Blog da Suzane Carvalho

Categoria : COMPETIÇÃO

Interlagos volta a receber um evento de Motovelocidade, neste fim de semana
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Suzane Carvalho

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Diego Faustino, da Honda Racing, defenderá liderança da SuperBike, em Interlagos

O Autódromo Internacional de Interlagos, em São Paulo (SP), recebe neste fim de semana (29 e 30) a primeira corrida de motovelocidade da temporada 2015. O tradicional circuito paulista, que passa por reformas, sedia a quarta etapa do SuperBike Brasil, principal competição da modalidade da América Latina.

As entradas para as arquibancadas de Interlagos para a 4ª Etapa do SuperBike Brasil 2015 são gratuitas e podem ser retiradas nos pontos de distribuição oficiais sem nenhum custo e também nas bilheterias do Autódromo.

É emoção garantida para toda a família: para o pai e seus amigos, apaixonados por motocicletas e velocidade, para a mãe, que poderá acompanhar e torcer pelas mulheres que fazem parte do grid e para a criançada, que poderá ver de perto e se identificar com os jovens talentos da Honda Junior Cup.
São 8 as categorias: SuperBike Pro e Amador, SuperBike Light, SuperSport 600 cc, Copa Kawasaki Ninja 300, Copa Kawasaki Ninja 600, Copa Honda CBR 500R, Honda Junior Cup e Máster.

Ingressos
Os ingressos para a arquibancada do SuperBike Brasil são gratuitos. A arquibancada com direito à visitação aos boxs custa R$ 10.  Já a entrada do paddock custa R$ 40, dá direito à visitação aos boxes o dia todo e possibilita o público ter contato direto com pilotos e equipes. Por R$ 250,00 é possível acessar aárea vip, que possui local reservado para acompanhar as corridas com comida, bebida, TVs com transmissão ao vivo e acesso ao paddock.

Ingressos Pontos de Venda: http://www.superbike.com.br/?p=13030

Ingressos Internet: http://www.ticketfacil.com.br/superbike-4-etapa-sao-paulo

Serviço
https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif4ª etapa SuperBike Brasil
Data: 29 e 30 de agosto de 2015
Local: Autódromo internacional de Interlagos
Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – São Paulo (SP)

Próximas Etapas

30 de agosto4ª ETAPASão Paulo  – SP
13 de setembro5ª ETAPASta Cruz do Sul – RS
27 de setembroCopa Honda CBR 500RCaruaru – PE
18 de outubro6ª ETAPAGoiânia – GO
29 de novembro7ª ETAPAA definir
20 de dezembro8ª EtapaSão Paulo – SP

Fonte: VGCOM e VIPCOMM


Enduro da Independência completa 40 anos e será entre 4 e 7 de setembro
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Suzane Carvalho

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Dário Júlio no Rally dos Sertões deste ano

Maior Prova de Regularidade do mundo terá representantes do Trial, Rally e Enduro FIM

O Enduro da Independência confirma sua tradição e nesta 33ª edição, que será realizada de 4 a 7 de setembro no Alphaville Lagoa dos Ingleses, não será diferente. Participar da maior prova de Regularidade do mundo é o sonho de todos os pilotos, inclusive de outras modalidades. É o caso dos pilotos Rigor Rico e Ripi Galileu, irmãos, pilotos de Enduro FIM, que irão participar da categoria Duplas pela primeira vez.

“Pra nós será um grande desafio. Já participamos de uma prova de Regularidade há alguns anos atrás e estamos ansiosos para entrar nas trilhas do Independência”, disse Rigor, que pertence a Orange BH KTM Racing. A equipe mineira, também vai confirmar nos próximos dias a presença de seus outros pilotos de Enduro FIM, entre eles o americano Ian Blythe e capixaba Bruno Crivilin, que ano passado foi vice-campeão, correndo pela primeira vez, na categoria Sênior.

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O francês Adrien Melge também participará

O que leva um piloto especializado em velocidade, a correr uma prova de Regularidade? Segundo André Azevedo, piloto de Rally, que já participou 25 anos consecutivos do Rally Dakar e de algumas edições do Independência, a prova serve de base e aprendizado para todas as outras categorias.”É aqui a escola, é aqui que revemos os amigos, é aqui que temos prazer em andar de moto”, disse Azevedo, que fez questão de novamente estar presente e vai na categoria Over 45.

A equipe oficial de Rally Honda Mobil, é outra que também estará presente no Independência 2015. Além do francês Adrien Metge, Tunico Maciel e Jean Azevedo já confirmaram que irão participar da prova. Será o segundo ano consecutivo de Metge, que debutou ano passado e chegou em 5º lugar. “É uma prova ideal para quem quer aprender a navegação e roteiro. É o primeiro passo para tornar-se um piloto de Rally”, revelou Metge.

Outra presença ilustre que vai representar a marca francesa Sherco é o piloto de Trial, Thiago Vermelho. Ele vai competir Regularidade pela primeira vez e não esconde a ansiedade. “Estou aprendendo a navegar. É fácil, os equipamentos facilitam o trabalho e não veja o hora de começar a prova. Será uma experiência inesquecível”, afirmou Vermelho.

O Independência 2015 será realizado no berço das trilhas mineiras, todo na região metropolitana de Belo Horizonte e isso tem atraído bastante atletas e pilotos de final de semana. As inscrições são limitadas e podem ser feitas até uma semana antes da prova, através do site do Trail Clube de Minas Gerais (TCMG) www.tcmg.com.br , entidade que organiza a prova e que comemora neste ano, 40 anos de existência.

“O novo formato deste ano facilita a participação de estreantes. É a prova mais tradicional do Brasil e participar do Independência é uma honra e ouvimos até hoje a satisfação daqueles que foram os pioneiros e que já se aposentaram”, disse o presidente do TCMG, Gustavo Jacob.

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TUnico maciel, da equipe Honda Mobil

A largada e chegada do Enduro da Independência esse ano serão no Alphaville, local que receberá uma completa infraestrutura para os fãs do esporte e principalmente o público de Belo Horizonte e região. Serão 620km em 4 dias de competição de muitas trilhas e histórias do Ciclo do Ouro.

O Enduro da Independência 2015 tem os patrocínios de Honda, ASW, Cervejaria Backer, Motostreet, Mobil, Orange BH, Plena Alimentos e apoio da RS Motos, Motofield, Triumph BH, Beta Ferramentas, Microcity, Fiat, Strada Jeep, Moto World, Edgers e CorrosivoFilmes.

Fonte: YSports


RZR S 900, UTV da Polaris, é pura diversão!
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Suzane Carvalho

Fotos: Eduardo Abbas e Suzane Carvalho

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Um típico off-road.
Subir e descer ladeiras íngremes, pedras, cascalhos, lama, areia, passar por dentro de rios, e em velocidade.  Isso tudo,
estando em contato direto com a natureza e sem sentir pancadas nos braços ou nas costas. É o que promete, e eu experimentei, o novo RZR S 900, da Polaris.  

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Lazer, competição ou trabalho

Antigamente um veículo off-road era sinônimo de rigidez, no sentido de dureza.  No século XXI, significa também rigidez, mas no sentido de resistência, pois a tecnologia chegou a eles.
Com suspensões do tipo braço duplo, amortecedores com ajuste de compressão, direção elétrica progressiva com ajuste de altura, câmbio automático, tração inteligente, rodas de alumínio e pneus com 8 lonas, o RZR S 900 da Polaris é uma evolução do RZR S 800, que sai de linha, pois além de ter motor mais fraco, também consumia mais combustível.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Força em subidas


O motor é o ProStar de 875 cc com 76 cv de potência máxima, duplo comando de válvulas no cabeçote, quatro válvulas por cilindro, injeção eletrônica de combustível, que é gasolina, refrigeração líquida. Com esse novo motor (o anterior era de 760 cc) o “carrinho” ficou 40% mais potente e 14% mais forte.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Suspensão totalmente independente

A suspensão é toda independente, com duplos braços duplos com curso de 12,25″ (31,1 cm) na dianteira e 13,2″ (33,5 cm) na traseira, que também conta com barra estabilizadora. Os amortecedores são os FOX Podium X 2.0, com regulagem de compressão.

