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Arquivo : motocicletas

Mercado de total de Motocicletas em 2016 foi de 3.700.000
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Suzane Carvalho

Coletiva Abraciclo Dez 2016

Mercado total de motocicletas no Brasil

A queda do mercado total de motocicletas de 2015 para 2016 foi de 9,36%. Entre novas e usadas, cerca de 3 milhões e 700 mil motocicletas foram comercializadas durante o ano de 2016. O grande problema foi a queda no mercado de motos novas, que caiu 28,5% e fez com que as montadoras tivessem que se adequar aos números, diminuindo a linha de produção, renegociando com formecedores, fechando concessionárias e, consequentemente, dispensando colaboradores.
A projeção da variação do mercado em relação a 2015, ficou assim:
Produção: – 29,5%
Vendas no Atacado: – 27,7%
Vendas no Varejo: – 26,5%
Exportação: -19%
Usadas: -2,01%

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Linha de produção da Honda

Até as vendas por consórcios tiveram queda de 24,6%.  E o pior: a previsão é de que os números continuem caindo no próximo ano.  Sendo otimista, a ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, prevê queda de 4% em 2017.

Coletiva Abraciclo Dez 2016

Mercado de Scooter cresceu em relação a 2015. Clique na imagem para ampliá-la.

O mercado de scooters, que vinha crescendo e atingiu seu pico em 2014, teve crescimento em relação ao ano passado, ano em que teve decréscimo, com um total de 38.006 novas unidades vendidas.

Já a produção total de motocicletas, caiu aos níveis de 2002

Lembro que a frota atual do Brasil é de mais de 25 milhões de motocicletas rodando nas ruas.

Coletiva Abraciclo Dez 2016

Marcos Fermanian

“Nossos produtos têm qualidade e durabilidade maior que os concorrentes asiáticos, mas são mais caros. Para continuar crescendo, inclusive no mercado externo, precisamos buscar junto ao governo condições para aumentarmos nossa competitividade com preços condizentes com o poder aquisitivo do Brasil e da América do Sul”, declarou o presidente da entidade, Marcos Fermanian.

A projeção para 2017 foi feita baseada no conhecimento do mercado pelas próprias montadoras, sem pensar em planos do governo “Olhamos para nós mesmos, porque não dá para prever o que vai acontecer com o país”, completou Fermanian.

O “otimismo” dá-se por conta de novos modelos que serão lançados e também pela movimentação que o Salão Duas Rodas causa nos motociclistas.

“A motocicleta é importante para a sociedade brasileira porque a transformou, e isso é definitivo”, afirmou Roberto Akiyama, diretor da Abraciclo.

Coletiva Abraciclo Dez 2016

Coletiva Abraciclo Dez 2016


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Honda comemora 45 anos de história no Brasil
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Suzane Carvalho

Linha de motonetas da fábrica da Honda em Manaus

Linha de motonetas da fábrica da Honda em Manaus

Há 45 anos a Honda dava início às suas operações no Brasil. Tudo começou em 26 de outubro de 1971 com a importação e distribuição de motocicletas para o mercado nacional.

Quatro décadas depois mais de 23 milhões de produtos foram fabricados, entre motos, automóveis e produtos de força.  Atualmente, 10 mil colaboradores estão ativos, 1500 pontos de venda funcionando, duas fábricas produzindo, e outra unidade produtiva em construção.  Preocupada com a Segurança no Trânsito, com a tecnologia de seus produtos e com o atendimento ao cliente, construiu três Centros Educacionais de Trânsito, dois Centros de Pesquisa & Desenvolvimento, dois Centros de Treinamento Pós-vendas e cinco Centros de Distribuição de Peças.

A Honda é uma empresa de origem japonesa que ganhou as ruas e garagens de milhões de brasileiros, tornando-se responsável pelo veículo mais vendido do Brasil, a Honda CG.  É responsável também por mais de 80% do mercado nacional de motocicletas, pela administração da maior fábrica de motos Honda do mundo, pelo principal sistema de consórcios do País, pela maior rede de concessionárias do território nacional e pelo primeiro parque eólico do setor automotivo brasileiro.

Paulo Takeuchi

Paulo Takeuchi

“Se a Honda tem tantas conquistas para comemorar, é devido à persistência e dedicação de diferentes gerações de colaboradores, fornecedores e concessionários que, movidos pelo espírito de inovação e trabalho em equipe, superaram os desafios ao longo do caminho descrito a seguir”, declara seu Diretor Executivo de Relações Institucionais, Paulo Takeuchi.

Veja abaixo a linha de tempo da Honda no Brasil:

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1971 – Começa a funcionar a Honda Motor do Brasil Ltda, responsável pela importação e distribuição dos produtos Honda no País. No início apenas motocicletas, dois anos mais tarde também produtos de força.

 

 

 

 

 

historia_honda-no-brasil_02

1975 – O governo vetou a importação de motocicletas, o que fez com que a Honda antecipasse seu projeto de iniciar a produção nacional na Zona Franca de Manaus (AM).

 

 

 

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1976 – É inaugurada a fábrica de motocicletas Honda em Manaus e nasce a primeira moto Honda “Made in Brazil” – a Honda CG 125.

 

 

 

 

 

 

historia_honda-no-brasil_041978 – Começa também as operações na Argentina.

 

 

 

 

 

historia_honda-no-brasil_051981 – Nasce o Consórcio Honda para facilitar o acesso da população às motocicletas da marca. A empresa se tornou a maior administradora de consórcio do mundo, com mais de 1,8 milhão de clientes ativos e mais de 13 milhões de cotas vendidas em todo o País.

