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SuperBike Brasil corre no RS no próximo final de semama
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Suzane Carvalho

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Maico Teixeira em click do Bruno Miani

 

O maior campeonato de motovelocidade das Américas, SuperBike Series Brasil, correrá no Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, na cidade de Santa Cruz do Sul (RS), no próximo final de semana, de 11 a 13 de setembro.  Esta será a segunda vez em 2015 que o campeonato correrá em território gaúcho, já que a segunda etapa aconteceu no circuito VeloPark.

Para que você possa acompanhar os pilotos na pista, veja como está o campeonato, em todas as categorias:

SuperBike Pro
Na principal categoria do SuperBike Brasil, a SuperBike Pro, Diego Faustino (#68), da equipe Honda Mobil, garantiu o segundo lugar em Interlagos e está isolado na liderança da categoria com 96 pontos após realizadas quatro etapas, seguido por Danilo Lewis (#17), Tecfil Racing Team, que chegou em terceiro em São Paulo e soma 82 pontos. Em terceiro lugar no campeonato aparece o gaúcho Maico Teixeira (#36), da Honda Mobil, que venceu a 4ª etapa e tem 74 pontos, seguido de perto por Bruno Corano (#34), Mobil Monster Energy Kawasaki SuperBike Team, 62 pontos. Joãozinho Sobreira (#113), da equipe Mobil Ituran Racing, fecha o TOP 5 do ranking com 58 pontos.

SuperBike Light
Já a SuperBike Light é liderada por Juraci Rodrigues “Black” (#560), que conquistou a terceira vitória seguida na temporada, com 100 pontos, à frente de Guto Figueiredo (#18), da equipe Kobe Motos/A2 Informática, que soma 77, Jefferson Marchesin Friche (#157), 56, Rodrigo Ronchetti (#49), da Viana Racing, com 55 e André Schwarzembeck (#39), com 41 pontos.

SuperSport
Na categoria SuperSport, que utiliza motocicletas de 600cc, Matheus Oliveira (#70), da equipe Tecfil Racing Team, lidera o ranking somando 92 pontos, com Alex Schultz (#22), Dynel’s Racing Team na sua cola, com 88 pontos. Em terceiro lugar está Luiz Cerciari (#3), da Cerciari Racing School, com 72 pontos, seguido de perto por Sabrina Paiuta (#8), da Mobil Monster Energy Kawasaki SuperBike Team, com 67 pontos.

Honda Junior Cup
Um dos destaques de 2015, a Honda Junior Cup, categoria esportiva dedicada exclusivamente para crianças e jovens iniciantes no motociclismo, também conta com disputa acirrada pela liderança e teve grid cheio em Interlagos.  A jovem piloto Maria Fernanda (#22) lidera com 67 pontos, sete pontos a mais que Rafael Rigueiro (#52) e Matheus Valamedi (#95), ambos com 60 pontos somados. Na sequência aparece Gabriel Fávero (#271), com 52 pontos, Leonardo Marin (#20), com 42 pontos e Kevin Fontainha (#26), com 34. Vale lembrar que a categoria utiliza motocicletas Honda CG Titan 150 modificadas para a competição, a única do gênero no país.

Copa Honda CBR 500R
Na Copa Honda CBR 500R, que dá sequência ao aprendizado dos jovens pilotos vindos da categoria base, Leonardo Tamburro (#53), da equipe Honda MotoSchool de Talentos, venceu a disputadíssima prova em Interlagos e lidera com 99 pontos conquistados, seguido pelo seu companheiro de equipe, Renzo Ferreira (#13), com 87 pontos. Em terceiro está o piloto Lucas Dezeró (#7), da Alemão Pneus, com 82 pontos, à frente de Luigi Maffei (#30), da equipe RF Racing, com 65, e Willian Ribeiro (#15), da equipe WR, com 54 pontos, fechando o ranking dos cinco primeiros na categoria Copa Honda CBR 500R.

Copa Kawasaki Ninja 600
Com 100% de aproveitamento na temporada, quatro vitórias após quatro etapas disputadas, o piloto Diego Viveiros (#23), da equipe Tecfil Racing Team, se prepara para a 5ª etapa em Santa Cruz do Sul (RS) com 103 pontos, à frente do seu companheiro de equipe Luis Ferraz (#13), que soma 82 pontos. Em terceiro lugar aparece o piloto Jefferson Ramos Valcézia (#99), também da equipe Tecfil Racing Team, com 65 pontos.

