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Categoria : COMPETIÇÃO

Enduro da Independência percorre Rota Imperial
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Suzane Carvalho

fotos: Suzane Carvalho

Júlio César de Assis, da categoria Máster

Capixabas ficam na frente no primeiro dia do Enduro da Independência

Aproximadamente 95% dos 360 pilotos que largaram, completaram o percurso deste primeiro dia do 31° Enduro da Independência.  Mas a prova não será assim tão fácil nos próximos dias.  Segundo o diretor de provas, Ronald Santi, com a dificuldade maior do segundo dia, 30% deverá ficar pelo caminho.

Richard Fonseca Silveira, da categoria Sênior

O trecho mais difícil do dia de hoje foi o segundo, onde tinha uma subida em meio às pedras.  Ali pode-se perceber bem a diferença entre os mais experientes, que passaram sem dificuldades, e os novatos, que acabaram por formar um intenso tráfego.

Antigamente os tempos dos pilotos eram cronometrados à mão e havia a necessidade de os fiscais ficarem parados nos PCs (Ponto de Controle) para cronometrar os tempos, que depois eram somados.  Com a chegada do GPS, hoje os pilotos são rastreados pelo Rastro Totem que marca a posição e tempo de cada um, a cada segundo.  Assim que chegam , os dados são descarregados no computador e a somatória de tempos e pontos perdidos é automática.  Para não correr risco de algum piloto não ter seus dados computados, cada um leva dois equipamentos deste em sua moto.

Jomar Grecco

Dois pilotos locais, Jomar Grecco (1), de Pedra Azul, e Carlos Minet (4), de Venda Nova do Imigrante, terminaram empatados na pontuação, mas no desempate Jomar ficou com o 1° lugar.  O fato de os dois serem de cidades por onde passou o Enduro, e por isso, conhecerem as trilhas, certamente ajudou.

Dário Júlio (27), quatro vezes campeão do Enduro da Independência, mas que há três vem se dedicando exclusivamente às provas de Rally, voltou este ano e terminou o primeiro dia em nono. “A navegação e as referências são diferentes do rally e perdi um pouco a mão.  Mas a diferença é pequena e vou buscar o tempo.  A vantagem que os capixabas têm aqui, eu tenho em Minas”, declarou ele.

Duas participantes femininas, Sabrina Katana (297) e Laura Nunes (298), completaram o percurso.

De Vitória a Ouro Preto em quatro dias, os pilotos percorrerão um total de 823 km em estradas de terra passando por trilhas leves e pesadas, rios, lama, belas paisagens e muita emoção.

Dário Júlio

Veja os cinco primeiros de cada categoria:

Master
1º #1 Jomar Grecco
2º #4 Carlos Minet
3º #25 Emerson Bombadinho
4º #11 Sandro Hoffmann
5º #19 Mario Vignate
Sênior
1º #55 Marcos Resende
2º #59 Edmilson Campos
3º #58 Thiago Casagrande
4º #41 Roberto de Paula
5º #56 Charles Pio
Over 40
1º #64 Dr.Borão
2º #82 Daniel dos Reis
3º #77 Genoir Bruning
4º #33 Edesio Zavarisi
5º #72 Cícero Aparecida
Over 45
1º #103 Ademar Nascimento
2º #96 Helio Venancio
3º #105 Mauricio Brandão
4º #97 Noé de Oliveira
5º #104 Edivar Bassani
Over 50
1º #112 Villegaignon de Oliveira
2º #119 Hugo Morato
3º #118 Claudio Queiroz
4º #117 Antonio Castro
5º #113 Haroldo Sampaio
Junior
1º #198 Tulio Malta
2º #184 Thiago Procópio
3º #199 Dante Aristóbulo
4º #182 Wenderson Duarte
5º #174 Luiz Felipe Zavarise
Dupla Graduado
1º #236/237 José Tommaso/André Bacteria
2º #234/235 Osnir Sporch/Paulo Costa
3º #238/239 Macksandre Boldrini/Rodrigo Cavalini
4º #266/267 Fabiano Lupi/Rodrigo Zuccon
5º #232/233 Leandro Figueiredo/Ricardo Oliveira
Over 55
1º #289 George Parik
2º #280 Altair Bordignon
3º #291 Amilar Rodrigues
4º #285 Antonio Cabide
5º #292 Carlos Sabino
Feminino
1º #297 Sabrina Katana
2º #298 Laura Santos
Novato
1º #362 Anderson Malacarne
2º #378 Marcel Hamamoto
3º #316 Paulo Jadir
4º #363 Higor dos Santos
5º #315 Sten Jakobsson
Dupla Estreante
1º #434/435 Fabio Amaral/Helio Viana
2º #432/433 Marcelo Amaro/Yuiti Terada
3º #430/431 Marcelo Marinho/Thiago Santana
4º #464/465 Bruno Ferracioli/Guilherme Teixeira
5º #460/461 Allyson de Souza/Luigi Neto

Clique aqui para ver um álbum de fotos.