 

 

 

 

historia_honda-no-brasil_061987 – Início das atividades da Seguros Honda, precursora no mercado de motocicletas, que chegou com o grande desafio de criar e expandir a cultura de seguros para o segmento. Hoje a empresa já ultrapassou a marca de 1 milhão de apólices comercializadas no Brasil.

 

 

historia_honda-no-brasil_071992 – Chegavam ao País os primeiros automóveis importados da Honda. Para a nossa estreia no segmento trouxemos os modelos: Civic, versões sedan, hatch e CRX Del Sol, Accord, Accord Wagon, Odyssey e o esportivo Prelude. Pouco tempo depois passamos a comercializar também o cupê Legend. Nosso carro chefe, o Civic, estava em sua 5ª geração mundial e possuía, entre outros atributos de destaque, airbags para motorista e passageiro, um grande avanço em comparação aos automóveis nacionais da época.

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1997 – Assim como as motocicletas, os automóveis Honda caíram no gosto dos brasileiros, fazendo com que a empresa investisse em uma nova unidade produtiva no País. É inaugurada a fábrica da Honda Automóveis do Brasil em Sumaré, interior de São Paulo. A empresa iniciou suas operações com a produção do Honda Civic.

historia_honda-no-brasil_091998 – A Honda acredita que não basta oferecer produtos de qualidade e alta tecnologia. Para oferecer uma experiência satisfatória ao consumidor, é preciso garantir as condições para que os veículos sejam utilizados com segurança. Para contribuir com uma pilotagem mais segura para os motociclistas, a empresa inaugurou, em 1998, o 1º Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), em Indaiatuba.

historia_honda-no-brasil_102000 – Com a missão de tornar-se a melhor opção de financiamento dos produtos da marca, o Banco Honda foi criado em julho de 2000 para oferecer suporte e condições competitivas às operações das concessionárias.

historia_honda-no-brasil_112006 – Honda amplia sua presença no País e inaugura novas unidades em Recife (PE): Centro de Treinamento para a rede de concessionárias, o Centro de Distribuição de Peças e o segundo Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH).

historia_honda-no-brasil_122013 – Honda inicia a construção da sua segunda fábrica de automóveis do Brasil, em Itirapina, interior de São Paulo. A unidade, recém-concluída, terá capacidade produtiva de 120 mil unidades/ano, ou seja, quando iniciar as operações, poderá dobrar o volume de produção da Honda no mercado nacional.

Em Manaus, é inaugurada a terceira unidade do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH) e o novo Centro de Desenvolvimento e Tecnologia (CDT) de motocicletas.

historia_honda-no-brasil_132014 – Inauguração do parque eólico da Honda Energy do Brasil, em Xangri-Lá (RS). O projeto é o primeiro do grupo Honda no mundo e do setor automotivo nacional.
É inaugurado novo Centro de Pesquisa & Desenvolvimento de automóveis Honda, em Sumaré, interior de São Paulo.

 

 

 

 

 

 

 

 

historia_honda-no-brasil_142015 – É inaugurada a nova sede da Honda South America, em Sumaré, no mesmo complexo produtivo da Honda Automóveis do Brasil.

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Honda lança aplicativo com informações e sons de todas as suas motos
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Suzane Carvalho


Quer ter na palma de sua mão, tudo sobre todas as motos da Honda?
Foi lançado este mês um aplicativo para smartphones que é gratuito e pode ser baixado no Google Play ou na Apple Store que traz imagens e informações completas sobre os 30 modelos, de 100 a 1800cc, que são vendidos no Brasil.   O nome do aplicativo é “Moto Honda”.

Ele traz também um “Acelerômetro”, que é um recurso em que você pode acelerar virtualmente as motos para escutar o ronco de cada uma.

O aplicativo tem ainda  um mapa de localização das mais de 1.200 lojas da marca distribuídas por todo o país; e se você precisar ir a uma concessionária, ele traça o trajeto entre o usuário e o ponto de venda mais próximo.  Excelente para viagens.

 


MV AGUSTA apresenta cinco modelos que serão vendidos no Brasil
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Suzane Carvalho

A MV Agusta apresentou esta semana os cinco modelos 2014 que serão vendidos no Brasil e estarão no Salão Duas Rodas 2013 que acontecerá a partir do dia 08, no Anhembi, em São Paulo.

A Brutale 1090RR ABS e a importada F4RR ABS Drive by Wire serão as primeiras a chegar e estarão à disposição na rede de concessionárias ainda em outubro.  A partir de março começam a chegar as que vem equipadas com motor de 3 cilindros: a Brutale 800 chegará em março, a esportiva F3 800 em abril e a Rivale 800 em julho.

Marcus Vinícius S. Santos, gerente de operações da MV AGUSTA Brasil, explanou: “Além da nacionalização da top de linha F4 RR ABS a partir de março do próximo ano, outra grande novidade é a chegada da plataforma três cilindros. Brutale, F3 e Rivale, que representam perfeitamente o DNA esportivo da MV AGUSTA, uma marca que nasceu e cresceu nas pistas, conseguindo com muito sucesso reeditar nos modelos em linha todas as conquistas, aprendizados e tecnologias desenvolvidas durante a vitoriosa participação da marca nos campeonatos de motociclismo.  Com esta nova linha de produtos certamente alcançaremos um número maior de consumidores, mas mantendo os princípios da alma da MV Agusta”.