O câmbio é o PVT automático, com posições P (parking), R (rear), N (neutral), L (low) e H (high).

A relação de transmissão ficou mais curta, aumentando o torque. A tração AWD pode ser em duas ou em quatro rodas e é possível mudar o modo, em movimento. Tem versões com e sem a direção elétrica (EPS), que deixa o volante mais leve em baixa velocidade e mais preciso, quando em alta. O RZR S 900 também ficou 20% mais responsivo.
O raio de curva ficou menor, com exatos 3 metros.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Pedras no caminho? O RZR S 900 transpassa.

O chassi é tubular com novo tratamento, o que o deixou 38% mais rígido que o anterior. A direção elétrica, opcional.
Ele ficou maior, com entre-eixos de 200,7cm, conseguindo assim ficar mais estável em curvas de alta velocidade, superando as irregularidades dos terrenos com maior facilidade. O espaço interno também aumentou.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Freios hidráulicos a disco com pinça dupla na frente

Os freios são hidráulicos com discos e pinça de dois pistões nos discos dianteiros e pistão simples na traseira, além de freio de estacionamento.

Vem com rodas de alumínio na cor preta e com novo design que ajuda na refrigeração dos freios, além de não permitir o acúmulo de barro ou detritos.

A aparente fragilidade das rodas é compensada pelos pneus GBC Dirt Commander de 27”, mais resistentes e com uma estrutura de construção com 8 lonas na estrutura de construção.
Os faróis são com lâmpadas halógenas de 55 W e 60 W (baixo e alto).

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Painel Completo


O painel é bem completo e bonito. Tem velocímetro, odômetro, tacômetro, odômetro parcial, horímetro, relógio, indicador de marcha, combustível, temperatura e bateria, indicador de cinto segurança e saída de energia DC.
Os aventureiros ganharam ainda maiores porta-luvas, porta-objetos e apoio para o pé esquerdo, além de maior espaço interno. O banco também tem novo design e é revistido com Dryseat, ou seja, não acumula água, além de dreno no assoalho.
Outro atrativo deste UTV é a capacidade de carga do reboque, de até 680 kg. Tem sistema “Lock and Ride” com travas para colocaçao da carga. Ele pesa 547,9 kg, mede 269,2 x 152,4 x 181,6 cm (C x L x A) e tem altura mínima do solo de 32 cm.

No tanque de combustível cabem 36 litros.
Capacidade de combustível: 36 litros
Dimensões da caçamba (CxLxA): 52,5 x 94 x 20 cm
Capacidade de carga da caçamba: 136,1 kg
Capacidade de carga útil: 335,6 kg
Capacidade de reboque: 680,4 kg

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

O preço sugerido para o RZR S 900 é R$ 54.990 na cor branca (White Lightning) e R$ 59.990 para o RZR S 900 EPS que vem na cor vermelha com pintura automotiva (Havasu Red Pearl).

A linha de UTVs da Polaris no Brasil é grande, contando também com veículos de quatro lugares e os voltados para o trabalho.

linha torque-potencia rzr-s-900O QUE FAZ O RZR S 900 SER MELHOR QUE SEU ANTECESSOR: 
– CHASSI MAIS RÍGIDO EM 38%
– MOTOR 40% MAIS POTENTE E 14% MAIS FORTE
– SUSPENSÃO
– RELAÇÃO PESO-POTÊNCIA
– LARGURA ENTRE EIXOS
– DISTÂNCIA MÍNIMA DO SOLO
– 
MAIOR BITOLA
– NOVOS PNEUS
– DIREÇÃO ELÉTRICA 20% MAIS RÁPIDA
– MENOR RAIO DE CURVA
– RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO MAIS CURTA
– NOVOS BANCOS
– MAIOR ESPAÇO INTERNO
– NOVO PAINEL
– CAPACIDADE DE REBOQUE DE 680 KG


Aproveite as férias para levar seu filho para ser piloto de Motovelocidade!
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Suzane Carvalho

Fotos: Suzane Carvalho

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Pais e filhos juntos, durante treino em Interlagos

Está em dúvida do que fazer com seu (sua) filho(a) durante as férias?  Que tal levá-lo(a) para ser piloto de Motovelocidade?

Esta está sendo uma das grandes curtições de meninos e meninas que fazem parte da Honda Junior Cup, uma categoria-escola de Motovelocidade para crianças e adolescentes inexperientes, entre 8 e 16 anos.
Estar envolvido e participar diretamente do esporte com os filhos é uma das oportunidades boas da prática do motociclismo, já que ali se trabalha em equipe.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Enzo com o pai, Marcelo

 Enzo Garcia, de 11 anos, participou da seletiva que busca novos pilotos e aconteceu domingo passado em Interlagos. Ele está prestes a estrear na categoria, no final deste mê de julho, em Londrina. Quando tinha 7 anos, Enzo ganhou do pai, Marcelo Garcia, que também é motociclista, uma mini R1 de 50 cc, e começou a ensiná-lo, sempre andando na frente com sua outra moto. Depois passou a treiná-lo em kartódromos com uma CG 150. No final do ano passado Enzo fez um curso de pilotagem e começou a treinar em autódromos, sempre com o pai na frente. “Meus pais sempre torcem por mim; dizem que não vai acontecer nada, que eu vou andar bem, essas coisas…”

O pai imenda: “É gostoso porque compartilhamos do mesmo hobby, da mesma paixão. A gente vem junto, brinca, vai para a pista, se diverte. Procuro estar em ambientes saudáveis onde ele possa me acompanhar; e quem anda de moto não bebe, dorme bem, se alimenta bem. Como o interesse dele pelo esporte está aumentando, a gente compra livros sobre esportes para ele ler. Eu exijo bastante dele na questão da educação: tem que tirar notas acima da média, passar de ano, ser educado… ao mesmo tempo em que está fazendo algo que é saudável para a vida dele, para o corpo dele. Não é nosso foco que ele viva disso. Se for um desejo dele e evoluir, tudo bem, mas o que buscamos é um meio de estarmos juntos; de a gente se divertir em um lugar saudável, com pessoas saudáveis.”

Maria Fernanda, Kevin, Nicolas e Enzo

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Rafael com a mãe Simone, nos boxs

Mas não são apenas os filhos de motociclistas que têm oportunidade de correr na Honda Junior Cup. Rafael Rigueiro, 14, por exemplo, é filho de advogados. Ele mesmo, quando tinha 6 anos, pediu para o pai Euclydes comprar uma “cinquentinha”, que ele começou a usar em pistas de motocross. Mas quando tinha 9, acabou sendo levado por amigos para correr de Kart, onde ficou por 5 anos e até ganhou um título de Campeão na categoria Super Cadete, em Interlagos. Mas em Interlagos mesmo, foi convidado para participar da seletiva da Honda Junior Cup. Como andou em uma moto de 150 cc preparada para competição, ficou deslumbrado e pediu aos pais para mudar de esporte.