Largada promocional do Enduro da Independência movimenta o porto de Vitória
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Suzane Carvalho

423 motos no parque fechado esperando pela largada promocional

Vitória (ES) – Os pilotos que vão encarar o Enduro da Independência 2013 participaram na noite desta terça-feira (3), na Praça do Papa, em Vitória (ES), da abertura oficial e da largada promocional da tradicional prova de regularidade.

Foi um momento de confraternização de competidores, organização e apaixonados por motos, com direito a queima de fogos e show de acrobacias freestyle da Equipe Ipiranga Racing. “A prova deste ano será de mais aventura, um percurso desafiador”, diz Gustavo Jacob, presidente do TCMG (Trail Clube Minas Gerais).
Na 31ª edição do evento, os competidores vão reproduzir a Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país, saindo da capital capixaba até Ouro Preto (MG).
Nesta quarta-feira (4), os pilotos largam do Alphaville Jacuhy com direção aos três neutros (pontos de parada e abastecimento) do dia, que são em Santa Leopoldina (ES), Marechal Floriano (ES) e Pedra Azul (ES), até chegar a Venda Nova do Imigrante (ES), com uma distância de 217 quilômetros.Ao todo, os participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante. A Vintage será apenas no último dia da competição.
Felipe Zanol prestigiou a Largada Promocional do 31° Enduro da Independência

O Enduro percorrerá a Rota Imperial, saindo de Vitória, no Espírito Santo e chegando a Ouro Preto, em Minas Gerais. Veja aqui o roteiro completo:

1º dia – Vitória a Venda Nova do Imigrante/ES – 207Km
2º dia – Venda Nova do Imigrante/ES a Manhuaçu/MG – 217Km
3º dia – Largada: Manhuaçu (MG) – Chegada: Viçosa (MG)- 231,57Km
4º Dia – Viçosa/MG a Ouro Preto/MG – 168,59Km

 


Enduro da Independência 2013 já tem mais de 400 pilotos inscritos
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Suzane Carvalho

Rafael da Mata Pedrosa na edição do ano passado

A 31ª edição do Enduro da Independência superou nesta semana a marca de 400 pilotos inscritos nas 12 categorias das motos. A competição, que vai de 4 a 7 de setembro, saindo de Vitória (ES) até Ouro Preto (MG), reproduzirá a Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em uma de suas viagens pelo interior do país.

Até hoje, 423 pilotos de 14 estados e 164 cidades diferentes já foram inscritos nas categorias Master, Senior, Feminino, Junior, Novato, Over 40, Over 45, Over 50, Over 55, Dupla Graduado, Dupla Estreante e Vintage. A dois dias do início do evento, o número de inscritos já ultrapassa o da edição de 2012, que contou com pouco menos de 400 competidores.
De acordo com a organização, o alto número de inscrições já era esperado. “Acertamos ao mudar o formato da competição, que agora será em linha, passando por cidades diferentes, em dois estados. O pessoal gosta de aventura, de conhecer novos lugares, então a aposta valeu muito”, diz Gustavo Jacob, presidente do TCMG (Trail Clube Minas Gerais).
As inscrições pelo site do evento já acabaram, mas quem ainda quiser participar da mais tradicional prova de regularidade do país pode entrar em contato com a organização, através do e-mail tcmg@tcmg.com.br.
Programação do Enduro da Independência 2013:
1º dia – 04/9 (Quarta-feira) – Largada: Vitória (ES) – Chegada: Venda Nova do Imigrante (ES)
2º dia – 05/9 (Quinta-feira) – Largada: Venda Nova do Imigrante (ES) – Chegada: Manhuaçu (MG)
3º dia – 06/9 (Sexta-feira) – Largada: Manhuaçu (MG) – Chegada: Viçosa (MG)
4º dia – 07/9 (Sábado) – Largada: Viçosa (MG) – Chegada: Ouro Preto (MG)
O Enduro da Independência 2013 tem patrocínio da Honda, Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo, Prefeitura Municipal de Ouro Preto, Ipiranga, Instituto Rota Imperial, Microcity, Prefeitura Municipal de Vitória, Cervejaria Backer e Plena Alimentos. Apoio da Prefeitura Municipal de Viçosa, Prefeitura Municipal de Manhuaçu, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante e Motostreet.

Fonte: Vipcomm

O mapa acima mostra as cidades de largada e chegada, não o percurso que os competidores percorrerão.

 


Categoria Escola de Motovelocidade estreia no Brasil
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Suzane Carvalho

Seis meninos entre 11 e 16 anos estrearam na Motovelocidade

A Honda Junior Cup, nova categoria de motovelocidade para pilotos entre 10 e 16 anos, teve sua corrida de apresentação neste final de semana, em Interlagos, junto com a SuperBike Series, campeonato de motovelocidade em que correm quase 200 pilotos nas categorias 1000, 600, 300 e 250 cc.


