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Produção de Motocicletas retrai 21,7% em abril
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Suzane Carvalho

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Em comparação com o mesmo mês de 2015, média diária de vendas registrou queda de 26,3%, ficando abaixo das 4.000 unidades

Mês passado foram produzidas 63.036* motocicletas, ante as 80.530 unidades de março, correspondendo a uma retração de 21,7%. Em comparação com abril de 2015, quando a produção havia totalizado 99.051, a queda ficou em 36,4%. No quadrimestre, o recuo foi de 36,4%, passando de 453.958 motocicletas, em 2015, para 288.499*, em 2016. O levantamento foi divulgado pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

As vendas no atacado – para as concessionárias – alcançaram 72.197* unidades em abril, significando queda de 13,6% em relação ao mês anterior e de 29,2% sobre abril de 2015, com 101.999 unidades. De janeiro a abril, foram comercializadas 286.107* motos, o que corresponde a uma baixa de 35,1%.

“Assim como todos os setores, a indústria de duas rodas analisa com cautela os desdobramentos macroeconômicos. De qualquer forma, levamos em conta que, tradicionalmente, no segundo semestre o mercado costuma apresentar desempenho melhor, com resultados mais positivos”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

As exportações totalizaram 4.122 unidades em abril, frente a 4.721 motocicletas no mês anterior, o que representa a um recuo de 12,7%. Em comparação ao mesmo mês de 2015, houve uma elevação de 49,3%. Nos primeiros quatro meses do ano, foram comercializadas 17.871 unidades, alta de 96,1% em relação ao mesmo período de 2015.

Emplacamentos
No varejo, foram vendidas 79.671** motocicletas, o que representa um recuo de 8,4% ante o volume de março, com 108.167 unidades, e de 26,3% em relação a abril de 2015 (108.167). No acumulado do ano, a queda foi de 26,6%, com 319.594 motocicletas licenciadas, contra 435.127 unidades, em 2015.

Com o mesmo número de dias úteis de abril do ano passado (20 dias), a média diária de vendas apresentou queda de 26,3%, passando de 5.408 para 3.984 motocicletas.

     (*) Foram desconsiderados os dados da Traxx, que não faz mais parte do quadro associativo desde março de 2016.

    (**) Foram desconsiderados os ciclomotores usados, cujo licenciamento junto aos Detrans passou a ser obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº 555/15, de 17/09/2015.

Fonte: SD & PRESS Consultoria


Motovelocidade também é programa em família
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Suzane Carvalho

Fotos: Suzane Carvalho

Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

Eric Granado correrá com uma Honda CBR 600 RR

A 19ª edição da maior prova de endurance de Motovelocidade do Brasil, intitulada 500 Milhas Brasil, que será realizada neste domingo, em Interlagos, comprova mais uma vez o quão o esporte é saudável para a saúde e também para o relacionamento em família.

Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

Maria Fernanda e o pai Haroldo Rocha dividem a pilotagem da moto de n° 22

Longe de ser um esporte solitário, o esporte motor agrega aos praticantes o desenvolvimento do trabalho em equipe.  E é melhor ainda se a equipe for a própria família.
No caso da prova deste domingo, vemos pai e filha, pai e filho e irmãos compartilhando a pilotagem da mesma motocicleta, assim como pais que são mecânicos de seus filhos.

Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

Enzo, 11, e o pai Marcelo correm na mesma moto, de n° 29

Mães cronometristas é muito comum.  A participação delas também é importante na alimentação e cuidado do equipamento de seus filhos e filhas.

Casais dividindo a mesma moto é mais comum.  Agora… mãe e filha em uma mesma moto, ainda não vi.  Mas poderemos ver esta situação em pouco tempo, já que Indy Muñoz, piloto da categoria Ninja 300, tem uma enteada de 9 anos de idade, a Raquel Vaz, que começará a correr na Honda Junior Cup este ano, acompanhando o calendário de competições da “mãe”.

Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

Na equipe WR, o pai é o mecânico enquanto os filhos William e Wesley dividem a pilotagem

AS CORRIDAS
39 motos com motor até 500 cm³ largarão na prova preliminar que terá um total de 100 milhas, com 38 voltas.  A largada será às 10:00 horas.

Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

Tom Kawakami corre na prova preliminar com a Yamaha R3

A pole position ficou com o piloto Meikon Kawakami que pilota uma Yamaha R3 seguido de Indy Muñoz com uma Kawasaki 300 e William Ribeiro com uma Honda CBR 500R.
Clique na imagem abaixo para ver o grid completo e o número das motos, para que você possa acompanhar a corrida.

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Já a prova principal, que terá 187 voltas, é onde estão as motos mais potentes.  A variedade de motores e estilos é grande: superesportivas, nakeds e até duas big trails-tourings, como a Ducati Multistrada e a BMW S1000 XR.
A pole position ficou com a Yamaha R1 pilotada por Leandro Mello, que virá seguido de Danilo Lewis e de Marcus Vinicius.
A largada das 500 Milhas é no estilo Le Mans e se dará às 12 horas.

Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

Leandro Mello conseguiu o melhor tempo

Clique na imagem abaixo para ver a classificação completa do grid de largada.

