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São Paulo Indy 300: e deu Will Power novamente
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Suzane Carvalho

foto: Carsten Horst

Mesmo dizendo não ter segredos para guiar no Circuito do Anhembi, o australiano Will Power venceu pela terceira vez consecutiva a etapa brasileira da Fórmula Indy.  Apesar de também ter feito a pole-position e ter liderado 63 das 75 voltas da corrida, ele disse que não foi assim tão fácil, pois durante toda a corrida sofreu pressão.

Power é também líder do campeonato com 180 pontos, já que venceu 3 das 4 etapas, além de ter ganhado pontos extras por pole positions e maior número de voltas na liderança. Na verdade, o “segredo” de Power é o que faz um piloto campeão: não errar, fazer uma boa estratégia, e contar com a sorte.

Em segundo chegou o americano Ryan Hunter-Reay que largou na 5ª posição. Disse que adora este traçado e que este ano o carro esteve melhor do que no ano passado, quando largou em 2º mas chegou em 18º (lembrando que ano passado a corrida foi interrompida após 14 voltas e continuou no dia seguinte).  Disse também que não pensa em resultado de campeonato, mas nas corridas uma por uma.  Porém, está em 4º com 121 pontos.  Acha que não é apenas coincidência Will Power ter ganho 3 corridas seguidas, mas que ele realmente está andando muito forte, principalmente nas classificações.

Foto: Suzane Carvalho

Takuma Sato chegou em segundo

O simpático, sorridente e falador japonês Takuma Sato completou o podium.  Ano passado ele já havia andado muito bem aqui (largou em 10º e chegou em 8º, mas liderou a corrida e andou sempre entre os primeiros).  Dessa vez, com problemas no motor Honda da Rahal, não participou da classificação e largou na 26ª e última posição.  Disse que fizeram uma boa estratégia e as modificações que fizeram no carro durante a corrida (asa dianteira e pressão de pneus) surtiram efeito.  Sato está em 7º no campeonato, com 83 pontos.

Largando da 20ª posição, Hélio Castroneves foi o brasileiro que chegou mais na frente, na 4ª colocação. Ele creditou o resultado à bela estratégia da equipe, já que ele relutou em entrar para os boxs quando estava em 3º, mas a equipe insistiu e o resultado veio. Helinho, que ganhou a primeira etapa do ano, é vice-líder do campeonato atrás de seu companheiro de equipe Will Power, que ganhou as outras três.

Apesar de ter feito uma bela corrida e ter dito que foi o final de semana de corrida mais emocionante que ele já teve, Rubens Barrichello não estava tão satisfeito.  Disse que o carro falhava na reta e também quando mudava de marcha, e que ainda não sabia se o problema era elétrico ou eletrônico.  Helinho e Tony reclamaram do mesmo problema, e os três correm com motor Chevrolet.  A estratégia da equipe também prejudicou Rubinho.  Ele largou na 12º, foi perdendo posições, mas chegou a ficar boa parte da corrida na 5ª posição.  Terminou em 10º.  Na pista molhada durante o warm-up, ficou em 5º.

Foto: Suzane Carvalho

Rubens Barrichello na " Reta do Sambódromo"

Tony Kanaan, companheiro de equipe de Rubinho na KV Racing e que já foi campeão da categoria, largou uma posição à frente dele em e terminou em 13º.  Seu carro teve um bom rendimento durante a corrida, e não fosse o envolvimento em uma batida que envolveu oito carros na última relargada, poderia ter chegado entre os três primeiros.  A estratégia da equipe também o prejudicou, mas ele ressaltou: “Somos uma equipe, ganhamos e perdemos juntos”.

Bia Figueiredo largou em 21º, chegou a andar em 8º, mas terminou em 20º.  Sofreu duas punições: por ter entrado nos pits em velocidade acima da permitida e pelo toque em Ed Carpenter.  No final, ainda se enroscou no acidente com os oito carros na última relargada. Bia agora só quer pensar na próxima corrida, que será as 500 Milhas de Indianápolis no dia 27 de maio.