A iniciativa partiu do piloto e organizador da SuperBike Series, Bruno Corano, que recebeu apoio da Honda, da Pirelli e da MotoSchool, sua escola de pilotagem.

 

 

A motocicleta utilizada é uma Honda CG 150 Titan, que recebeu algumas modificações:
– o tanque de gasolina foi trocado por outro mais leve, de alumínio.
– novas pedaleiras, que foram também recuadas.
– a mesa de direção foi alterada e o guidão foi trocado por dois semiguidões.
– o escapamento é outro.
– não tem painel.  Ganhará somente um conta-giros.
– não tem retrovisores.
– ganhou carenagem de competição que é uma capa com rabeta.
– tem câmbio invertido.
A mecânica fundamental, ou seja, motor, suspensão, câmbio e embreagem, são originais.

Com pista úmida, os pilotos experimentaram suas primeiras largadas.

Gian Calabrese, instrutor da Moto School há seis anos, foi o “tutor” responsável por passar as primeiras dicas técnicas para a garotada.  Eles tiveram uma aula inicial sobre os fundamentos do esporte, equipamentos de segurança e sobre a Honda CG 150 Titan.  “Durante a aula, o grande destaque foi para a questão da segurança. Quero que eles tenham consciência no dia a dia que esse esporte é bastante técnico e que exige disciplina e dedicação.  Ainda estamos muito no princípio.  Estou ensinando a eles a soltarem a embreagem, se equilibrarem na motocicleta, e só depois passaremos para uma parte técnica mais apurada.  Eu adoro ensinar; e estar fazendo parte deste grande passo é importante para mim como profissional além de ser prazeroso.  Achei que eles estão bem empolgados e reparei que os pais não influenciaram tanto na decisão de vir correr. ”

Já são 17 os interessados.   Veja os pilotos que participaram desta etapa de apresentação:

Luiz Octavio Palma Nunes “Pezão” (#4) – 14 anos – ganhou uma moto do pai dos 7 anos e até os 10, “só brincava no motocross onde fiz três corridas  Duas com uma cinquentinha e outra com uma 125”.  Depois ganhou uma moto maior e há 2 anos tem moto com marcha, mas só andava por diversão.  É a primeira vez que está andando no asfalto. “Meu, é maravilhoso! É muito mais rápido e a adrenalina do capacete tremendo na sua cabeça é muito bom!  Estou me acostumando com o freio da frente, que na terra não usava.  Não pensei que a pista de Interlagos fosse tão grande; quem vê na TV é diferente.  Eu não curtia muito Motovelocidade, mas agora que experimentei, é isso aqui.  Achei muito da hora!   A moto é boa, mas eu sou muito pesado para ela em relação aos outros e perco nas subidas.”  Ok, Luiz Octávio, mas ganha nas descidas também.

Rafael Traldi (#134) – 11 anos – Anda de moto desde os 5 anos de idade e fez duas corridas no motocross onde pegou 3° e 4° lugares em 2011.  “Meu pai trabalha na motovelocidade, ficou sabendo e eu vim.  Eu não conhecia nada, mas foi legal.  Comecei a aprender e gostei.  Eu só via a pista na televisão, Fórmula 1, agora eu conheci.  Bem legal!  Para essa primeira corrida eu vou ficar feliz se chegar em último ou primeiro, porque eu sou um aprendiz e pra mim tanto faz, eu só tô começando.”  A mãe Luana, que acompanha todos os movimentos do filho, falou: “Eu tenho que aceitar.  Ele falou para mim que queria e que se eu não apoiasse, ele viria do mesmo jeito.”

Lucas Torres Mercado (#46) – 14 anos – É a primeira vez que anda na pista.  De vez em quando andava na rua em uma 250 do tio.  Só experimentou o motocross duas vezes com a moto de um amigo.  “Meu tio corre no SBK e minha tia resolveu me colocar pra ver se vou bem.  Espero fazer todas as corridas, porque é um pouco caro.  Se a gente cair e quebrar, paga também.  Eu espero que daqui para frente eu possa ser um piloto profissional.”

 

Enzo Paschoalin (#114) – 11 anos – Filho do piloto Rafael Paschoalin: “escolhi o número 114 porque meu pai corre com o 113 e eu quis dar continuidade.  Eu comecei a andar de moto com 3 anos, mas eu não ando muito porque a moto fica na casa do meu pai.  Nunca corri e esses foram meus primeiros treinos.  Eu gostei de Interlagos.  Não é muito fácil, mas vou fazer o máximo para chegar pelo menos em terceiro.  Eu quero continuar e correr todas as etapas.  Ser baixinho só atrapalha na largada porque não consigo colocar o pé no chão.  Deu um frio na barriga, mas é muito mais legal que eu pensava.”