Veja abaixo os detalhes de cada uma (clique nas fotos para ampliá-las):

Brutale 1090RR ABS – chega em outubro
• Motor 1078 cm3 quatro cilindros
• Potência máxima: 158 cv a 11.900 r.p.m.
• Torque máximo: 10.2 kgm a 10.100 r.p.m.
• Velocidade máxima: 265 km/h
• Controle de tração ajustável em oito níveis
• Estrutura modular com seção tubular de treliça de aço e chapas de alumínio, oferecendo uma elevada rigidez torsional
• Braço oscilante único com amortecedor ajustável
• Garfos invertidos de 50 mm (diâmetro)
• Freios dianteiros monobloco Brembo com pinças radiais
• ABS com regulagem Normal, Racing ou desligado
• Cores: prata com vermelho e azul metálico com branco perolado

F4 RR ABS – chega em outubro.  A partir de março será produzida em Manaus.
• Motor: 998cm3 Corsa Corta (curso curto) quatro cilindros
• Bielas de titânio;
• Potência máxima: 200,8 cv a 13.400 r.p.m.
• Torque máximo: 11.3 kgm a 9.600 r.p.m.
• Velocidade máxima: 297,5 km/h
• MVICS Technology (Motor & Vehicle Integrated Control System)
• Sistema de acelerador Ride by Wire
• Sistema eletrônico ELDOR com 4 mapas de injeção
• Sensibilidade do acelerador (Normal, Sport e Rain)
• Torque máximo (Normal, Sport e Rain)
• Resposta de motor variável (Normal, Sport e Rain)
• Freio motor (Normal, Sport e Rain)
• Limitador de RPM (Normal, Sport e Rain)
• ABS de última geração com modo Race
• Pinças de freio tipo MotoGP M50
• Suspensões dianteira, traseira e de esterço Öhlins com ajuste eletrônico pelo painel
• Controle de tração em 8 níveis com uso de sensores de roda dianteiro e traseiro e sensor de inércia
• Anti- Wheeling
• EAS – Eletronic Assisted Shifter
• Faróis realçados com LED
• Rodas forjadas com baixo peso
• Cores: vermelho com branco e branco perolado

Brutale 800: chega em março.
• Motor 798 cm3 três cilindros em linha com virabrequim contra rotativo
• Potência máxima: 125 cv a 11.600 r.p.m.
• Torque máximo: 8.25 kgm a 8.600 r.p.m.
• Velocidade máxima: 245 km/h
• Tecnologia CIVM (Motor & Vehicle Integrated Control System)
• Controle de tração ajustável em oito níveis
• Estrutura modular com seção tubular de treliça de aço e chapas de alumínio
• Braço oscilante único com amortecedor ajustável
• Cores: vermelho com prata e branco com vermelho

F3 800: chega em abril
• Motor 798 cm3 três cilindros em linha com virabrequim contra rotativo
• Potência máxima: 148 cv a 13.000 r.p.m.
• Torque máximo: 88 Nm (8.97 kgm) a 10.600 r.p.m.
• Velocidade máxima: 269 km/h
• Tecnologia CIVM (Motor & Vehicle Integrated Control System)
• Controle de tração ajustável em oito níveis
• Estrutura modular com seção tubular de treliça de aço e chapas de alumínio, oferecendo uma elevada rigidez torsional
• Braço oscilante único com amortecedor ajustável

Rivale 800: chega em julho
* começa a ser produzida no final do ano
• motor: 3 cilindros
• peso: 170 kg,
• potência máxima: 125 cv

 

 


Teste da Yamaha Fazer 150, a estrela da Yamaha no Salão Duas Rodas 2013
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Suzane Carvalho

Fotos: Stephan Solon

Confortável mas com visual esportivo, a Yamaha quer tirar mercado da Honda CG

Yamaha YS 150 Fazer é o nome dela, o principal lançamento da Yamaha do Brasil em 2013. Atrás no sucesso da Fazer 250, a fábrica batizou sua 150 também de Fazer.

O mercado de motocicletas urbanas com motor de 150 cc é o principal do Brasil.  Computando as motocicletas fabricadas aqui, representa 36,14 % da totalidade das motos e vendeu este ano, até o fechamento de agosto, 378.889 unidades, devendo terminar o ano com mais de meio milhão.  Neste mesmo período, foram vendidas 227.829 unidades de motocicletas com motor de 125 cc.  Isso tudo, sem contar as scooters.

Veja como foi a venda por modelo e marca, nos oito primeiros meses deste ano:

MODELO

QUANTIDADE

Honda CG 150 Fan

170.101

Honda NXR 150 Bros

130.818

Honda CG 150 Titan

65.936

Dafra Riva 150

3.519

Suzuki GSR 150i

2.005

Dafra Apache

1.728

Kasinski Comet 150

1.610

Dafra Kansas 150

852

Kasinski Mirage 150

703

Dafra Riva Cargo

623

Dafra Speed 150

455

Kasinski CRZ 150

425

Dafra Laser 150

111

Speed 150 Cargo

3

Total

378.889

MARCA

QUANTIDADE

%

Honda

366.855

96,82

Dafra

7.291

1,92

Kasinski

2.738

0,72

Suzuki

2.005

0,52

Total378.889

99,9%

E até então, a Yamaha está de fora desta importante fatia de mercado.

 Márcio Hegenberg, Diretor de Marketing e Vendas da Yamaha, disse que, com este lançamento, quer alcançar 28% do seguimento nos próximos três anos: “A YS150 foi desenvolvida e testada durante cinco anos, exclusivamente para o mercado brasileiro, com um projeto feito em parceria pelas áreas Técnicas do Brasil e do Japão”.

O design da Fazer 150 é arrojado e agressivo.  Te dá a impressão que a moto é robusta e com linhas esportivas. No entanto, o guidão, que é regulável, é bem altinho em relação ao banco que fica a 78,5 cm do chão e com isso ela fica  confortável e faz com que o piloto não canse, mesmo guiando-a durante todo o dia.

O motor tem exatos 149,3 cm³, é monocilíndrico, refrigerado a ar, lubrificado a óleo, com comando simples no cabeçote (SOHC) e o pistão é de liga leve.  Ele tem eixo balanceador para ajudar a vibrar menos.