Simone Rigueiro, mãe do “Rafa”, que fará sua terceira corrida no final deste mês, diz que ficou bem satisfeita com a troca do Kart pela Motovelocidade. “Apesar de que todo mundo fala que a moto é mais perigosa, eu não estou achando, porque com as batidas roda a roda do Kart, o corpo acabava sentindo mais, e consequentemente, ele tinha mais lesões. Na moto, eles estão muito bem equipados e o macacão é bastante reforçado. Além disso, a Moto School explica bem muitas coisas para os pilotos e ensina até como cair. E ele caiu já na primeira corrida, mas se levantou no mesmo momento, pegou a moto e continuou. A visibilidade na motovelocidade também é maior. Todos os cabelos do meu corpo ficam arrepiados, mas a gente tem que se conter. Acho que ele nasceu para o esporte”.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Nicolas tem até “coach”

Nicolas Bernardo, 9 anos. Começou a andar em duas rodas aos 6. Andava no quintal da avó e andou pela primeira vez em pista, na Seletiva do domingo passado. Ainda não tem experiência em terra nem em competição. Os pais, Alessandro e Joelma, participam e acompanham o filho em seu novo esporte.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Fontainha com o pai Danilo

Kevin Fontainha, ainda mais novo, 8, começou a correr no ano passado, quando correu em três etapas do Campeonato. Começou pilotando um quadriciclo aos 3 anos de idade. Fazia trilhas em fazendas e sítios e aos 5 anos começou a andar em um duas rodas, em uma moto da Fapinha.
O pai, Danilo Fontainha, disse que está gostando dos professores e que todo o aprendizado tem sido muito bom para ele. “Ele melhorou 100% no estudo e na educação. Começou a entender que o esporte é gostoso, mas que não se vive só disso e passou a ver que para alcançar alguma coisa é preciso fazer outras, e assim tem sido para conseguir andar de moto. O relacionamento com os pais e com os amigos também melhorou muito.”

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Maria Fernanda com o pai Haroldo

A Moto School ensina também aos pilotos, como lidar com a imprensa, com patrocinadores, como cuidar da imagem, enfim, é uma escola de vida completa, pois ajuda a desenvolver o raciocínio rápido, o reflexo, a personalidade, e, principalmente, a competividade, tão importante no mercado de trabalho.

Ao final de tudo, se a Motovelocidade não se tornar uma profissão, com certeza terá acrescentado em muito no desenvolvimento psicológico, físico e tático do praticante.

A Honda Junior Cup é uma das categorias do campeonato SuperBike Series Brasil, que é o 3° maior evento de esporte motor do país, atrás da Stock Car e da Fórmula Truck, e o 5° maior campeonato de motovelocidade do mundo.  São mais de 300 pilotos participando, distribuídos em 7 categorias. O campeonato terá oito etapas, em Goiás, Rio Grande do Sul, Pernambuco, São Paulo e Paraná.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

A piloto Sabrina Paiuta dando orientações a Rigueiro


O equipamento utilizado é uma moto Honda CG 150 Titan, com suspensão, escapamento, guidão e carenagem modificados para a pista.
A categoria conta com tutor, instrutor, pedagogo e assessoria de imprensa. 

As corridas são transmitidas ao vivo através do site http://superbike.com.br

O custo para participar é de R$ 3.000,00 por etapa, já incluídos o aluguel da moto, pneus, inscrição e equipe.

A próxima etapa será no dia 26 de julho.

Para saber como participar da Honda Junior Cup, entre em contato com o escritório no telefone (11) 5524-5684 ou através da página no Facebook, no endereço https://www.facebook.com/JuniorCupSBK.


Motociclismo também é coisa de criança
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Suzane Carvalho

Fotos: Suzane Carvalho

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Bruno Corano, mentor e organizador da Honda Junor Cup, com alguns dos pilotos

Seu filho gosta de moto?  Então não perca esta oportunidade!
A organização do Honda Junior Cup, campeonato de motovelocidade exclusivo para crianças e adolescentes inexperientes, entre 8 e 16 anos, está selecionando novos pilotos para a temporada 2015!
A categoria, que é organizada pelo SuperBike Series Brasil, tem apoio oficial da Honda, da Pirelli e da Mobil.

Educacionalmente, o esporte motor é dos mais completos e eficientes para a formação do indivíduo de qualquer idade, preparando-os para a competitividade e disputas da vida, cada vez mais acirrados, como o mercado de trabalho, por exemplo.
Além de trabalhar concentração, reflexo e sensibilidade de forma mais apurada, exige disciplina com horários, alimentação, treinamento físico e sono.

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MOTOCICLISMO É TAMBÉM COISA DE MENINA – Maria Fernanda, 10, partirá para seu segundo ano na categoria e já quer disputar o título de Campeã em 2015. Ano passado ela terminou o campeonato na 4ª colocação. Sabrina Paiuta, 20, corre desde os 7 e tem vários títulos de Campeã, tanto na terra quando no asfalto.

Em uma pista não é possível alguém ficar “enrolando”, como pode ficar em campo, em esportes como vôlei e futebol.  Nesses, assim como no tênis, um indivíduo já entra em campo com, teoricamente, 50% de chances de vitória. No automobilismo, se tivermos 30 pilotos no grid, essa probabilidade cai para aproximadamente 3%. Algo bem mais parecido com a competitividade que encontramos no dia a dia e com a luta por uma vaga na faculdade. Em algumas corridas de longa duração, o número de pilotos inscritos chega a 350. Apenas 1 fará a pole-position e a volta mais rápida da corrida. Uma probabilidade teórica de 0,28%.

No esporte a motor aprendemos a sempre ser 100%, pois se você for 99%, perderá 0,1 s em cada curva, o que significará 1,2 segundo por volta, e em 10 voltas, este piloto estará 12 segundos atrás de seu concorrente que foi 100%.

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O campeão de 2014, Renzo Ferreira, com o pai Brendon Fahl

Ao contrário do que muitos pais pensam, não deve-se querer que o filho seja “um novo Valentino Rossi” ou “um novo Ayrton Senna”, pois dentro de uma pista de corrida, buscando a sua melhor performance, seja na maneira de pilotar, de disputar uma posição, de lidar com a equipe ou de acertar o chassi de sua moto ou carro, ele desenvolverá sua própria personalidade para ser ele mesmo, em qualquer situação que for enfrentar na vida, com a mesma determinação e poder de decisão que aprendeu nas pistas, onde a dúvida não pode ter lugar.

Estimulando e despertando a competitividade de forma saudável e em ambiente familiar, o indivíduo se torna uma pessoa mais segura e suscetível a respeitar regras e a convivência em grupo.

tecnologia e o desenvolvimento estão presentes em cada detalhe, e a busca da melhora da performance a cada curva, faz com que estejamos sempre a buscar novas soluções, incentivando também a criatividade. Além disso, o convívio com pilotos mais experientes, com mecânicos, organização do campeonato, patrocinadores e diretores de prova, fará com que a criança comece a entender como funciona a organização de uma empresa.

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Cauã Santiago, na foto com o pai Alexandre Costa, a mãe Kelly Santiago e a irmã caçula, tem nove anos e compete desde os 5. Já tem vários títulos de FX (Motocross). Começou com uma 50 cc, passou para KTM 65 cc e agora está estudando a possibilidade de vir para a Honda Junior Cup, o que seria uma mudança da terra para o asfalto.

“Eu acho muito mais seguro meu filho correr de moto em um pista fechada, onde existe todo um controle de velocidade e ele está com equipamento de proteção, do que andar de bicicleta no parque, por exemplo, onde é normal vermos crianças quebrarem um braço,” disse o pai do piloto Davi Gomide.

A Honda Junior Cup em 2015 terá oito etapas, sendo cinco delas em Interlagos, São Paulo.  As outras serão em Goiânia, Curitiba e Santa Cruz do Sul, no RS.
O equipamento utilizado é uma moto Honda CG 150 Titan, com suspensão, escapamento e guidão modificados para a pista.
A categoria conta com tutor, instrutor, pedagogo e assessoria de imprensa.  As corridas são transmitidas ao vivo através do site http://superbike.com.br.  O custo para participar é de R$ 3.000,00 por etapa, já incluídos o aluguel da moto, pneus, inscrição e equipe.

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A Honda Junior Cup é uma das categorias do campeonato SuperBike Series Brasil, que é o 3° maior evento de esporte motor do país, atrás da Stock Car e da Fórmula Truck, e o 5° maior campeonato de motovelocidade do mundo.  São mais de 300 pilotos participando, distribuídos em 7 categorias.