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Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

A Ducati Multistrada é totalmente original e recebeu somente escapamento e pedaleiras de competição.

Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

Sem autódromo, pilotos cariocas correm por equipe de São Paulo.

Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

Santo Feltrin, piloto e chefe de equipe, é um dos mais experientes.

Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

Reabastecimento e troca de pilotos é um dos pontos altos da prova.

Motovelocidade - 500 Milhas de Interlagos 2016

Mais de 150 pilotos participam das 500 Milhas de Moto 2016


Em 2015, Brasil emplacou 11% menos motos que em 2014
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Suzane Carvalho

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Que a venda de motocicletas caiu em 2015, já sabíamos.  Que vem caindo, desde 2012, também sabemos.  Mas sempre que vemos os dados reais, desanimamos.  Quase 11% a menos, o que representa 156.679 motocicletas.  O setor de automóveis teve uma queda ainda maior: 24,06%, ou seja, no Brasil foram emplacados menos 672.460 carros novos, do que em 2014.  A inflação, a recessão, o desemprego e a incerteza do futuro. gerados por um governo desgovernado, está causando a crise no setor.

Em 2008, as vendas de motocicletas chegaram a representar quase 40% do total de veículos vendidos no Brasil.  Em momento de crise, este deveria também ser um momento de aquisição de veículos de duas rodas, pois além de serem bem mais econômicos, são bem mais rápido e confortáveis do que a utilização do transporte público.

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A Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) divulgou que a queda na venda do varejo entre seus associados, foi de 12,3% e no atacado, 14.9%, apesar de as motos que não são emplacadas também entrarem nesta estatística.

No quadro abaixo podemos ver que a maior queda foi no seguimento city (street), ou seja, no consumidor de baixa renda e que na maioria das vezes, utiliza a moto para trabalhar.

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Produção de motos cresce no mês de julho, mas recua no ano
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Suzane Carvalho

Fábrica da Triumph em Manaus

Fábrica da Triumph em Manaus

Conforme levantamento divulgado pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, a produção de motocicletas em agosto registrou volume 11,6% superior a julho: 114.162 unidades contra 102.330.  Essa alta deve-se em muito às férias coletivas que algumas fábricas deram a seus funcionários, no mês passado.  Em comparação a igual período de 2014, os índices são negativos, com decréscimo de 12%. Já no acumulado do ano a retração chega a 11,9%, passando de 1.038.714 motocicletas, em 2014, para 914.752, em 2015.

As vendas no atacado (das montadoras para suas concessionárias) também tiveram um crescimento de 8,8%: foram vendidas 101.927 unidades em agosto, contra 93.654 em julho.  Porém, frente ao mesmo mês de 2014, a queda foi de 15,7%, já que ano passado os revendedores adquiriram 120.941 unidades. Em relação à comercialização interna dos oito primeiros meses de 2015 a retração foi de 10,1%, com 854.674 motos vendidas contra 950.684 no ano passado.

No varejo, foram vendidas 99.854 motocicletas, o que representa um recuo de 7,3% ante o volume de julho (107.741) e de 10,3% em relação a igual período de 2014 (111.291). A média diária de vendas chegou a 4.755 unidades no oitavo mês do ano (21 dias úteis de comercialização), volume superior (1.5%) ao registrado no mês anterior (4.684), com 23 dias úteis.  Quando comparado a agosto de 2014 (5.300), que também apresentou 21 dias úteis de comercialização, o descréscimo chega a 10,3%.

EXPORTAÇÃO
As exportações do mês de agosto alcançaram 9.347 operações, o que representa alta de 9% frente a julho, com 8.574. Na comparação com o oitavo mês de 2014 (9.528 motocicletas), observa-se recuo de 1,9%. Já na comparação do acumulado de 2015 com 2014, o índice de motocicletas exportadas apresenta expressiva queda de 42,1%, passando de 62.446 para 36.162 unidades.

“Tradicionalmente, o segundo semestre é melhor que o primeiro. Além do período de férias e décimo terceiro salário, a realização de eventos estimulam o mercado. O Salão Duas Rodas, por exemplo, programado para os dias 7 a 12 de outubro, no Anhembi, em São Paulo (SP), trará novidades e lançamentos que incentivarão os consumidores e isso deverá impactar positivamente nos resultados para o segmento”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

 

Sobre a ABRACICLO e o Setor de Duas Rodas

Com 39 anos de história e 12 associadas, a ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares representa, no país, os interesses dos fabricantes de transporte em Duas Rodas, além de investir fortemente em ações que tenham por objetivo a busca pela paz no trânsito e pilotagem defensiva.

Representativa, a fabricação nacional de motocicletas – majoritariamente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM) – está entre as seis maiores do mundo. Já no segmento de bicicletas, o Brasil se encontra na quarta posição entre os principais produtores mundiais. No total, as fabricantes geram aproximadamente 16 mil empregos diretos no PIM.