Bruno Marzola (#666) – 16 anos – já com namorada à tiracolo, andou de moto pela primeira vez aos 9 anos com uma chopper pequena.  Nunca andou na terra nem na pista.  “Estou andando pela primeira vez.  Acho que não tenho vantagem pela minha idade porque eles são mais leves e as motos vão mais rápido.  Mais alto e mais pesado, é pior.  Meu pai viu que ia ter o campeonato e fez minha inscrição.”

 

Davi Gomide (#31) – 11 anos – andou de moto pela primeira vez aos nove.  Esta está sendo a primeira corrida e vai fazer o campeonato inteiro.  “Não tenho muita experiência.  Eu andava com uma cross 110 e está sendo uma experiência nova andar com uma moto mais forte.  Tive problemas com a embreagem no treino e a moto morreu sozinha na subida do Café (na verdade, ele deixou o giro muito baixo e por isso a moto morreu).  A frenagem no fim da reta é depois dos 20 metros.  É só dar um toquinho no freio e ela para.  É legal, muito legal.  É uma sensação muito legal!  A sensação de liberdade é demais. No final da reta, tentei abaixar o tronco como fazem os pilotos e a moto deu uma balançada.”

O objetivo da categoria escola é iniciar jovens pilotos na motovelocidade, com foco na experiência, segurança e na capacitação técnica, preparando assim, novos pilotos que possam se destacar no esporte e representar nosso país em campeonatos mundiais.

Sem dúvida que, independente do resultado nas pistas, a motovelocidade é um esporte que prepara uma pessoa para enfrentar as mais diversas situações e a tomar decisões rápidas, além de treinar reflexo e raciocínio e disciplinar os praticantes.

 

 

 

 

Serão sete etapas: três em Interlagos, uma no Velopark (RS), uma em Cascavel (PR), e duas em Santa Cruz do Sul (RS).

O valor de participação, incluindo moto, mão de obra, pneus e combustível é de R$ 3.000,00 por etapa.

Não esqueçam: meninas são também bem-vindas!

CLICANDO AQUI você verá uma galeria de fotos completa da etapa de apresentação da Honda Junior Cup.


Etapa brasileira do Campeonato Mundial de Motocross
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Suzane Carvalho

O britânico Maxximiliam Nagl está em sétimo no campeonato

Acontece neste final de semana no Parque Beto Carrero, em Penha – SC, o Honda GP Brasil de Motocross que equivale à sétima etapa do Campeonato Mundial de Motocross MX1 e MX2 2013.

Dez brasileiros, que não participam do campeonato inteiro, correrão esta etapa. cinco em cada categoria.

Acompanhe em meu site oficial tudo o que acontece nos treinos e corridas e participe do sorteio de bonés autografados pelos pilotos da equipe Honda Racing de Motocross.

 


São Paulo é a primeira cidade do mundo a ter as três categorias TOP do automobilismo mundial
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Suzane Carvalho

6 Horas de São Paulo - World Endurance Championchip

Neste sábado acontecerá em Interlagos a 5ª etapa do Campeonato Mundial de Endurance da FIA, o World Endurance Championship, – WEC, intitulada, “6 Horas de São Paulo”.

Quem está trazendo a corrida para o país, e promovendo-a, é nosso Campeão Emerson Fittipaldi.

6 Horas de São Paulo - World Endurance Championchip

Os carros  são exatamente os mesmos que correm as históricas corridas “24 Horas de Le Mans” e ”12 Horas de Sebring”, que fazem parte do campeonato que é composto por 8 etapas.  As próximas etapas serão no Japão, Bahrein e China.

No grid, divididos em 4 categorias, estarão alinhandos carros da Audi, Toyota, Aston Martin, Chevrolet, Ferrari, Nissan, Porsche, Honda e Lotus, divididos em três categorias: Protótipos LMP1 e LMP2 e GT. (veja mais sobre cada categoria aqui).

6 Horas de São Paulo - World Endurance Championchip

Cinco brasileiros participarão da corrida: Lucas di Grassi pilotará o protótipo R18-Ultra da Audi e será companheiro de equipe de Tom Kristensen (8 vezes campeão das 24 Horas de Le Mans) e Allan McNish. Enrique Bernoldi, Francisco Longo e Xandy Negrão pilotarão uma Ferrari F458; e Fernando Rees pilotará um Chevrolet Corvette C6-ZR1 juntamente com os franceses Patrick Bomhauser e Julien Canal.

O troféu foi desenhado pelo artista plástico Yutaka Toyota e representa as curvas da pista formando um “V” de “vitória”.

Os treinos começam na 5ª feira às 10:00. Na 6ª feira, além da classificação, acontecerão duas corridas da DTCC e uma da Porsche GT3 Cup.  No sábado, o Warm Up começa às 8 da manhã, seguido de desfile de Ferraris, outra corrida da Porsche GT3 Cup, desfile e sessão de autógrafos dos pilotos.  Às 12:00 horas, a largada da corrida principal.

