Blog da Suzane Carvalho

Categoria : ÁLBUNS

“Estrada da Morte”, a melhor viagem de minha vida
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Suzane Carvalho

 Fotos: Suzane Carvalho e Antônio Marcel

Aventura de Moto de Porto Velho a La Paz pela Estrada da Morte, na Bolívia.

Aventura de Moto de Porto Velho a La Paz pela Estrada da Morte, na Bolívia.

Álbum de fotos – Piloto Suzane Carvalho faz aventura de moto pela Estrada da Morte

Aventura de moto que sai da Porto Velho em Rondônia, passa por Guayaramerin, já na Bolívia, Ribeiralta, Rurrenabaque, Coroico, e de lá, para La Paz pela ‪EstradaDaMorte, com uma Honda XRE 300 Rally‬.
Foram 5 dias de muita aventura em minha primeira viagem de moto off-road.
Guiada pela ‪Tagino Adventure Tour‬, passei por lugares e fiz coisas que jamais pensei que fosse fazer, com uma moto.

‪#‎MelhorViagemDaVida‬
‪#‎Honda‬ ‪#‎XRErally‬
‪#‎RoadDeath‬
‪#‎RutaDeLaMuerte‬
‪#‎CarreteraDeLaMuerte‬
#EstradaDaMorte
#TaginoAdventureTour

No próximo post, contarei tudo.  Por enquanto, delicie-se com as fotos clicando no link abaixo:
http://suzanecarvalho.album.uol.com.br/estrada-da-morte

Aventura de Moto de Porto Velho a La Paz pela Estrada da Morte, na Bolívia.

Aventura de Moto de Porto Velho a La Paz pela Estrada da Morte, na Bolívia.


Passeando em Curitiba com a Honda PCX
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Suzane Carvalho

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Parque Tanguá: sossego bom para leitura

Morei em Curitiba durante dois anos e meio, mas sempre sem tempo, nunca havia passeado pela cidade com o intuito de fazer turismo.

Aproveitei que fui correr uma etapa da Copa Honda CBR 500R no Autódromo Internacional de Curitiba e tirei três dias para conhecer a cidade como turista. Para tal, levei uma scooter típica para transporte urbano, uma Honda PCX.

Passeando com a Honda PCX em CuritibaDescobri que Curitiba é um lugar bem bacana para passear. O turismo é algo tranquilo, sem stress. Nos lugares públicos, como o Jardim Botânico e a Ópera de Arame, assim como nos restaurantes, o estacionamento nem é cobrado. Culturalmente, a cidade também tem muito a oferecer, com uma programação sempre intensa e diversificada. Limpa, se torna um lugar agradável de estar e passear.
Peguei dois dias nublados e outro, simplesmente lindo, quando o céu estava com um azul deslumbrante.

Passeando com a Honda PCX em CuritibaModerna e grande, com 1.752.000 habitantes, está bem espalhada e já cresceu para além das “BRs” que cercavam a cidade, juntando-se às cidades vizinhas que agora fazem parte da “Grande Curitiba”. Um anel viário em torno da cidade já está quase completo, faltando apenas a parte do nordeste.
São muitas as atrações, para todos os gostos. Uma das mais famosas, é o bairro italiano de Santa Felicidade, formado por imigrantes italianos que começaram a chegar ainda no século XIX e se instalaram nas terras doadas por Dona Felicidade Borges.

Há produção de vinho e suco de uva como os da tradicional Adega Durigan, instalada ali desde 1.873, quando a família veio de Treviso, na Itália. Assim como a do Vinhos Santa Felicidade, da família Strapasson desde 1887.

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Rodízio italiano no Madalosso

O famoso Madalosso, inaugurado em 1963, deu origem a diversos outros restaurantes com rodízio de comida italiana. São seis salões com capacidade de servir quase 5.000 pessoas ao mesmo tempo em uma área de mais de 7.000 m². Pedindo, eles fazem também alguns pratos sem molhos, para quem vive de dieta eterna, como eu.  Só não gostei do atendimento.  Achei os garçons ríspidos demais.

Comi também em uma cantina pequena, bem típica italiana, chamada Bella Vita.
Apesar da evidente influência, no bairro italiano é possível encontrar todos os tipos de comida, inclusive, japonesa.

 Uma coisa que me chamou a atenção, foi que em Santa Felicidade, com tantos restaurantes imensos com rodízio de mais de 2.000 pessoas/dia em cada um, não vi trânsito na avenida. Isso acontece porque as entradas dos estacionamentos não são afuniladas. Simples, não?

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Parque Tingui

São muitos os parques dentro da cidade, o que faz com que a população possa ter momentos de lazer diários. Um dos maiores é o Parque Barigui, nome indígena do rio que o atravessa. Tem 1,4 milhão de m², fica perto de Santa Felicidade e apenas a 7 km do centro. Tem um imenso lago com 400 mil m², quadras de esporte, pavilhão de eventos e uma curiosidade: ao redor do lago vive uma família de capivaras soltas.

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Memorial Ucraniano

O Parque Tingui, um pouco mais ao norte, também tem o nome originário nos índios que ali viveram. São 380 mil m² e também tem lago e muita área com vegetação nativa. Ali se encontra o Memorial Ucraniano, com uma réplica da igreja São Miguel Arcanjo, originária do final do século XIX, com estilo arquitetônico bizantino, cúpula em bronze e onde ficam expostas curiosidades da cultura e religião ucraniana.

Bem próximo dali, o Parque Tanguá é mais novo e menor. Foi inaugurado em 1996 e tem 235 mil m². O local foi uma pedreira e por isso tem um corte na pedra com uma cascata vertical de 65 metros de altura, um lago e um túnel, onde se pode ir de barco ou a pé. Acima de tudo isso, um belvedere e um jardim estilo francês.

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Ainda no norte da cidade está o Ópera de Arame. Fui em sua inauguração, em 1992. É um teatro com arquitetura em estrutura tubular, em meio à natureza e à beira de um lago. Tem um palco de 400 m² e capacidade para 2.400 espectadores.

Andando um pouco para a parte leste na cidade, mas ainda ao norte, o Parque São Lourenço é outro que tem um grande Lago, área verde nativa e um Centro de Criatividade, que está no prédio onde foi uma antiga fábrica de cola, invadida por águas do Rio Belém que romperam a barreira da represa de São Lourenço.

Além dos grandes parques, alguns bosques estão espalhados por Curitiba, como os Bosque Italiano, Bosque Alemão, Bosque Portugal, Bosque do Papa João Paulo II, Bosque São Cristóvão.

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

No Jardim Botânico, um dos cartões postais da cidade, não se paga estacionamento

Mas o parque que se tornou o preferido de curitibanos e turistas foi o Jardim Botânico, bem no meio da cidade. Inaugurado em 1991, logo se tornou o principal cartão postal e tem um charme todo especial. São 245 mil m² de jardins geométricos e uma imensa estufa de três abóbadas, feita em estrutura metálica, que abriga plantas da floresta atlântica. Tem ainda museu, bosque de araucárias, lago e velódromo.