Copa Kawasaki Ninja 300
A surpresa desta categoria na temporada 2015 é a piloto Indiana Muñoz Gomes (#199), da equipe Cerciari Racing School, única mulher no grid e que lidera o ranking geral da classe com 107 pontos após quatro etapas, 13 de vantagem para o segundo colocado, Victor Perrucho (#226), da Duda Racing, com 94 pontos. Em terceiro lugar aparece o piloto Pedro Henrique Ramos e Silva (#113), da Metal Aço/Polo/Nippon Telhas, com 85 pontos.

O SuperBike Brasil tem patrocínio da Honda, Pirelli, Mobil , Yamaha, Kawasaki, Ducati, MotoSchool, Shark, Diafrag, Alpinestars e Tutto Moto.


SERVIÇO
5ª etapa SuperBike Brasil
11, 12 e 13 de setembro
Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul
BR 471, s/n – São José da Reserva, Santa Cruz do Sul – RS
Ingressos: Ticket Fácil: http://goo.gl/rN005z

Informações Adicionais: 
Tel.: 11 5524-5684 ou info@SuperBike.com.br
Acesse SuperBike.com.br
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Interlagos volta a receber um evento de Motovelocidade, neste fim de semana
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Suzane Carvalho

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Diego Faustino, da Honda Racing, defenderá liderança da SuperBike, em Interlagos

O Autódromo Internacional de Interlagos, em São Paulo (SP), recebe neste fim de semana (29 e 30) a primeira corrida de motovelocidade da temporada 2015. O tradicional circuito paulista, que passa por reformas, sedia a quarta etapa do SuperBike Brasil, principal competição da modalidade da América Latina.

As entradas para as arquibancadas de Interlagos para a 4ª Etapa do SuperBike Brasil 2015 são gratuitas e podem ser retiradas nos pontos de distribuição oficiais sem nenhum custo e também nas bilheterias do Autódromo.

É emoção garantida para toda a família: para o pai e seus amigos, apaixonados por motocicletas e velocidade, para a mãe, que poderá acompanhar e torcer pelas mulheres que fazem parte do grid e para a criançada, que poderá ver de perto e se identificar com os jovens talentos da Honda Junior Cup.
São 8 as categorias: SuperBike Pro e Amador, SuperBike Light, SuperSport 600 cc, Copa Kawasaki Ninja 300, Copa Kawasaki Ninja 600, Copa Honda CBR 500R, Honda Junior Cup e Máster.

Ingressos
Os ingressos para a arquibancada do SuperBike Brasil são gratuitos. A arquibancada com direito à visitação aos boxs custa R$ 10.  Já a entrada do paddock custa R$ 40, dá direito à visitação aos boxes o dia todo e possibilita o público ter contato direto com pilotos e equipes. Por R$ 250,00 é possível acessar aárea vip, que possui local reservado para acompanhar as corridas com comida, bebida, TVs com transmissão ao vivo e acesso ao paddock.

Ingressos Pontos de Venda: http://www.superbike.com.br/?p=13030

Ingressos Internet: http://www.ticketfacil.com.br/superbike-4-etapa-sao-paulo

Serviço
https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif4ª etapa SuperBike Brasil
Data: 29 e 30 de agosto de 2015
Local: Autódromo internacional de Interlagos
Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – São Paulo (SP)

Próximas Etapas

30 de agosto4ª ETAPASão Paulo  – SP
13 de setembro5ª ETAPASta Cruz do Sul – RS
27 de setembroCopa Honda CBR 500RCaruaru – PE
18 de outubro6ª ETAPAGoiânia – GO
29 de novembro7ª ETAPAA definir
20 de dezembro8ª EtapaSão Paulo – SP

Fonte: VGCOM e VIPCOMM


Categoria Escola de Motovelocidade estreia no Brasil
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Suzane Carvalho

Seis meninos entre 11 e 16 anos estrearam na Motovelocidade

A Honda Junior Cup, nova categoria de motovelocidade para pilotos entre 10 e 16 anos, teve sua corrida de apresentação neste final de semana, em Interlagos, junto com a SuperBike Series, campeonato de motovelocidade em que correm quase 200 pilotos nas categorias 1000, 600, 300 e 250 cc.