6 Horas de São Paulo - World Endurance Championchip

Para todo o público que comprar ingresso será permitida a visitação aos boxs.  E muito mais: “Queremos que a corrida de São Paulo tenha o mesmo espírito de Le Mans, onde é um ambiente alegre, familiar.  Para isso montamos o Espaço Village onde terá roda gigante, bungee trampolim, giromaster e arvorismo, além de diversas exposições com carros modernos e clássicos, motos, caminhões fora de série superequipados e arte.”  Vai faltar tempo para ver tanta coisa.”, falou Emerson, que está comemorando esta semana 40 anos de seu primeiro título no Campeonato Mundial de Fórmula 1.

Emerson Fittipaldi

Perguntado sobre como vê o automobilismo atual do Brasil, respondeu: “O Brasil deveria ter um Kart, uma categoria de Turismo e de Fórmula muito mais econômicos, para dar chance e oportunidade para outros pilotos.  O automobilismo tem que ser parte do projeto de ampliação de esportes na educação.”

Enfim, exatamente o que venho falando há tantos anos, como está NESTE TEXTO.

Obrigada, Emerson!


MMoa, o maior Kartódromo do mundo, abre suas portas hoje no interior de São Paulo
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Suzane Carvalho

Feito por quem entende e gosta do esporte a motor e, principalmente, de kartismo, o maior kartódromo do mundo abre seus portões hoje .

Localizado na cidade de Nova Odessa, a 120 km do centro da capital de São Paulo, o kartódromo tem uma pista com extensão de aproximadamente 3.000 metros em uma área entre 22 a 24.000 m².  O terreno todo tem 79.200 m².
Com o desenho da pista, é possível fazer mais de 9.000 traçados diferentes!

A reta dos boxs tem 150 metros e a reta oposta, quase 300!  Só a área de escape no final da reta oposta é maior que a pista inteira de alguns kartódromos.
As zebras foram feitas no padrão CIK/FIA, mas as externas não foram colocadas, já que por serem muito onduladas, resultaria em reclamações dos pilotos.  Mas estão todas lá, em módulos, e no caso da realização de corrida internacional, é só colocá-las.
Para melhorar ainda mais, o terreno tem desnível de 15 metros e o visual é deslumbrante.

Os proprietários e idealizadores do MMoa são Moa Vieira e Dodô Molena.  Envolvido com o kartismo há 25 anos, Moa foi piloto e hoje é preparador de motor.  Já o sócio Dodô, veio de outras áreas e está conhecendo este meio agora.  Pelo seu pique, não demorará a disputar freadas. Bem-vindo!

Osamu Takishita Junior, que também anda de Kart, foi o engenheiro responsável pela obra.  Ele que assinou a obra de outro Kartódromo inaugurado recentemente, em Paulínia, a apenas 18 km dali.
O asfalto utilizado foi o tradicional, igual ao de rodovias, sem polímero, já que foi constatado que a utilização desse componente faz com que o grip dos pneus mude muito no decorrer do dia, dependendo da umidade e da temperatura, mudando também o acerto dos karts, modo de pilotagem e, consequentemente, o tempo de volta.  O tempo de cura foi de pouco menos de 90 dias.
A largura da pista está emtre 8, 9 e 10 metros.  Em alguns pontos teve que ser estreitada para que o traçado não ficasse muito fácil.  A torre de cronometragem e a sala dos diretores de prova avançam sobre a pista.

Os proprietários Dodô e Moa

Todas as ilhas têm sistema de drenagem e esguichos de água. “É para os pilotos treinarem no molhado.  E tem que ser com pneus slick”, diz Moa.

Do restaurante climatizado com terraço é possível visualizar toda a pista para acompanhar as corridas.
Na parte de trás dos boxs, são 28 garagens fechadas, todas já alugadas.  Na frente, 30 boxs abertos.
Loja, ambulatório, sala de briefing, banheiro grande com chuveiro para os mecânicos, lugar para lavar os karts, e dois espaços com churrasqueira para serem alugados para eventos.

A iluminação foi feita pela mesma empresa que fez a dos kartódromos da Granja Viana e da Aldeia da Serra.  São 13 postes espalhados estrategicamente pela pista.
O pódium fica no alto, bem no meio do corredor dos boxs.
Tem uma área de estacionamento atrás dos boxs e outra área do lado de fora do alambrado.

O kart de aluguel tem seu lugar garantido.  O equipamento é todo novo, com chassi da Metal Moro e motor Honda GX390 com 13,3 cv.  O aluguel deverá funcionar inclusive durante o dia, pois como a pista é grande, é possível dividi-la para o uso simultâneo com o kart profissional.

Moa foi taxativo: a principal utilização da pista será para a prática do kartismo.  Mas a pista estará aberta também para eventos de carros e motos, já que ele mesmo correu de moto em sua adolescência (com pseudônimo e escondido da mãe).

Quando um negócio é bem feito, atrai outros investidores.  Os proprietários já foram procurados por empresas que desejam fazer parceria, anunciar e também alugar a pista.