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

O estádio Arena da Baixada fica em meio a edifícios

Na cidade, nada menos que quatro estádios de futebol: o Pinheirão, o Durival de Brito, o Couto Pereira e o Joaquim Américo de Magalhães, do Clube Atlético Paranaense, vulgo Arena da Baixada, onde aconteceram quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo do Brasil.

A vida cultural de Curitiba é bastante intensa e anualmente acontecem festivais de teatro e música. O principal é o Teatro Guaíra, no centro da cidade, o primeiro teatro oficial do Paraná e inaugurado em 1884 com o nome de Theatro São Theodoro. Foi utilizado como presídio durante a Revolução Federalista (1893/95), demolido, e reconstruído em 1952.

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Teatro Paiol

Já na parte sul, o Teatro Paiol foi um paiol de pólvora construído em 1906 e transformado em teatro de arena em 1971. Sendo um dos poucos no estilo no Brasil, sua arquitetura por si só, já é a atração.

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Igreja do Rosário dos Pretos de São Benedito

 

Vale a pena parar a scooter para passear a pé no Centro Histórico, onde estão o Largo da Ordem, o lindo prédio do Paço da Liberdade, e Igreja do Rosário dos Pretos de São Benedito.

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Rua 24 horas funciona só das 09 às 22 horas

Ainda no centro da cidade, a Rua 24 Horas, foi um projeto bem interessante, para uma cidade que estava se tornando notívaga. A ideia era a de ter serviços a qualquer hora do dia ou da noite. Infelizmente, por causa de constantes assaltos e da cara mão de obra noturna, não foi para frente e a maioria das lojas está vazia. Os restaurantes que resistem, fecham no máximo às 22 horas. Uma pena, pois além de estar localizada bem no centro, é um local em que não é difícil estacionar.

 

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Escultura em bronze em frente à Prefeitura

A Prefeitura fica no Centro Cívico onde também estão outras instalações de órgãos oficiais, como o Palácio do Governo e a Assembleia Legislativa. A escultura Luar do Sertão, feita em bronze pelo artista João Turin, fica em uma rotatória em frente à prefeitura.

Pertinho dali, o Museu Oscar Niemeyer, inaugurado em 2002, tem 16 mil m2 de exposições, teatro, e cafés.

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Museu Oscar Niemeyer

Passeando com a Honda PCX em Curitiba

Kartódromo Raceland tem bom Kart de aluguel

Aproveitei para dar umas voltas de Kart no Kartódromo Raceland, onde fica um dos melhores karts de aluguel do país, em pista de asfalto e com karts que utilizam motores de 9,5 hp.

Já participei de diversas corridas no AIC, Autódromo Internacional de Curitiba, com vitória na Fórmula 3 e corridas de longa duração. Ano passado corri pela primeira vez de moto, o que me deixou ainda mais encantada com a pista.

Curitiba é uma cidade onde é possível passear, relaxar e se divertir. Vale a pena.

A PCX

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Após três dias passeando com a PCX em Curitiba, as impressões que tive foram as melhores possíveis. Ela é muito leve e fácil de guiar, confortável, e faz curva muito bem. O câmbio CVT ajuda na praticidade e é perfeito para o trânsito urbano, pois você não precisa ficar se preocupando em mudar a marcha toda hora.

suzane_lancamento_teste_honda_pcx_016_foto_caio_mattosA velocidade máxima é controlada eletronicamente e chegou a 118 km/h no velocímetro e 108 km/h no GPS.

Antes de entregá-la, dei umas voltas também pelo centro da cidade de São Paulo. Achei o torque bastante satisfatório. Nas saídas de semáforos, os motoboys paulistas não ficavam muito felizes, pois eu acelerava tudo e sempre saía na frente.

suzane_lancamento_teste_honda_pcx_motorMotor: à combustão, monocilíndrico de 152,9 cm3, OHC, 4 tempos, refrigerado a água, com 13,6 cv de potência máxima @ 8.500 rpm e torque de 1,41 kgf.m a 5.250 rpm. Apesar dos picos estarem distante 3.000 rpm, a relação diâmetro x curso do pistão é “quadrada”, de 58 x 57,9 mm, o que faz seu desempenho ser bastante equilibrado.  A taxa de compressão é boa, de 10,6:1. Os balancins roletados o deixam com funcionamento bem suave. É tão suave e silencioso que parece motor elétrico.

suzane_lancamento_teste_honda_pcx_motor_cambio_cvtCâmbio: CVT, ou seja, continuamente variável, com duas polias onde a correia muda de posição: enquanto uma polia aumenta de um lado, o outro diminui, mudando a relação entre elas, de forma que parece ter uma infinidade de marchas e ficando sempre com uma relação ideal, de acordo com a velocidade em que você está. A embreagem é centrífuga e automática.

Um conjunto de modificações no motor recebeu o nome de eSP (enhanced Smart Power, que significa “Força da Inteligência Aprimorada”), conceito que visa a baixa emissão de poluentes e de consumo de combustível sem perder desempenho.  Um deles é o micro sistema híbrido start-stop, que foi chamado de Idling Stop, que faz com que o motor desligue quando você para por mais de 3 segundos. Quando você acelera, ele religa de forma imediata e sem trancos. Isso colabora em muito para a economia de combustível. Se o piloto desejar, o sistema pode ser desligado.

suzane_lancamento_teste_honda_pcx_motor_arrefecimentoOutro, é o sistema de baixa fricção entre o cilindro e o pistão, e dos balancins roletados.  O eSP também atua em conjunto com o câmbio CVT fazendo com que a relação das polias se alongue quando você mantém velocidade constante.

O sistema de arrefecimento também faz parte do eSP.

Consumo: andei 130 quilômetros com um tanque, até entrar na reserva. Isso deu uma média de 28 km/l. Lembro que eu arrancava com giro alto, nas saídas dos sinais. O tanque tem capacidade para 5,9 litros, então dá uma autonomia de pelo menos 165 quilômetros.

Suspensão: ela é mais para durinha; o que eu, particularmente, gosto mais. Todas as motos que pego para testar, eu enrijeço molas e amortecedores, se tiver essas opções, pois prefiro o impacto mais firme ao invés de ficar sendo jogada para cima, como acontece com suspensões mais moles.
São 100 mm de curso na dianteira e, na traseira, 85 mm com dois amortecedores e molas.