Interlagos volta a receber um evento de Motovelocidade, neste fim de semana
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Suzane Carvalho

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Diego Faustino, da Honda Racing, defenderá liderança da SuperBike, em Interlagos

O Autódromo Internacional de Interlagos, em São Paulo (SP), recebe neste fim de semana (29 e 30) a primeira corrida de motovelocidade da temporada 2015. O tradicional circuito paulista, que passa por reformas, sedia a quarta etapa do SuperBike Brasil, principal competição da modalidade da América Latina.

As entradas para as arquibancadas de Interlagos para a 4ª Etapa do SuperBike Brasil 2015 são gratuitas e podem ser retiradas nos pontos de distribuição oficiais sem nenhum custo e também nas bilheterias do Autódromo.

É emoção garantida para toda a família: para o pai e seus amigos, apaixonados por motocicletas e velocidade, para a mãe, que poderá acompanhar e torcer pelas mulheres que fazem parte do grid e para a criançada, que poderá ver de perto e se identificar com os jovens talentos da Honda Junior Cup.
São 8 as categorias: SuperBike Pro e Amador, SuperBike Light, SuperSport 600 cc, Copa Kawasaki Ninja 300, Copa Kawasaki Ninja 600, Copa Honda CBR 500R, Honda Junior Cup e Máster.

Ingressos
Os ingressos para a arquibancada do SuperBike Brasil são gratuitos. A arquibancada com direito à visitação aos boxs custa R$ 10.  Já a entrada do paddock custa R$ 40, dá direito à visitação aos boxes o dia todo e possibilita o público ter contato direto com pilotos e equipes. Por R$ 250,00 é possível acessar aárea vip, que possui local reservado para acompanhar as corridas com comida, bebida, TVs com transmissão ao vivo e acesso ao paddock.

Ingressos Pontos de Venda: http://www.superbike.com.br/?p=13030

Ingressos Internet: http://www.ticketfacil.com.br/superbike-4-etapa-sao-paulo

Serviço
https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif4ª etapa SuperBike Brasil
Data: 29 e 30 de agosto de 2015
Local: Autódromo internacional de Interlagos
Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – São Paulo (SP)

Próximas Etapas

30 de agosto4ª ETAPASão Paulo  – SP
13 de setembro5ª ETAPASta Cruz do Sul – RS
27 de setembroCopa Honda CBR 500RCaruaru – PE
18 de outubro6ª ETAPAGoiânia – GO
29 de novembro7ª ETAPAA definir
20 de dezembro8ª EtapaSão Paulo – SP

Fonte: VGCOM e VIPCOMM


Kawasaki Vulcan S está chegando às lojas
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Suzane Carvalho

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Está chegando às lojas o modelo 2016 da Kawasaki Vulcan-S.
Com novo design, ela vem com motor de 649 cm3 distribuídos em dois cilindros paralelos com 4 válvulas por cilindro e refrigeração líquida, que desenvolve 61 cv a 7.500 rpm com torque de 6,4 kgf.m a 6.600 rpm.
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A suspensão dianteira é garfo telescópico com curso de 41 mm e a traseira, monoamortecedor com mola ajustável em 7 diferentes precargas.
O freio dianteiro é com um disco com 30 cm e cáliper com dois pistões e o traseiro, disco de 25 cm com um pistão.
O painel é duplo, com conta-giros analógico e as outras informações na parte digital.
A medida dos pneus originais é 120/70R18 na frente e 160/60R17 na traseira.

maneteAJUSTE A MOTO PARA O SEU TAMANHO
Além do belo design, um dos atrativos da nova Vulcan S é a possibilidade de ajustá-la ao seu tamanho e/ou estilo de pilotagem. A distância do guidão, pedais e banco são projetados para uma pessoa de estatura média, entre 1,70 e 1,85 m. Mas com os acessórios, ela “vestirá” bem a pessoas que medem de 1,55 a 1,93 m. As pedaleiras, por exemplo, podem ser reguladas em 2,5 cm; o guidão, 3,6 cm e o banco, até 5,3 cm, totalizando 18 combinações de posições.
Bolsas laterias, para-brisas e encosto para o carona estão entre os opcionais.

MEDIDAS:
Capacidade do tanque: 14 litros
Peso: 225 kg ou 228 a versão com ABS
dstância entre-eixos: 1,575 m
ditância mínima do solo: 13 cm
Altura média do banco: 70,5 cm
Caster: 31°
Trail: 120 mm
Cores: branca, preta ou roxa

O preço sugerido, base São Paulo, é de R$ 25.900 a versão sem ABS ou R$ 27.900 a com ABS, que só tem na cor roxa.


Enduro da Independência 2013 – final
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Suzane Carvalho

Rodrigo Gomes Pereira correu na Dupla Estreante com Celio Magno Sena

Mais de 400 pilotos participaram da tradicional prova de regularidade do país. Foram 821 quilômetros percorrendo as trilhas da Rota Imperial São Pedro D’Alcântara, subindo e descendo as montanhas do caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens pelo interior do país.

Cadinho Campolina, da Over 40

Um belíssimo caminho, que pude desfrutar, realizando fotos maravilhosas do conjunto moto-piloto-natureza.