O circuito não poderia estar melhor localizado.  A 50 metros do Km 115 da Rodovia Anhanguera, antes do pedágio de Americana, está ao lado de um bom posto de gasolina, de uma boa churrascaria, sem falar na rede hoteleira que é imensa na região.
Os Kartódromos MMoa, Granja Viana, Aldeia da Serra e de Itu estão interligados por rodovias muito bem pavimentadas e sem nenhum semáforo entre eles.

A inauguração oficial será no dia 18 de agosto, com corridas de todas as categorias, mas o Kart de Aluguel deverá funcionar já a partir do dia 10.

O site oficial da pista está no endereço http://www.kartodromommoa.com.br .

VEJA AQUI uma galeria de fotos com todos os ângulos do novo Kartódromo.

A marcação do traçado que será utilizado esta semana.


Evento reúne super motos e super carros no mesmo dia
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Suzane Carvalho

FOTOS: SUZANE CARVALHO

Jaime Cristobal e Fernando Ferraz

Corridas das categorias Gran Turismo, Mercedes-Benz Grand Challenge, Super Bike e Spyder em um mesmo dia, é mesmo para deixar extasiado quem gosta de motores potentes e belas máquinas.  Tem gente que vai para o autódromo só para ficar identificando o ronco dos carros e motos.
No Campeonato Brasileiro de Gran Turismo o aperitivo vem com vinte e duas Mercedes-Benz C-250 Turbo disputando uma corrida de 45 min.  Assim que cruzam a bandeirada, é a vez dos carros das categorias GT3 e GT4 entrarem na pista para outra corrida de 45 minutos.

Disputando freadas e centímetros, estão Aston Martin Vantage, Audi R8 LMS, Ginetta G50, Mercedes-Benz SLS AMG, BMW Z4, BMW M3, Corvette Z06R, Dodge Viper Competition Coupé, Ferraris F430  e 458, Lamborghinis LP520, LP560 e LP600, Lotus Evora, Maserati Gran Turismo MC e Porsche 997.

Sem tempo de deixar o batimento cardíaco baixar, o público vê 42 superbikes entrarem na pista.

Para que o público não fique esperando, enquanto o podium de uma categoria está acontecendo, outra já está alinhando no grid de largada.  Lembro quando eu corria na Itália, em 1991.  Eram 11 categorias correndo no mesmo dia. E isso acontecia em pelo menos 10 autódromos espalhados pelo país.  Ou seja, 110 categorias nacionais, cada uma com 45 carros no grid.

E fechando o dia, o corrida dos protótipos chamados de Spyder.

As Leis de Incentivo ao Esporte que estão ganhando empresas adeptas, ajudam na conquista de patrocínio, mas o processo ainda está engatinhando, já que, infelizmente o automobilismo no Brasil ainda não é visto como “esporte”, mas sim como lazer de pessoas de alto poder aquisitivo, e às vezes tenho a impressão de que a Confederação Brasileira de Automobilismo faz questão disso.

Lembro que todos os anos o automobilismo conquista títulos internacionais para o Brasil. Mas os pilotos que competem, chegam lá porque, além da vontade de correr, têm dinheiro para pagar os gastos.  Muitos que têm o dom e a sensibilidade necessários para ser um bom piloto, não correm porque não conseguem o patrocínio para tal.

O automobilismo é um dos esportes mais completos que existe.  Veja aqui meu post “O automobilismo como esporte de formação do indivíduo”.

Quem quiser ver de perto essas super máquinas, fique ligado nas cidades por onde ainda passarão:
21 e 22 de Julho – Rio de Janeiro
1 e 2 de Setembro – Salvador
13 e 14 de Outubro – Campo Grande
27 e 28 de Outubro – Guaporé
17 e 18 de Novembro – Cascavel
15 e 16 de Dezembro – Interlagos


Mesmo tarde, Moto 1000 GP começa sua segunda temporada com muitas novidades
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Suzane Carvalho

Largada da Moto 1000 GP em Interlagos - foto: Rodrigo Zaim

O segundo ano do campeonato brasileiro de motovelocidade Moto 1000 GP 2012 teve sua 1ª etapa realizada somente neste último domingo, mas apresentou muitas novidades.

A primeira foi o papel de Alex Barros, que deixou de ser sócio de Gilson Scudeler e passou a ter uma equipe na competição e se inscrever como piloto.  Alex inclusive, manteve em suspense sua participação na competição.  Treinou, fez a classificação e marcou a pole position com o tempo de 1min38s51 com uma BMW S1000RR, mas não correu.  Preferiu acompanhar a corrida de seus dois pilotos: o argentino Luciano Ribodino, de 18 anos, líder do campeonato das 600cc em seu país, que fez em Interlagos a sua estreia com motos de 1.000 cilindradas, e Lucas Barros, seu filho, também estreante na categoria GP Light.  Ribodino chegou em 4° entre 10 pilotos, e Lucas chegou em 2° entre os 46 pilotos da GP Light.