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Pneus: pelo fato de ser estreito e montado em aro 14″, faz com ela fique leve para manobras rápidas e que você sinta menos as imperfeições do asfalto. Isso faz com que você tenha maior estabilidade tanto em curvas quanto em maior velocidade, pois os pneus dão menos voltas por metro percorrido.

suzane_lancamento_teste_honda_pcx_freiosFreios: foi uma coisa que me chamou a atenção. São de fato muito bons! Ela freia forte e rápido. No manete direito você utiliza o freio dianteiro, que é a disco com cáliper de dois pistões, e no manete esquerdo, o traseiro, que é a tambor. Para uma frenagem equilibrada e mais eficiente, o ideal é que se utilize sempre os dois freios juntos. Mas se você por acaso, em uma frenagem forte, utilizar somente o traseiro, o pistão central do freio dianteiro será automaticamente acionado, fazendo com que sua frenagem seja sempre equilibrada. Isso se chama Combined Brake System.

Chassi: O ângulo de inclinação que a PCX aceita é bem acentuado. É possível se divertir nas curvas.

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Luzes: como nos faróis são duas lâmpadas separadas, uma de 30 e outra de 35 W, a iluminação é muito boa, tanto à noite, quanto para chamar atenção de motoristas, durante o dia. Os piscas são bem grandes e de cor laranja.

suzane_lancamento_teste_honda_pcx_008O design bem moderno, com aparência robusta, te dá uma sensação maior de segurança. Lanternas e faróis bem grandes e alguns cromados, a deixam com ar mais sofisticado. O para-brisas fumê dá um charme bem especial.

Como praticidade, o espaço que tem debaixo do banco, para guardar objetos, é excelente. Até o tripé da câmera de vídeo levei ali, além guardar o capacete. Tem capacidade para 25 litros. Tem também um pequeno porta-luvas à esquerda, que é excelente para guardar tickets de estacionamento, pois não precisa de chave para abri-lo.

A coluna de direção tem chave de segurança e dá para trancar o guidão.

O abastecimento é feito na frente, no meio das pernas.

É vendida nas cores preto ou branco perolizados, por R$ 9.015,00, base São Paulo. A de cor preto fosco (DLX), por R$ 9.423,00.

 

Assista AQUI ao vídeo de apresentação completa dela, a AQUI, ao vídeo conclusivo após o passeio em Curitiba.

GALERIA DE FOTOS – CLIQUE PARA AMPLIAR


RZR S 900, UTV da Polaris, é pura diversão!
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Suzane Carvalho

Fotos: Eduardo Abbas e Suzane Carvalho

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Um típico off-road.
Subir e descer ladeiras íngremes, pedras, cascalhos, lama, areia, passar por dentro de rios, e em velocidade.  Isso tudo,
estando em contato direto com a natureza e sem sentir pancadas nos braços ou nas costas. É o que promete, e eu experimentei, o novo RZR S 900, da Polaris.  

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Lazer, competição ou trabalho

Antigamente um veículo off-road era sinônimo de rigidez, no sentido de dureza.  No século XXI, significa também rigidez, mas no sentido de resistência, pois a tecnologia chegou a eles.
Com suspensões do tipo braço duplo, amortecedores com ajuste de compressão, direção elétrica progressiva com ajuste de altura, câmbio automático, tração inteligente, rodas de alumínio e pneus com 8 lonas, o RZR S 900 da Polaris é uma evolução do RZR S 800, que sai de linha, pois além de ter motor mais fraco, também consumia mais combustível.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Força em subidas


O motor é o ProStar de 875 cc com 76 cv de potência máxima, duplo comando de válvulas no cabeçote, quatro válvulas por cilindro, injeção eletrônica de combustível, que é gasolina, refrigeração líquida. Com esse novo motor (o anterior era de 760 cc) o “carrinho” ficou 40% mais potente e 14% mais forte.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Suspensão totalmente independente

A suspensão é toda independente, com duplos braços duplos com curso de 12,25″ (31,1 cm) na dianteira e 13,2″ (33,5 cm) na traseira, que também conta com barra estabilizadora. Os amortecedores são os FOX Podium X 2.0, com regulagem de compressão.

O câmbio é o PVT automático, com posições P (parking), R (rear), N (neutral), L (low) e H (high).

A relação de transmissão ficou mais curta, aumentando o torque. A tração AWD pode ser em duas ou em quatro rodas e é possível mudar o modo, em movimento. Tem versões com e sem a direção elétrica (EPS), que deixa o volante mais leve em baixa velocidade e mais preciso, quando em alta. O RZR S 900 também ficou 20% mais responsivo.
O raio de curva ficou menor, com exatos 3 metros.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Pedras no caminho? O RZR S 900 transpassa.

O chassi é tubular com novo tratamento, o que o deixou 38% mais rígido que o anterior. A direção elétrica, opcional.
Ele ficou maior, com entre-eixos de 200,7cm, conseguindo assim ficar mais estável em curvas de alta velocidade, superando as irregularidades dos terrenos com maior facilidade. O espaço interno também aumentou.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Freios hidráulicos a disco com pinça dupla na frente

Os freios são hidráulicos com discos e pinça de dois pistões nos discos dianteiros e pistão simples na traseira, além de freio de estacionamento.

Vem com rodas de alumínio na cor preta e com novo design que ajuda na refrigeração dos freios, além de não permitir o acúmulo de barro ou detritos.

A aparente fragilidade das rodas é compensada pelos pneus GBC Dirt Commander de 27”, mais resistentes e com uma estrutura de construção com 8 lonas na estrutura de construção.
Os faróis são com lâmpadas halógenas de 55 W e 60 W (baixo e alto).

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Painel Completo


O painel é bem completo e bonito. Tem velocímetro, odômetro, tacômetro, odômetro parcial, horímetro, relógio, indicador de marcha, combustível, temperatura e bateria, indicador de cinto segurança e saída de energia DC.
Os aventureiros ganharam ainda maiores porta-luvas, porta-objetos e apoio para o pé esquerdo, além de maior espaço interno. O banco também tem novo design e é revistido com Dryseat, ou seja, não acumula água, além de dreno no assoalho.
Outro atrativo deste UTV é a capacidade de carga do reboque, de até 680 kg. Tem sistema “Lock and Ride” com travas para colocaçao da carga. Ele pesa 547,9 kg, mede 269,2 x 152,4 x 181,6 cm (C x L x A) e tem altura mínima do solo de 32 cm.

No tanque de combustível cabem 36 litros.
Capacidade de combustível: 36 litros
Dimensões da caçamba (CxLxA): 52,5 x 94 x 20 cm
Capacidade de carga da caçamba: 136,1 kg
Capacidade de carga útil: 335,6 kg
Capacidade de reboque: 680,4 kg

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

O preço sugerido para o RZR S 900 é R$ 54.990 na cor branca (White Lightning) e R$ 59.990 para o RZR S 900 EPS que vem na cor vermelha com pintura automotiva (Havasu Red Pearl).