A iniciativa partiu do piloto e organizador da SuperBike Series, Bruno Corano, que recebeu apoio da Honda, da Pirelli e da MotoSchool, sua escola de pilotagem.

 

 

A motocicleta utilizada é uma Honda CG 150 Titan, que recebeu algumas modificações:
– o tanque de gasolina foi trocado por outro mais leve, de alumínio.
– novas pedaleiras, que foram também recuadas.
– a mesa de direção foi alterada e o guidão foi trocado por dois semiguidões.
– o escapamento é outro.
– não tem painel.  Ganhará somente um conta-giros.
– não tem retrovisores.
– ganhou carenagem de competição que é uma capa com rabeta.
– tem câmbio invertido.
A mecânica fundamental, ou seja, motor, suspensão, câmbio e embreagem, são originais.

Com pista úmida, os pilotos experimentaram suas primeiras largadas.

Gian Calabrese, instrutor da Moto School há seis anos, foi o “tutor” responsável por passar as primeiras dicas técnicas para a garotada.  Eles tiveram uma aula inicial sobre os fundamentos do esporte, equipamentos de segurança e sobre a Honda CG 150 Titan.  “Durante a aula, o grande destaque foi para a questão da segurança. Quero que eles tenham consciência no dia a dia que esse esporte é bastante técnico e que exige disciplina e dedicação.  Ainda estamos muito no princípio.  Estou ensinando a eles a soltarem a embreagem, se equilibrarem na motocicleta, e só depois passaremos para uma parte técnica mais apurada.  Eu adoro ensinar; e estar fazendo parte deste grande passo é importante para mim como profissional além de ser prazeroso.  Achei que eles estão bem empolgados e reparei que os pais não influenciaram tanto na decisão de vir correr. ”

Já são 17 os interessados.   Veja os pilotos que participaram desta etapa de apresentação:

Luiz Octavio Palma Nunes “Pezão” (#4) – 14 anos – ganhou uma moto do pai dos 7 anos e até os 10, “só brincava no motocross onde fiz três corridas  Duas com uma cinquentinha e outra com uma 125”.  Depois ganhou uma moto maior e há 2 anos tem moto com marcha, mas só andava por diversão.  É a primeira vez que está andando no asfalto. “Meu, é maravilhoso! É muito mais rápido e a adrenalina do capacete tremendo na sua cabeça é muito bom!  Estou me acostumando com o freio da frente, que na terra não usava.  Não pensei que a pista de Interlagos fosse tão grande; quem vê na TV é diferente.  Eu não curtia muito Motovelocidade, mas agora que experimentei, é isso aqui.  Achei muito da hora!   A moto é boa, mas eu sou muito pesado para ela em relação aos outros e perco nas subidas.”  Ok, Luiz Octávio, mas ganha nas descidas também.

Rafael Traldi (#134) – 11 anos – Anda de moto desde os 5 anos de idade e fez duas corridas no motocross onde pegou 3° e 4° lugares em 2011.  “Meu pai trabalha na motovelocidade, ficou sabendo e eu vim.  Eu não conhecia nada, mas foi legal.  Comecei a aprender e gostei.  Eu só via a pista na televisão, Fórmula 1, agora eu conheci.  Bem legal!  Para essa primeira corrida eu vou ficar feliz se chegar em último ou primeiro, porque eu sou um aprendiz e pra mim tanto faz, eu só tô começando.”  A mãe Luana, que acompanha todos os movimentos do filho, falou: “Eu tenho que aceitar.  Ele falou para mim que queria e que se eu não apoiasse, ele viria do mesmo jeito.”

Lucas Torres Mercado (#46) – 14 anos – É a primeira vez que anda na pista.  De vez em quando andava na rua em uma 250 do tio.  Só experimentou o motocross duas vezes com a moto de um amigo.  “Meu tio corre no SBK e minha tia resolveu me colocar pra ver se vou bem.  Espero fazer todas as corridas, porque é um pouco caro.  Se a gente cair e quebrar, paga também.  Eu espero que daqui para frente eu possa ser um piloto profissional.”

