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Superbike Brasil terá duas novas categorias
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Suzane Carvalho

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O Superbike Brasil é o maior campeonato de Motovelocidade da América Latina.
Em 2015, mais de 400 pilotos participaram do campeonato (eu, inclusive) que teve um público acumulado de mais de 250 mil pessoas, sendo o evento que mais levou público aos autódromos, contabilizando um retorno de mídia de mais de 137 milhões de reais.

Com isso, firmou-se como o 5° maior evento de motovelocidade do mundo, atrás do MotoGP, Mundial de Superbike, Campeonato Inglês de Superbike e do FIM CEV Repsol, o campeonato espanhol.  É também o 3° maior evento de Esporte Motor no país atrás apenas da Stock Car e da Fórmula Truck.

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Para a temporada deste ano, além de estarem agendadas 7 etapas em Interlagos, as novidades são a entrada do Autódromo de Curvelo, em Minas Gerais,  que sediará duas etapas, e duas novas categorias: a Yamaha R3 e uma categoria Multimarcas até 300 cc, que se juntarão às Superbike Pro e Pro Amador, Superbike Light, Superbike Máster, SuperSport 600, Kawasaki Ninja 300, Copa Honda CBR 500R e Honda Junior Cup, que correrá com a nova Honda CG Titan 160 com novo visual.  20 motos estão reservadas para essa categoria que é exclusiva para crianças e adolescentes até 14 anos.

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Bruno Corano e Alex Barros

Além dessas, outra novidade é a entrada das equipes de Alex Barros que participarão com uma equipe oficial da BMW com a S 1000 RR e também com a equipe Estrella Galícia, participando da categoria 300cc com duas Yamaha R3.

No mais, as equipes oficiais da Honda que tem Diego Faustino, Maicon Teixeira e José Luiz Cachorrão como pilotos pilotamdo a Honda CBR 1000RR Fireblade e da Kawasaki, com o empresário e piloto Bruno Corano, que pilota uma ZX10-R, continuarão no certame.

Fox Sport e BandSport transmitirão ao vivo as categorias principais e a BAND mostrará compactos.

Os ingressos com direito à visitação aos boxes, para a 1ª etapa do Campeonato 2016 já estão à venda através do site http://www.superbike.com.br/como-adquirir-seu-ingresso/

Mas você não precisa esperar o dia 10 de abril para ver as motos e dispustas na pista.  Neste final de semana acontecerá em Interlagos, a 2ª etapa da Copa Pirelli, que serve como treino de pré-temporada para os pilotos.

Veja abaixo o calendário completo e programe-se!

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Premiação dos Campeões de 2015

 

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SuperBike Brasil corre no RS no próximo final de semama
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Suzane Carvalho

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Maico Teixeira em click do Bruno Miani

 

O maior campeonato de motovelocidade das Américas, SuperBike Series Brasil, correrá no Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, na cidade de Santa Cruz do Sul (RS), no próximo final de semana, de 11 a 13 de setembro.  Esta será a segunda vez em 2015 que o campeonato correrá em território gaúcho, já que a segunda etapa aconteceu no circuito VeloPark.

Para que você possa acompanhar os pilotos na pista, veja como está o campeonato, em todas as categorias:

SuperBike Pro
Na principal categoria do SuperBike Brasil, a SuperBike Pro, Diego Faustino (#68), da equipe Honda Mobil, garantiu o segundo lugar em Interlagos e está isolado na liderança da categoria com 96 pontos após realizadas quatro etapas, seguido por Danilo Lewis (#17), Tecfil Racing Team, que chegou em terceiro em São Paulo e soma 82 pontos. Em terceiro lugar no campeonato aparece o gaúcho Maico Teixeira (#36), da Honda Mobil, que venceu a 4ª etapa e tem 74 pontos, seguido de perto por Bruno Corano (#34), Mobil Monster Energy Kawasaki SuperBike Team, 62 pontos. Joãozinho Sobreira (#113), da equipe Mobil Ituran Racing, fecha o TOP 5 do ranking com 58 pontos.