A linha de UTVs da Polaris no Brasil é grande, contando também com veículos de quatro lugares e os voltados para o trabalho.

linha torque-potencia rzr-s-900O QUE FAZ O RZR S 900 SER MELHOR QUE SEU ANTECESSOR: 
– CHASSI MAIS RÍGIDO EM 38%
– MOTOR 40% MAIS POTENTE E 14% MAIS FORTE
– SUSPENSÃO
– RELAÇÃO PESO-POTÊNCIA
– LARGURA ENTRE EIXOS
– DISTÂNCIA MÍNIMA DO SOLO
– 
MAIOR BITOLA
– NOVOS PNEUS
– DIREÇÃO ELÉTRICA 20% MAIS RÁPIDA
– MENOR RAIO DE CURVA
– RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO MAIS CURTA
– NOVOS BANCOS
– MAIOR ESPAÇO INTERNO
– NOVO PAINEL
– CAPACIDADE DE REBOQUE DE 680 KG


Ducati Monster 821 fabricada no Brasil, está chegando às lojas
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Suzane Carvalho

Ducati Monster 821 fabricada no Brasil

Ducati Monster 821, agora fabricada no Brasil

A Ducati Monster 821 fabricada em Manaus que está chegando às lojas este mês, traz a segunda geração do motor Testastretta 11° (cabeça estreita), com 112 hp (113,55 cv) a 9.250 rpm e torque máximo de 9,1 kgf.m a 7.750 rpm.

suzane_noticia_ducati_monster-821_curva_torque-potenciaCom injeção eletrônica de combustível, boa compressão de 12.8:1 e acelerador eletrônico, promete 85% da potência total já a 5.500 rpm.

São dois cilindros dispostos em “L” e tem distribuição Desmodromica (sem molas para abertura e fechamento das válvulas, e, por isso, mais difícil de folgar), 4 válvulas por cilindro e refrigeração líquida.

A fim de otimizar as operações e reduzir a variabilidade cíclica de combustão, sem afetar as emissões, foi introduzido um sistema de ar secundário semelhante ao da Panigale 1199.Ducati Monster 821 fabricada no Brasil

O conjunto coletor/escapamento foi projetado pensando em despejar maior potência em regimes baixos e médios de rotação.

No tubo do escape for introduzido um fluxo controlado de ar limpo que permite a oxidação completa dos gases quentes não queimados, reduzindo os níveis de hidrocarbonetos e monóxido de carbono jogados no ambiente. Tem uma sonda lambda para cada cilindro, a abertura do cabeçote do escapamento é de 50-52 mm e ele é sistema 2-1-2. A centralina do motor lê as duas sondas lambda e calcula a mistura ar/combustível com maior precisão.

Devido ao melhor rendimento da combustão e a uma menor temperatura de funcionamento, além do sistema Desmodromico, a troca de óleo é prevista para cada 15.000 km e a regulagem das válvulas, para cada 30.000.

Com pontos de fixação nos tubos de aço, o motor é parte integrante do chassi Trellis, também como na Panigale. É mais ou menos assim: você “monta” em cima do motor e prende nele tubos de aço para colocar banco e rabeta, e na frente, para acomodar tanque e fixar suspensão.

A embreagem tem um sistema servo-progressivo que comprime o disco quando o giro do motor cai, reduzindo também a pressão no disco, e igualmente, quando se reduz, tornando as trocas mais suaves e sem trancos, tanto se usada de forma mais esportiva quanto no uso urbano.

Ducati Monster 821 fabricada no Brasil

Transmissão primária: 1,85:1
Relações: 1ª=37/15; 2ª=30/17; 3ª=28/20; 4ª=26/22; 5ª=24/23 6=23/24
Pinhão: de 15 dentes
Coroa: 46 dentes

A Monster 821 tem três modos de pilotagem: “Sport”, “Touring” e “Urban”, e 8 níveis de controle de tração (DTC – Ducati Traction Control).

A suspensão dianteira é garfo telescópio com curso de 43 mm e a traseira, braço oscilante em alumínio de dupla face progressiva com mono amortecedor regulável.

Freios: na dianteira, dois discos semi-flutuantes de 320 mm com pinças Brembo, monobloco radial e 4 pistões. Na traseira, disco de 245 mm, pinça flutuante com dois pistões. Vem com ABS da Bosch de série.

O painel tem display LCD preto de fundo branco. O conta-giros vai até 12.000 rpm em um gráfico de barras posicionado com um formato semicircular na parte superior com a velocidade indicada de forma destacada no centro da tela. 

O banco tem ajuste de altura e o do garupa pode ser removido.

Ducati Monster 821 fabricada no Brasil

O tanque tem capacidade de 17,5 litros.
O farol usa iluminação principal em halogênio com luzes diurnas de LED em ambos os lados. Na traseira, lanterna e freio são em LED.
Ela pesa 179,5 kg, sem combustível nem óleos.
As rodas são de liga leve 17”.

Tem somente na cor vermelha, com quadro vermelho e rodas pretas. Na Itália tem também a com tanque, para-lama dianteiro e rabeta brancos, com quadro e rodas vermelhos.

Uma gama de assessórios originais também está disponível, como itens de fibra de carbono e de performance, escapamentos, bolha, malas. 

Preço: R$ 43.900,00.

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==>> Para promover o lançamento da Monster 821 no Brasil, a Ducati está oferecendo IPVA grátis para as 50 primeiras motocicletas vendidas e R$ 1.500,00 de desconto nas compras à vista.

==>> A Ducati Financial Services, marca do Banco Volkswagen, oferece condições especiais de financiamento para a nova Monster 821, que  passa a integrar o Ducati Red Pass.
Pelo plano, o consumidor pode financiar qualquer modelo com no mínimo 30% de entrada, mais 24 prestações, sendo 23 reduzidas e a final no valor de 50% da moto, e garantia de recompra pelas concessionárias da marca após dois anos. “Nesta condição, o cliente pode pagar a 24ª parcela com a própria moto, cujo valor também pode ser utilizado como entrada em uma nova. Se preferir, pode quitar o saldo restante e continuar com o bem”, afirma Alessandro Lora Ronco, superintendente Executivo de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da companhia. “Assim, tem a chance de sempre estar com um veículo zero arcando com prestações bem baixas”.
Ducati Monster 821 fabricada no Brasil
Ducati Monster 821 fabricada no Brasil


Defender, da Land Rover, número 2 milhões
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Suzane Carvalho

LAND ROVER CRIA DEFENDER ÚNICO PARA COMEMORAR A PRODUÇÃO DE NÚMERO 2 MILHÕES DO MODELO

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Quanto custará um modelo único de um carro, comemorativo da produção de 1.999.999 antecessores? E em sendo um Land Rover?

Bem… o valor só será conhecido quando ele for vendido em um leilão de caridade que será promovido na Casa Bonhams, em Londres, no dia 16 de dezembro, quando a produção do Defender atual entrará em sua fase final.