Essa foi minha primeira cobertura de um Enduro e só fez aumentar minha paixão pelo esporte.  O contato com a natureza, os percursos desafiadores, a competitividade, a técnica, e convívio amigável entre pilotos e seus familiares, equipes, organizadores e imprensa, e, claro, motocicletas modernas e clássicas se misturando em um evento que há 31 anos é realizado com sucesso.

Sabrina Katana e Laura Nunes atendem às fãs

Fiquei feliz ao ver a pilotagem de Sabrina Katana e Laura Nunes, que passavam pelos obstáculos de forma técnica, fazendo crer que era fácil cruzar rios de pedras, subir por entre erosões, descer pelo barro molhado ou pular troncos atravessados nas trilhas estreitas, tal como os pilotos da categoria Máster, e sempre perto do tempo estipulado pela organização.

A COMPETIÇÂO
Foram quatro dias em que em cada um deles havia duas etapas, valendo 25 pontos cada.  Eram 90 PCs (Ponto de Controle) por dia.  Como Enduro de Regularidade, cada piloto precisa passar pelos pontos de controle, no tempo estipulado pela organização, respeitando a velocidade média do trecho.

O carioca Guilherme Fernandes Benchimol não completou a prova.

O percurso teve aproximadamente 200 km em cada um dos três primeiros dias e 170 km no quarto.  Saindo de Vitória, no Espírito Santo, os pilotos foram até Venda Nova do Imigrante, passaram por Manhuaçu, já em Minas Gerais, Pico da Bandeira, Viçosa, e chegaram a Ouro Preto.

380 pilotos largaram no primeiro dia, divididos em 11 categorias, Destes, 229 cruzaram a linha de chegada.  Para muitos, mais importante do que chegar à frente dos outros pilotos da mesma categoria, é percorrer e completar todo o percurso, pelo prazer de participar de um esporte radical que une motor e natureza.  Teve piloto que participou dos quatro dias e terminou a prova com apenas 1 ponto.  A categoria Vintage andou apenas no último dia.

Cinco duplas de médicos, também pilotos, faziam o percurso entre as categorias.  Dr. Marcelo Rodrigues Pereira, comemorava: “Em 2005 tivemos 35 fraturas e este ano, apenas três: um ombro, um dedo, uma entorse de joelho e uma contusão cervical”.

A grande maioria dos pilotos vem de cidades do interior onde a prática deste esporte é mais difundida.  No entanto, o único piloto que participou das 31 edições do evento, foi o carioca Adhemar Euclydes, de 57 anos, que correu com a Honda CRF 230 de n° 288 e competiu na categoria Over 55.  Ele completou a prova na 9ª posição.   “Hoje em dia eu não entro mais com aquele lance de competitividade, quero mais é aproveitar o evento e entrar para participar e completar a prova”.  Parabéns a ele!

Adhemar Euclydes competiu nas 31 edições do Enduro da Indpendência

Após 8 anos e 4 vice-campeonatos, Jomar Grecco ganha
O capixaba Jomar Grecco, de 37 anos (SHERCO/MOTO- FIRE/ASW/MRPRO/CORONA/PUTOLINE/MITAS/), que competiu com uma Sherco, conquistou o título que há oito anos tentava.  Em 2008, 2009, 2010 e 2012, o piloto de Pedra Azul (ES) chegara em segundo. “É um sonho realizado e meu primeiro grande título da carreira.

Jomar Grecco pode administrar a vantagem no último dia

Demorou um pouco, mas sabia que esse dia ia chegar. Neste ano, tivemos uma prova diferenciada, com vários tipos de terreno. Passamos por pisos secos, chuva, neblina e poeira.  Fiz um bom trabalho com ajuda de toda a minha equipe. Nos primeiros dias, a disputa estava bem apertada, porém depois consegui abrir uma boa vantagem e administrei no final”, destaca feliz por levar para sua casa o troféu que lá ficará exposto até a próxima edição do Enduro da Independência.

Emerson Bombadnho foi vice

A segunda colocação ficou com o curitibano Emerson Bombadinho (PROTORK_FPRM_ADRENALINA MX_ORMA_NQI POWER_R2_5INCO), que utilizou uma Kawasaki KLX 450R. O também capixaba Carlos Minet (MOTO FIRE,SHOW DE COMPRAS, MR PRO, COMPASS,POLITEC) competiu com uma Sherco e foi o terceiro, seguido do mineiro Dário Júlio (HONDA / MOBIL / ASW / PIRELLI / BRC / CORONA / MAS) que utilizou uma Honda CRF 250X. O paulista Eduardo Shiga (TM/ASW/MITAS/PUTOLINE/JARVA/CORONA RACING), da TM, completou os cinco primeiros na classificação geral da Máster.

Dário Júlio já competiu na prova por 13 vezes e em 2007, 2008, 2009 e 2010 foi o campeão.  Em 2011 foi vice e em 2012 5°.  Desde 2010 passou a se dedicar ao Rally, onde compete em grandes provas como o Dakar e o Sertões, e a única prova de Enduro de que participa é o Independência.  “É muito diferente a navegação do Rally e a do Enduro e demorei um pouco para pegar a mão novamente.  No Rally a navegação é feita a cada 100 metros e aqui é a cada 10.  Consegui me recuperar bem no terceiro dia e ficar entre os quatro.  Para mim foi muito positivo.  A prova deste ano foi bem mais tranquila para que todos os pilotos pudessem terminar.  Não teve trilha difícil, não teve desgaste físico.  A prova foi longa então não teve muita tranqueira, o que para mim foi uma novidade no Enduro da Independência.”