SuperBike Light
Já a SuperBike Light é liderada por Juraci Rodrigues “Black” (#560), que conquistou a terceira vitória seguida na temporada, com 100 pontos, à frente de Guto Figueiredo (#18), da equipe Kobe Motos/A2 Informática, que soma 77, Jefferson Marchesin Friche (#157), 56, Rodrigo Ronchetti (#49), da Viana Racing, com 55 e André Schwarzembeck (#39), com 41 pontos.

SuperSport
Na categoria SuperSport, que utiliza motocicletas de 600cc, Matheus Oliveira (#70), da equipe Tecfil Racing Team, lidera o ranking somando 92 pontos, com Alex Schultz (#22), Dynel’s Racing Team na sua cola, com 88 pontos. Em terceiro lugar está Luiz Cerciari (#3), da Cerciari Racing School, com 72 pontos, seguido de perto por Sabrina Paiuta (#8), da Mobil Monster Energy Kawasaki SuperBike Team, com 67 pontos.

Honda Junior Cup
Um dos destaques de 2015, a Honda Junior Cup, categoria esportiva dedicada exclusivamente para crianças e jovens iniciantes no motociclismo, também conta com disputa acirrada pela liderança e teve grid cheio em Interlagos.  A jovem piloto Maria Fernanda (#22) lidera com 67 pontos, sete pontos a mais que Rafael Rigueiro (#52) e Matheus Valamedi (#95), ambos com 60 pontos somados. Na sequência aparece Gabriel Fávero (#271), com 52 pontos, Leonardo Marin (#20), com 42 pontos e Kevin Fontainha (#26), com 34. Vale lembrar que a categoria utiliza motocicletas Honda CG Titan 150 modificadas para a competição, a única do gênero no país.

Copa Honda CBR 500R
Na Copa Honda CBR 500R, que dá sequência ao aprendizado dos jovens pilotos vindos da categoria base, Leonardo Tamburro (#53), da equipe Honda MotoSchool de Talentos, venceu a disputadíssima prova em Interlagos e lidera com 99 pontos conquistados, seguido pelo seu companheiro de equipe, Renzo Ferreira (#13), com 87 pontos. Em terceiro está o piloto Lucas Dezeró (#7), da Alemão Pneus, com 82 pontos, à frente de Luigi Maffei (#30), da equipe RF Racing, com 65, e Willian Ribeiro (#15), da equipe WR, com 54 pontos, fechando o ranking dos cinco primeiros na categoria Copa Honda CBR 500R.

Copa Kawasaki Ninja 600
Com 100% de aproveitamento na temporada, quatro vitórias após quatro etapas disputadas, o piloto Diego Viveiros (#23), da equipe Tecfil Racing Team, se prepara para a 5ª etapa em Santa Cruz do Sul (RS) com 103 pontos, à frente do seu companheiro de equipe Luis Ferraz (#13), que soma 82 pontos. Em terceiro lugar aparece o piloto Jefferson Ramos Valcézia (#99), também da equipe Tecfil Racing Team, com 65 pontos.

Copa Kawasaki Ninja 300
A surpresa desta categoria na temporada 2015 é a piloto Indiana Muñoz Gomes (#199), da equipe Cerciari Racing School, única mulher no grid e que lidera o ranking geral da classe com 107 pontos após quatro etapas, 13 de vantagem para o segundo colocado, Victor Perrucho (#226), da Duda Racing, com 94 pontos. Em terceiro lugar aparece o piloto Pedro Henrique Ramos e Silva (#113), da Metal Aço/Polo/Nippon Telhas, com 85 pontos.

O SuperBike Brasil tem patrocínio da Honda, Pirelli, Mobil , Yamaha, Kawasaki, Ducati, MotoSchool, Shark, Diafrag, Alpinestars e Tutto Moto.