Para saber como participar da Honda Junior Cup, entre em contato com o escritório no telefone (11) 5524-5684 ou através da página no Facebook, no endereço https://www.facebook.com/JuniorCupSBK.

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Honda Mobil apresenta os pilotos oficiais para 2015
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Suzane Carvalho

Fotos: Suzane Carvalho

Equipes oficiais da Honda, de Motocross, Motovelocidade, Rally e Enduro, para a temporada 2015

Equipes oficiais da Honda, de Motocross, Motovelocidade, Rally e Enduro, para a temporada 2015

A equipe Honda Mobil apresentou ontem, os pilotos e as motos que farão parte de sua equipe oficial na temporada de motociclismo em 2015.

O grafismo das motocicletas ficou muito bonito e o azul aparece mais, fazendo uma ligação à HRC (Honda Racing Corporation, equipe mundial da Honda), assim como o nome das motos, “CBR” e “CRF”.
No total, serão 11 pilotos oficiais e mais 28 apoiados por equipes satélites que farão parte de campeonatos no Brasil e no exterior.

Veja abaixo todos os pilotos, por categoria:

MOTOVELOCIDADE

Pilotos oficiais da Honda na Motovelocidade, para a temporada 2015

José Luiz “Cachorrão”, Maico Teixeira e Diego Faustino, junto ao Gerente Geral da Honda, Alexandre Cury, correrão com a CBR 1000RR Fireblade no Super Bike Series Brasil

 

RALLY e ENDURO

Pilotos oficiais da Honda no Rally e no Enduro, para a temporada 2015

O experiente Jean Azevedo, o francês Adrien Metge, o novato Antônio “Tunico” Maciel e o multicampeão Dário Júlio representarão a Honda nas categorias Rally Dakar, Rally dos Sertões, Brasileiro de Rally Cross Country e Copa Brasil EFX Honda, utilizando as motos CRF 450X, CRF 450R e CRF 250R.

 

MOTOCROSS

Pilotos oficiais da Honda no Motocross, para a temporada 2015

Hector Assunção e Gustavo Pessoa correrão na MX2 com a CRF 250R enquanto Wellington Garcia e o português Paulo Alberto correrão na MX1 Pró com a CRF 450R, oa quatro, nos Campeonatos Brasileiro de Motocross e Arena Cross.

Alexandre Cury, gerente geral da Honda Brasil, ressaltou: “Mais uma vez será um ano intenso, repleto de provas, seja na terra ou no asfalto. A história da Honda em competições começou há muito tempo com o fundador da empresa, Soichiro Honda, que sempre acreditou que as corridas são essenciais para o desenvolvimento dos produtos. É por isso que estamos nesses grandes campeonatos”.

Além das euqipes oficiais, diversos pilotos são apoiados pela fábrica, distribuídos em diversas equipes e categorias.  Um dos destaques para 2015 é o único representante brasileiro no Campeonato Europeu de Motovelocidade FIM, na categoria Moto2, que correrá também no Campeonato Brasileiro Moto 1000 GP, na GP 600.

Aqui, todas as equipes e pilotos apoiados pela Honda, em 2015:

Equipes apoiadas Honda

Ipiranga IMS Levorin
Adam Chatfield – MX1/Pró
Rafael Faria – MX1/Pró
Caio Lopes – MX2
Stefany Serrão – MXF/MX3

Escuderia X
Jetro Salazar – MX1/Pró
Miguel Cordovez – MX1/Pró
Douglas Parise – MX3/MX1
Leonardo Souza – MX2
Ricardo Franzini – MX1/MX3

Dunas Team
Carlos Evangelista – MX2
Leonardo Cassarotti – Júnior
Leonardo Almeida – Júnior

Zanol Team
Rômulo Bottrel – Elite
Júlio César Eliziário – E2
Michel Cechet – E3
Bruno Martins – E3
Vinicius Silva – Júnior

Motofield
Ronald Santi – Júnior
Renan Bueno – E1
Janaína Souza – Feminina
Tainá Aguiar – Feminina
Lilian Chagas – Feminina

Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros
José Duarte – GPR 250
Brian David – GPR 250
Guilherme Brito – GPR 250
Diogo Nascimento – GPR 250


Estreia em Duas Rodas
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Suzane Carvalho

foto: Luciano Sampafotos

foto: Luciano Sampafotos

Com vasta experiência no Automobilismo, tendo, inclusive, conquistado títulos na Fórmula 3 e em outras categorias, eu estava há 12 anos afastada das competições. Ando de moto há 38 anos, somando mais de dois milhões de quilômetros rodados em ruas e estradas. Como jornalista, frequento testes de lançamentos de modelos que por muitas vezes são realizados em autódromos. Meu interesse pela técnica de pilotagem para pista, aliada ao meu espírito de competitividade me levou à inevitável volta às competições.

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foto: Luciano Sampafotos

Escolhi a Copa Honda CBR 500R para estrear, pois é uma moto que me dá a satisfação da pilotagem e ao mesmo tempo é muito segura e fácil de guiar. Uma competição monomarca é garantia de motos equilibradas no grid, excelentes disputas entre os pilotos e emoção para os espectadores. Para mim, excelente oportunidade para aprender, já que no mesmo grid temos pilotos bastante experientes com quem estou aprendendo muito, pilotos jovens, mas também com experiência em competições sobre duas rodas, e “novatos”, como eu.

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foto: Luciano Sampafotos

Os maiores desafios para mim estão sendo tirar as reações automáticas de “direção defensiva” que tenho de minha experiência nas ruas e estradas, como, por exemplo, olhar sempre nos retrovisores e desacelerar se tiver alguém ao meu lado. Além de ter que apagar da cabeça tudo o que eu fazia com um carro na pista, principalmente em pistas em que já corri, já que a maneira de pilotar e até o traçado mudam muito.

A categoria é excelente; a moto, muito fácil de guiar; o clima entre os pilotos, pacífico dentro do possível. Sem dúvida foi a melhor coisa que eu poderia ter feito neste meu 50° ano de vida! A vida tem que ser vivida, e ter motivação e satisfação é tudo. Todo o resto melhora. Eu estava sentindo falta de emoções mais intensas.  Estava com saudades desse clima de competição, da luz vermelha na hora da largada e até do Parque Fechado. Como é bom chegar ao Parque Fechado!

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foto: Norberto Marques

Entre os anos de 1999 e 2003 a Honda organizou um campeonato em que corriam somente motos do modelo CB 500, e suas corridas fizeram história no Motociclismo brasileiro. Este ano, por conta do lançamento da nova esportiva CBR 500R, a Honda está reeditando um campeonato na categoria com motores de 500cc.
O Superbike Series Brasil é um campeonato nacional, com corridas em São Paulo, Curitiba, Goiânia e Santa Cruz do Sul, sendo o maior campeonato de Motovelocidade da América Latina. Algumas corridas chegam a ter até 35 mil espectadores e mais de 300 pilotos.

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Foto: Luiz Pires

Para mim tudo é novo e eu não tinha a menor ideia de como seria para disputar posições em uma corrida de moto e, em minha segunda corrida, já passei por isso. A sensação de risco é maior do que no carro e a concentração é muito importante. Uma “respirada” no acelerador faz você perder muito mais tempo do que no carro, onde cheguei a ter exata noção de quanto valiam poucos ou muitos milésimos de segundo. As referências em relação a tempo de volta na pista são outras.

ESTREIA FELIZ!
Estrear na Motovelocidade está sendo uma experiência fantástica.  Uma opção que me traz muita felicidade, motivação, empenho e satisfação. Para mim, tudo é novo. Estou tendo que aprender até a trocar marcha, já que, na pista, o câmbio é para o lado contrário de uma moto original. Pilotar uma moto na pista nada tem a ver com pilotar uma moto nas ruas. Pilotar uma moto na pista nada tem a ver com pilotar um carro nas pistas.