Dário Júlio da Honda Racing Team

Dário utiliza uma CRF 250X original apenas com escapamento, guidão, protetor de motor e protetor de mão adaptados.  “É uma moto que me dá muita confiança e fácil de reparar em poucos minutos caso aconteça alguma coisa, como por exemplo, ficar em um rio.”  Dário agora vai se dedicar para competir na final do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country no dia 15 de novembro e em dezembro, a final do Sertões Series.

Guilherme Cascaes, bicampeão brasileiro de Enduro de Regularidade, ficou em nono com sua Yamaha WR 250F.

O piloto com melhor desempenho foi da categoria Junior: Tulio Borges Malta, que correu com a KTM 250 XCF-W de n° 198 e perdeu apenas 272 pontos nas oito etapas.

Sabrina Katana, de 31 anos, foi pentacampeã pela categoria feminina com uma CRF 230.  Esse foi o 8° Enduro da Independência de que participou.  Antes de ter a categoria Feminina, participava na mista mesmo.  “Essa prova pra mim foi nota 10! Eu amei tudo, todos os dias!  Foi um nível técnico para todo mundo chegar.  Eles pouparam bastante no nível de dificuldade, foi mais resistência porque foi uma quilometragem muito grande.    É mais gostoso andar mais rápido, andar devagar é mais difícil.  Mas fico pensando na turma do Over 50, 60 e nas duplas que passam lá pra trás e o chão já está bem estourado.  No segundo dia choveu bastante.  Ficou mais complicado, mas eu adoro andar na chuva.”

Sabrina passando por mais um obstáculo

Sabrina aprendeu a andar de moto com 12 anos em um campinho de futebol.  Na segunda semana o pai a levou para fazer trilha e na semana seguinte já foi fazer seu primeiro enduro.Laura Nunes, de apenas 20 anos, também utilizou uma Honda CRF 230.

Manuel Rodarte, maridão veterinário, esperava por Sabrina em Ouro Preto

“Gostei muito, pois foi uma prova para frente, não teve nenhum balaio, foi tranquilo, gostoso de fazer, a média estava bacana, em algumas horas apertadinho, mas no estradão a gente recuperava.  A parte mais difícil foi no 3° dia, no meio do cafezal.  Tinha um piloto caído na minha frente, e como eu tinha trocado a pastilha de freio, acabei freando demais, virei, e a moto agarrou em uma árvore.  Perdi uns 10 minutos.”

Já Laura, começou a andar de moto com 15 anos, conforme conta: “Meu pai me deu uma CG e comecei a andar dentro do sítio.  Depois ele me deu uma KDX200 e comecei a fazer trilha.  Este foi meu segundo Enduro da Independência.  No futuro pretendo fazer Rally”.

Noé de Oliveira correu 23 E.I. e foi bicampeão da Over 45 com a Gas Gas ES 250F

O Enduro da Independência 2013 teve patrocínio da Honda, Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo, Prefeitura Municipal de Ouro Preto, Ipiranga, Instituto Rota Imperial, Microcity, ASW, Prefeitura Municipal de Vitória, Cervejaria Backer e Plena Alimentos. Apoio da Prefeitura Municipal de Viçosa, Prefeitura Municipal de Manhuaçu, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante e Motostreet.

Veja como foi a participação das fábricas por marca e modelo:

KTM

95

350 XCF-W

24

250 XCF-W

23

250 EXC

15

450 EXC

13

300 EXC

5

350 SFX

2

125

2

150 XCF

1

300 XCW

1

não especificado

9

HONDA

80

Honda   CRF 230 F

38

Honda  CRF 250X

27

Honda   CRF 450X

8

Honda   CRF 250 R

3

Honda XR   250 Tornado

2

Honda   XLX 250R

2

YAMAHA

52

Yamaha   WR 250F

36

Yamaha   WR 450F

7

Yamaha   YZ 250

4

Yamaha   WR 290F

1

Yamaha   XTZ 250

1

Yamaha   YZ 450F

1

Yamaha   DT 180

1

Yamaha   DT 200

1

GAS   GAS

21

EXC 250

5

EC 250F

5

ES 250F

4

EC 300

3

não especificado

4

HUSABERG

20

FE 350

3

TE 300

5

501

1

TE 390

2

TE 250

3

FE 250

2

FE 450

3

não especificado

1

SHERCO

18

250

9

SE 250 Plus

3

300i

5

não especificado

1

SUZUKI

9

DRZ 400

8

DR 350

1

KAWASAKI

6

KLX 450 R

4

KXF 450

1

KX 250

1

TM

6

250 FI

4

450 Eni

1

250 EN

1

HUSQUARNA

3

TE 250

2

TE 310

1

TOKENS

2

450

1

TXR 250

1

André Azevedo, correndo em dupla com Tininho, ficou em 13°

Número de participantes por categoria:
Master 31
Senior 32
Over 40 – 25
Over 45  – 21
Over 50 – 14
Over 55 – 15
Feminino – 4
Dupla Graduado – 48
Dupla Estreante – 50
Junior – 51
Novato – 47
Total – 338