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Fabricado em  Solihull, no Reino Unido, o modelo comemorativo está sendo produzido com a participação do aventureiro mundialmente renomado, Bear Grylls e de um time de pessoas que fazem parte da história do Defender.

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O Defender de número 2 milhões mostra todo o legado e a história de um dos grandes ícones da indústria automotiva mundial. O carro, que é produzido desde 1948, simboliza todo o DNA de aventura e capacidade em todos os tipos de terreno, e a Land Rover foi uma das pioneiras a produzir este tipo de veículo.

No último mês de maio, um time de fãs de longa data do Defender foi reunido na fábrica da Land Rover em Solihull, para auxiliar na produção do modelo de número 2 milhões. Liderado por Bear Grylls, o time foi formado por nomes como Roger Crathorne, conhecido como “Mr. Land Rover”, engenheiro que participou do projeto do primeiro Land Rover Serie 1, modelo que deu origem ao atual Defender.

suzane_noticia_landrover_defender_2_milhoes_06_resizeEssa preciosidade da Land Rover será apresentada pela primeira vez ao público durante a edição 2015 do Festival de Velocidade de Goodwood, que começa na próxima quinta-feira, 25.  Depois será exibido em uma série de outros eventos até o dia do leilão.

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O valor arrecadado com a venda do Defender de número 2 milhões será doado para a instituições de ajuda humanitária e ambiental, Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho e Fundação Born Free.

Quem dá mais?

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Kawasaki Vulcan S está chegando às lojas
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Suzane Carvalho

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Está chegando às lojas o modelo 2016 da Kawasaki Vulcan-S.
Com novo design, ela vem com motor de 649 cm3 distribuídos em dois cilindros paralelos com 4 válvulas por cilindro e refrigeração líquida, que desenvolve 61 cv a 7.500 rpm com torque de 6,4 kgf.m a 6.600 rpm.
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A suspensão dianteira é garfo telescópico com curso de 41 mm e a traseira, monoamortecedor com mola ajustável em 7 diferentes precargas.
O freio dianteiro é com um disco com 30 cm e cáliper com dois pistões e o traseiro, disco de 25 cm com um pistão.
O painel é duplo, com conta-giros analógico e as outras informações na parte digital.
A medida dos pneus originais é 120/70R18 na frente e 160/60R17 na traseira.

maneteAJUSTE A MOTO PARA O SEU TAMANHO
Além do belo design, um dos atrativos da nova Vulcan S é a possibilidade de ajustá-la ao seu tamanho e/ou estilo de pilotagem. A distância do guidão, pedais e banco são projetados para uma pessoa de estatura média, entre 1,70 e 1,85 m. Mas com os acessórios, ela “vestirá” bem a pessoas que medem de 1,55 a 1,93 m. As pedaleiras, por exemplo, podem ser reguladas em 2,5 cm; o guidão, 3,6 cm e o banco, até 5,3 cm, totalizando 18 combinações de posições.
Bolsas laterias, para-brisas e encosto para o carona estão entre os opcionais.

MEDIDAS:
Capacidade do tanque: 14 litros
Peso: 225 kg ou 228 a versão com ABS
dstância entre-eixos: 1,575 m
ditância mínima do solo: 13 cm
Altura média do banco: 70,5 cm
Caster: 31°
Trail: 120 mm
Cores: branca, preta ou roxa

O preço sugerido, base São Paulo, é de R$ 25.900 a versão sem ABS ou R$ 27.900 a com ABS, que só tem na cor roxa.


Superesportiva top de linha da Honda, a RC213V-S chega a 215 hp!
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Suzane Carvalho

2016 RC213V-S

Marc Marquez pilotando a RC213V-S 2016 na Cataluña

 

A RC213V-S, uma versão de rua da RC213V, utilizada pelos pilotos oficiais da HRC (Honda Racing Corporation), Marc Marquez e Dani Pedrosa, no MotoGP., foi apresentada hoje pela Honda. no circuito da Catalunha, Espanha, onde será a próxima etapa do Moto GP, neste próximo fim de semana.

Apresentada pela primeira vez, ainda como protótipo, no Salão de Milão EICMA do ano passado (veja as fotos aqui), o projeto chamou a atenção pelo seu design e ítens exclusivos de competição. Desde então, o desenvolvimento contou com a colaboração do ex-piloto japonês da MotoGP, Tohru Ukawa e representa o resultado do trabalho conjunto entre o Centro de Desenvolvimento e Pesquisa de novos produtos da Honda no Japão (Motorcycle R&D Center of Honda R&D Co., Ltd.) e a HRC, divisão esportiva da marca.

suzane_noticia_honda_rc213v-s_2016_12_resizeVOCÊ PODE TRASFORMÁ-LA PARA 215 hp!
O projeto da RC213V-S (“S” de “street:”e não de “sport”) traz todo o know-how da Honda adquirido com a experiência de 56 anos em competições, mas pensado para oferecer versatilidade a facilidade de adaptação às ruas e estradas, sem perder o DNA das pistas.

Ela foi totalmente inspirada na versão utilizada no MotoGP, e alguns componentes são exatamente os mesmos, como é o caso do quadro tipo diamante, idêntico ao utilizado pela RC213V de Marc Marquez. O motor DOHC V4 de 999 cm³, com refrigeração líquida, segue o mesmo conceito nos dois modelos, porém com menor potência, adequada para a utilização em ruas. Na versão de rua, são 159 hp a 11.000 rpm, com torque de 10,4kgf.m a 10.500rpm. O câmbio tem seis velocidades, com transmissão final feita por corrente. Achou pouco? Visando a utilização em circuitos fechados e competições, a Honda vai comercializar um kit esportivo especial que deixa a moto ainda mais próxima do modelo de pista e deixa o motor com 215 hp a 13.000 rpm e torque de 12,1kgf.m a 10.500rpm.

Com foco na facilidade de pilotagem, segurança, centralização de massas e baixo centro de gravidade, a RC213V-S traz em boa parte de sua estrutura materiais leves e extremamente resistentes, como alumínio e fibra de carbono. Com isso, houve uma redução do peso total para 170 kg.

Os sistemas de amortecimento e freios também são provenientes da versão MotoGP: na dianteira, garfo telescópico e na traseira, suspensão do tipo Pro-Link. O freio é duplo disco na frente e disco simples atrás. As demais alterações foram realizadas com o objetivo de adequar o uso do modelo às ruas.

2016 RC213V-S

Honda RC213V-S 2016

DESIGN IMPONENTE
O design da RC213V-S é imponente e esportivo. As diferenças para a versão de pista são mínimas e praticamente imperceptíveis. A carenagem frontal manteve o farol praticamente camuflado em uma pequena abertura que, no MotoGP, é utilizada como entrada de ar.

As laterais ganharam carenagens robustas, com saídas de ar para refrigeração do motor, bem visíveis. Assim como no modelo do espanhol Marc Marquez, parte do quadro está totalmente à mostra na versão de rua, ressaltando a beleza e imponência, com forte apelo racing. O assento acomoda apenas o piloto, tem altura de 830 mm e está integrado à rabeta.

