Galeria 2 dos carros da Fórmula Indy 2012
Suzane Carvalho
Fotos dos carros durante a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, 4ª etapa do Campeonato de Fórmula Indy 2012 realizada ontem no Circuito do Anhembi.
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Suzane Carvalho
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Suzane Carvalho
Aqui, alguns flagrantes dos pilotos durante a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé realizada neste domingo no Circuito do Anhembi:
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Suzane Carvalho
Mais uma esportiva de pequena cilindrada chega ao mercado para concorrer com a Kawasaki Ninja 250R (15.550,00), com a Kasinski Comet GT 250R (14.990,00) e com a Dafra Roadwin 250R (12.490,00): é a Honda CBR 250R, que custará R$ 15.490,00.
Ela tem porte de moto grande, com tanque alto, e engana facilmente quem não entende muito do assunto.
Com visual futurista e atrativo, ela foi inspirada na CBR 1000RR mas seu desing mistura traços da VFR 1200F. A pintura da carenagem também lembra a da “HRC” da Fireblade. O desenho do escape, do farol, e a carenagem em dupla camada e praticamente sem parafusos aparentes, foram herdados da VFR 1200F. Essa carenagem dupla cria um fluxo de ar interno que proporciona melhor aerodinâmica e estabilidade em altas velocidades. A CBR 250R faz parte de um projeto chamado de “New Concept ¼ litro” e é um modelo global da Honda.
O desenho do painel acompanha o do farol e é bem completo e moderno. As alças para o garupa se segurar são em alumínio e retas, e os retrovisores são ótimos! Além de lentes boas e de bom tamanho (nem grande, nem pequeno), ficam bem à frente e não é preciso mexer a cabeça para olhá-los, mesmo andando “carenada”. Ela é muito bonitinha!
O motor é monocilíndrico com 249,6 cm³, DOHC (duplo comando de válvulas no cabeçote), 4 válvulas, com balancins roletados, pistão com contra-peso e refrigerado a água. Os balancins roletados ajudam a diminuir a vibração, pois suaviza a abertura e fechamento das válvulas, que abrem de duas em duas. O contra-peso na parte inferior do pistão também visa diminuir a vibração. Este é o primeiro motor DOHC no mundo a utilizar balancins roletados.
A potência é de 26,4 cv a 8.500 rpm, o torque é de 2,34 kgf.m a 7.000 rpm e a taxa de compressão 10,7:1. A relação diâmetro x curso do pistão é 76x 55 mm e a moto pesa 150 kg.
Ele tem uma boa pegada e uma das razões é a entrada de ar que é direta, então o motor enche rapidamente. A saída também tem apenas três curvas com ângulo aberto, o que ajuda a aumentar a velocidade de circulação dos gases.
A injeção é eletrônica PGMFI e diminui o tempo entre a ignição e a injeção.
7 sensores são controlados pela centralina ECM (Engine Control Management): temperatura do ar, posição da borboleta do acelerador, admissão, temperatura do óleo, temperatura do ar, rotação em que o motor está e mais o sensor de inclinação que corta a alimentação caso a moto tombe.
Para diminuir a poluição, no escapamento existe uma válvula que transforma o monóxido de carbono em CO2, que por sua vez passará pelo catalisador e atende às exigências do Euro 3 .
O motor corta a 10.500 rpm e ela tem seis marchas. As velocidades máximas que alcancei em cada uma delas foram as seguintes:
1ª – 52 Km/h
2ª – 82 Km/h
3ª – 112 Km/h
4ª – 132 Km/h
5ª – 157 Km/h
6ª – 169 Km/h
O tanque de combustível tem capacidade para 13 litros sendo 3,5 da reserva e a bomba fica dentro dele.
Apesar de a Honda ter classificado a 250R como “super esportiva de entrada” (Super Sport Entry), ela não tem uma posição de pilotagem “racing”, mas mais ereta. A grande maioria dos compradores desta esportiva a usarão nas ruas e estradas, por isso a Honda optou por uma calibragem de suspensão mais mole e posição mais confortável. A traseira é pro-link com 104 mm de curso, e a mola tem 5 regulagens de pré-carga. Na dianteira, garfo telescópico, com 130 mm de curso. São dois semi-guidões e as pedaleiras são recuadas para forçar o estilo esportivo.