SERVIÇO
5ª etapa SuperBike Brasil
11, 12 e 13 de setembro
Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul
BR 471, s/n – São José da Reserva, Santa Cruz do Sul – RS
Ingressos: Ticket Fácil: http://goo.gl/rN005z

Informações Adicionais: 
Tel.: 11 5524-5684 ou info@SuperBike.com.br
Acesse SuperBike.com.br
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Aproveite as férias para levar seu filho para ser piloto de Motovelocidade!
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Suzane Carvalho

Fotos: Suzane Carvalho

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Pais e filhos juntos, durante treino em Interlagos

Está em dúvida do que fazer com seu (sua) filho(a) durante as férias?  Que tal levá-lo(a) para ser piloto de Motovelocidade?

Esta está sendo uma das grandes curtições de meninos e meninas que fazem parte da Honda Junior Cup, uma categoria-escola de Motovelocidade para crianças e adolescentes inexperientes, entre 8 e 16 anos.
Estar envolvido e participar diretamente do esporte com os filhos é uma das oportunidades boas da prática do motociclismo, já que ali se trabalha em equipe.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Enzo com o pai, Marcelo

 Enzo Garcia, de 11 anos, participou da seletiva que busca novos pilotos e aconteceu domingo passado em Interlagos. Ele está prestes a estrear na categoria, no final deste mê de julho, em Londrina. Quando tinha 7 anos, Enzo ganhou do pai, Marcelo Garcia, que também é motociclista, uma mini R1 de 50 cc, e começou a ensiná-lo, sempre andando na frente com sua outra moto. Depois passou a treiná-lo em kartódromos com uma CG 150. No final do ano passado Enzo fez um curso de pilotagem e começou a treinar em autódromos, sempre com o pai na frente. “Meus pais sempre torcem por mim; dizem que não vai acontecer nada, que eu vou andar bem, essas coisas…”

O pai imenda: “É gostoso porque compartilhamos do mesmo hobby, da mesma paixão. A gente vem junto, brinca, vai para a pista, se diverte. Procuro estar em ambientes saudáveis onde ele possa me acompanhar; e quem anda de moto não bebe, dorme bem, se alimenta bem. Como o interesse dele pelo esporte está aumentando, a gente compra livros sobre esportes para ele ler. Eu exijo bastante dele na questão da educação: tem que tirar notas acima da média, passar de ano, ser educado… ao mesmo tempo em que está fazendo algo que é saudável para a vida dele, para o corpo dele. Não é nosso foco que ele viva disso. Se for um desejo dele e evoluir, tudo bem, mas o que buscamos é um meio de estarmos juntos; de a gente se divertir em um lugar saudável, com pessoas saudáveis.”

Maria Fernanda, Kevin, Nicolas e Enzo

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Rafael com a mãe Simone, nos boxs

Mas não são apenas os filhos de motociclistas que têm oportunidade de correr na Honda Junior Cup. Rafael Rigueiro, 14, por exemplo, é filho de advogados. Ele mesmo, quando tinha 6 anos, pediu para o pai Euclydes comprar uma “cinquentinha”, que ele começou a usar em pistas de motocross. Mas quando tinha 9, acabou sendo levado por amigos para correr de Kart, onde ficou por 5 anos e até ganhou um título de Campeão na categoria Super Cadete, em Interlagos. Mas em Interlagos mesmo, foi convidado para participar da seletiva da Honda Junior Cup. Como andou em uma moto de 150 cc preparada para competição, ficou deslumbrado e pediu aos pais para mudar de esporte.