 

Os cinco primeiros colocados de cada categoria:

Master
1º #1 Jomar Grecco – SHERCO SE250PLUS – 176 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – KLX 450R – 138 pontos
3º #4 Carlos Minet – SHERCO – 133 pontos
4º #27 Dário Júlio – Honda CRFX 250 – 128 pontos
5º #12 Eduardo Shiga – 121 pontos

Sênior
1º #58 Thiago Casagrande – 161 pontos
2º #33 Marcos Resende – 152 pontos
3º #41 Roberto de Paula – 136 pontos
4º #44 João Arena – 121 pontos
5º #56 Charles Pio – 121 pontos

Over 40
1º #77 Genoir Bruning – 173 pontos
2º #69 Edesio Zavarisi – 149 pontos
3º #87 Antonio Poli – 140 pontos
4º #75 Marcio Miranda – 132 pontos
5º #66 Edson Maciel – 125 pontos

Over 45
1º #97 Noé de Oliveira – 163 pontos
2º #96 Helio Venancio – 142 pontos
3º #102 Wagner Guimarães – 140 pontos
4º #105 Mauricio Brandão – 137 pontos
5º #99 Ewerson Zeni – 131 pontos

Over 50
1º #119 Hugo Morato – 189 pontos
2º #112 Villegaignon de Oliveira – 157 pontos
3º #118 Claudio Queiroz – 150 pontos
4º #117 Antonio Castro – 138 pontos
5º #113 Haroldo Sampaio – 133 pontos

Over 55
1º #289 George Parik – 182 pontos
2º #280 Altair Bordignon – 175 pontos
3º #291 Amilar Rodrigues – 174 pontos
4º #290 Gilberto Souza – 134 pontos
5º #285 Antonio Cabide – 129 pontos

Feminino
1º #297 Sabrina Katana – 200 pontos
2º #298 Laura Santos – 176 pontos

Dupla Graduado
1º #236/237 José Tommaso/André Bacteria – 174 pontos
2º #234/235 Osnir Sporch/Paulo Costa – 142 pontos
3º #238/239 Macksandre Boldrini/Rodrigo Cavalini – 134 pontos
4º #214/215 Leandro Arnhold/Sandro de Oliveira – 131 pontos
5º #232/233 Leandro Figueiredo/Ricardo Oliveira – 109 pontos

Dupla Estreante
1º #464/465 Bruno Ferracioli/Guilherme Teixeira – 167 pontos
2º #434/435 Fabio Amaral/Helio Viana – 155 pontos
3º #460/461 Allyson Souza/Luigi Neto – 133 pontos
4º #432/433 Marcelo Amaro/Yuiti Terata – 130 pontos
5º #454/455 João Claro/Antonio Junior – 127 pontos

Júnior
1º #198 Tulio Malta – 195 pontos
2º #174 Luiz Felipe Zavarise – 158 pontos
3º #184 Thiago Procópio – 128 pontos
4º #193 Daniel Gonçalves – 106 pontos
5º #183 Wenderson Duarte – 101 pontos

Novato
1º #378 Marcel Hamamoto – 173 pontos
2º #362 Anderson Malacarne – 148 pontos
3º #316 Paulo Jadir – 144 pontos
4º #363 Higor dos Santos – 120 pontos
5º #318 Bruno Mourão – 120 pontos

Daniel da Silva Cabeças correu na Dupla Estreante


Enduro da Independência – Dia 03
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Suzane Carvalho

Alfredo Baumgardt: nome da mulher e dos filhos no lugar dos patrocinadores

O Enduro da Independência 2013 entrou na reta final nesta sexta-feira. No terceiro e penúltimo dia de competição, os pilotos partiram de Manhuaçu, região da Zona da Mata mineira, em direção à Viçosa (MG). Depois de enfrentar o percurso mais longo de toda a prova, com 231 quilômetros de extensão, Jomar Grecco (#1) levou a melhor. Com o resultado, o capixaba de Pedra Azul soma 141 pontos e abre vantagem na disputa pelo título da 31ª edição do evento, na categoria Master. A segunda colocação ficou com o mineiro Dário Júlio (#27), seguido do catarinense Guilherme Cascaes (#5). Emerson Bombadinho (#25), que venceu o dia anterior e estava colado em Jomar na classificação geral, terminou em sexto e mantém a segunda colocação com 118 pontos.

Luiz Felipe Fernandes Zavarize, da Junior

A variação de terrenos foi o destaque da prova, que teve estradas e piso molhado no período da manhã. Na parte da tarde, o desafio contou com muita trilha e poeira. “Meu desempenho foi melhor que eu esperava. Deu tudo certo, mesmo quando tive dúvidas no trajeto. Estou bastante feliz e agora é administrar essa vantagem, que me deixa mais tranquilo para ir em busca do meu primeiro título do Independência”, diz Jomar, que é quatro vezes vice-campeão da competição.