Além da pista de testes, andei com ela também na cidade, e tem uma pilotagem bastante fácil. Ela mede 2,03 metros, tem 1,127 m de altura, 70,9 cm de largura e o entre-eixos é de 1,37 m. O banco fica a 78,4 cm do chão e a distância mínima do solo é de 14,5 cm.
Os pneus são bem largos e vêm montados em rodas de liga leve aro 17” com a medida 110/70 na dianteira e 140/70 na traseira.
O chassi é do tipo Diamond frame de estrutura tubular com treliças .
O freio dianteiro é disco único de 296 mm de diâmetro com pinça de pistão duplo e o traseiro, disco simples de 220 mm de diâmetro com pinça de pistão simples. Tem opção de Combined ABS, que além de evitar o travamento das rodas, distribui a frenagem entre elas.
As cores disponíveis são essas duas que estão nas fotos: toda preta, e azul com carenagem branca com detalhes em vermelho, parecida com a CBR 1000 RR HRC.
A versão com C-ABS ganha 4 quilos e custa R$ 2.500 a mais. Mas só tem na cor azul com carenagem branca.
Esse é um modelo global da Honda. O mesmo que é comercializado no Japão, nos Estados Unidos e várias partes do mundo. A que será vendida aqui está sendo importada da Tailândia e passou por ajustes na suspensão, que ficou mais dura para se adaptar ao nosso solo, e, obviamente no mapeamento do motor para se adaptar bem ao nosso combustível.
A Kawasaki vende aproximadamente 350 unidades da “Ninjinha” 250 R por mês, e a Kasinski vende por volta de 600 Comet 250R. A Honda quer vender mais de 800 CBR 250R.
Até o final do ano, a Moto Honda lançará ainda seis novos modelos de motocicletas e atualizará outros seis.
CLIQUE AQUI para ver uma galeria de fotos com todos os ângulos da CBR 250R.
Suzane Carvalho
FOTOS DE RENATO DURÃES E CAIO MATTOS
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Suzane Carvalho
Em 2011 foram emplacadas no Brasil 1.940.564 motocicletas, o que representa 42,28% dos veículos para passageiros. Isso porque não estão computadas aí, as motos com motor até 50 cm³ e as de trilha e de competição, que representam grande fatia para fábricas como Yamaha, KTM, Kawasaki e Honda. 50% do total dos 22 modelos vendidos pela Yamaha no Brasil, é on-off road, e 100% do que a espanhola Gas Gas traz para cá, é de trilha ou de competição off-road.
Em época em que os campeonatos de moto, tanto regionais quanto nacionais, estão ganhando força no asfalto e na terra, essas fábricas estão aumentando o investimento no esporte, já que visualizam aí, um grande retorno com a exposição de seus modelos, apoiando categorias, campeonatos e pilotos, a maior parte deles, no Motocross.
A abertura das transmissões das competições pelos canais de TV por assinatura e pela internet aumentou o televisionamento e consequentemente, a audiência. Com mais mídia, o público local também aumentou.
Além de investir diretamente nos pilotos, o “budget” das fábricas inclui o apoio com assessoria de imprensa, hospitality centers e ações de marketing para otimizar o aparecimento de seus pilotos para que público e câmeras visualizem suas marcas e produtos enquanto envolvidos emocionalmente com os eventos.
As fábricas e equipes contam também com co-patrocinadores que vão desde pneus, passando por peças, combustível, lubrificantes, equipamentos dos pilotos, até energéticos. O apoio em dinheiro é importante, já que as despesas com deslocamentos e salários são grandes.
Além de apostar em pilotos brasileiros, a Yamaha está apostando também em pilotos estrangeiros que trouxe para correr nos campeonatos brasileiros. No total, são 9 pilotos que competirão no Arena Cross, na Super Liga e no Campeonato Brasileiro. Todos na terra, e nenhum no asfalto. O investimento é um pouco acima de 1 milhão de reais, com 18 motocicletas, peças e equipamentos, e ações de marketing envolvendo os campeonatos e os pilotos.