Simone Rigueiro, mãe do “Rafa”, que fará sua terceira corrida no final deste mês, diz que ficou bem satisfeita com a troca do Kart pela Motovelocidade. “Apesar de que todo mundo fala que a moto é mais perigosa, eu não estou achando, porque com as batidas roda a roda do Kart, o corpo acabava sentindo mais, e consequentemente, ele tinha mais lesões. Na moto, eles estão muito bem equipados e o macacão é bastante reforçado. Além disso, a Moto School explica bem muitas coisas para os pilotos e ensina até como cair. E ele caiu já na primeira corrida, mas se levantou no mesmo momento, pegou a moto e continuou. A visibilidade na motovelocidade também é maior. Todos os cabelos do meu corpo ficam arrepiados, mas a gente tem que se conter. Acho que ele nasceu para o esporte”.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Nicolas tem até “coach”

Nicolas Bernardo, 9 anos. Começou a andar em duas rodas aos 6. Andava no quintal da avó e andou pela primeira vez em pista, na Seletiva do domingo passado. Ainda não tem experiência em terra nem em competição. Os pais, Alessandro e Joelma, participam e acompanham o filho em seu novo esporte.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Fontainha com o pai Danilo

Kevin Fontainha, ainda mais novo, 8, começou a correr no ano passado, quando correu em três etapas do Campeonato. Começou pilotando um quadriciclo aos 3 anos de idade. Fazia trilhas em fazendas e sítios e aos 5 anos começou a andar em um duas rodas, em uma moto da Fapinha.
O pai, Danilo Fontainha, disse que está gostando dos professores e que todo o aprendizado tem sido muito bom para ele. “Ele melhorou 100% no estudo e na educação. Começou a entender que o esporte é gostoso, mas que não se vive só disso e passou a ver que para alcançar alguma coisa é preciso fazer outras, e assim tem sido para conseguir andar de moto. O relacionamento com os pais e com os amigos também melhorou muito.”

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Maria Fernanda com o pai Haroldo

A Moto School ensina também aos pilotos, como lidar com a imprensa, com patrocinadores, como cuidar da imagem, enfim, é uma escola de vida completa, pois ajuda a desenvolver o raciocínio rápido, o reflexo, a personalidade, e, principalmente, a competividade, tão importante no mercado de trabalho.

Ao final de tudo, se a Motovelocidade não se tornar uma profissão, com certeza terá acrescentado em muito no desenvolvimento psicológico, físico e tático do praticante.

A Honda Junior Cup é uma das categorias do campeonato SuperBike Series Brasil, que é o 3° maior evento de esporte motor do país, atrás da Stock Car e da Fórmula Truck, e o 5° maior campeonato de motovelocidade do mundo.  São mais de 300 pilotos participando, distribuídos em 7 categorias. O campeonato terá oito etapas, em Goiás, Rio Grande do Sul, Pernambuco, São Paulo e Paraná.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

A piloto Sabrina Paiuta dando orientações a Rigueiro


O equipamento utilizado é uma moto Honda CG 150 Titan, com suspensão, escapamento, guidão e carenagem modificados para a pista.
A categoria conta com tutor, instrutor, pedagogo e assessoria de imprensa. 

As corridas são transmitidas ao vivo através do site http://superbike.com.br

O custo para participar é de R$ 3.000,00 por etapa, já incluídos o aluguel da moto, pneus, inscrição e equipe.

A próxima etapa será no dia 26 de julho.

Para saber como participar da Honda Junior Cup, entre em contato com o escritório no telefone (11) 5524-5684 ou através da página no Facebook, no endereço https://www.facebook.com/JuniorCupSBK.


Motociclismo também é coisa de criança
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Suzane Carvalho

Fotos: Suzane Carvalho

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Bruno Corano, mentor e organizador da Honda Junor Cup, com alguns dos pilotos

Seu filho gosta de moto?  Então não perca esta oportunidade!
A organização do Honda Junior Cup, campeonato de motovelocidade exclusivo para crianças e adolescentes inexperientes, entre 8 e 16 anos, está selecionando novos pilotos para a temporada 2015!
A categoria, que é organizada pelo SuperBike Series Brasil, tem apoio oficial da Honda, da Pirelli e da Mobil.

Educacionalmente, o esporte motor é dos mais completos e eficientes para a formação do indivíduo de qualquer idade, preparando-os para a competitividade e disputas da vida, cada vez mais acirrados, como o mercado de trabalho, por exemplo.
Além de trabalhar concentração, reflexo e sensibilidade de forma mais apurada, exige disciplina com horários, alimentação, treinamento físico e sono.