Entre as mulheres, Sabrina Katana (#297) fechou novamente o dia com os 50 pontos possíveis e Laura Nunes (#298), após ter se enroscado com um competidor que caiu à sua frente, ainda conseguiu 44 pontos.

Paulo Jadir, da Novato, me cumprimenta em meio à descida

Amanhã os pilotos vão para o último dia de competição, saindo de Viçosa (MG) rumo a Ouro Preto (MG). Segundo a organização, o trecho será o mais técnico e também o mais curto, com 168 quilômetros. Com belos visuais, a prova passará em Porto Firme, Piranga e Lavras Novas, além de trilhas clássicas como Gasoduto e Represa do Custódio.

A edição 2013 do Enduro da Independência termina amanhã, sábado (7), dia da Independência do Brasil. Serão noo total, 821 quilômetros de trilhas percorridas de Vitória (ES) até Ouro Preto (MG), através da Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país. Cerca de 400 participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante. A Vintage será realizada apenas no último dia da competição.

Carlos Alberto Theophilo e Felipe de Magalhaes Theophilo estão na Dupla Graduado

Clique aqui para ver a galeria de fotos deste terceiro dia de competição.

3º dia – Cinco primeiros da categoria Master
1º #1 Jomar Grecco
2º #27 Dário Júlio
3º #5 Guilherme Cascaes
4º #22 Alvaro Almeida
5º #2 Gian Coscarelli

Acumulado – Cinco primeiros da categoria Master
1º #1 Jomar Grecco – 141 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – 118 pontos
3º #4 Carlos Minet – 98 pontos
4º #27 Dário Júlio – 94 pontos
5º #12 Eduardo Shiga – 93 pontos

Edivar Cezar Bassani, da Over 45


Nova versão da Kawasaki Ninja ZX-6R está mais potente
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Suzane Carvalho

A nova ZX-6R 636 virá também na cor branca

A ZX-6R mudou e passou a se chamar ZX-6R 636, número que indica a cilindrada total do motor.

Apesar de vir com motor de maior cilindrada e mais potente, a Kawasaki desenvolveu o novo modelo para atender principalmente aos clientes que a utilizam para o lazer e para o uso urbano, que é onde  90% dos compradores e usuários da ZX-6R a utilizam.  O resultado foi uma moto mais dócil de pilotar sem ter deixado de lado a esportividade.

Outra coisa que a Kawasaki visionou, é que esta é uma moto adquirida também pelos clientes “top”, que optam por ela ao invés da  ZX-10R por ser mais fácil pilotar.  Então investiu mais em tecnologia e este passou a ser o modelo da marca que tem o maior índice de itens tecnológicos.

Ergonomicamente falando, o tanque ficou mais estreito para facilitar o encaixe das pernas, mas manteve o mesmo tamanho, comportando 17 litros de combustível.  Ela perdeu 5 mm no comprimento e no entre-eixos, ficando com 2.085 e 1.395 mm respectivamente.  O banco ficou 1,5 cm mais alto, a 83 cm do chão.  A altura e a largura se mantiveram as mesmas.

Como não deixou de ser uma esportiva, ganhou alguns toques da ZX-10R como a entrada de ar frontal.  O desenho de dois “Zs” opostos na lanterna traseira é o mesmo que está nos novos modelos da Kawasaki.

Tem embreagem deslizante (que deixa as trocas de marcha mais suaves), controle de tração em 3 diferentes níveis, além da opção de desligá-lo, novos amortecedores e ABS, e dois níveis de despejo de potência do motor, que só se diferenciam a partir de 5.000 rpm.  Em baixa rotação, em qualquer modo a potência é a mesma.

A suspensão dianteira é garfo invertido da Showa utilizando a tecnologia SFF-BP, que significa Separate Function Fork – Big Piston, que, como o nome diz, separa a função dos ajustes da suspensão pelas duas bengalas do garfo: enquanto no  lado direito se ajusta compressão e retorno, no lado esquerdo se ajusta a pré-carga.  O curso é de 120 mm.

Na suspensão traseira, o comprimento da mola aumentou de 190 para 215 mm.  O raio de alavanca do suporte dela aumentou, e com isso ela comprime mais facilmente.  O curso é de 134 mm.

O escapamento ganhou uma ligação a mais, entre os 2° e 3° tubos.  Outra modificação grande foi no desenho da ponteira do escapamento, que ficou menos bruto.

Visualmente, outra mudança foi na cor do motor, que deixou de ser preto.  Os retrovisores ficaram ligeiramente mais largos nas extremidades e os pneus ganharam novo desenho, mas mantiveram a mesma borracha.

O QUE MUDOU NO MOTOR
A cilindrada aumentou de 599 para 636 cc.  Para chegar a este número, foi aumentado o curso  do pistão, que aumentou 2,6 mm.  Como consequência, diversas adaptações tiveram que ser feitas: as bielas que tinham 14 mm  passaram a ter 16; o virabrequim ficou com o curso mais longo, o eixo-comando também teve que ser ligeiramente aumentado e o pistão, que mudou o desenho para que as válvulas não batam nele, está mais resistente.