Eu nunca tinha entrado de moto em uma pista, pensando em andar rápido. Nas ruas e estradas, minha direção é totalmente defensiva e cautelosa, conforme ensino em meus cursos de Direção Defensiva. Nas vezes em que andei de moto em pista, foi para fazer avaliação de modelos de fábrica e nunca havia cronometrado uma volta sequer.  Com espírito de competição é tudo diferente. Estou 100% feliz pela opção!  Principalmente com a conquista do título de Vice-Campeã Paulista na categoria Máster!  Agora quero melhorar para lutar pelo título de Campeã Brasileira, já que estou me aproximando de meu principal concorrente, Eduardo Akama.

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No pódio com Eduardo Akama e Santo Feltrin

HONDA CBR 500R: ORIGINAL X COMPETIÇÃO
Para utilização nas pistas, a moto é praticamente igual à original. O motor, ignição, ECU, quadro, tudo é exatamente igual à moto de rua. O motor tem exatos 471 cm³ divididos em dois cilindros paralelos. Os pistões têm 67 mm de diâmetro e curso de 66,8 mm. Com a relação diâmetro x curso bem equilibrada, o giro sobe bem rápido. A ignição dos pistões trabalha a exatos 180°.

suzane_teste_honda_cbr500r_motor_450px A taxa de compressão é de 10,7:1. A potência máxima é de 50,4 cv a 8.500 rpm e o torque, 4,55 kgf.m a 7.000 rpm.  Bem mais embaixo que na antiga CB 500, que tinha a potência máxima por volta dos 11.000 rpm.

O sistema balanceiro, que serve para contrabalançar o peso do virabrequim, resultando em menor vibração do motor, está colocado na parte de trás, de forma que o motor ficou mais compacto.  São quatro válvulas por cilindro, refrigeração líquida e duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC). A bomba de combustível fica localizada dentro do tanque. Velas, folga dos eletrodos, folga das válvulas do motor, nada pode ser modificado para as pistas, onde ele trabalha a 85°c e a temperatura da água fica em torno dos 90. Só os comandos é que podem ser reposicionados e nada mais.

suzane_teste_honda_cbr_500r_suspensao_traseiraMas o regulamento do campeonato permite algumas modificações, e minha moto é preparada pela equipe Solo Moto.
Uma das modificações está na relação coroa/pinhão. A coroa original tem 41 dentes, mas nós a trocamos por uma com 39 para alongar um pouco a relação, pois, como o giro do motor sobe rápido, era preciso trocar marcha em meio às curvas, além de estar cortando o motor no meio da reta, mesmo em 6ª marcha.  O pinhão original vem com 15 dentes e deixei esse mesmo.  Alguns pilotos mais experientes utilizam o de 16, compensando na coroa. Tem piloto que alonga só o pinhão e deixa a coroa original.  A relação muda dependendo das características da pista na qual formos correr e do estilo de pilotagem de cada um.  A corrente pode ser trocada por uma “racing”.  A velocidade final real em Interlagos fica entre 183 e 186 km/h, dependendo do vento. A mínima, na curva Bico de Pato, é de 85 km/h.

O escapamento também pode ser modificado, desde o coletor até a ponteira. Eu troquei por um da WR Escapamentos. Com isso ganhei pouco mais de 3 cv.  Sai também o catalizador, mas a sonda continua a original.

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foto: Luciano Sampafotos

Outra coisa que o regulamento permite modificar é a parte interna da suspensão. Além da substituição do óleo, é possível mexer no curso e colocar calço. Minha equipe, a Solo Moto,  abaixou em 10 mm a dianteira, que é garfo telescópico e originalmente vem com 120 mm de curso.  A traseira é pro-link com 119 mm e é possível mexer também na compressão da mola, que deixamos toda dura. Com o rebaixamento da frente, a distância entre-eixos diminuiu, deixando-a mais ágil.

O raio mínimo de giro na moto que sai da fábrica é de 2,7 metros, mas, para utilização na pista, limitamos o esterço dos semi-guidãos com batentes de ambos os lados (para que, em caso de queda, nossa mão não fique esmagada entre ele e a carenagem – essa é uma regra que não entendo). Aliás, estes também são trocados por outros mais baixos, com o objetivo de baixar o centro de gravidade da moto + piloto.  Manoplas e manetes também podem ser trocadas.

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foto: Luciano Sampafotos

Com essas modificações, as medidas dela se alteram. Saem os pneus originais da marca Dunlop e entram os Pirelli Diablo SuperCorsa de mesma medida: 120/70 ZR 58W na dianteira e 160/60 ZR 69W na traseira, radiais e sem câmara, montados no aro de 17″.  Esses pneus para competição da Pirelli são duráveis e com excelente grip.  É possível fazer os treinos, classificação e corrida, mantendo o mesmo ritmo e tempo de volta, que é de aproximadamente 1 minuto e 57 segundos em Interlagos.

Por terem uma borracha com composto macio, é possível fazer as curvas acelerando. E isso é uma das coisas mais gostosas de correr nesta categoria: poder acelerar nas curvas e buscar o limite das frenagens, tentando sempre frear o mais tarde e acelerar o mais cedo possível.  Do mesmo jeito que sempre fiz com os carros de Fórmula com que corri.

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foto: Wildes Barbosa

Eles trabalham em uma temperatura de 55°c e com calibragem aproximada de 30 libras na dianteira e 32 na traseira. A partir daí, cada piloto faz seu acerto fino, dependendo de peso, ajuste de suspensão, estilo de pilotagem e até de temperatura de pista. Tem piloto que utiliza 28 na frente e 24 na traseira.  A calibragem recomendada para utilização nas ruas com os pneus originais é de 36 libras na frente e 42 na traseira. As rodas com que corremos, são as originais.

O sistema de freio também é mantido original: disco simples do tipo Margarida com 320 mm e cáliper com dois pistões na dianteira e disco de 240 mm e pistão único na traseira.  Só trocamos o óleo, por um DOT 5, que aguenta maiores pressões e temperaturas, já que são mais exigidos, e as pastilhas dianteiras, por uma com composto mais macio.

suzane_copa-honda-cbr500r_sao-paulo_foto_sampafotos_01 O chassi é do tipo Diamond, em que o bloco do motor é utilizado como parte estrutural do chassi, de forma que dá uma maior flexibilidade ao comportamento da moto. O projeto foi desenvolvido visando centralização das massas, o que, em conjunto com o baixo centro de gravidade, facilita nas mudanças de direção e faz com que a moto pareça mais leve do que é, inclusive para manobrar.

A carenagem original é trocada por uma de fibra de vidro. Saem farol e luzes traseiras, retrovisores, bancos, descanso lateral e as pedaleiras do carona. As do piloto são trocadas por outras específicas para pista, mais leves e em posição mais alta, para que não toquem no chão durante as curvas. O posicionamento do escalonamento das marchas é invertido para que o pé não fique por baixo da alavanca do câmbio no caso de uma troca de marcha em curva para a esquerda, quando a moto está deitada.

O para-lamas dianteiro original também é mantido. O tanque de combustível tem capacidade para 15,7 litros, mas, como o motor é muito econômico, mesmo andando todo o tempo com o giro alto, nunca coloco mais que 8 litros no tanque. A pista do circuito de Interlagos tem 4.309 metros e a corrida é feita em 10 voltas, mais três voltas de alinhamento, apresentação e volta para os boxes, o que dá 56 km.  Então, é possível sair para a corrida com apenas 5 litros no tanque, já que a média do consumo fica em 13 km/l e é preciso sobrar 1 litro para a vistoria. Já na rua, com gasolina comum, ela faz entre 25 e 30 km/l, o que dá uma autonomia de aproximadamente 400 km!

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Com meu companheiro de equipe, Leonardo Tamburro

O painel pode ser trocado, mas estou utilizando o original, mesmo, que é digital e me dá as informações de giro de motor, velocidade e nível de combustível, além de hora e quilometragem rodada. Também coloquei um Lap Timer com GPS da Alfano para que eu possa analisar meu desempenho depois. No final, a moto emagrece aproximadamente 20 kg, ficando com 160 (peso a seco), já que a versão original sem ABS pesa 181 kg.