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MOTOCICLISMO É TAMBÉM COISA DE MENINA – Maria Fernanda, 10, partirá para seu segundo ano na categoria e já quer disputar o título de Campeã em 2015. Ano passado ela terminou o campeonato na 4ª colocação. Sabrina Paiuta, 20, corre desde os 7 e tem vários títulos de Campeã, tanto na terra quando no asfalto.

Em uma pista não é possível alguém ficar “enrolando”, como pode ficar em campo, em esportes como vôlei e futebol.  Nesses, assim como no tênis, um indivíduo já entra em campo com, teoricamente, 50% de chances de vitória. No automobilismo, se tivermos 30 pilotos no grid, essa probabilidade cai para aproximadamente 3%. Algo bem mais parecido com a competitividade que encontramos no dia a dia e com a luta por uma vaga na faculdade. Em algumas corridas de longa duração, o número de pilotos inscritos chega a 350. Apenas 1 fará a pole-position e a volta mais rápida da corrida. Uma probabilidade teórica de 0,28%.

No esporte a motor aprendemos a sempre ser 100%, pois se você for 99%, perderá 0,1 s em cada curva, o que significará 1,2 segundo por volta, e em 10 voltas, este piloto estará 12 segundos atrás de seu concorrente que foi 100%.

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O campeão de 2014, Renzo Ferreira, com o pai Brendon Fahl

Ao contrário do que muitos pais pensam, não deve-se querer que o filho seja “um novo Valentino Rossi” ou “um novo Ayrton Senna”, pois dentro de uma pista de corrida, buscando a sua melhor performance, seja na maneira de pilotar, de disputar uma posição, de lidar com a equipe ou de acertar o chassi de sua moto ou carro, ele desenvolverá sua própria personalidade para ser ele mesmo, em qualquer situação que for enfrentar na vida, com a mesma determinação e poder de decisão que aprendeu nas pistas, onde a dúvida não pode ter lugar.

Estimulando e despertando a competitividade de forma saudável e em ambiente familiar, o indivíduo se torna uma pessoa mais segura e suscetível a respeitar regras e a convivência em grupo.

tecnologia e o desenvolvimento estão presentes em cada detalhe, e a busca da melhora da performance a cada curva, faz com que estejamos sempre a buscar novas soluções, incentivando também a criatividade. Além disso, o convívio com pilotos mais experientes, com mecânicos, organização do campeonato, patrocinadores e diretores de prova, fará com que a criança comece a entender como funciona a organização de uma empresa.

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Cauã Santiago, na foto com o pai Alexandre Costa, a mãe Kelly Santiago e a irmã caçula, tem nove anos e compete desde os 5. Já tem vários títulos de FX (Motocross). Começou com uma 50 cc, passou para KTM 65 cc e agora está estudando a possibilidade de vir para a Honda Junior Cup, o que seria uma mudança da terra para o asfalto.

“Eu acho muito mais seguro meu filho correr de moto em um pista fechada, onde existe todo um controle de velocidade e ele está com equipamento de proteção, do que andar de bicicleta no parque, por exemplo, onde é normal vermos crianças quebrarem um braço,” disse o pai do piloto Davi Gomide.

A Honda Junior Cup em 2015 terá oito etapas, sendo cinco delas em Interlagos, São Paulo.  As outras serão em Goiânia, Curitiba e Santa Cruz do Sul, no RS.
O equipamento utilizado é uma moto Honda CG 150 Titan, com suspensão, escapamento e guidão modificados para a pista.
A categoria conta com tutor, instrutor, pedagogo e assessoria de imprensa.  As corridas são transmitidas ao vivo através do site http://superbike.com.br.  O custo para participar é de R$ 3.000,00 por etapa, já incluídos o aluguel da moto, pneus, inscrição e equipe.