Em um determinado ponto da corrida, Kanaan estava em quarto, Barrichello em quinto, Castroneves em sexto, e Bia Figueiredo era oitava, e o público presente, que foi de 33.852 pessoas, vibrava muito a cada vez que um dos brasileiros escapava de um acidente de relargada.  Foi uma bela corrida, em que os quatro brasileiros tiveram excelente desempenho.  O resultado final é consequência de diversos fatores, e entre eles, estratégia da equipe e sorte, pois uma estratégia bem bolada pode dar errado se tiver uma bandeira amarela em toda a pista logo depois que o piloto sair dos boxs.

Concordando com o que disse Rubens Barrichello, “na Indy a gente não pode ficar contente quando está na frente, porque tudo muda”.  E por isso a categoria é tão interessante de se assistir.

Quem fez a melhor volta da corrida foi o novato Josef Newgarden da Sarah Fisher Hartman Racing com o tempo de 1.22.631.

Foto: Suzane Carvalho

Pódium da edição 2012 da Itaipava São Paulo Indy 300 by Nestlé

Resultado final:
1º. Will Power (AUS/Penske-Chevrolet), 75 voltas
2º. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti-Chevrolet), a 0s904
3º. Takuma Sato (JAP/Rahal Letterman-Honda), a 2s390
4º. Hélio Castroneves (BRA/Penske-Chevrolet), a 4s548
5º. Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi-Honda), a 5s172
6º. James Hinchcliffe (CAN/Andretti-Chevrolet), a 6s261
7º. J. R. Hildebrand (EUA/Panther-Chevrolet), a 8s376
8º. Charlie Kimball (EUA/Chip Ganassi-Honda), a 8s590
9º. Ernesto Viso (VEN/KV-Chevrolet), a 10s344
10º. Rubens Barrichello (BRA/KV-Chevrolet), a 10s847
11º. Oriol Servià (ESP/Dreyer & Reinbold-Lotus), a 24s477
12º. Simon Pagenaud (FRA/Schmidt Hamilton-Honda), a 1 volta
13º. Tony Kanaan (BRA/KV-Chevrolet), a 1 volta
14º. Marco Andretti (EUA/Andretti-Chevrolet), a 1 volta
15º. James Jakes (ING/Dale Coyne-Honda), a 1 volta
16º. Graham Rahal (EUA/Chip Ganassi-Honda), a 1 volta
17º. Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi-Honda), a 1 volta
18º. Sébastien Bourdais (FRA/Dragon-Lotus), a 1 volta
19º. Mike Conway (ING/A. J. Foyt-Honda), a 2 voltas
20º. Bia Figueiredo (BRA/Andretti-Chevrolet), a 3 voltas
21º. Ed Carpenter (EUA/Carpenter-Chevrolet), a 3 voltas

Não completaram:
Justin Wilson (ING/Dale Coyne-Honda)
Josef Newgarden (EUA/Fisher Hartman-Honda)
Simona de Silvestro (SUI/HVM-Lotus)
Ryan Briscoe (AUS/Penske-Chevrolet)
Katherine Legge (ING/Dragon-Lotus)

Aqui, a classificação da Izod Indycar Series após quatro etapas:
1 Will Power (AUS/Penske-Chevrolet) – 180 pontos
2) Helio Castroneves (BRA/Penske-Chevrolet) – 135
3) James Hinchcliffe (CAN/Andretti-Chevrolet) – 123
4) Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti-Chevrolet) – 121
5) Simon Pagenaud (FRA/Schmidt-Hamilton-Honda) – 118
6) Scott Dixon (NZL/Ganassi-Honda) – 109
7) Takuma Sato (JPN/Rahal-Letterman-Laningan-Honda) – 83
8) Ryan Briscoe (AUS/Penske-Chevrolet) – 83
9) JR Hildebrand (EUA/Panther-Chevrolet) – 83
10) Dario Franchitti (ESC/Ganassi-Honda) – 82
11) Rubens Barrichello (BRA/KV-Chevrolet) – 79
12) Graham Rahal (EUA/SC-Ganassi-Honda) – 76
13) EJ Viso (VEN/KV-Chevrolet) – 76
14) Tony Kanaan (BRA/KV-Chevrolet) – 71

Foto: Carsten Horst


Galeria 2 dos carros da Fórmula Indy 2012
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Suzane Carvalho

Fotos dos carros durante a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, 4ª etapa do Campeonato de Fórmula Indy 2012 realizada ontem no Circuito do Anhembi.