A KTM apoia Felipe Zanol tanto em competições de Motocross quanto em Rally, como no Rally Dakar deste ano, em que terminou na 10ª colocação geral entre as motos, e no Rally dos Sertões.
Na motovelocidade, quem mais está apoiando pilotos é a Kawasaki. Serão seis correndo os campeonatos com a ZX-10R, mas ao todo, conta com uma equipe de 22 pilotos para difundir sua marca e fazer os expectadores desejarem suas motos.
A Honda aumentou seus “patrocinados” e tem agora 34 pilotos. Trouxe o francês Pascal Leuret para sua equipe de Motocross e apoia outros três na motovelocidade. Além dos pilotos que correm com suas motos, a Honda organiza também duas categorias monomarca, a CB300R e a CBR 600F, que correrão junto com o campeonato brasileiro Superbike Series.
E até a Gas Gas aumentou seu time com dois novos patrocinados que se juntarão a Rômulo Bottrel, o Oncinha, que compete na classe Elite das competições de enduro da FIM: Mário Vignate, que fará enduro de regularidade e Pélmio Simões que andará na categoria E3 do enduro FIM. Ambos pilotarão a Gas Gas EC 250 Six Days 4T.
Aqui, os pilotos que começaram a temporada 2012 com apoio oficial de fábricas:
YAMAHA
Carlos Campano (ESP) – YZ 450F – MX1
Marcos Trossero (ARG) – YZ 450F – MX1
Jorge Bujanda (MEX) – YZ 450F – MX1
João Paulino “Marronzinho” – YZ 450F – MX1
Roosevelt Assunção – YZ 450F – MX1
Gabriel Gentil – YZ 250F – MX2
João Pedro – YZ 250F – MX2
Cesar Popinhac – YZ 250F – MX2
Rafael Faria – YZ 250F – MX2
KTM
Felipe Zanol – KTM 450 Rally Replica – Rally e Enduro
KAWASAKI
MOTOCROSS
Marcello “Ratinho” Lima – KX450F – MX1
Antônio Jorge Balbi Júnior – KX 450F – MX1
Eduardo “Dudu” Lima – KX250F – MX2
Gustavo Henrique Henn – KX 250F – MX2
Kaio Miranda – KX250F – MX2
Mariana Nápoles Balbi – KX 450F – MX3
Djalma “Djalmnha” Brito – KX 100
Guilherme da Costa – KX 65
Lucas da Costa – KX 65
Monique Camargo- KX 65
Marcio Henrique Chagas da Silva – KX 65
Diogo Moreira – KX 65
ENDURO
Ramón Sacilotti – KX 450F – MX1
Moara Sacilotti – KLX 450R – MX1
Cauê Aguiar – KX 250F – MX2
SUPERMOTO
Sabrina Paiuta – KX 450F
MOTOVELOCIDADE
Bruno Corano – ZX-10R
Ivan Gouvêa – ZX-10R
Pierre Chofard – ZX-10R
Alan Douglas – ZX-10R
Danilo Lewis – ZX-10R
Murilo Colatreli – ZX-10R
HONDA
RALLY
Dário Júlio
MOTOVELOCIDADE
José Luiz Teixeira “Cachorrão” – CBR 1000RR
Maico Teixeira – CBR 1000RR
Matheus Piva – CBR 1000RR
MOTOCROSS
Leandro Silva – MX1
Wellington Garcia – MX1
Pascal Leuret (Fra) – MX1
Adam Chatfield – MX1
Ito Masanori – MX1
João Pedro Tresse – MX1
Humberto Martin – MX1
Rodrigo Selhorst – MX1
Murilo Tomazelli – CRF-230
Marcos Moraes – CRF-230
Mauriti Humberto Júnior – CRF-230F
Gabriel Montagna – CRF-230F
Ismael Rojas – CRF-230F
Victor Feltz – MX2
Everett Holcomb – MX2
Endrews Armstrong – MX2
Hugo Amaral – MX2
Diego Henning – MX2
Leonardo Lizott – MX2
Pedro Bueno – MX2
Thales Vilardi – Motocross MX2
Hector Assunção – Motocross MX2
Cristiano Lopes – MX3
Stefani Serrão – Júnior
Leandro Araújo – Júnior
Gustavo Pessoa- Júnior
Fábio dos Santos – Júnior
ENDURO
Sandro Hoffmann – Enduro de Regularidade
Sabrina Katana – Enduro de Regularidade
Nielsen Bueno – Enduro FIM e Cross-Country
GAS GAS
Rômulo Bottrel ”Oncinha” – Enduro FIM
Pélmio Simões – EC 250 Six Days 4T – E3 – enduro FIM
Mário Vignate – EC 250 Six Days 4T – Enduro de Regularidade
Suzane Carvalho
Peguei a superesportiva da Honda, a CBR 1000RR em São Paulo e segui direto para a Rodovia Régis Bittencourt para fazer mais um curso de pilotagem, dessa vez da Rio Racing com o Tinho, no Autódromo de Curitiba. De lá, voltei para São Paulo, fui ao Rio de Janeiro pelas Rodovias Carvalho Pinto e Presidente Dutra e voltei para São Paulo, andando um total de 2.284 quilômetros.