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A Honda Junior Cup é uma das categorias do campeonato SuperBike Series Brasil, que é o 3° maior evento de esporte motor do país, atrás da Stock Car e da Fórmula Truck, e o 5° maior campeonato de motovelocidade do mundo.  São mais de 300 pilotos participando, distribuídos em 7 categorias.

Para saber como participar da Honda Junior Cup, entre em contato com o escritório no telefone (11) 5524-5684 ou através da página no Facebook, no endereço https://www.facebook.com/JuniorCupSBK.

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Categoria Escola de Motovelocidade estreia no Brasil
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Suzane Carvalho

Seis meninos entre 11 e 16 anos estrearam na Motovelocidade

A Honda Junior Cup, nova categoria de motovelocidade para pilotos entre 10 e 16 anos, teve sua corrida de apresentação neste final de semana, em Interlagos, junto com a SuperBike Series, campeonato de motovelocidade em que correm quase 200 pilotos nas categorias 1000, 600, 300 e 250 cc.


A iniciativa partiu do piloto e organizador da SuperBike Series, Bruno Corano, que recebeu apoio da Honda, da Pirelli e da MotoSchool, sua escola de pilotagem.

 

 

A motocicleta utilizada é uma Honda CG 150 Titan, que recebeu algumas modificações:
– o tanque de gasolina foi trocado por outro mais leve, de alumínio.
– novas pedaleiras, que foram também recuadas.
– a mesa de direção foi alterada e o guidão foi trocado por dois semiguidões.
– o escapamento é outro.
– não tem painel.  Ganhará somente um conta-giros.
– não tem retrovisores.
– ganhou carenagem de competição que é uma capa com rabeta.
– tem câmbio invertido.
A mecânica fundamental, ou seja, motor, suspensão, câmbio e embreagem, são originais.

Com pista úmida, os pilotos experimentaram suas primeiras largadas.

Gian Calabrese, instrutor da Moto School há seis anos, foi o “tutor” responsável por passar as primeiras dicas técnicas para a garotada.  Eles tiveram uma aula inicial sobre os fundamentos do esporte, equipamentos de segurança e sobre a Honda CG 150 Titan.  “Durante a aula, o grande destaque foi para a questão da segurança. Quero que eles tenham consciência no dia a dia que esse esporte é bastante técnico e que exige disciplina e dedicação.  Ainda estamos muito no princípio.  Estou ensinando a eles a soltarem a embreagem, se equilibrarem na motocicleta, e só depois passaremos para uma parte técnica mais apurada.  Eu adoro ensinar; e estar fazendo parte deste grande passo é importante para mim como profissional além de ser prazeroso.  Achei que eles estão bem empolgados e reparei que os pais não influenciaram tanto na decisão de vir correr. ”

Já são 17 os interessados.   Veja os pilotos que participaram desta etapa de apresentação:

Luiz Octavio Palma Nunes “Pezão” (#4) – 14 anos – ganhou uma moto do pai dos 7 anos e até os 10, “só brincava no motocross onde fiz três corridas  Duas com uma cinquentinha e outra com uma 125”.  Depois ganhou uma moto maior e há 2 anos tem moto com marcha, mas só andava por diversão.  É a primeira vez que está andando no asfalto. “Meu, é maravilhoso! É muito mais rápido e a adrenalina do capacete tremendo na sua cabeça é muito bom!  Estou me acostumando com o freio da frente, que na terra não usava.  Não pensei que a pista de Interlagos fosse tão grande; quem vê na TV é diferente.  Eu não curtia muito Motovelocidade, mas agora que experimentei, é isso aqui.  Achei muito da hora!   A moto é boa, mas eu sou muito pesado para ela em relação aos outros e perco nas subidas.”  Ok, Luiz Octávio, mas ganha nas descidas também.