CUSTOS
O preço da moto original em uma concessionária, em São Paulo (SP), é de R$ 23 mil.  Para correr no SuperBike Series, ela é vendida subsidiada por R$ 19 mil. Gastei outros R$ 5 mil com a preparação. Como as modificações são limitadas, participar do campeonato tem um custo aproximado de R$ R$ 4.500,00 por etapa. Sem contar passagem e hospedagem e possíveis quedas… Então, dependendo do piloto, o custo pode até dobrar. Mas não pense que você poderá comprar uma CBR 500R da organização para utilizar nas ruas, pois a documentação fica retida até o final do campeonato e é preciso assinar um contrato de compromisso de participação em todas as etapas.

APOIOS:
Ainda não tenho patrocinadores, mas tenho importantes apoios da MotoSchool, da Tutto Moto, da Shoei, da Alfano, da Solo Moto e, claro, de meu Centro de Treinamento de Pilotos Suzane Carvalho.

CUSTO DE PREPARAÇÃO DA MOTO:
Carenagem – R$1.400,00
Escapamento completo ponteira e curva – R$ 500,00
Kit pedaleiras – R$ 600,00 a 1.200,00
Par de Semi-Guidão – R$ 400,00a 1.200,00
Óleo motor – R$ 190,00
Suspensão dianteira (óleo e alterações) – R$ 400,00
Pastilha de freio – R$ 150,00
Coroa – R$ 230,00
Par de manoplas – R$ 35,00
Junta de escapamento, parafusos e porcas – R$ 80,00
Alteração da carenagem frontal – R$ 200,00
Pintura – R$ 450,00
Adesivagem – R$ 400,00
Corrente de transmissão (opcional) – R$ 480,00
Total – R$ 5.515,00

foto: Luciano Sampafotos

foto: Luciano Sampafotos

CUSTO POR ETAPA:
O custo para participar da Copa Honda CBR 500R no SuperBike Series Brasil é de aproximadamente R$ 4.500,00 por etapa, fora passagem e hospedagem.
Inscrição – R$ 600,00
Jogo de pneus – R$ 800,00
Combustível – 20 litros x 3,50 – R$ 70,00
Equipe – R$ 1.000 A 3.000,00

Quem está disputando o campeonato na ponta acaba investindo mais em treinos e consequentes taxas de pista, mão de obra, pneus e etcs…

São duas categorias: a Pro, para pilotos experientes, e a Light, para pilotos com até dois anos em competição; e duas subcategorias: a Teen, para pilotos com até 18 anos e a Máster, para pilotos acima de 45 anos.  Então eu pontuo na Light e na Máster.

GALERIA DE FOTOS POR LUCIANO SAMPAFOTOS


Enduro da Independência 2013 – final
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Suzane Carvalho

Rodrigo Gomes Pereira correu na Dupla Estreante com Celio Magno Sena

Mais de 400 pilotos participaram da tradicional prova de regularidade do país. Foram 821 quilômetros percorrendo as trilhas da Rota Imperial São Pedro D’Alcântara, subindo e descendo as montanhas do caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens pelo interior do país.

Cadinho Campolina, da Over 40

Um belíssimo caminho, que pude desfrutar, realizando fotos maravilhosas do conjunto moto-piloto-natureza.

Essa foi minha primeira cobertura de um Enduro e só fez aumentar minha paixão pelo esporte.  O contato com a natureza, os percursos desafiadores, a competitividade, a técnica, e convívio amigável entre pilotos e seus familiares, equipes, organizadores e imprensa, e, claro, motocicletas modernas e clássicas se misturando em um evento que há 31 anos é realizado com sucesso.

Sabrina Katana e Laura Nunes atendem às fãs

Fiquei feliz ao ver a pilotagem de Sabrina Katana e Laura Nunes, que passavam pelos obstáculos de forma técnica, fazendo crer que era fácil cruzar rios de pedras, subir por entre erosões, descer pelo barro molhado ou pular troncos atravessados nas trilhas estreitas, tal como os pilotos da categoria Máster, e sempre perto do tempo estipulado pela organização.

A COMPETIÇÂO
Foram quatro dias em que em cada um deles havia duas etapas, valendo 25 pontos cada.  Eram 90 PCs (Ponto de Controle) por dia.  Como Enduro de Regularidade, cada piloto precisa passar pelos pontos de controle, no tempo estipulado pela organização, respeitando a velocidade média do trecho.

O carioca Guilherme Fernandes Benchimol não completou a prova.

O percurso teve aproximadamente 200 km em cada um dos três primeiros dias e 170 km no quarto.  Saindo de Vitória, no Espírito Santo, os pilotos foram até Venda Nova do Imigrante, passaram por Manhuaçu, já em Minas Gerais, Pico da Bandeira, Viçosa, e chegaram a Ouro Preto.

380 pilotos largaram no primeiro dia, divididos em 11 categorias, Destes, 229 cruzaram a linha de chegada.  Para muitos, mais importante do que chegar à frente dos outros pilotos da mesma categoria, é percorrer e completar todo o percurso, pelo prazer de participar de um esporte radical que une motor e natureza.  Teve piloto que participou dos quatro dias e terminou a prova com apenas 1 ponto.  A categoria Vintage andou apenas no último dia.

Cinco duplas de médicos, também pilotos, faziam o percurso entre as categorias.  Dr. Marcelo Rodrigues Pereira, comemorava: “Em 2005 tivemos 35 fraturas e este ano, apenas três: um ombro, um dedo, uma entorse de joelho e uma contusão cervical”.

A grande maioria dos pilotos vem de cidades do interior onde a prática deste esporte é mais difundida.  No entanto, o único piloto que participou das 31 edições do evento, foi o carioca Adhemar Euclydes, de 57 anos, que correu com a Honda CRF 230 de n° 288 e competiu na categoria Over 55.  Ele completou a prova na 9ª posição.   “Hoje em dia eu não entro mais com aquele lance de competitividade, quero mais é aproveitar o evento e entrar para participar e completar a prova”.  Parabéns a ele!

Adhemar Euclydes competiu nas 31 edições do Enduro da Indpendência

Após 8 anos e 4 vice-campeonatos, Jomar Grecco ganha
O capixaba Jomar Grecco, de 37 anos (SHERCO/MOTO- FIRE/ASW/MRPRO/CORONA/PUTOLINE/MITAS/), que competiu com uma Sherco, conquistou o título que há oito anos tentava.  Em 2008, 2009, 2010 e 2012, o piloto de Pedra Azul (ES) chegara em segundo. “É um sonho realizado e meu primeiro grande título da carreira.

Jomar Grecco pode administrar a vantagem no último dia

Demorou um pouco, mas sabia que esse dia ia chegar. Neste ano, tivemos uma prova diferenciada, com vários tipos de terreno. Passamos por pisos secos, chuva, neblina e poeira.  Fiz um bom trabalho com ajuda de toda a minha equipe. Nos primeiros dias, a disputa estava bem apertada, porém depois consegui abrir uma boa vantagem e administrei no final”, destaca feliz por levar para sua casa o troféu que lá ficará exposto até a próxima edição do Enduro da Independência.

Emerson Bombadnho foi vice

A segunda colocação ficou com o curitibano Emerson Bombadinho (PROTORK_FPRM_ADRENALINA MX_ORMA_NQI POWER_R2_5INCO), que utilizou uma Kawasaki KLX 450R. O também capixaba Carlos Minet (MOTO FIRE,SHOW DE COMPRAS, MR PRO, COMPASS,POLITEC) competiu com uma Sherco e foi o terceiro, seguido do mineiro Dário Júlio (HONDA / MOBIL / ASW / PIRELLI / BRC / CORONA / MAS) que utilizou uma Honda CRF 250X. O paulista Eduardo Shiga (TM/ASW/MITAS/PUTOLINE/JARVA/CORONA RACING), da TM, completou os cinco primeiros na classificação geral da Máster.