A relação diâmetro x curso é de 57,3 mm x 57,9 mm e a taxa de compressão, 9,56:1.

A potência máxima é de 12,2 cv a 7.500 rpm e o torque de 1,28 kgf.m a 5.500 rpm.  Ela corta aproximadamente nos 8.500 giros.  Aceita como combustível o álcool, a gasolina ou qualquer mistura entre os dois, pois é controlada pela injeção eletrônica que fica no cabeçote.

Tem YRCS – Yamaha RAM Air Cooling System, ou seja, sistema de refrigeração desenvolvido pela Yamaha.

O bico injetor fica posicionado no tubo de admissão com objetivo de evitar a perda de combustível e melhorar o consumo e o desempenho.

Hilário Kobayashi, engenheiro responsável pelo desenvolvimento da nova Fazer 150, promete que a ela será 7,6% mais econômica que a Honda CG 150.  Mas o comparativo foi feito com o modelo 2012 da Honda.

No teste que fiz, em uma reta de aproximadamente 900 metros, chegou a 125 km/h.  É de fato leve, confortável, curva e freia muito bem.  É leve sem dar aquela impressão de “etérea”, pois você a sente pregada no chão, tendo um bom controle dela.

TECNOLOGIA BLUE FLEX
A Fazer 150 vem com motor BlueFlex de 2ª geração.  Essa é a tecnologia desenvolvida pela Yamaha em que a mistura de combustível entre álcool e gasolina pode ser em qualquer proporção, que a potência e o torque não são alterados.

Vazia, ela pesa 119 kg.  Com combustível e óleos, 132.  A carga máxima é de 168 kg (piloto + garupa + bagagem), pois ela é homologada para que fique com o peso bruto total de 300 kg.

Ela tem 2,01 m de comprimento, 1,08 m de altura, 73,5 cm de largura e distância entre eixos de 1,33 m.

 

O quadro é do tipo diamante, em que o motor faz parte do chassi.
A suspensão dianteira é garfo telescópico com curso de 120 mm e a traseira, balança com molas amortecedoras com curso de 92 mm com 5 regulagens de precarga.

O ângulo de cáster é de 25.4° e o trail de 86 mm.  O raio mínimo de giro é de 2,20 metros, o que a deixa bastante ágil.
Vem com pneus sem câmara aro 18″:  2.75-18 M/C (42P) na frente e 100/80-18 M/C (59P) atrás.

O câmbio é de 5 marchas e a embreagem, discos múltiplos banhada a óleo.
O freio dianteiro é disco hidráulico de 245 mm de diâmetro e o traseiro, tambor mecânico de 130 mm de diâmetro e tive muito boa impressão deles.

A capacidade do tanque de combustível é de 15,2 litros.
A lâmpada do farol também é boa, de 35 w.  A lanterna traseira é bipartida, separada da luz de freio e dos piscas, com desenho bem moderno.
O acabamento no geral é bom, só a alça do garupa deixa a desejar. Vem sem chave geral e a pedaleira do piloto não é retrátil.
Os dois modelos vêm com partida elétrica.  O painel também é igual, com conta-giros analógico e velocímetro, hodômetro total e parcial, marcador de combustível e indicador de marcha digitais.  Isso mesmo, indicador de marcha.  As luzes espia estão acima do módulo digital.

O design do escapamento ajuda na impressão de robustez, e nele fica a sonda lambda e catalizador fazendo com que a moto atenda às exigências do PROMOT4. Ele tem inclinação de 30°, acompanhando o design geral da moto.  Segundo os engenheiros da Yamaha, outro motivo para essa inclinação são as prováveis enchentes que os clientes citaram nas pesquisas.

DIFERENÇA ENTRE OS MODELOS ED E SED
A diferença entre os modelos, é que a SED vem com cavalete central, pintura e grafismo diferente, piscas com lente cristal e lâmpada âmbar, acabamento do banco diferente e molas traseiras na cor vermelha.

Por causa do cavalete central, a SED ficou com a altura mínima do solo 1,5 cm menor: 16 cm contra 17,5 da SE.

A Fazer 150 começa a chegar às lojas esta semana, a partir do dia 01° de outubro nas cores preta ou vermelha para a versão ED e branca, azul ou laranja na versão SED.

Os preços sugeridos da Yamaha YS150 FAZER  são os seguintes: R$ 7.390,00 para a versão ED e R$ 7.850,00 para a versão SED.

A Yamaha tem o plano Revisão com Preço Fixo, onde o cliente sabe exatamente quanto vai pagar da primeira à sétima revisão que é com 30.000 km.

A Yamaha aproveitou para apresentar a nova linha de acessórios Racing Blue e o novo slogan da empresa no mundo: “Revs Your Heart”, que quer dizer “…”, ou, “Levante o giro de seu coração”, ou, “Acelere seu coração”.


Enduro da Independência 2013 – final
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Suzane Carvalho

Rodrigo Gomes Pereira correu na Dupla Estreante com Celio Magno Sena

Mais de 400 pilotos participaram da tradicional prova de regularidade do país. Foram 821 quilômetros percorrendo as trilhas da Rota Imperial São Pedro D’Alcântara, subindo e descendo as montanhas do caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens pelo interior do país.

Cadinho Campolina, da Over 40

Um belíssimo caminho, que pude desfrutar, realizando fotos maravilhosas do conjunto moto-piloto-natureza.

Essa foi minha primeira cobertura de um Enduro e só fez aumentar minha paixão pelo esporte.  O contato com a natureza, os percursos desafiadores, a competitividade, a técnica, e convívio amigável entre pilotos e seus familiares, equipes, organizadores e imprensa, e, claro, motocicletas modernas e clássicas se misturando em um evento que há 31 anos é realizado com sucesso.