 

Enzo Paschoalin (#114) – 11 anos – Filho do piloto Rafael Paschoalin: “escolhi o número 114 porque meu pai corre com o 113 e eu quis dar continuidade.  Eu comecei a andar de moto com 3 anos, mas eu não ando muito porque a moto fica na casa do meu pai.  Nunca corri e esses foram meus primeiros treinos.  Eu gostei de Interlagos.  Não é muito fácil, mas vou fazer o máximo para chegar pelo menos em terceiro.  Eu quero continuar e correr todas as etapas.  Ser baixinho só atrapalha na largada porque não consigo colocar o pé no chão.  Deu um frio na barriga, mas é muito mais legal que eu pensava.”


Bruno Marzola (#666) – 16 anos – já com namorada à tiracolo, andou de moto pela primeira vez aos 9 anos com uma chopper pequena.  Nunca andou na terra nem na pista.  “Estou andando pela primeira vez.  Acho que não tenho vantagem pela minha idade porque eles são mais leves e as motos vão mais rápido.  Mais alto e mais pesado, é pior.  Meu pai viu que ia ter o campeonato e fez minha inscrição.”

 

Davi Gomide (#31) – 11 anos – andou de moto pela primeira vez aos nove.  Esta está sendo a primeira corrida e vai fazer o campeonato inteiro.  “Não tenho muita experiência.  Eu andava com uma cross 110 e está sendo uma experiência nova andar com uma moto mais forte.  Tive problemas com a embreagem no treino e a moto morreu sozinha na subida do Café (na verdade, ele deixou o giro muito baixo e por isso a moto morreu).  A frenagem no fim da reta é depois dos 20 metros.  É só dar um toquinho no freio e ela para.  É legal, muito legal.  É uma sensação muito legal!  A sensação de liberdade é demais. No final da reta, tentei abaixar o tronco como fazem os pilotos e a moto deu uma balançada.”

O objetivo da categoria escola é iniciar jovens pilotos na motovelocidade, com foco na experiência, segurança e na capacitação técnica, preparando assim, novos pilotos que possam se destacar no esporte e representar nosso país em campeonatos mundiais.

Sem dúvida que, independente do resultado nas pistas, a motovelocidade é um esporte que prepara uma pessoa para enfrentar as mais diversas situações e a tomar decisões rápidas, além de treinar reflexo e raciocínio e disciplinar os praticantes.

 

 

 

 

Serão sete etapas: três em Interlagos, uma no Velopark (RS), uma em Cascavel (PR), e duas em Santa Cruz do Sul (RS).

O valor de participação, incluindo moto, mão de obra, pneus e combustível é de R$ 3.000,00 por etapa.

Não esqueçam: meninas são também bem-vindas!

CLICANDO AQUI você verá uma galeria de fotos completa da etapa de apresentação da Honda Junior Cup.


Records na Fórmula 1 e nas 500 Milhas de Indianápolis
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Suzane Carvalho

Hoje optei por não ir a Jacarepaguá testar a Honda CBR 600RR  que peguei ontem, para colocar em dia alguns testes que estou devendo colocar aqui.

Mas ficar em casa em dia de Fórmula 1 em Mônaco e 500 Milhas de Indianápolis, e não assistí-las, só se faltasse luz e sinal de internet.

Eu estava animada com com um Schumacher que voltou a ser o mais rápido na classificação, mas largou em 6° devido a uma punição no GP anterior, na Espanha.

A Fórmula 1, e eu, vimos pela primeira vez na história, um sexto piloto subir no degrau mais alto do podium em seis corridas.  Depois de Button, Alonso, Rosberg, Vettel e Maldonado, foi a vez do australiano da Red Bull, Mark Webber.  Fernando Alonso, companheiro de Massa na Ferrari, chegou em 3° e é líder do campeonato.  Nico Rosberg, em 2°, completou o podium.  Felipe Massa que chegou em 6° e marcou pontos pela segunda vez no campeonato, e Bruno Senna que chegou em 10° marcando 1 ponto, cumpriram seus papéis.

Os brasileiros da F1 não pareciam muito contentes após a corrida, sempre com explicações  e justificativas.  Lembrei de quando minha mãe me falou que “só acontecia coisas erradas nas corridas, comigo”.  Respondi que acontecia com todos, e que ganhava o piloto que tinha mais sorte e trabalhasse mais para acontecer menos coisas erradas. Automobilismo é assim.  Só ganha um, e não 50% dos participantes, e quem está lá tem que estar preparado para isso.

A narração da corrida, escutei de uma rádio inglesa.