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Galeria dos carros da Fórmula Indy 2012
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Suzane Carvalho

Fotos dos carros durante a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, 4ª etapa do Campeonato de Fórmula Indy 2012 realizada ontem no Circuito do Anhembi.

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Flagras dos pilotos durante a 4ª etapa da Fórmula Indy 2012
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Suzane Carvalho

Aqui, alguns flagrantes dos pilotos durante a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé realizada neste domingo no Circuito do Anhembi:

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Yamaha R1: tem que ter peito para acelerar!
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Suzane Carvalho

Fotos: Sylvio dos Santos Junior

ABS? Controle de tração?  Piloto que é piloto dispensa essas coisas.   Quer mesmo é  “meter a mão” e sentir a moto empurrar e empinar.

A R1 até tem três modos de mapeamento da injeção de combustível no motor:  forte, fortíssimo e mais forte ainda.  O curto curso do pistão, de 53,6 mm contra 77 mm de diâmetro, já anuncia que o giro do motor sobe rapidamente.
Andar abaixo de 3.000 giros, nem pensar.  Ela nem funciona direito.

A Yamaha YZF R1 foi  a moto Campeã  do Mundial de SuperBike de 2009 com o piloto Ben Spies.  A 2012 que testei  tem 182 cavalos a um giro um pouco alto, 12.500.  Mas é por lá que é bom andar com ela, e o torque de 11.78 kgf.m  está mais embaixo, a 10.000.  Ela corta a 13.500 e a taxa de compressão é de 12,7:1.


São quatro cilindros em linha que totalizam 998 cc, com quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote.  O virabrequim é do tipo “Crossplane” que permite diferentes seqüências de ignição, nos 270º-180º-90º-180º.  A refrigeração é a água

Em 1ª marcha ela chega a 161 Km/h, em 2ª a 198 e em 3ª a 231.  Mas o que conta nessa moto não é a máxima em cada marcha, mas sim, a velocidade com que ela chega em cada uma, pois o giro do motor cresce muito rápido.

No final da reta do Autódromo de Jacarepaguá chegou a “apenas” 193 Km/h, mas em segunda marcha!  Na pista de testes chegou a 290 Km/h. Pena que a reta acabou.

É importante frisar que mesmo fazendo os testes das motos nas mesmas pistas, de forma nenhuma isso pode ser considerado um comparativo, já que ando em condições climáticas e de pista totalmente diferentes (sol, chuva, vento, pista emborrachada, pista suja, pneus diferentes, etc…).

A R1 sempre funciona por volta de 101 graus centígrados tanto na cidade quanto na estrada, e aos 104 a ventoinha arma.  No trânsito chegou a 116.

Ela tem um design bastante agressivo, e os dois escapamentos saindo para o alto reforçam essa imagem.  O rosnado que eles produzem é imponente, porém, como passam perto das pernas, aquecem um pouco se você não andar bem equipado.  Mas de macacão, e rápido na pista, não senti nada.  Há quem não goste do ronco dela e isso se resolve simplesmente trocando a ponteira do escapamento.  Eu gosto.

Sem combustível nem óleo, ela pesa 184 Kg.   De ponta a ponta mede 2 m 07 cm, tem 1 m 13 cm de altura e 71,5 cm de largura.  A distância entre eixos é de 1m 41cm, a altura mínima do solo de 13,5 cm.  A altura do banco é relativamente alta, pois ele fica a 83,5 cm do chão.

 O quadro é do tipo Die-cast Deltabox em alumínio.
A suspensão dianteira é garfo telescópico com forquilha invertida, com barras de 43mm de diâmetro e 120 mm de curso, com sistemas de amortecimento separados.  Na esquerda estão as válvulas de compressão, e à direita estão as válvulas de retorno.  Só na compressão são 34 regulagens.  O ângulo de cáster é de 24 º.  A suspensão traseira é braço oscilante com monoamortecedor, ambos ajustáveis.

Vem com pneus Dunlop Sport Max de medida 120/70/17 na dianteira e 190/55/17 na traseira.
Os freios são da Nissin com dois discos de 310 mm na dianteira e um de 220 mm na traseira.

Como peguei noite na estrada, pude testar os faróis, que são bons.  Tem duas luzes auxiliares laterais que se fossem em led ficariam mais charmosas.   A luz do painel é ótima e os retrovisores também.  São detalhes, mas são detalhes importantes, já que mesmo que você saia só para dar uma volta com a moto na estrada, pode pegar noite, como aconteceu comigo logo de cara.