Sabrina Katana e Laura Nunes atendem às fãs

Fiquei feliz ao ver a pilotagem de Sabrina Katana e Laura Nunes, que passavam pelos obstáculos de forma técnica, fazendo crer que era fácil cruzar rios de pedras, subir por entre erosões, descer pelo barro molhado ou pular troncos atravessados nas trilhas estreitas, tal como os pilotos da categoria Máster, e sempre perto do tempo estipulado pela organização.

A COMPETIÇÂO
Foram quatro dias em que em cada um deles havia duas etapas, valendo 25 pontos cada.  Eram 90 PCs (Ponto de Controle) por dia.  Como Enduro de Regularidade, cada piloto precisa passar pelos pontos de controle, no tempo estipulado pela organização, respeitando a velocidade média do trecho.

O carioca Guilherme Fernandes Benchimol não completou a prova.

O percurso teve aproximadamente 200 km em cada um dos três primeiros dias e 170 km no quarto.  Saindo de Vitória, no Espírito Santo, os pilotos foram até Venda Nova do Imigrante, passaram por Manhuaçu, já em Minas Gerais, Pico da Bandeira, Viçosa, e chegaram a Ouro Preto.

380 pilotos largaram no primeiro dia, divididos em 11 categorias, Destes, 229 cruzaram a linha de chegada.  Para muitos, mais importante do que chegar à frente dos outros pilotos da mesma categoria, é percorrer e completar todo o percurso, pelo prazer de participar de um esporte radical que une motor e natureza.  Teve piloto que participou dos quatro dias e terminou a prova com apenas 1 ponto.  A categoria Vintage andou apenas no último dia.

Cinco duplas de médicos, também pilotos, faziam o percurso entre as categorias.  Dr. Marcelo Rodrigues Pereira, comemorava: “Em 2005 tivemos 35 fraturas e este ano, apenas três: um ombro, um dedo, uma entorse de joelho e uma contusão cervical”.

A grande maioria dos pilotos vem de cidades do interior onde a prática deste esporte é mais difundida.  No entanto, o único piloto que participou das 31 edições do evento, foi o carioca Adhemar Euclydes, de 57 anos, que correu com a Honda CRF 230 de n° 288 e competiu na categoria Over 55.  Ele completou a prova na 9ª posição.   “Hoje em dia eu não entro mais com aquele lance de competitividade, quero mais é aproveitar o evento e entrar para participar e completar a prova”.  Parabéns a ele!

Adhemar Euclydes competiu nas 31 edições do Enduro da Indpendência

Após 8 anos e 4 vice-campeonatos, Jomar Grecco ganha
O capixaba Jomar Grecco, de 37 anos (SHERCO/MOTO- FIRE/ASW/MRPRO/CORONA/PUTOLINE/MITAS/), que competiu com uma Sherco, conquistou o título que há oito anos tentava.  Em 2008, 2009, 2010 e 2012, o piloto de Pedra Azul (ES) chegara em segundo. “É um sonho realizado e meu primeiro grande título da carreira.

Jomar Grecco pode administrar a vantagem no último dia

Demorou um pouco, mas sabia que esse dia ia chegar. Neste ano, tivemos uma prova diferenciada, com vários tipos de terreno. Passamos por pisos secos, chuva, neblina e poeira.  Fiz um bom trabalho com ajuda de toda a minha equipe. Nos primeiros dias, a disputa estava bem apertada, porém depois consegui abrir uma boa vantagem e administrei no final”, destaca feliz por levar para sua casa o troféu que lá ficará exposto até a próxima edição do Enduro da Independência.

Emerson Bombadnho foi vice

A segunda colocação ficou com o curitibano Emerson Bombadinho (PROTORK_FPRM_ADRENALINA MX_ORMA_NQI POWER_R2_5INCO), que utilizou uma Kawasaki KLX 450R. O também capixaba Carlos Minet (MOTO FIRE,SHOW DE COMPRAS, MR PRO, COMPASS,POLITEC) competiu com uma Sherco e foi o terceiro, seguido do mineiro Dário Júlio (HONDA / MOBIL / ASW / PIRELLI / BRC / CORONA / MAS) que utilizou uma Honda CRF 250X. O paulista Eduardo Shiga (TM/ASW/MITAS/PUTOLINE/JARVA/CORONA RACING), da TM, completou os cinco primeiros na classificação geral da Máster.

Dário Júlio já competiu na prova por 13 vezes e em 2007, 2008, 2009 e 2010 foi o campeão.  Em 2011 foi vice e em 2012 5°.  Desde 2010 passou a se dedicar ao Rally, onde compete em grandes provas como o Dakar e o Sertões, e a única prova de Enduro de que participa é o Independência.  “É muito diferente a navegação do Rally e a do Enduro e demorei um pouco para pegar a mão novamente.  No Rally a navegação é feita a cada 100 metros e aqui é a cada 10.  Consegui me recuperar bem no terceiro dia e ficar entre os quatro.  Para mim foi muito positivo.  A prova deste ano foi bem mais tranquila para que todos os pilotos pudessem terminar.  Não teve trilha difícil, não teve desgaste físico.  A prova foi longa então não teve muita tranqueira, o que para mim foi uma novidade no Enduro da Independência.”

Dário Júlio da Honda Racing Team

Dário utiliza uma CRF 250X original apenas com escapamento, guidão, protetor de motor e protetor de mão adaptados.  “É uma moto que me dá muita confiança e fácil de reparar em poucos minutos caso aconteça alguma coisa, como por exemplo, ficar em um rio.”  Dário agora vai se dedicar para competir na final do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country no dia 15 de novembro e em dezembro, a final do Sertões Series.