Photo by Chris Trotman/Getty ImagesJá nas 500 Milhas de Indianápolis, o record foi de temperatura: 32,78° celsius, ou 91° F.  Temperatura maior que essa, só em 1937 quando os termômetros marcaram 92° F.  Será que aqueles tinham a mesma precisão dos de hoje?

Dos quatro brasileiros  que participaram, Tony Kanaan foi o melhor e chegou em 3° após largar em 8°.  Com uma manobra espetacular na penúltima relargada, chegou a liderar a corrida pela oitava vez em sua vida.  Mas seu carro era inferior aos de Franchitti e Dixon que chegaram na primeira e seguda posição, respectivamente.  Essa foi a 3ª vitória de Franchitti em Indianápolis.

Hélio Castro-Neves foi o 10° e Rubens Barrichello o 11°, o melhor dos oito estreantes que estavam na pista.  Aliás, ele fez uma corrida bastante consistente e chegou até a liderar, mesmo que por apenas duas voltas.  Ana Beatriz teve vários problemas e chegou a bater no muro, mas voltou e completou a corrida, mesmo que na última posição.  Cada volta com o carro na pista vale muito.

Na transmissão da TV, um tradicional emocionado Luciano do Valle narrando, muito bem amparado por Felipe Giaffone.  Escutei ao mesmo tempo em que acompanhava a rádio oficial da Indy pela internet.

De ruim, só a BAND ter deixado de mostrar a comemoração de Kanaan para mostrar o início de um jogo da segunda rodada do campeonato brasileiro.  Mesmo sendo do Corinthians (que perdeu do Galo).   Eu entenderia se fosse a decisão nos penaltis da 38ª rodada, mas em sendo o meio de um jogo da segunda rodada…  o conquista de Tony Kannaan era mais importante.  Consegui ver imagens e entrevista dele após a corrida através do site da ESPN.

Pelo Brasil, hoje teve ainda Superbike Series/ELF SBK, GT Brasil e Mercedes-Benz Grand Challenge em Curitiba e Porsche GT3 Cup em Interlagos.  Pelo mundo, pilotos brasileiros correram na GP2, Formula Renault 3.5, Formula Renault Alps e F 1600 americana.  O esporte a motor está bem.  Que bom.  Agora só falta que, no Brasil, ele seja visto como esporte, e não apenas como lazer de pessoas de bom poder aquisitivo.

A seguir, o teste da Kawasaki Ninja ZX-10R.  E amanhã tem o lançamento do Sonic, novo compacto premium da General Motors que já é vendido em todo o mundo e chegará nas concessionárias do Brasil daqui há alguns dias.


“Yamaha R1 GP 1000” é a mais nova categoria de Motovelocidade do Brasil
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Suzane Carvalho

 Surpreendendo os amantes de velocidade, o anúncio da Yamaha R1 GP 1000, nova categoria de competição de motos do Brasil, feito ontem, dia 11 de abril, pela RM Racing Events movimentou os bastidores das duas rodas.

Como já estamos no início do segundo trimestre, os pilotos que têm patrocínio já estão comprometidos com outros campeonatos.  Como então conseguir pilotos para correr em uma nova categoria?  A Yamaha realizou um pacote de atrativos que ficará difícil algum piloto resistir.

Para começar, o grid será formado por 14 pilotos convidados que correrão todo o campeonato.  A moto, uma R1, modelo 2013, será cedida aos pilotos em forma de comodato.  A inscrição terá um valor simbólico de R$ 100,00 e todos os que completarem as provas ganharão prêmios.  O vencedor embolsará R$ 3.000,00, o segundo R$ 2.000, o terceiro, 1.500, do 4º ao 10º , R$ 1.000,00, e os outros, 800 reais.  O dono da volta mais rápida ganhará ainda um jogo de pneus Pirelli Super Corsa, mesmo modelo que será utilizado por todos. Ao final da temporada, os pilotos terão opção de comprar as motos com que correram.

Serão seis etapas nos autódromos de Londrina, Brasília, Curitiba, São Paulo, Goiânia e Velopark e o piloto campeão ganhará ainda uma R1 zero quilômetro.  A primeira etapa será no dia 03 de junho e fará parte do Racing Festival, evento que reúne ainda a Copa Fiat e a Fórmula Futuro.