 O painel é bem completo: tem a média do consumo instantânea ou geral, que pode ser em Km/l ou l/100km; temperatura do ar que entra e do ar que sai, ou seja, temperatura ambiente e a do motor que pode ser em Celsius ou Fahrenheit, relógio, dois odômetros parciais, 10 luzes espia e shift light.  Mas… marcador de combustível pra quê?

Como o consumo na estrada, segundo o computador de bordo, foi em média 10,5 Km/l, com os 18 litros de capacidade do tanque dá para rodar 180 quilômetros tranquilamente.  Mas como abastecer em posto de estrada é “loteria”…  Mais uma vez tive que empurrar a moto, e dessa vez, debaixo de chuva.   O pior é que eles estão sumindo de todas as motos.   Andando devagar, ela fez 12,74 Km/l.

Debaixo do banquinho do carona tem 4 tiras que ajudam a fixar qualquer coisa que você queira amarrar em cima dele (que não seja a namorada, claro).

Não esqueça de sempre conferir a calibragem quando sair com uma moto, pois basta que a moto fique um dia parada para que a pressão baixe.

Tem três cores: preta, azul e vermelha e é a mais cara das super esportivas sem ABS  à venda por aqui:  R$  57.000.

É um “pancadão”!  Foram 1.868 quilômetros em pista, cidade e estrada, inclusive à noite e com chuva.   Km final: 5210.  Após deixá-la de volta na concessionária, meu sentimento foi de saudades.


Honda apresenta sua Super Esportiva de 250 cm³
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Suzane Carvalho

Mais uma esportiva de pequena cilindrada chega ao mercado para concorrer com a Kawasaki Ninja 250R (15.550,00), com a Kasinski Comet GT 250R (14.990,00) e com a Dafra Roadwin 250R (12.490,00): é a Honda CBR 250R, que custará R$ 15.490,00.
Ela tem porte de moto grande, com tanque alto, e engana facilmente quem não entende muito do assunto.

Com visual futurista e atrativo, ela foi inspirada na CBR 1000RR mas seu desing mistura traços da VFR 1200F.  A pintura da carenagem também lembra a da “HRC” da Fireblade.  O desenho do escape, do farol, e a carenagem em dupla camada e praticamente sem parafusos aparentes, foram herdados da VFR 1200F.  Essa carenagem dupla cria um fluxo de ar interno que proporciona melhor aerodinâmica e estabilidade em altas velocidades.  A CBR 250R faz parte de um projeto chamado de “New Concept ¼ litro” e é um modelo global da Honda.

O desenho do painel acompanha o do farol e é bem completo e moderno.  As alças para o garupa se segurar são em alumínio e retas, e os retrovisores são ótimos!  Além de lentes boas e de bom tamanho (nem grande, nem pequeno), ficam bem à frente e não é preciso mexer a cabeça para olhá-los, mesmo andando “carenada”.  Ela é muito bonitinha!

O motor é monocilíndrico com 249,6 cm³, DOHC (duplo comando de válvulas no cabeçote), 4 válvulas, com balancins roletados, pistão com contra-peso e refrigerado a água.  Os balancins roletados ajudam a diminuir a vibração, pois suaviza a abertura e fechamento das válvulas, que abrem de duas em duas.  O contra-peso na parte inferior do pistão também visa diminuir a vibração.  Este é o primeiro motor DOHC no mundo a utilizar balancins roletados.

A potência é de 26,4 cv a 8.500 rpm, o torque é de 2,34 kgf.m a 7.000 rpm e a taxa de compressão 10,7:1.   A relação diâmetro x curso do pistão é 76x 55 mm e a moto pesa 150 kg.

Ele tem uma boa pegada e uma das razões é a entrada de ar que é direta, então o motor enche rapidamente.  A saída também tem apenas três curvas com ângulo aberto, o que ajuda a aumentar a velocidade de circulação dos gases.

A injeção é eletrônica PGMFI e diminui o tempo entre a ignição e a injeção.

7 sensores são controlados pela centralina ECM (Engine Control Management): temperatura do ar, posição da borboleta do acelerador, admissão, temperatura do óleo, temperatura do ar, rotação em que o motor está e mais o sensor de inclinação que corta a alimentação caso a moto tombe.