Guilherme Cascaes, bicampeão brasileiro de Enduro de Regularidade, ficou em nono com sua Yamaha WR 250F.

O piloto com melhor desempenho foi da categoria Junior: Tulio Borges Malta, que correu com a KTM 250 XCF-W de n° 198 e perdeu apenas 272 pontos nas oito etapas.

Sabrina Katana, de 31 anos, foi pentacampeã pela categoria feminina com uma CRF 230.  Esse foi o 8° Enduro da Independência de que participou.  Antes de ter a categoria Feminina, participava na mista mesmo.  “Essa prova pra mim foi nota 10! Eu amei tudo, todos os dias!  Foi um nível técnico para todo mundo chegar.  Eles pouparam bastante no nível de dificuldade, foi mais resistência porque foi uma quilometragem muito grande.    É mais gostoso andar mais rápido, andar devagar é mais difícil.  Mas fico pensando na turma do Over 50, 60 e nas duplas que passam lá pra trás e o chão já está bem estourado.  No segundo dia choveu bastante.  Ficou mais complicado, mas eu adoro andar na chuva.”

Sabrina passando por mais um obstáculo

Sabrina aprendeu a andar de moto com 12 anos em um campinho de futebol.  Na segunda semana o pai a levou para fazer trilha e na semana seguinte já foi fazer seu primeiro enduro.Laura Nunes, de apenas 20 anos, também utilizou uma Honda CRF 230.

Manuel Rodarte, maridão veterinário, esperava por Sabrina em Ouro Preto

“Gostei muito, pois foi uma prova para frente, não teve nenhum balaio, foi tranquilo, gostoso de fazer, a média estava bacana, em algumas horas apertadinho, mas no estradão a gente recuperava.  A parte mais difícil foi no 3° dia, no meio do cafezal.  Tinha um piloto caído na minha frente, e como eu tinha trocado a pastilha de freio, acabei freando demais, virei, e a moto agarrou em uma árvore.  Perdi uns 10 minutos.”

Já Laura, começou a andar de moto com 15 anos, conforme conta: “Meu pai me deu uma CG e comecei a andar dentro do sítio.  Depois ele me deu uma KDX200 e comecei a fazer trilha.  Este foi meu segundo Enduro da Independência.  No futuro pretendo fazer Rally”.

Noé de Oliveira correu 23 E.I. e foi bicampeão da Over 45 com a Gas Gas ES 250F

O Enduro da Independência 2013 teve patrocínio da Honda, Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo, Prefeitura Municipal de Ouro Preto, Ipiranga, Instituto Rota Imperial, Microcity, ASW, Prefeitura Municipal de Vitória, Cervejaria Backer e Plena Alimentos. Apoio da Prefeitura Municipal de Viçosa, Prefeitura Municipal de Manhuaçu, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante e Motostreet.

Veja como foi a participação das fábricas por marca e modelo:

KTM

95

350 XCF-W

24

250 XCF-W

23

250 EXC

15

450 EXC

13

300 EXC

5

350 SFX

2

125

2

150 XCF

1

300 XCW

1

não especificado

9

HONDA

80

Honda   CRF 230 F

38

Honda  CRF 250X

27

Honda   CRF 450X

8

Honda   CRF 250 R

3

Honda XR   250 Tornado

2

Honda   XLX 250R

2

YAMAHA

52

Yamaha   WR 250F

36

Yamaha   WR 450F

7

Yamaha   YZ 250

4

Yamaha   WR 290F

1

Yamaha   XTZ 250

1

Yamaha   YZ 450F

1

Yamaha   DT 180

1

Yamaha   DT 200

1

GAS   GAS

21

EXC 250

5

EC 250F

5

ES 250F

4

EC 300

3

não especificado

4

HUSABERG

20

FE 350

3

TE 300

5

501

1

TE 390

2

TE 250

3

FE 250

2

FE 450

3

não especificado

1

SHERCO

18

250

9

SE 250 Plus

3

300i

5

não especificado

1

SUZUKI

9

DRZ 400

8

DR 350

1

KAWASAKI

6

KLX 450 R

4

KXF 450

1

KX 250

1

TM

6

250 FI

4

450 Eni

1

250 EN

1

HUSQUARNA

3

TE 250

2

TE 310

1

TOKENS

2

450

1

TXR 250

1

André Azevedo, correndo em dupla com Tininho, ficou em 13°

Número de participantes por categoria:
Master 31
Senior 32
Over 40 – 25
Over 45  – 21
Over 50 – 14
Over 55 – 15
Feminino – 4
Dupla Graduado – 48
Dupla Estreante – 50
Junior – 51
Novato – 47
Total – 338

 

Os cinco primeiros colocados de cada categoria:

Master
1º #1 Jomar Grecco – SHERCO SE250PLUS – 176 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – KLX 450R – 138 pontos
3º #4 Carlos Minet – SHERCO – 133 pontos
4º #27 Dário Júlio – Honda CRFX 250 – 128 pontos
5º #12 Eduardo Shiga – 121 pontos

Sênior
1º #58 Thiago Casagrande – 161 pontos
2º #33 Marcos Resende – 152 pontos
3º #41 Roberto de Paula – 136 pontos
4º #44 João Arena – 121 pontos
5º #56 Charles Pio – 121 pontos

Over 40
1º #77 Genoir Bruning – 173 pontos
2º #69 Edesio Zavarisi – 149 pontos
3º #87 Antonio Poli – 140 pontos
4º #75 Marcio Miranda – 132 pontos
5º #66 Edson Maciel – 125 pontos