Rafael Traldi (#134) – 11 anos – Anda de moto desde os 5 anos de idade e fez duas corridas no motocross onde pegou 3° e 4° lugares em 2011.  “Meu pai trabalha na motovelocidade, ficou sabendo e eu vim.  Eu não conhecia nada, mas foi legal.  Comecei a aprender e gostei.  Eu só via a pista na televisão, Fórmula 1, agora eu conheci.  Bem legal!  Para essa primeira corrida eu vou ficar feliz se chegar em último ou primeiro, porque eu sou um aprendiz e pra mim tanto faz, eu só tô começando.”  A mãe Luana, que acompanha todos os movimentos do filho, falou: “Eu tenho que aceitar.  Ele falou para mim que queria e que se eu não apoiasse, ele viria do mesmo jeito.”

Lucas Torres Mercado (#46) – 14 anos – É a primeira vez que anda na pista.  De vez em quando andava na rua em uma 250 do tio.  Só experimentou o motocross duas vezes com a moto de um amigo.  “Meu tio corre no SBK e minha tia resolveu me colocar pra ver se vou bem.  Espero fazer todas as corridas, porque é um pouco caro.  Se a gente cair e quebrar, paga também.  Eu espero que daqui para frente eu possa ser um piloto profissional.”

 

Enzo Paschoalin (#114) – 11 anos – Filho do piloto Rafael Paschoalin: “escolhi o número 114 porque meu pai corre com o 113 e eu quis dar continuidade.  Eu comecei a andar de moto com 3 anos, mas eu não ando muito porque a moto fica na casa do meu pai.  Nunca corri e esses foram meus primeiros treinos.  Eu gostei de Interlagos.  Não é muito fácil, mas vou fazer o máximo para chegar pelo menos em terceiro.  Eu quero continuar e correr todas as etapas.  Ser baixinho só atrapalha na largada porque não consigo colocar o pé no chão.  Deu um frio na barriga, mas é muito mais legal que eu pensava.”


Bruno Marzola (#666) – 16 anos – já com namorada à tiracolo, andou de moto pela primeira vez aos 9 anos com uma chopper pequena.  Nunca andou na terra nem na pista.  “Estou andando pela primeira vez.  Acho que não tenho vantagem pela minha idade porque eles são mais leves e as motos vão mais rápido.  Mais alto e mais pesado, é pior.  Meu pai viu que ia ter o campeonato e fez minha inscrição.”

 

Davi Gomide (#31) – 11 anos – andou de moto pela primeira vez aos nove.  Esta está sendo a primeira corrida e vai fazer o campeonato inteiro.  “Não tenho muita experiência.  Eu andava com uma cross 110 e está sendo uma experiência nova andar com uma moto mais forte.  Tive problemas com a embreagem no treino e a moto morreu sozinha na subida do Café (na verdade, ele deixou o giro muito baixo e por isso a moto morreu).  A frenagem no fim da reta é depois dos 20 metros.  É só dar um toquinho no freio e ela para.  É legal, muito legal.  É uma sensação muito legal!  A sensação de liberdade é demais. No final da reta, tentei abaixar o tronco como fazem os pilotos e a moto deu uma balançada.”

O objetivo da categoria escola é iniciar jovens pilotos na motovelocidade, com foco na experiência, segurança e na capacitação técnica, preparando assim, novos pilotos que possam se destacar no esporte e representar nosso país em campeonatos mundiais.

Sem dúvida que, independente do resultado nas pistas, a motovelocidade é um esporte que prepara uma pessoa para enfrentar as mais diversas situações e a tomar decisões rápidas, além de treinar reflexo e raciocínio e disciplinar os praticantes.

 

 

 

 

Serão sete etapas: três em Interlagos, uma no Velopark (RS), uma em Cascavel (PR), e duas em Santa Cruz do Sul (RS).

O valor de participação, incluindo moto, mão de obra, pneus e combustível é de R$ 3.000,00 por etapa.

Não esqueçam: meninas são também bem-vindas!

CLICANDO AQUI você verá uma galeria de fotos completa da etapa de apresentação da Honda Junior Cup.


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