Para diminuir a poluição, no escapamento existe uma válvula que transforma o monóxido de carbono em CO2, que por sua vez passará pelo catalisador e atende às exigências do Euro 3 .

O motor corta a 10.500 rpm e ela tem seis marchas.  As velocidades máximas que alcancei em cada uma delas foram as seguintes:
1ª – 52 Km/h
2ª  – 82 Km/h
3ª – 112 Km/h
4ª – 132 Km/h
5ª – 157 Km/h
6ª – 169 Km/h

O tanque de combustível tem capacidade para 13 litros sendo 3,5 da reserva e a bomba fica dentro dele.

Apesar de a Honda ter classificado a 250R como “super esportiva de entrada” (Super Sport Entry), ela não tem uma posição de pilotagem “racing”, mas mais ereta.  A grande maioria dos compradores desta esportiva a usarão nas ruas e estradas, por isso a Honda optou por uma calibragem de suspensão mais mole e posição mais confortável.  A traseira é pro-link com 104 mm de curso, e a mola tem 5 regulagens de pré-carga.  Na dianteira, garfo telescópico, com 130 mm de curso.  São dois semi-guidões e as pedaleiras são recuadas para forçar o estilo esportivo.

Além da pista de testes, andei com ela também na cidade, e tem uma pilotagem bastante fácil. Ela mede 2,03 metros, tem 1,127 m de altura,  70,9 cm de largura e o entre-eixos é de 1,37 m.  O banco fica a 78,4 cm do chão e a distância mínima do solo é de 14,5 cm.

Os pneus são bem largos e vêm montados em rodas de liga leve aro 17” com a medida 110/70 na dianteira e 140/70 na traseira.
O chassi é do tipo Diamond frame de estrutura tubular com treliças .

O freio dianteiro é disco único de 296 mm de diâmetro com pinça de pistão duplo e o traseiro, disco simples de 220 mm de diâmetro com pinça de pistão simples.  Tem opção de Combined ABS, que além de evitar o travamento das rodas, distribui a frenagem entre elas.

As cores disponíveis são essas duas que estão nas fotos: toda preta, e azul com carenagem branca com detalhes em vermelho, parecida com a CBR 1000 RR HRC.

A versão com C-ABS ganha 4 quilos e custa R$ 2.500 a mais.  Mas só tem na cor azul com carenagem branca.

Esse é um modelo global da Honda. O mesmo que é comercializado no Japão, nos Estados Unidos e várias partes do mundo.  A que será vendida aqui está sendo importada da Tailândia e passou por ajustes na suspensão, que ficou mais dura para se adaptar ao nosso solo, e, obviamente no mapeamento do motor para se adaptar bem ao nosso combustível.

A Kawasaki vende aproximadamente 350 unidades da “Ninjinha” 250 R por mês, e a Kasinski vende por volta de 600 Comet 250R.  A Honda quer vender mais de 800 CBR 250R.

Até o final do ano, a Moto Honda lançará ainda seis novos modelos de motocicletas e atualizará outros seis.

CLIQUE AQUI para ver uma galeria de fotos com todos os ângulos da CBR 250R.


“Yamaha R1 GP 1000” é a mais nova categoria de Motovelocidade do Brasil
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Suzane Carvalho

 Surpreendendo os amantes de velocidade, o anúncio da Yamaha R1 GP 1000, nova categoria de competição de motos do Brasil, feito ontem, dia 11 de abril, pela RM Racing Events movimentou os bastidores das duas rodas.

Como já estamos no início do segundo trimestre, os pilotos que têm patrocínio já estão comprometidos com outros campeonatos.  Como então conseguir pilotos para correr em uma nova categoria?  A Yamaha realizou um pacote de atrativos que ficará difícil algum piloto resistir.

Para começar, o grid será formado por 14 pilotos convidados que correrão todo o campeonato.  A moto, uma R1, modelo 2013, será cedida aos pilotos em forma de comodato.  A inscrição terá um valor simbólico de R$ 100,00 e todos os que completarem as provas ganharão prêmios.  O vencedor embolsará R$ 3.000,00, o segundo R$ 2.000, o terceiro, 1.500, do 4º ao 10º , R$ 1.000,00, e os outros, 800 reais.  O dono da volta mais rápida ganhará ainda um jogo de pneus Pirelli Super Corsa, mesmo modelo que será utilizado por todos. Ao final da temporada, os pilotos terão opção de comprar as motos com que correram.