Over 45
1º #97 Noé de Oliveira – 163 pontos
2º #96 Helio Venancio – 142 pontos
3º #102 Wagner Guimarães – 140 pontos
4º #105 Mauricio Brandão – 137 pontos
5º #99 Ewerson Zeni – 131 pontos

Over 50
1º #119 Hugo Morato – 189 pontos
2º #112 Villegaignon de Oliveira – 157 pontos
3º #118 Claudio Queiroz – 150 pontos
4º #117 Antonio Castro – 138 pontos
5º #113 Haroldo Sampaio – 133 pontos

Over 55
1º #289 George Parik – 182 pontos
2º #280 Altair Bordignon – 175 pontos
3º #291 Amilar Rodrigues – 174 pontos
4º #290 Gilberto Souza – 134 pontos
5º #285 Antonio Cabide – 129 pontos

Feminino
1º #297 Sabrina Katana – 200 pontos
2º #298 Laura Santos – 176 pontos

Dupla Graduado
1º #236/237 José Tommaso/André Bacteria – 174 pontos
2º #234/235 Osnir Sporch/Paulo Costa – 142 pontos
3º #238/239 Macksandre Boldrini/Rodrigo Cavalini – 134 pontos
4º #214/215 Leandro Arnhold/Sandro de Oliveira – 131 pontos
5º #232/233 Leandro Figueiredo/Ricardo Oliveira – 109 pontos

Dupla Estreante
1º #464/465 Bruno Ferracioli/Guilherme Teixeira – 167 pontos
2º #434/435 Fabio Amaral/Helio Viana – 155 pontos
3º #460/461 Allyson Souza/Luigi Neto – 133 pontos
4º #432/433 Marcelo Amaro/Yuiti Terata – 130 pontos
5º #454/455 João Claro/Antonio Junior – 127 pontos

Júnior
1º #198 Tulio Malta – 195 pontos
2º #174 Luiz Felipe Zavarise – 158 pontos
3º #184 Thiago Procópio – 128 pontos
4º #193 Daniel Gonçalves – 106 pontos
5º #183 Wenderson Duarte – 101 pontos

Novato
1º #378 Marcel Hamamoto – 173 pontos
2º #362 Anderson Malacarne – 148 pontos
3º #316 Paulo Jadir – 144 pontos
4º #363 Higor dos Santos – 120 pontos
5º #318 Bruno Mourão – 120 pontos

Daniel da Silva Cabeças correu na Dupla Estreante


Enduro da Independência – Dia 03
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Suzane Carvalho

Alfredo Baumgardt: nome da mulher e dos filhos no lugar dos patrocinadores

O Enduro da Independência 2013 entrou na reta final nesta sexta-feira. No terceiro e penúltimo dia de competição, os pilotos partiram de Manhuaçu, região da Zona da Mata mineira, em direção à Viçosa (MG). Depois de enfrentar o percurso mais longo de toda a prova, com 231 quilômetros de extensão, Jomar Grecco (#1) levou a melhor. Com o resultado, o capixaba de Pedra Azul soma 141 pontos e abre vantagem na disputa pelo título da 31ª edição do evento, na categoria Master. A segunda colocação ficou com o mineiro Dário Júlio (#27), seguido do catarinense Guilherme Cascaes (#5). Emerson Bombadinho (#25), que venceu o dia anterior e estava colado em Jomar na classificação geral, terminou em sexto e mantém a segunda colocação com 118 pontos.

Luiz Felipe Fernandes Zavarize, da Junior

A variação de terrenos foi o destaque da prova, que teve estradas e piso molhado no período da manhã. Na parte da tarde, o desafio contou com muita trilha e poeira. “Meu desempenho foi melhor que eu esperava. Deu tudo certo, mesmo quando tive dúvidas no trajeto. Estou bastante feliz e agora é administrar essa vantagem, que me deixa mais tranquilo para ir em busca do meu primeiro título do Independência”, diz Jomar, que é quatro vezes vice-campeão da competição.

Entre as mulheres, Sabrina Katana (#297) fechou novamente o dia com os 50 pontos possíveis e Laura Nunes (#298), após ter se enroscado com um competidor que caiu à sua frente, ainda conseguiu 44 pontos.

Paulo Jadir, da Novato, me cumprimenta em meio à descida

Amanhã os pilotos vão para o último dia de competição, saindo de Viçosa (MG) rumo a Ouro Preto (MG). Segundo a organização, o trecho será o mais técnico e também o mais curto, com 168 quilômetros. Com belos visuais, a prova passará em Porto Firme, Piranga e Lavras Novas, além de trilhas clássicas como Gasoduto e Represa do Custódio.

A edição 2013 do Enduro da Independência termina amanhã, sábado (7), dia da Independência do Brasil. Serão noo total, 821 quilômetros de trilhas percorridas de Vitória (ES) até Ouro Preto (MG), através da Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país. Cerca de 400 participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante. A Vintage será realizada apenas no último dia da competição.

Carlos Alberto Theophilo e Felipe de Magalhaes Theophilo estão na Dupla Graduado

Clique aqui para ver a galeria de fotos deste terceiro dia de competição.