A pintura característica da HRC é a única versão. Mas a novidade é a possibilidade da motocicleta poder ser adquirida também sem pintura para posterior customização do cliente.

MODELO MAIS EXCLUSIVO DO LINE-UP MUNDIAL DA HONDA
Por se tratar de modelo histórico, a RC213V-S seguirá diretrizes bem especiais: sua produção será praticamente artesanal e realizada apenas na unidade Honda em Kumamoto, no Japão. A fabricação será restrita a uma unidade diária, sob a responsabilidade de equipe exclusiva.

O início de vendas está previsto para outubro deste ano, com comercialização direcionada apenas para o mercado Europeu, Estados Unidos, Japão e Austrália.
A partir do próximo dia 13 de julho, os interessados poderão manifestar interesse em adquirir o modelo. Para isso, basta acessar www.rc213v-s.com e conferir todos os detalhes.

O preço? Nos Estados Unidos, será de US$184.000.

Veja abaixo, uma galeria com todos os ângulos da nova Honda RC2113V-S:


Jornalista Claudio Carsughi é homenageado em São Paulo
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Suzane Carvalho

 Fotos: Suzane Carvalho


Em evento realizado na noite de ontem no Espaço Porte, no Tatuapé, em São Paulo, o jornalista Claudio Carsughi recebeu honras por sua dedicação e contribuição prestadas ao mundo do esporte.

Bird Clemente e Claudio Carsughi

Nascido em 1932, na cidade de Arezzo, na Itália, Carsughi veio para o Brasil com 10 anos de idade, e aos 16, já era correspondente do jornal italiano “Corriere dello Sport”.
Em 1958, começou a comentar a Fórmula 1, futebol, motociclismo e também sobre a indústria automobilística.  Fez a cobertura de seis Copas do Mundo, passou pelas revistas Quatro Rodas, Oficina Mecânica, Auto e Técnica, pelas televisões ESPN Brasil, SporTV, Rádio Panamericana de São Paulo e durante 58 anos, trabalhou na Rádio Jovem Pan.

Parte de suas muitas histórias e aventuras no mundo do esporte podem ser lidas em seu recem lançado livro “Meus 50 Anos de Brasil”.

Muitos pilotos, atletas e jornalistas do mundo do esporte estavam presentes, além de toda a família Carsughi.  E como não poderia deixar de ser, no evento estavam expostos alguns carros e motos de competição.

O evento foi organizado pela Porte Engenharia e Urbanismo, AssociaçãoPaulista de Imprensa, Confederação Brasileira de Automobilismo e da Associação dos Pilotos de Kart e Moto.

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Quando adolescente, eu escutava os comentários de Carsughi pela rádio, enquanto acompanhava as corridas de Fórmula 1.  Quando me tornei piloto, tive a honra de ser entrevistada por ele, para seu programa de televisão.  Alguns anos mais tarde, me tornei sua colega de profissão e tenho o prazer do convívio em alguns eventos de lançamentos da indústria automobilística.

Obrigada, Carsughi!

 

 

 

 

 


Entre Nova York e Boston, com uma Harley-Davidson Ultra Electra Glide
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Suzane Carvalho

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Passear pelas ruas de Nova York à noite, com uma Harley-Davidson Ultra Electra Glide Limited, me deu um sentimento diferente daqueles que sinto quando viajo em meio a florestas e estradas rústicas.  O mais bacana é que o status e o glamour fazem parte da brincadeira, e está acessível a qualquer motociclista aventureiro.

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Para tal, peguei a moto em uma grande concessionária chamada Liberty, em New Jersey.  A diária do aluguel da FLHTK sai por US 139 e existem diversos pacotes que fazem com que esse valor baixe.
Andei também pelas ruas de Manhattan durante o dia, e até encontrei lugar para estacionar nas ruas, mas o mais  indicado é que se utilize estacionamentos fechados, que são bem caros.  Por lá existem muitas motocicletas  grandes, além de scooters, rodando no centro e até andam por entre os carros, o que é restrito nos USA.  Com a Electra Glide preferi andar atrás dos carros para não arriscar uma multa ou apreensão da moto.  Vale lembrar que, para que cheguemos ao final de nossa viagem sem tropeços, é importante obedecer as regras e leis locais.

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NA BIG APPLE
Lugar para ficar, em Nova York, é o que não falta, já que a rede hoteleira é enorme.  Mas desta vez optei por ficar em casas de amigos que eu não via há muito tempo.  Lugar para comer, também não, e, em geral, bons restaurantes fazem parte do roteiro gastronômico de quem visita Manhattan.
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O turismo em Nova York é baseado nas exposições de arte, muitos espetáculos teatrais e musicais, diversificada gastronomia e compras; apesar 10407815_800821716605951_5428500057263610133_nde não ser mais o lugar mais barato para tal.    O visitante sabe que vai enfrentar trânsito e longas filas na maioria dos lugares, principalmente se quiser visitar os pontos turísticos mais famosos, como a Estátua da Liberdade, Empire States e o novo World Trade Center.  Mas saindo um pouco de Manhattan, existem belas e calmas cidades; então você pode optar entre ficar hospedado em um local mais tranquilo ou no meio da agitação.  Outra opção é alugar uma moto para fazer viagens curtas como a que fiz até Boston.   O interior dos Estados Unidos oferece as mais diversas opções, belas e diferentes paisagens, de forma que nos dá a oportunidade de conhecer o modo de vida do cidadão americano e, geralmente, em segurança.   =)

C10675705_800821769939279_8932568128393621772_nheguei a New York pelo aeroporto de Newak, um aeroporto bem menor e mais antigo do que o JK.  Fiquei hospedada em Staten Island, uma ilha ao sul de Manhattan, e para chegar até lá, é preciso passar por New Jersey e pelos túneis e pontes.  O maior dos túneis é o Holland, onde fica uma fila enorme para pagar o pedágio.  Ou cruza-se a baía do  Rio Hudson com o Ferry Boat, passando bem em frente à Estátua da Liberdade e desembarcando direto no centro de Nova York.
Foi bastante interessante conhecer este outro lado da cidade, e indico para aqueles que não fazem questão de ficar no agito de Manhattan, pois são muitas as opções de alugar um apartamento, por um preço bem mais acessível do que no centro.

ATIVIDADES CULTURAIS
Comprei um chip de celular norte-americano da “h2o”, mas insatisfeita com o plano deles, já que eu queria internet livre, comprei outro chip da “T-Mobile”, mas este não pegava bem em todos os lugares.  Então vai uma dica: pegue as informações completas das operadoras e lugares por onde você vai passar, quando for comprar um chip em alguma outra cidade/país.