O anúncio da volta da Yamaha à motovelocidade brasileira, foi feito no Spaço Quata, em São Paulo, em festa que reuniu pilotos, empresários, organizadores e imprensa, e apenas 3 dias após a vitória da R1 no campeonato mundial Moto GP através de Jorge Lorenzo, piloto oficial da Yamaha.

O presidente da Yamaha do Brasil, Shigeo Hayakawa, estava presente e disse que a empresa esteve “adormecida”, mas que acordou e voltará a crescer de forma gradativa e consistente, pois o buraco entre a líder de vendas no país (a Honda, com 78,8% do mercado) e eles é muito grande, já que em 2011 a Yamaha teve 11,85% das motos emplacadas no Brasil.

Mário Rocha , Diretor Comercial da empresa, ressaltou os investimentos que tem sido feito no esporte com a Equipe de 9 pilotos que disputam o Arena Cross, a Super Liga e o Campeonato Brasileiro de Motocross.

O regulamento final da Yamaha R1 GP 1000 ainda não está pronto, mas já está definido que os motores serão originais de 182 cavalos e será permitido apenas a troca da ponteira dos escapamentos, que será igual para todos, e da suspensão.

Na lista de pilotos convidados aparecem nomes que fazem parte da história do motociclismo brasileiro como Adílson Cajuru, César Barros e Cristiano Vieira, e nomes de jovens promessas, incluindo o meu. =)

MEU TESTE COM A R1 EM JACAREPAGUÁ


Fábricas investem mais em campeonatos brasileiros e patrocínios a pilotos
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Suzane Carvalho

Sabrina Paiuta compete na Supermoto com uma Kawasaki KX 450F

Em 2011 foram emplacadas no Brasil 1.940.564 motocicletas, o que representa 42,28% dos veículos para passageiros.  Isso porque não estão computadas aí, as motos com motor até 50 cm³ e as de trilha e de competição, que representam grande fatia para fábricas como Yamaha, KTM, Kawasaki e Honda.  50% do total dos 22 modelos vendidos pela Yamaha no Brasil, é on-off road, e 100% do que a espanhola Gas Gas traz para cá, é de trilha ou de competição off-road.

Em época em que os campeonatos de moto, tanto regionais quanto nacionais, estão ganhando força no asfalto e na terra, essas fábricas estão aumentando o investimento no esporte, já que visualizam aí, um grande retorno com a exposição de seus modelos, apoiando categorias, campeonatos e pilotos, a maior parte deles, no Motocross.

A abertura das transmissões das competições pelos canais de TV por assinatura e pela internet aumentou o televisionamento e consequentemente, a audiência.  Com mais mídia, o público local também aumentou.

Além de investir diretamente nos pilotos, o “budget” das fábricas inclui o apoio com assessoria de imprensa, hospitality centers e ações de marketing para otimizar o aparecimento de seus pilotos para que público e câmeras visualizem suas marcas e produtos enquanto envolvidos emocionalmente com os eventos.

As fábricas e equipes contam também com co-patrocinadores que vão desde pneus, passando por peças, combustível, lubrificantes, equipamentos dos pilotos, até energéticos.  O apoio em dinheiro é importante, já que as despesas com deslocamentos e salários são grandes.

Além de apostar em pilotos brasileiros, a Yamaha está apostando também em pilotos estrangeiros que trouxe para correr nos campeonatos brasileiros.  No total, são 9 pilotos que competirão no Arena Cross, na Super Liga e no Campeonato Brasileiro.  Todos na terra, e nenhum no asfalto.  O investimento é um pouco acima de 1 milhão de reais, com 18 motocicletas, peças e equipamentos, e ações de marketing envolvendo os campeonatos e os pilotos.

A KTM apoia Felipe Zanol tanto em competições de Motocross quanto em Rally, como no Rally Dakar deste ano, em que terminou na 10ª colocação geral entre as motos, e no Rally dos Sertões.

Na motovelocidade, quem mais está apoiando pilotos é a Kawasaki. Serão seis correndo os campeonatos com a ZX-10R, mas ao todo, conta com uma equipe de 22 pilotos para difundir sua marca e fazer os expectadores desejarem suas motos.

A Honda aumentou seus “patrocinados” e tem agora 34 pilotos. Trouxe o francês Pascal Leuret para sua equipe de Motocross e apoia outros três na motovelocidade.  Além dos pilotos que correm com suas motos, a Honda organiza também duas categorias monomarca, a CB300R e a CBR 600F, que correrão junto com o campeonato brasileiro Superbike Series.