A segunda novidade foi a criação de uma categoria exclusiva para as motos de 600 cc. 19 motos largaram.

A terceira foi que a Michelin passou a fornecer pneus slick específicos para corrida, os ‘full race’, que têm medida um pouco maior, no padrão do Mundial de MotoGP, e duram mais.  Mas somente a categoria principal, 1000 GP usará estes pneus.  As outras categorias continuarão a utilizar os “Power Cup”.

No total, 75 pilotos de 10 estados do Brasil participaram do evento, sendo que a maioria deles, 46, na categoria GP Light que é para estreantes.  Isso é um indício de que o esporte está crescendo no país.

Record News e Record Internacional transmitem as corridas.

Quem quiser se programar para vë-las ao vivo, pela TV ou pela internet, eis as datas das próximas etapas:
2ª etapa: 15 de julho – Brasília
3ª etapa: 19 de agosto – Curitiba
4ª etapa: 23 de setembro – Santa Cruz do Sul
5ª etapa: 21 de outubro – Cascavel
6ª e 7ª etapas:  2 de dezembro – Rio de Janeiro

Ribodino, Alex e Lucas - foto: Radamés Lisboa

RESULTADOS:
GP 1000
1º) Alan Douglas (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R, 25min32s
2º) João Simon (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R, a 0s294
3º) Pierre Chofard (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R, a 1s902
4º) Luciano Ribodino (SP/Alex Barros Racing), BMW S1000RR, a 1s920
5º) 74 Murilo Colatrelli (SP/Kawasaki Colatrelli Racing), Kawasaki ZX10R, a 17s626

GP600
1º) Rafael Bertagnolli Hormercher (RS/Bertagnolli Racing), Honda CBR 600 RR
2º) Carlos Eduardo Colocci (RJ/SBK Rio), Yamaha YZF R6, a 13s522
3º) Cayto Trivellato (SP/Perfect Motors), Triumph 675 Daytona, a 31s465
4º) Diego Nunes Moysés (MG/BH Racing), Yamaha YZF R6, a 32s971
5º) Gustavo Cicarelli (SP/Errera Racing Spor), Aprilia RSV4 APRC, a 41s465

GP Light
1º) Renato Andreghetto (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R
2º) Lucas Barros (SP/Alex Barros Racing), BMW S1000RR, a 7s768
3º) Daniel Gurgel Mendonça (BA/MPM Racing), BMW S1000RR, a 7s938
4º) André Luis Paiato (SP/Paiato Racing), BMW S1000R, a 14s308
5º) Paulinho Kamba


Autódromo Velo Città é inaugurado em São Paulo
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Suzane Carvalho

FOTOS: SUZANE CARVALHO

3.430 metros, 13 curvas de asfalto impecável e desnível de 45 metros

O Autódromo Velo Città localizado em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, realizou ontem, com a 4ª etapa do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil sua primeira corrida oficial sob a supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo.

Fiz questão de conhecer pessoalmente a pista e andei a pé por todo o circuito de 3.430 metros de extensão e suas 13 curvas.

Técnico, com asfalto impecável, visual lindíssimo, desnível de 45 metros, com características de baixa para média velocidade, padrão FIA, a pista foi construída dentro da fazenda de propriedade do empresário e piloto Eduardo Souza Ramos.  O traçado foi desenhado por ele e pelo amigo e também piloto, Leandro Almeida.

Conversei com os dois sobre os detalhes da pista, e reproduzo para vocês o que eles me disseram.

Descida da reta oposta: belo visual e bom humor

Mesmo após ter abandonado as duas baterias de sua corrida na Porsche Cup, um sorridente Eduardo Souza Ramos conversou comigo sobre seu autódromo:

SC – Quanto tempo foi preciso para fazer a pista?
ESR – Foram seis anos entre o projeto e o final das obras.

SC – Quando foi a inauguração oficial do autódromo?
ESR – A gente não é muito chegado em festas e não fizemos uma inauguração formal.  Simplesmente começamos a usar.

SC – Desde quando a pista já está sendo utilizada?
ESR – Desde março, depois que saiu a homologação da CBA.

SC – E para quê, tem sido utilizada?
ESR – A gente tem usado para fazer o Lancer Experience e para lançamentos de produtos da Mitsubishi para a imprensa.

SC – Porque a Porsche Cup foi a primeira categoria a vir fazer uma corrida oficial da CBA aqui?
ESR – A gente tem bastante ligação com a Porsche, já que há oito anos participo dos eventos deles.  Como ficaram sem lugar para fazer esta 4ª etapa do campeonato, que seria no Rio de Janeiro, mas o autódromo de lá foi fechado para o evento da Rio +20, então, antes de conversarmos com Interlagos, surgiu a ideia de fazer a prova aqui, o que achamos super legal, já que assim poderíamos fazer todos os testes de segurança, já que é uma categoria super rápida.