Fui a uma exposição de arte na Agora Gallery, que fica na W 25th Street, intitulada Masters of the Imagination, que estava exibindo “a fina arte de artistas latino americanos”.  Me chamou atenção especial, um artista brasileiro, Newton Carvalho, que estava fazendo sua estreia internacional aos 83 anos.  Orgulhosamente, meu pai.  =)

Viagem-teste com a Harley-Davidson Ultra Electra Glide em Nova Y

Exposição de Newton Carvalho na…

Viagem-teste com a Harley-Davidson Ultra Electra Glide em Nova Y

… Agora Gallery

 

 

 

 

 

 

Fui à abertura da temporada do Metropolitan Opera e assisti a La Bohème, de Giacomo Puccini, em uma montagem com produção do Franco Zeffirelli.

Metropolitan Opera

Metropolitan Opera

Uma passada à noite por Times Square também não pode faltar; lá agora tem uma arquibancada que fica montada durante todo o ano, para podermos admirar e fotografar a colorida iluminação das propagandas.  Depois fui caminhando até o Central Park para fotografar toda a cidade, à noite.
Durante o dia aproveitei para fazer atualizações em meu equipamento fotográfico na famosa B&H, na 6ª Avenida, e então fiquei preparada para pegar a estrada com a Ultra Electra Glide Limited.

NA ESTRADA
Meu destino foi Marlborough, pequena cidade no estado de Massachussets, onde encontrei amigos e aproveitei para ir a Boston, incluindo Cambridge, onde estão a Universidade de Harvard e o MIT – Massachussets Institute of Technologie.

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Bem-vindo à Terra de Marlborough

Na ida peguei as autoestradas 91, 84 e 90.  Elas dão a impressão de que você está o tempo todo em cima de um viaduto, pois não se vê nada a não ser as árvores plantadas ao longo dela. Peguei bastante trânsito parado, inclusive nas autoestradas.  Na volta, desci pela 95, pegando alguns trechos da 1, para passar pelas cidades no litoral, e pela 15, essa sim, uma estrada bem bonita.Voltei pela Rodovia 15 –  muito bonitinha, muito graciosa.

Desci pela 95, parei em uma reserva natural para tirar foto, depois em West Greenchich.
Por lá o preço do combustível varia bastante dependendo do posto, do estado e dos serviços prestados pela estação.10702081_802052226482900_1322350848624310407_n

A gasolina regular (comum) chega a custar 1 dólar mais barato, por galão.  Eu abasteci sempre com a especial.
Outra observação é que há postos que são exclusivosself-service e por isso são mais baratos, e outros que oferecem o serviço ou não.  O consumo da moto também variou bastante, e isso é óbvio, já que tem motor de 1.690 cc Twim Cam.

PILOTANDO A FLHTK
No total andei 841 milhas (1.345 km) e utilizei 22,767 galões (x 3.785 = 86,17 litros), o que deu uma média de consumo de 15,6 km/l. O tanque tem capacidade para 6 galões de combustível (22,71 litros), então a autonomia é de 354 quilômetros.

O modelo exato da moto que testei foi a  Harley-Davidson Electra Glide Ultra Limited – FLHTK.
Ela é inteira linda.

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Boston, vista de Cambridge.

Viagem-teste com a Harley-Davidson Ultra Electra Glide em Nova York, Boston, Cambridge, Marlborough

MIT – Massachussets Institute of Technologie

O motor também é lindo e tem injeção de combustível sequencial.  Os freios, bastante eficientes.
Os retrovisores são pequenos, porém com boa visibilidade.
A 3.000 rpm em 6ª marcha, a velocidade fica a 80 milhas por hora (128 km/h).  A partir de 2.000 rpm, a vibração da moto é exatamente a mesma até 5.500, onde corta o motor.  Cheguei a dar 110 milhas (176 km/h).

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Pelas ruas de New Jersey

Luz é o que não falta nela.  Além dos faróis e das tradicionais lâmpadas dianteiras adicionais, tem luzes em volta dos baús que enfeitam a moto inteira.
Na carenagem dianteira tem direcionador de vento na frente e na lateral, para ventilar o piloto.
A altura do banco é boa: nem muito baixo nem muito alto.
Nos baús dá para carregar tudo e mais um pouco.  Além das roupas, dá para fazer compras, guardar os capacetes,  levar água e até malas inteiras dentro deles.  Tem tranca com chave e o encaixe é fácil.

Tem GPS integrado, mas não me entendi muito bem com ele e acabei por utilizar o navegador do smartphone mesmo.
O áudio é um dos destaques da moto.  Mas só liguei para testar, enquanto estava no estacionamento, já que para pilotar utilizo de toda a concentração e não escuto música.
Tem também carregador de bateria USB, que foi muito útil.

No total, foram 841 milhas (1.345 km) passando por 5 estados: New York, New Jersey, Connecticut, Massachussets e Rhode Island.

Viagem-teste com a Harley-Davidson Ultra Electra Glide em Nova Y

UM POUCO MAIS
O objetivo desta viagem não foi exatamente conhecer Nova Iorque ou Boston, cidades que eu já conheço bem; mas sim, andar de moto nos Estados Unidos; de Harley-Davidson em Nova Yorque; ter a experiência de viajar de moto pelas autoestradas americanas e também em estradas menores, mas sem deixar de lado o que a esses lugares tem a nos oferecer: cultura, arte e boa gastronomia.

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Na semana em que estive lá, começaram a decorar as casas para o Dia das Bruxas.  Praticamente todas as casas ficam decoradas e esse foi um divertimento à parte: fotografar caveiras e abóboras.

Foi bem interessante conhecer Staten Island, um outro lado de Nova York, bem bonito, com praias, e normalmente inexplorado pelos turistas.

Senti muita diferença no país, se comparado com as primeiras vezes em que fui, no final dos anos 80, depois tantas vezes nos anos 90.  Achei que os Estados Unidos caminharam um pouco para trás enquanto que o Brasil caminhou para frente.  Apesar da ainda grande distância do desenvolvimento, ela diminuiu.  Agora pode-se ver por lá, capa de pneus de caminhões nas estradas, ruas esburacadas e emendas de asfalto mal feitas.  Coisas antes inimagináveis para um americano.

Com a Harley-Davidson Ultra Electra Glide em Nova York.

Com a Harley-Davidson Ultra Electra Glide em Nova York.


Viagem-teste com a Honda CB 500F em Cambuquira – MG
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Suzane Carvalho

Suzane Carvalho testa a Honda CB 500F

 

Em meio às montanhas de Minas Gerais, encontra-se uma pacata e pitoresca cidade, onde ainda não circulam ônibus nem existem edifícios. Suas ruas foram projetadas e são largas e arborizadas com acácias, quaresmeiras, ipês, amendoeiras, flamboyants, magnólias. Passaria despercebida se não fosse uma das mais importantes estâncias hidrominerais do Brasil, e detentora do título de “Melhor Água Mineral do Mundo”!