A moto é confortável, o câmbio muito macio e rápido, sem pulo nenhum entre as marchas. O ronco é suave em baixa rotação e afinado e super gostoso em alta. Se você quiser andar devagar, passeando pela praia por exemplo, ela te permite, pois a aceleração em baixa rotação é bastante gradativa. A moto é relativamente baixa, ficando a 13,5 cm do solo, e o banco está a 82 cm do chão. Se for pegar estrada, é possível amarrar uma malinha na traseira, já que não recomendo andar de superesportiva com mochila nas costas. Quando fiz isso, ela abriu e perdi vários documentos e pendrives.
O painel tem um grande conta-giros analógico, e um mostrador digital com todas as outras informações, inclusive shift-light ajustável e pisca-alerta. Mas não tem marcador de combustível, e isso me deixa um tanto apreensiva na estrada. Quando entra na reserva, ela começa a te mostrar um número crescente que corresponde a quanto você já gastou dos 3,2 litros. Isso é melhor que mostrar a quilometragem que você já fez usando a reserva, que é variável sempre, mas se o número fosse decrescente seria ainda melhor, assim saberíamos exatamente quanto resta no tanque. Os retrovisores são grandes, e como são fixados na carenagem dianteira, dá para olhar sem ter que levantar muito o pescoço.
O motor é o DOHC 4 tempos de 4 cilindros com 999,8 cm³ e injeção eletrônica PGM-DSFI, dois bicos injetores por cilindro, que despejam 178,1 cavalos a 12.000 rpm e tem torque de 11,4 Kgf.m a 8.500 rpm. É limitado em 13.250 rpm e em 1ª marcha chega a 158 Km/h e em 2ª, a 204 Km/h! No final da reta do Autódromo de Curitiba, chegou a 273, mas ela vai mais, pois após poucas voltas começou a chover e tive que aliviar a mão. Falando em chuva, voltei para São Paulo debaixo d’água, mas a moto me transmitiu bastante segurança mesmo na serra à noite. Nas retas, nem parecia que estava na chuva. O farol é composto por duas lâmpadas de 55 w com refletores multifocais. As lanternas são em led, ajudando a chamar atenção.
Uma coisa que melhora muito a performance do motor, é o mapeamento, que define a maneira como os injetores jogam o combustível na câmara de combustão, e a mistura exata dele com o ar. Isso varia de acordo com temperatura, umidade relativa do ar, altitude, octanagem da gasolina, e também da sua maneira de acelerar, que a eletrônica analisa para fazer uma mistura ideal para sua maneira de pilotar. Se você acelerar devagar, será dessa maneira que a CBR 1000RR te dará a potência. Mas se você abrir o acelerador todo de uma vez, também será dessa forma que ela vai se oferecer para você. A grande maioria dos compradores de motocicletas superesportivas nunca acelerou dentro de um autódromo, mas utiliza a moto em viagens curtas e para passear na praia.
A embreagem deslizante otimiza o aproveitamento da potência do motor e evita o travamento da roda traseira em reduzidas fortes. Para mim que estou acostumada a, nas pistas, frear dentro da curva utilizando freio motor, é uma mão na roda.