E até a Gas Gas aumentou seu time com dois novos patrocinados que se juntarão a Rômulo Bottrel, o Oncinha, que compete na classe Elite das competições de enduro da FIM: Mário Vignate, que fará enduro de regularidade e Pélmio Simões que andará na categoria E3 do enduro FIM.  Ambos pilotarão a Gas Gas EC 250 Six Days 4T.

Aqui, os pilotos que começaram a temporada 2012 com apoio oficial de fábricas:

YAMAHA
Carlos Campano (ESP) – YZ 450F – MX1
Marcos Trossero (ARG) – YZ 450F – MX1
Jorge Bujanda (MEX) – YZ 450F – MX1
João Paulino “Marronzinho” – YZ 450F – MX1
Roosevelt Assunção – YZ 450F – MX1
Gabriel Gentil – YZ 250F – MX2
João Pedro – YZ 250F – MX2
Cesar Popinhac – YZ 250F – MX2
Rafael Faria – YZ 250F – MX2

Equipe da Yamaha para as categorias MX1 e MX2

KTM
Felipe Zanol – KTM 450 Rally Replica – Rally e Enduro

Felipe Zanol completou o Rally Dakar 2012 em 10° na geral

KAWASAKI
MOTOCROSS
Marcello “Ratinho” Lima – KX450F – MX1
Antônio Jorge Balbi Júnior – KX 450F – MX1
Eduardo “Dudu” Lima – KX250F – MX2
Gustavo Henrique Henn – KX 250F – MX2
Kaio Miranda – KX250F –  MX2
Mariana Nápoles Balbi – KX 450F – MX3
Djalma “Djalmnha” Brito – KX 100
Guilherme da Costa – KX 65
Lucas da Costa – KX 65
Monique Camargo- KX 65
Marcio Henrique Chagas da Silva – KX 65
Diogo Moreira – KX 65

ENDURO
Ramón Sacilotti – KX 450F – MX1
Moara Sacilotti – KLX 450R – MX1
Cauê Aguiar – KX 250F – MX2

SUPERMOTO
Sabrina Paiuta – KX 450F

MOTOVELOCIDADE
Bruno Corano – ZX-10R
Ivan Gouvêa – ZX-10R
Pierre Chofard – ZX-10R
Alan Douglas – ZX-10R
Danilo Lewis – ZX-10R
Murilo Colatreli – ZX-10R

Equipe Kawasaki estreou na Superliga Brasil de Motocross

HONDA
RALLY
Dário Júlio

MOTOVELOCIDADE
José Luiz Teixeira “Cachorrão” – CBR 1000RR
Maico Teixeira – CBR 1000RR
Matheus Piva – CBR 1000RR

MOTOCROSS
Leandro Silva – MX1
Wellington Garcia – MX1
Pascal Leuret (Fra) – MX1
Adam Chatfield – MX1
Ito Masanori – MX1
João Pedro Tresse – MX1
Humberto Martin – MX1
Rodrigo Selhorst – MX1
Murilo Tomazelli – CRF-230
Marcos Moraes – CRF-230
Mauriti Humberto Júnior – CRF-230F
Gabriel Montagna – CRF-230F
Ismael Rojas – CRF-230F
Victor Feltz – MX2
Everett Holcomb – MX2
Endrews Armstrong – MX2
Hugo Amaral – MX2
Diego Henning – MX2
Leonardo Lizott – MX2
Pedro Bueno – MX2
Thales Vilardi – Motocross MX2
Hector Assunção – Motocross MX2
Cristiano Lopes – MX3
Stefani Serrão – Júnior
Leandro Araújo – Júnior
Gustavo Pessoa- Júnior
Fábio dos Santos – Júnior

ENDURO
Sandro Hoffmann – Enduro de Regularidade
Sabrina Katana – Enduro de Regularidade
Nielsen Bueno – Enduro FIM e Cross-Country

Superliga Brasil de Motocross 2012 - 1ª etapa - Indaiatuba (SP)

GAS GAS
Rômulo Bottrel ”Oncinha” – Enduro FIM
Pélmio Simões – EC 250 Six Days 4T – E3 – enduro FIM
Mário Vignate – EC 250 Six Days 4T – Enduro de Regularidade

Mário Vignate no Enduro dos Pampas


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