Serão seis etapas nos autódromos de Londrina, Brasília, Curitiba, São Paulo, Goiânia e Velopark e o piloto campeão ganhará ainda uma R1 zero quilômetro.  A primeira etapa será no dia 03 de junho e fará parte do Racing Festival, evento que reúne ainda a Copa Fiat e a Fórmula Futuro.

O anúncio da volta da Yamaha à motovelocidade brasileira, foi feito no Spaço Quata, em São Paulo, em festa que reuniu pilotos, empresários, organizadores e imprensa, e apenas 3 dias após a vitória da R1 no campeonato mundial Moto GP através de Jorge Lorenzo, piloto oficial da Yamaha.

O presidente da Yamaha do Brasil, Shigeo Hayakawa, estava presente e disse que a empresa esteve “adormecida”, mas que acordou e voltará a crescer de forma gradativa e consistente, pois o buraco entre a líder de vendas no país (a Honda, com 78,8% do mercado) e eles é muito grande, já que em 2011 a Yamaha teve 11,85% das motos emplacadas no Brasil.

Mário Rocha , Diretor Comercial da empresa, ressaltou os investimentos que tem sido feito no esporte com a Equipe de 9 pilotos que disputam o Arena Cross, a Super Liga e o Campeonato Brasileiro de Motocross.

O regulamento final da Yamaha R1 GP 1000 ainda não está pronto, mas já está definido que os motores serão originais de 182 cavalos e será permitido apenas a troca da ponteira dos escapamentos, que será igual para todos, e da suspensão.

Na lista de pilotos convidados aparecem nomes que fazem parte da história do motociclismo brasileiro como Adílson Cajuru, César Barros e Cristiano Vieira, e nomes de jovens promessas, incluindo o meu. =)

MEU TESTE COM A R1 EM JACAREPAGUÁ


Teste da Kasinski Comet GT 650R em Interlagos
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Suzane Carvalho

 

Suzane Carvalho testa a Comet GT 650R em Interlagos

Testei a Kasinski Comet GT 650R totalmente original, em Interlagos.
O motor ainda estava amaciando, já que tinha apenas 200 Km rodados, e chegou a 196 Km/h no final da reta dos boxes e 186 no final da reta oposta.

Em breve publicarei o comportamento dela na pista, na estrada e nas ruas.


Suzuki abaixa o preço de suas motos 2012
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Suzane Carvalho

Em uma estratégia de marketing agressiva, a Suzuki Motos do Brasil, representante da fábrica japonesa de motos, resolveu abaixar os preços de suas motos de grande cilindrada.

Com quedas que variam de 2,5 a quase 9%, algumas motos ficaram até R$ 4.000,00 mais baratas, que foi o caso da Boulevard M1500 e da esportiva SRAD GSX-R 750.

A super-esportiva SRAD GSX-R1000 ficou R$ 2.000,00 mais barata: 56.500,00

Sem enrolar, a empresa divulgou simplesmente que a ação é para “alinhar seus preços com os praticados pela concorrência, por causa da invasão de novas e aventureiras montadoras/importadoras no setor motociclístico“.

Nos dois primeiros meses deste ano, a Suzuki aumentou sua participação no mercado, com 2,36% das motos emplacadas contra 2,12% acumulado em 2011.

Na verdade, o que assustou a fábrica japonesa que está há 20 anos no Brasil e tem fábrica em Manaus, foram as vendas de dezembro, quando ficou com 1,79% das motos emplacadas, contra 1,70% da Dafra e 1,55% da Kasinski.

Bandit 650: R$ 3.000,00 mais barata, custará 28.900,00

Com preços mais competitivos e tornando suas motos mais acessíveis, a Suzuki espera se afastar da Dafra, que nos dois primeiros meses deste ano ficou com 1.95% das motos emplacadas, e da Kasinski, que teve 1,6%.

Com 35 unidades vendidas nos dois primeiros meses de 2012, a Hayabusa GSX-R1300 foi a única “Big Bike” que não teve seu preço alterado.

Os novos preços entrarão em vigor no próximo dia 02 de abril   Presente do Coelhinho da Páscoa.

A Hayabusa GSX1300R foi a única maxi que não barateou: 56.000,00