É muito fácil fazer curva com ela. O chassi é em forma de “U”, em alumínio, do tipo Diamond Frame e funciona como elemento de ancoragem da balança traseira. Tem amortecedor eletrônico de direção, e as suspensões dianteira e traseira são totalmente ajustáveis nas molas e amortecedores, em compressão e retorno. A suspensão dianteira é garfo telescópico com 120 mm de curso e montado de forma upside-down. A traseira é pro-link com 129 mm de curso e a mola tem 10 ajustes. O entre-eixos é de 137,5 cm e pesa 179 Kg.
Os freios são da Tokico com dois discos flutuantes de 277 mm, pinças de fixação radial e pistões de alumínio na dianteira, e um disco de 186 mm na traseira. Tem opção de freios com Combined-ABS, que além de evitar o travamento das rodas em frenagens descontroladas, distribui adequadamente a intensidade do freio entre as rodas. Os pneus são de medida 120/70/17 na dianteira e 190/50/17 na traseira.
O escapamento é curto e fica na parte de baixo da moto. O projeto é assim para abaixar ao máximo o centro de gravidade e concentrar o peso no centro. Ele tem um controle de fluxo da saída dos gases que também otimiza o desempenho. A teoria é essa: quanto mais ar sair, mais vai entrar.
No tanque cabem 17,7 litros e o consumo ficou entre 15,45 Km/l e 18,40 dependendo da maneira de acelerar. Se você andar “calminho”, dá para rodar 325 quilômetros sem abastecer.
Tem em três cores: a azul com carenagem branca e detalhes vermelhos da HRC que testei, a com pintura da Repsol, e também toda preta. Mas com C-ABS, só a preta. Está valendo R$ 56.000,00 sem C-ABS e R$ 58.000,00 com.
Dica: aproveite as regulagens de altura dos pedais de freio e câmbio para deixá-los justos ao tamanho de seu pé. Isso não somente é mais cômodo, como também mais seguro, já que vai diminuir o tempo entre a sua reação e a ação da moto.
Outra dica: fique MAIS atento nas saídas de túnel para não ser pego de surpresa, já que as condições climáticas são diferentes de quando entramos, podendo ter mais vento e chuva.
Suzane Carvalho
Carenada, com design esportivo e moderno, posição de pilotagem confortável, acerto de mola e de amortecedor tanto na dianteira quanto na traseira. E linda.
Essa é a moto que a Honda lançou para ocupar lugar entre uma “Naked” e uma “Super Sport”. No caso, entre a CB 600F Hornet e a CBR 600RR. Entendendo melhor: O “F” é de “fun”, que quer dizer divertimento, em inglês. E o “RR” quer dizer “Racing Replica”, ou seja, cópia da que é utilizada nas pistas de corrida.
A carenagem dá à CBR 600F o ar de Superesportiva, mas a posição de pilotagem é mais ereta e mais confortável, já que aproximadamente 75% dos compradores de motos superesportivas nunca andaram em um autódromo fechado, ou encostando joelho no chão. E foi pensando nesse público que a Honda desenhou a nova moto. Para ser usada na estrada e na cidade, mas com o desempenho de uma SuperSport e o conforto de uma Naked.
O design da carenagem e do farol lembra a recém lançada, e já campeã, VFR 1200F.
Para deixá-la com pilotagem esportiva, tem dois semi-guidões em vez de um guidão, suspensão dianteira invertida, carenagem integral, e motor com bom desempenho. São 102 cavalos, mas em um giro um pouco alto: 12 rpm. O torque é de 6,53 kgf.m a 10.500 rpm. É praticamente o mesmo da Hornet: 4 cilindros com 16 válvulas, injeção PGMFI com um bico injetor para cada cilindro. Para você entender a diferença, na esportiva RR, são dois bicos em cada cilindro sendo que o segundo injetor começa a funcionar a partir de 5500 rpm.
O banco está a 80,3 cm do chão.
Em comparação com a Hornet, pesa 3 quilos mais. O chassi tem praticamente o mesmo desenho, diferindo apenas nos pontos de fixação da carenagem, além de ser em alumínio. Apesar do porte maior, no tanque de combustível cabe um litro a menos de gasolina. E custa só R$ 2.500,00 a mais.