Dário Júlio já competiu na prova por 13 vezes e em 2007, 2008, 2009 e 2010 foi o campeão.  Em 2011 foi vice e em 2012 5°.  Desde 2010 passou a se dedicar ao Rally, onde compete em grandes provas como o Dakar e o Sertões, e a única prova de Enduro de que participa é o Independência.  “É muito diferente a navegação do Rally e a do Enduro e demorei um pouco para pegar a mão novamente.  No Rally a navegação é feita a cada 100 metros e aqui é a cada 10.  Consegui me recuperar bem no terceiro dia e ficar entre os quatro.  Para mim foi muito positivo.  A prova deste ano foi bem mais tranquila para que todos os pilotos pudessem terminar.  Não teve trilha difícil, não teve desgaste físico.  A prova foi longa então não teve muita tranqueira, o que para mim foi uma novidade no Enduro da Independência.”

Dário Júlio da Honda Racing Team

Dário utiliza uma CRF 250X original apenas com escapamento, guidão, protetor de motor e protetor de mão adaptados.  “É uma moto que me dá muita confiança e fácil de reparar em poucos minutos caso aconteça alguma coisa, como por exemplo, ficar em um rio.”  Dário agora vai se dedicar para competir na final do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country no dia 15 de novembro e em dezembro, a final do Sertões Series.

Guilherme Cascaes, bicampeão brasileiro de Enduro de Regularidade, ficou em nono com sua Yamaha WR 250F.

O piloto com melhor desempenho foi da categoria Junior: Tulio Borges Malta, que correu com a KTM 250 XCF-W de n° 198 e perdeu apenas 272 pontos nas oito etapas.

Sabrina Katana, de 31 anos, foi pentacampeã pela categoria feminina com uma CRF 230.  Esse foi o 8° Enduro da Independência de que participou.  Antes de ter a categoria Feminina, participava na mista mesmo.  “Essa prova pra mim foi nota 10! Eu amei tudo, todos os dias!  Foi um nível técnico para todo mundo chegar.  Eles pouparam bastante no nível de dificuldade, foi mais resistência porque foi uma quilometragem muito grande.    É mais gostoso andar mais rápido, andar devagar é mais difícil.  Mas fico pensando na turma do Over 50, 60 e nas duplas que passam lá pra trás e o chão já está bem estourado.  No segundo dia choveu bastante.  Ficou mais complicado, mas eu adoro andar na chuva.”

Sabrina passando por mais um obstáculo

Sabrina aprendeu a andar de moto com 12 anos em um campinho de futebol.  Na segunda semana o pai a levou para fazer trilha e na semana seguinte já foi fazer seu primeiro enduro.Laura Nunes, de apenas 20 anos, também utilizou uma Honda CRF 230.

Manuel Rodarte, maridão veterinário, esperava por Sabrina em Ouro Preto

“Gostei muito, pois foi uma prova para frente, não teve nenhum balaio, foi tranquilo, gostoso de fazer, a média estava bacana, em algumas horas apertadinho, mas no estradão a gente recuperava.  A parte mais difícil foi no 3° dia, no meio do cafezal.  Tinha um piloto caído na minha frente, e como eu tinha trocado a pastilha de freio, acabei freando demais, virei, e a moto agarrou em uma árvore.  Perdi uns 10 minutos.”

Já Laura, começou a andar de moto com 15 anos, conforme conta: “Meu pai me deu uma CG e comecei a andar dentro do sítio.  Depois ele me deu uma KDX200 e comecei a fazer trilha.  Este foi meu segundo Enduro da Independência.  No futuro pretendo fazer Rally”.

Noé de Oliveira correu 23 E.I. e foi bicampeão da Over 45 com a Gas Gas ES 250F

O Enduro da Independência 2013 teve patrocínio da Honda, Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo, Prefeitura Municipal de Ouro Preto, Ipiranga, Instituto Rota Imperial, Microcity, ASW, Prefeitura Municipal de Vitória, Cervejaria Backer e Plena Alimentos. Apoio da Prefeitura Municipal de Viçosa, Prefeitura Municipal de Manhuaçu, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante e Motostreet.

Veja como foi a participação das fábricas por marca e modelo:

KTM

95

350 XCF-W

24

250 XCF-W

23

250 EXC

15

450 EXC

13

300 EXC

5

350 SFX

2

125

2

150 XCF

1

300 XCW

1

não especificado

9

HONDA

80

Honda   CRF 230 F

38

Honda  CRF 250X

27

Honda   CRF 450X

8

Honda   CRF 250 R

3

Honda XR   250 Tornado

2

Honda   XLX 250R

2

YAMAHA

52

Yamaha   WR 250F

36

Yamaha   WR 450F

7

Yamaha   YZ 250

4

Yamaha   WR 290F

1

Yamaha   XTZ 250

1

Yamaha   YZ 450F

1

Yamaha   DT 180

1

Yamaha   DT 200

1

GAS   GAS

21

EXC 250

5

EC 250F

5

ES 250F

4

EC 300

3

não especificado

4

HUSABERG

20

FE 350

3

TE 300

5

501

1

TE 390

2

TE 250

3

FE 250

2

FE 450

3

não especificado

1

SHERCO

18

250

9

SE 250 Plus

3

300i

5

não especificado

1

SUZUKI

9

DRZ 400

8

DR 350

1

KAWASAKI

6

KLX 450 R

4

KXF 450

1

KX 250

1

TM

6

250 FI

4

450 Eni

1

250 EN

1

HUSQUARNA

3

TE 250

2

TE 310

1

TOKENS

2

450

1

TXR 250

1

André Azevedo, correndo em dupla com Tininho, ficou em 13°

Número de participantes por categoria:
Master 31
Senior 32
Over 40 – 25
Over 45  – 21
Over 50 – 14
Over 55 – 15
Feminino – 4
Dupla Graduado – 48
Dupla Estreante – 50
Junior – 51
Novato – 47
Total – 338

 

Os cinco primeiros colocados de cada categoria:

Master
1º #1 Jomar Grecco – SHERCO SE250PLUS – 176 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – KLX 450R – 138 pontos
3º #4 Carlos Minet – SHERCO – 133 pontos
4º #27 Dário Júlio – Honda CRFX 250 – 128 pontos
5º #12 Eduardo Shiga – 121 pontos

Sênior
1º #58 Thiago Casagrande – 161 pontos
2º #33 Marcos Resende – 152 pontos
3º #41 Roberto de Paula – 136 pontos
4º #44 João Arena – 121 pontos
5º #56 Charles Pio – 121 pontos

Over 40
1º #77 Genoir Bruning – 173 pontos
2º #69 Edesio Zavarisi – 149 pontos
3º #87 Antonio Poli – 140 pontos
4º #75 Marcio Miranda – 132 pontos
5º #66 Edson Maciel – 125 pontos

Over 45
1º #97 Noé de Oliveira – 163 pontos
2º #96 Helio Venancio – 142 pontos
3º #102 Wagner Guimarães – 140 pontos
4º #105 Mauricio Brandão – 137 pontos
5º #99 Ewerson Zeni – 131 pontos

Over 50
1º #119 Hugo Morato – 189 pontos
2º #112 Villegaignon de Oliveira – 157 pontos
3º #118 Claudio Queiroz – 150 pontos
4º #117 Antonio Castro – 138 pontos
5º #113 Haroldo Sampaio – 133 pontos

Over 55
1º #289 George Parik – 182 pontos
2º #280 Altair Bordignon – 175 pontos
3º #291 Amilar Rodrigues – 174 pontos
4º #290 Gilberto Souza – 134 pontos
5º #285 Antonio Cabide – 129 pontos