SC – Como piloto, o que você achou da corrida aqui?
ESR – Achei que foi espetacular!  O autódromo é super trabalhoso e você sai daqui sentindo que você correu, brigou, suou, já que a pista permite vários lugares de ultrapassagem e a segurança está acima da maioria dos outros autódromos.

SC – Você chegou a ver as velocidades mínima e máxima que o Porsche atingiu aqui?
ESR – Acho que é por volta dos 215/220 Km/h, mas a nossa preocupação quando fizemos o autódromo não foi essa, e sim, que o “gentleman driver” consiga se realizar aqui e se sentir um piloto, e esse objetivo foi 100% atingido.  E os pilotos profissionais que estiveram aqui nestes dias também elogiaram, o que quer dizer que a coisa deu super certo.  Nesses três dias foram oito treinos e três corridas, e foi tudo impecável.

SC – Agora que a pista ficou pronta, qual o projeto de vocês?  Pretendem utilizá-la para fazer eventos ou corridas de outras categorias?
ESR – A gente ainda não sabe, ainda vamos resolver o que vamos de fato fazer.  Agora, o que quero pensar, é em correr o Campeonato Sul-americano de Barco a Vela na Ilha Bela na 4ª feira, que é o esporte que eu mais pratico.

1ª corrida oficial: Porsche GT3 CUP Challenge Brasil

1ª corrida oficial: Porsche GT3 CUP Challenge Brasil

Enquanto dirigia pelo circuito, o piloto e também projetista da pista Leandro Almeida, me explicou os detalhes da construção:

“Antes de começarmos a construção, foram três anos de trâmites jurídicos para conseguir as aprovações do IBAMA e só começamos a mexer em alguma coisa depois que estava tudo assinado e liberado.

Nós usamos a topografia, subindo, descendo, com curvas cegas, o que é um grau de dificuldade a mais.

Em relação ao traçado, escutamos bastante palpites.  Além do que eu e o Eduardo desenhamos, Andreas Matheis, Ingo Hoffmann, Luis Ernesto, o Gil de Ferran… e a pista foi nascendo.  Na verdade a pista ainda não está pronta, mas já está em um nível muito bom.  O asfalto é de primeiríssima.  É o mesmo traço de asfalto de Interlagos, com composição com borracha, que dá excelente grip.

O autódromo nasceu primeiro na parte de cima, que tinha 2.100 metros, e só depois fizemos a parte baixa ficando com 3.430.  Ainda vamos construir mais cinco boxs, a torre em cima deles, restaurante e banheiros.

O circuito menor ficou ativo podendo utilizar as duas partes da pista separadas, no caso de um evento.

Tivemos uma série de dificuldades.  Aqui no lado esquerdo do final da reta tivemos que remover um morro e fazer um aterro para criar a área de escape, já que aqui era uma baixada.  A curva 1 é feita em 3ª marcha e a 4ª é colocada só depois da Curva 2.

Outro ponto que mexeu bastante com terra foi depois da curva 2 que tivemos que cortar o barranco do lado esquerdo, que avançava onde está a pista, para aterrar o lado direito.

Prezamos muito pela segurança.  Não é uma pista de alta.  Eu a classifico como média/baixa.  A curva mais rápida é a Curva da Mata, que é feita em 4ª marcha.  Um Ford GT contorna aqui a 160/165 Km/h, mais ou menos.  A velocidade máxima do Porsche que correu aqui neste final de semana ficou entre 200/210 Km/h.  Nós ainda vamos aumentar a área de escape na saída das curvas 2 e 6.

Atrás da Curva da Mata, e por isso ela tem esse nome, é uma reserva em que não se pode mexer.

O Hairpin é a parte mais alto do circuito.  Depois dele a reta em descida que foi a primeira reta do circuito.  A ideia inicial era fazer uma curva rápida depois dela, mas como não tinha espaço para fazer uma boa área de escape, fechamos e fizemos o “S” em descida, esse sim, que pode lembrar em alguma coisa o “Saca-Rolha” de Laguma Seca, como você me perguntou, mas não foi inspiração.  (A descida da reta oposta, depois do Hairpin, além de emocionante, pois a descida começa com uma curva cega, é linda, com um visual deslumbrante.)

A velocidade aqui é quase a mesma do final da reta principal, chega a 210, porque é em descida, e a freada para o “S” é forte.

A parte seguinte também foi toda aterrada, já que tinha uma baixada muito grande.  Na minha opinião, a sequencia de curvas depois do “S” em descida, antes da reta de chegada, é a mais difícil do circuito.  É feita em 2ª marcha e tem que ter muita manha e paciência para acelerar.”

Os administradores não tem intenção de liberar a pista para eventos motociclísticos, nem de caminhões, ou que leve muito público ao local, já que é uma propriedade particular e não está estruturada para receber arquibancadas e multidões.

VEJA AQUI uma galeria completa de fotos do autódromo, curva a curva.