Comparando com a RR, tem entre-eixos maior, fazendo-a ser mais suave e fácil de guiar. É mais confortável para usar na cidade e mais confortável também na estrada, não precisando ficar com os joelhos tão dobrados.
A carenagem e a bolha dão uma proteção aerodinâmica para andar na estrada.
Como os retrovisores estão fixados na carenagem frontal, dá uma ampla visão, sem precisar mexer a cabeça, mas só os olhos.
O painel é totalmente digital, e fixado ao chassi (na Hornet é na mesa).
A suspensão dianteira é telescópica invertida e a traseira, mono amortecida. As duas têm acerto de amortecedor e mola, e eu indico aprender a usá-los, pois são bem fáceis de serem mexidos e como a moto é sensível, reage bem às mudanças, sendo realmente proveitoso para cada tipo diferente de piso em que você for andar.
É relativamente leve, com 191 Kg (196 para a com ABS).
Os freios são da Nissin. Na frente, discos duplos flutuantes de 296 mm e cáliper de dois pistões. Na traseira, disco simples de 240 mm com cáliper de pistão simples.
Pode vir com Combined ABS. Nessa opção, o freio dianteiro tem 3 pistões, sendo que um fica dedicado ao pedal traseiro. Isso mesmo: quando você freia com o pé, ela automaticamente joga um pouco de freio para a frente, equilibrando a frenagem.
Suas concorrentes diretas são a Suzuki GSX 650F, Kawasaki Ninja 650F e a Kasinski Comet GT 650R. As três utilizam pneus mais estreitos que a CBR 600F.
A CBR 600F é produzida em Manaus e a Honda pretende vender uma média de 230 delas por mês. Tem na cor branca com vermelho, ou toda negra. Seu preço é de R$ 32.500 para a versão sem ABS e R$ 35.500 com ABS. Pelo menos por enquanto, a branca com vermelho não tem opção do ABS. (!)
A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.
A Honda vem trabalhando para fazer crescer o seguimento de motos de alta cilindrada (acima de 450cc) e está inaugurando pelo país, as lojas Honda Dream, específicas para atendimento exclusivo a esses clientes.
Suzane Carvalho
Há três anos no mercado brasileiro, o LEAD 110 já foi comprado por mais de 51.000 motociclistas.
Tem transmissão automática CVT (V-Matic), freio de estacionamento, porta-capacete duplo além do porta-luvas, farol e setas dianteiras e traseiras integradas na carenagem e design moderno.
O painel tem velocímetro, hodômetro total, marcador de combustível, indicador da temperatura do motor, além de luzes-espia da injeção eletrônica e farol alto.
Vem com Combined Brake System (CBS) nos freios, que é composto por disco de 190 mm de diâmetro na dianteira e tambor de 130 mm na traseira.
O banco do garupa, quase na mesma linha do do piloto, é confortável, e como o bagageiro é praticamente uma continuação do banco, torna-se útil também para carregar pequenas cargas. Existe ainda a possibilidade de instalar o bauleto.
Para o garupa, peladeiras de alumínio retráteis, e alças para se segurar, também de alumínio.
O tanque de combustível fica embaixo dos pés do piloto e tem capacidade para 6,5 litros.
É equipado com motor de 108 cm3, OHC (Over Head Camshaft), monocilíndrico, quatro tempos, com duas válvulas, arrefecido a líquido, alimentado por injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection), com potência máxima de 9,2 cv a 7.500 rpm, e torque de 0,97 kgf.m a 6.000 rpm.
O chassi é do tipo monobloco com “underbone” em aço tubular resistente, e as suspensões, do tipo garfo telescópico com 90 mm de curso na dianteira e monoamortecida com 84 mm de curso na traseira.
Vem com rodas de 12’’ na dianteira e 10’’ na traseira.
Além das novas cores metálicas, cinza, verde e vermelho, tem também a opção do preto fosco, que virou moda em todos os tipos de veículos.
O preço, em São Paulo, é de R$ 5.690,00 e tem garantia de 1 ano sem limite de quilometragem.