No passado a área de Cambuquira pertenceu a três irmãs solteiras da família Silva Goulart que deixaram parte de suas terras como herança para os escravos que lá trabalhavam. Em pouco tempo, as propriedades terapêuticas das águas que lá brotavam, começaram a atrair visitantes. Até que, em 1861, a Câmara Municipal de Campanha (16 km distante) efetuou a desapropriação das terras, considerando-as de utilidade pública. O local foi liberado para visitação e o crescimento deu-se a partir daí. Aos escravos foi doada uma terra onde hoje ainda vivem Quilombolas e está localizada a Cascata do Congonhal.

Minha primeira ida a Cambuquira foi no Carnaval de 1969. No início dos anos 2.000 voltei algumas vezes, sempre para cantar em Encontro de Corais. Sempre desejei ir para lá de moto, para poder explorar a região e curtir as curvas da serra, o que finalmente pude fazer com a Honda CB 500F. Escolhi caminhos virtuosos e variados de forma que pudesse testar a moto em todos os tipos de estrada. Fiquei encantada com a leveza e manobrabilidade dela, e a apelidei de “Hornetzinha”, mesmo com a diferença de dois cilindros a menos no motor.

Suzane Carvalho testa a Honda CB 500FS

 

TRANQUILIDADE

SA cidade de Cambuquira está às margens da Estrada Real e faz parte dos Circuito das Águas. Suas águas são naturalmente gasosas e ricamente mineralizadas. Desde 1834 são engarrafadas e recentemente ganhou o título de Melhor Água Mineral do Mundo, já que a fonte que era a detentora deste título, Ty Nant, no País de Gales, deixou de ser engarrafada, pois está secando. A pacata cidade vive, além da fama e da indústria de exportação de suas águas, de eventos e turismo. E a escola de Hipismo que lá existe colabora bastante para tal, já que o turismo é pequeno, pois muito próximo dali se encontram as famosas Caxambu, São Lourenço e Três Corações.

Suzane Carvalho testa a Honda CB 500F

Suzane Carvalho testa a Honda CB 500F

Dista 300 km de São Paulo, 340 do Rio de Janeiro e 350 de Belo Horizonte. Sua altitude é variada, já que está entre as montanhas, mas a média fica em 950 metros.

Durante muitos anos a população de Cambuquira foi decrescente. O último estudo do IBGE apontou 12.909 habitantes em uma área de 246 km². Segundo a prefeitura, a população atualmente cresce por conta dos emigrantes. Na cidade não tem ônibus circulando e tem apenas um edifício, que é residencial e de apenas 6 andares. Mas tem coleta seletiva e estação de tratamento de água e esgoto nas apenas pouco mais de 5.000 residências.

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Suzane Carvalho testa a Honda CB 500F

SETE FONTES
A principal atração não poderia deixar de ser o Parque das Águas, que fica bem no centro e onde se encontram 7 fontes de diferentes tipos de água Sulfurosa, Gasosa, Magnesiana, Férrea e Barracão, indicadas para as mais diversas terapias. O litro dessas águas é vendido a R$ 0,25. Tem ainda a Fonte do Marimbeiro que fica um pouco afastada do centro, cerca de seis quilômetros.

A produção de cachaça também tem seu espaço com uma fábrica aberta ao público, chamada Cachaça Paraíso. Outra parte da economia vem da cultura do café, além do excelente artesanato em crochê, arranjos com vegetais desidratados, doces caseiros, mel, rapaduras e queijos.

No Alto do Cruzeiro é onde estão as antenas e foi onde subi para ver o pôr do Sol, logo que cheguei. Fica a 1.114 metros de altitude, e dá para ver toda a cidade e as plantações de café. Tem também o Mirante Vale do Sol de onde se pode ver as “Duchas Pôr do Sol”, conforme chamam os locais. Outro lugar a ser visitado é a Reserva Biológica de Santa Clara.

No centro, a Igreja Matriz De São Sebastião que foi construída em 1920 (tem duas fotos quase iguais, uma em que estou sentada na moto) é a principal.

SSuzane Carvalho testa a Honda CB 500FESPORTES

Mas Cambuquira também é lugar para a prática de esportes. Os campeonatos brasileiros de Paraglider e Vôo Livre têm etapas realizadas na Serra do Piripau. Outro esporte muito praticado é o Ciclismo de Montanha, com diversos campeonatos locais ou simplesmente passeios que são organizados pelo clube local.S

Escolhi me hospedar no hotel familiar Fazenda dos Anjos. Além do aconchego, os chalés são isolados e o local tem muitas atrações, inclusive colônia de férias. Para se entreter durante todo um dia, nem é preciso sair do hotel, pois há uma imensa área para cavalgar, pedalar, caminhar. Para casal, tem chalé com lareira e hidromassagem, e para as crianças, além de divertido, é também um lugar educativo.

Temos que aproveitar as águas de Cambuquira, pois já não jorram com a mesma força que em 1969…

Suzane Carvalho testa a Honda CB 500F

A MOTO
Subi na CB 500F pela primeira vez, direto para sair para a estrada e… que delícia de moto! Já para manobrar, achei-a bem leve. Fiz um caminho bem virtuoso. Saindo de São Paulo, peguei a rodovia Raposo Tavares, então Rodoanel, Bandeirantes, Anhanguera até Itatiba, depois SP-063 até Bragança Paulista e Fernão Dias até a entrada para Cambuquira. Na volta fiz outro caminho, pela Serra da Mantiqueira , Dutra e Carvalho Pinto. O ronco do motor é delicioso, parece até um 4 cilindros. A CB 500F é uma moto para ser curtida. Dá para driblar bem o trânsito das cidades e para viajar, sem sentir falta de motor. Em terra batida, andei bem com ela, mas quando se transformou em areião, começou a escorregar, pois os pneus não são próprios para este tipo de piso.

Testei-a também na pista de testes da Honda onde a velocidade final atingiu 183 km/h. Ela tem motor bi-cilíndrico com 471 cm3, 50,4 cv a 8.500 rpm, torque máximo de 4,55 kgf.m a 7.000 rpm, freios a disco na frente e atrás, banco a apenas 78,5 cm do chão. Tem rodas aro 17” e pesa 178 kg.

É vendida nessa cor branca e também na vermelha metálica. O preço base São Paulo para a versão sem ABS é de R$ 22.000. Com ABS, R$ 23.500.

O tanque de combustível tem capacidade para 15.7 litros, o que dá uma autonomia média de 390 quilômetros de autonomia.

CONSUMO Andando na cidade e passeando, o consumo ficou em 30 km/l. Em alta velocidade e com o giro alto, deu 5,4 l a cada 100 km, ou seja, fez 18,51 km/l. A média ficou entre 22 e 25 km/l.

 
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Suzane Carvalho testa a Honda CB 500F