Como resultado, maior torque, que foi de 6,8 kgf.m a 11.800 rpm para 7,2 kgf.m a 11.500 rpm.  A potência aumentou de 128 cv a 14.000 rpm para 131 cv a 13.500 rpm.  Com o RAM Air foi para 137 cv.  A ZX-6R fica com 134. A taxa de compressão, no entanto, diminuiu de 13,3 para 12.9:1.

O quadro perimetral em alumínio prensado também teve que ser adaptado  e o ângulo de cáster diminuiu de 24 para 23.5°.  Consequentemente, o trail diminuiu de 103 para 101 mm.  Ficou mais rápida de reação.

Apesar de estar mais confortável, a 1ª marcha ficou mais curta, para ganhar em esportividade nas arrancadas.

Ela ficou mais rápida, claro.  O tempo de sair da inércia e percorrer 400 metros baixou 0.2 s, conseguindo fazê-lo em 10,4 s.  Para quem acha pouco, isso equivale a 12,51 metros, ou 6 motos.

Os discos do freio dianteiro ganharam 10 mm passando para 310.  É uma pinça dupla de fixação radial com 4 pistões opostos.  Na traseira, o disco simples manteve os 220 mm e a pinça tem pistão simples de alumínio. As pinças, da Nissin, passaram a ser monobloco e mais leves.  Com isso o calor é dissipado mais rápido, deixando-o mais sensível mesmo quando muito exigido.

O sistema anti-bloqueio, chamado de KIBS (Kawasaki Inteligent Anti-lock Brake System), recebe informação de sensores espalhados pela moto para aplicar a pressão hidráulica correta.  O intervalo da liberação do travamento das rodas também está menor além de considerar o freio motor para calcular a pressão  exata.

O painel é dos mais completos.  O conta-giros se manteve analógico e tem também indicador de pilotagem econômica.

No final, a ZX-6R 636 ficou somente 1 kg mais pesada que a ZX-6R:  192 kg em ordem de marcha.  Com KIBS, ganha dois quilos.

Já está sendo distribuída para os concessionários.  Sem KIBS, tem nas cores verde e branca e custa R$ 49.990,00.  Com KIBS, só a verde e sai por 52.990,00.

A ZX-6R 2012 está custando R$ 43.990,00 e continuará à venda até acabarem os estoques, o que deverá abastecer o mercado até o final do ano que vem.

Tem como opcionais o amortecedor de direção, os sliders e o monoposto, ou seja, a pequena carenagem que fica no lugar do banco do carona.

 


Kawasaki Z800 2013 chega três meses após ser lançada na Europa
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Suzane Carvalho

As três cores têm um aplique preto no tanque.

Três meses após ser apresentada no Salão de Colônia, na Alemanha, a Z800 desembarca no Brasil.

Com design agressivo, essa naked street fighter de exatas 806 cc que desenvolve 113 cv  e 8,5  kgfm de torque substituirá a Z750 da mesma forma que a Ninja 300 está substituindo a Ninja 250.  A Z750 tem 749 cv com 106 cavalos e 8,0 kgf.m e foi a primeira moto a ser produzida na linha de montagem da Kawasaki Brasil, em Manaus.

A Kawasaki diz que a  Z800 traz as mais recentes tendências de design e tecnologia para da família Z.

Ricardo Suzuki, gerente de planejamento da Kawasaki estava orgulhoso e declarou: “estamos  trazendo lançamentos mundiais em tempo recorde para o mercado brasileiro. Recentemente superamos um grande desafio que foi o lançamento da Ninja 300 em substituição à Ninja 250R, modelo mais vendido da nossa linha de produtos. O desafio agora é substituir a Z750, o segundo modelo mais vendido da nossa linha”.

O novo chassi de quadro tubular é construído em aço de alta resistência e complementado por um subchassi de alumínio fundido, com a fixação do motor mais próximo do seu centro de gravidade para reduzir as vibrações.   Novos materiais e novas técnicas de construção foram adotados desde a carcaça até os cilindros para a redução do peso e aumento da eficiência do conjunto.

A postura de pilotagem é ligeiramente inclinada para frente contribuindo para o visual mais agressivo.  Segundo a Kawasaki, a geometria do conjunto deixa a moto mais ágil e estável.

As suspensões foram otimizadas para o aumento de potência e a nova rigidez do chassi. Tanto o garfo dianteiro invertido de 41 mm da Kayaba como o amortecedor traseiro a gás do tipo Uni-Trak são ajustáveis no amortecimento de retorno e na pré-carga da mola.

O sistema de freios também foi redimensionado, com o duplo disco dianteiro aumentado para 310 mm, com duas pinças opostas de 4 pistões. Tem ainda a opção do ABS instalado de fábrica.

O tanque de combustível também foi redesenhado e está mais estreito junto às pernas do condutor.  Este foi um item que elogiei na ZX10-R.

As luzes em LED da lanterna traseira formam desenhos de dois raios, ou duas letras “Z”.

O painel é completo, 100% digital e tem funções personalizáveis.

O comportamento dela só saberei quando fizer o teste.

Tem nas cores verde, branca e preta e em São Paulo o preço é de R$ 35.990 a standard e R$ 38.990 a com ABS.