Feminino
1º #297 Sabrina Katana – 200 pontos
2º #298 Laura Santos – 176 pontos

Dupla Graduado
1º #236/237 José Tommaso/André Bacteria – 174 pontos
2º #234/235 Osnir Sporch/Paulo Costa – 142 pontos
3º #238/239 Macksandre Boldrini/Rodrigo Cavalini – 134 pontos
4º #214/215 Leandro Arnhold/Sandro de Oliveira – 131 pontos
5º #232/233 Leandro Figueiredo/Ricardo Oliveira – 109 pontos

Dupla Estreante
1º #464/465 Bruno Ferracioli/Guilherme Teixeira – 167 pontos
2º #434/435 Fabio Amaral/Helio Viana – 155 pontos
3º #460/461 Allyson Souza/Luigi Neto – 133 pontos
4º #432/433 Marcelo Amaro/Yuiti Terata – 130 pontos
5º #454/455 João Claro/Antonio Junior – 127 pontos

Júnior
1º #198 Tulio Malta – 195 pontos
2º #174 Luiz Felipe Zavarise – 158 pontos
3º #184 Thiago Procópio – 128 pontos
4º #193 Daniel Gonçalves – 106 pontos
5º #183 Wenderson Duarte – 101 pontos

Novato
1º #378 Marcel Hamamoto – 173 pontos
2º #362 Anderson Malacarne – 148 pontos
3º #316 Paulo Jadir – 144 pontos
4º #363 Higor dos Santos – 120 pontos
5º #318 Bruno Mourão – 120 pontos

Daniel da Silva Cabeças correu na Dupla Estreante


Enduro da Independência – Dia 03
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Suzane Carvalho

Alfredo Baumgardt: nome da mulher e dos filhos no lugar dos patrocinadores

O Enduro da Independência 2013 entrou na reta final nesta sexta-feira. No terceiro e penúltimo dia de competição, os pilotos partiram de Manhuaçu, região da Zona da Mata mineira, em direção à Viçosa (MG). Depois de enfrentar o percurso mais longo de toda a prova, com 231 quilômetros de extensão, Jomar Grecco (#1) levou a melhor. Com o resultado, o capixaba de Pedra Azul soma 141 pontos e abre vantagem na disputa pelo título da 31ª edição do evento, na categoria Master. A segunda colocação ficou com o mineiro Dário Júlio (#27), seguido do catarinense Guilherme Cascaes (#5). Emerson Bombadinho (#25), que venceu o dia anterior e estava colado em Jomar na classificação geral, terminou em sexto e mantém a segunda colocação com 118 pontos.

Luiz Felipe Fernandes Zavarize, da Junior

A variação de terrenos foi o destaque da prova, que teve estradas e piso molhado no período da manhã. Na parte da tarde, o desafio contou com muita trilha e poeira. “Meu desempenho foi melhor que eu esperava. Deu tudo certo, mesmo quando tive dúvidas no trajeto. Estou bastante feliz e agora é administrar essa vantagem, que me deixa mais tranquilo para ir em busca do meu primeiro título do Independência”, diz Jomar, que é quatro vezes vice-campeão da competição.

Entre as mulheres, Sabrina Katana (#297) fechou novamente o dia com os 50 pontos possíveis e Laura Nunes (#298), após ter se enroscado com um competidor que caiu à sua frente, ainda conseguiu 44 pontos.

Paulo Jadir, da Novato, me cumprimenta em meio à descida

Amanhã os pilotos vão para o último dia de competição, saindo de Viçosa (MG) rumo a Ouro Preto (MG). Segundo a organização, o trecho será o mais técnico e também o mais curto, com 168 quilômetros. Com belos visuais, a prova passará em Porto Firme, Piranga e Lavras Novas, além de trilhas clássicas como Gasoduto e Represa do Custódio.

A edição 2013 do Enduro da Independência termina amanhã, sábado (7), dia da Independência do Brasil. Serão noo total, 821 quilômetros de trilhas percorridas de Vitória (ES) até Ouro Preto (MG), através da Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país. Cerca de 400 participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante. A Vintage será realizada apenas no último dia da competição.

Carlos Alberto Theophilo e Felipe de Magalhaes Theophilo estão na Dupla Graduado

Clique aqui para ver a galeria de fotos deste terceiro dia de competição.

3º dia – Cinco primeiros da categoria Master
1º #1 Jomar Grecco
2º #27 Dário Júlio
3º #5 Guilherme Cascaes
4º #22 Alvaro Almeida
5º #2 Gian Coscarelli

Acumulado – Cinco primeiros da categoria Master
1º #1 Jomar Grecco – 141 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – 118 pontos
3º #4 Carlos Minet – 98 pontos
4º #27 Dário Júlio – 94 pontos
5º #12 Eduardo Shiga – 93 pontos

Edivar Cezar Bassani, da Over 45


Pilotos cruzam montanhas para chegar a MG no 2° dia do Enduro da Independência
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Suzane Carvalho

O piloto Claudemir Minet, da categoria Over 40

 O segundo dia da 31ª edição do Enduro da Independência mostrou que a competição está equilibrada. Hoje os pilotos saíram de Venda Nova do Imigrante (ES) e cruzaram as montanhas até chegar ao estado de Minas Gerais, na cidade de Manhuaçu. Foram 204 quilômetros de prova que terminou com vitória de Emerson Bombadinho (25). O curitibano superou os pilotos locais e confirmou a boa fase na modalidade, já que lidera o Campeonato Brasileiro de Enduro. O capixaba Jomar Grecco ficou com a segunda colocação e, no acumulado, segue na frente na classifição geral com 91 pontos. A terceira posição foi do paulista Eduardo Shiga.

Marcelo Fiore, da categoria Junior

A primeira etapa do dia foi marcada pela neblina e chuva fraca, que apimentaram a competição. Os participantes encararam subidas de serra em piso bastante escorregadio. Entre os obstáculos da segunda parte estava a travessia de um rio, que deu trabalho para alguns pilotos. “A prova estava bastante técnica e com uma média alta de velocidade. Acredito que o piso molhado me favoreceu porque estou acostumado a treinar na chuva na minha região. Esta é a segunda vez que participo do Enduro da Independência e espero manter esse bom resultado. Por ser líder do Brasileiro, a pressão aumenta, mas estou com a cabeça bastante tranquila para ir até o final”, comenta Bombadinho, que assumiu a segunda colocação na corrida pelo título com 90 pontos, apenas um atrás de Jomar.

 

Sabrina Katana fez a pontuação máxima

Lucas Nunes

Na categoria Feminina, Sabrina Katana fez os 25 pontos possíveis nos dois trechos, fechando o dia com a pontuação máxima de 50 pontos.  Laura Nunes também completou o percurso e fechou o dia com 44 pontos.

Marcelo Antunes da Luz compete na Over 40

Amanhã os pilotos encaram o dia mais longo da edição com 231 quilômetros, saindo de Manhuaçu até Viçosa (MG). Cidades como Divino (MG) e Ervália (MG) estão no percurso, que terá trilhas em zigue-zague, além da vista de um dos pontos mais altos do Brasil: o Pico da Bandeira.

A edição 2013 do Enduro da Independência vai até sábado (7), dia da Independência do Brasil. No total, serão  821 quilômetros de trilhas até Ouro Preto (MG), através da Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país. Cerca de 400 participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante e Vintage, que andará apenas no último dia da competição.

Resultado do segundo dia da categoria Master:
1º #25 Emerson Bombadinho
2º #1 Jomar Grecco
3º #12 Eduardo Shiga
4º #11 Sandro Hoffmann
5º #2 Ronald Santi

Resultado Acumulado após o segundo dia:
Master
1º #1 Jomar Grecco – 91 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – 90 pontos
3º #4 Carlos Minet – 75 pontos
4º #12 Eduardo Shiga – 66 pontos
5º #11 Sandro Hoffmann – 61 pontos

Dário Júlio, que tem se dedicado ao Rally, em meio a neblina

 

Rodrigo Stelle, da Over 45

Clique aqui para ver um álbum com belas fotos do 2° dia do Enduro da Independência 2013.