3º dia – Cinco primeiros da categoria Master
1º #1 Jomar Grecco
2º #27 Dário Júlio
3º #5 Guilherme Cascaes
4º #22 Alvaro Almeida
5º #2 Gian Coscarelli

Acumulado – Cinco primeiros da categoria Master
1º #1 Jomar Grecco – 141 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – 118 pontos
3º #4 Carlos Minet – 98 pontos
4º #27 Dário Júlio – 94 pontos
5º #12 Eduardo Shiga – 93 pontos

Edivar Cezar Bassani, da Over 45


Pilotos cruzam montanhas para chegar a MG no 2° dia do Enduro da Independência
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Suzane Carvalho

O piloto Claudemir Minet, da categoria Over 40

 O segundo dia da 31ª edição do Enduro da Independência mostrou que a competição está equilibrada. Hoje os pilotos saíram de Venda Nova do Imigrante (ES) e cruzaram as montanhas até chegar ao estado de Minas Gerais, na cidade de Manhuaçu. Foram 204 quilômetros de prova que terminou com vitória de Emerson Bombadinho (25). O curitibano superou os pilotos locais e confirmou a boa fase na modalidade, já que lidera o Campeonato Brasileiro de Enduro. O capixaba Jomar Grecco ficou com a segunda colocação e, no acumulado, segue na frente na classifição geral com 91 pontos. A terceira posição foi do paulista Eduardo Shiga.

Marcelo Fiore, da categoria Junior

A primeira etapa do dia foi marcada pela neblina e chuva fraca, que apimentaram a competição. Os participantes encararam subidas de serra em piso bastante escorregadio. Entre os obstáculos da segunda parte estava a travessia de um rio, que deu trabalho para alguns pilotos. “A prova estava bastante técnica e com uma média alta de velocidade. Acredito que o piso molhado me favoreceu porque estou acostumado a treinar na chuva na minha região. Esta é a segunda vez que participo do Enduro da Independência e espero manter esse bom resultado. Por ser líder do Brasileiro, a pressão aumenta, mas estou com a cabeça bastante tranquila para ir até o final”, comenta Bombadinho, que assumiu a segunda colocação na corrida pelo título com 90 pontos, apenas um atrás de Jomar.

 

Sabrina Katana fez a pontuação máxima

Lucas Nunes

Na categoria Feminina, Sabrina Katana fez os 25 pontos possíveis nos dois trechos, fechando o dia com a pontuação máxima de 50 pontos.  Laura Nunes também completou o percurso e fechou o dia com 44 pontos.

Marcelo Antunes da Luz compete na Over 40

Amanhã os pilotos encaram o dia mais longo da edição com 231 quilômetros, saindo de Manhuaçu até Viçosa (MG). Cidades como Divino (MG) e Ervália (MG) estão no percurso, que terá trilhas em zigue-zague, além da vista de um dos pontos mais altos do Brasil: o Pico da Bandeira.

A edição 2013 do Enduro da Independência vai até sábado (7), dia da Independência do Brasil. No total, serão  821 quilômetros de trilhas até Ouro Preto (MG), através da Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país. Cerca de 400 participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante e Vintage, que andará apenas no último dia da competição.

Resultado do segundo dia da categoria Master:
1º #25 Emerson Bombadinho
2º #1 Jomar Grecco
3º #12 Eduardo Shiga
4º #11 Sandro Hoffmann
5º #2 Ronald Santi

Resultado Acumulado após o segundo dia:
Master
1º #1 Jomar Grecco – 91 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – 90 pontos
3º #4 Carlos Minet – 75 pontos
4º #12 Eduardo Shiga – 66 pontos
5º #11 Sandro Hoffmann – 61 pontos

Dário Júlio, que tem se dedicado ao Rally, em meio a neblina

 

Rodrigo Stelle, da Over 45

Clique aqui para ver um álbum com belas fotos do 2° dia do Enduro da Independência 2013.

 

 


Enduro da Independência percorre Rota Imperial
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Suzane Carvalho

fotos: Suzane Carvalho

Júlio César de Assis, da categoria Máster

Capixabas ficam na frente no primeiro dia do Enduro da Independência

Aproximadamente 95% dos 360 pilotos que largaram, completaram o percurso deste primeiro dia do 31° Enduro da Independência.  Mas a prova não será assim tão fácil nos próximos dias.  Segundo o diretor de provas, Ronald Santi, com a dificuldade maior do segundo dia, 30% deverá ficar pelo caminho.

Richard Fonseca Silveira, da categoria Sênior

O trecho mais difícil do dia de hoje foi o segundo, onde tinha uma subida em meio às pedras.  Ali pode-se perceber bem a diferença entre os mais experientes, que passaram sem dificuldades, e os novatos, que acabaram por formar um intenso tráfego.

Antigamente os tempos dos pilotos eram cronometrados à mão e havia a necessidade de os fiscais ficarem parados nos PCs (Ponto de Controle) para cronometrar os tempos, que depois eram somados.  Com a chegada do GPS, hoje os pilotos são rastreados pelo Rastro Totem que marca a posição e tempo de cada um, a cada segundo.  Assim que chegam , os dados são descarregados no computador e a somatória de tempos e pontos perdidos é automática.  Para não correr risco de algum piloto não ter seus dados computados, cada um leva dois equipamentos deste em sua moto.

Jomar Grecco

Dois pilotos locais, Jomar Grecco (1), de Pedra Azul, e Carlos Minet (4), de Venda Nova do Imigrante, terminaram empatados na pontuação, mas no desempate Jomar ficou com o 1° lugar.  O fato de os dois serem de cidades por onde passou o Enduro, e por isso, conhecerem as trilhas, certamente ajudou.

Dário Júlio (27), quatro vezes campeão do Enduro da Independência, mas que há três vem se dedicando exclusivamente às provas de Rally, voltou este ano e terminou o primeiro dia em nono. “A navegação e as referências são diferentes do rally e perdi um pouco a mão.  Mas a diferença é pequena e vou buscar o tempo.  A vantagem que os capixabas têm aqui, eu tenho em Minas”, declarou ele.

Duas participantes femininas, Sabrina Katana (297) e Laura Nunes (298), completaram o percurso.

De Vitória a Ouro Preto em quatro dias, os pilotos percorrerão um total de 823 km em estradas de terra passando por trilhas leves e pesadas, rios, lama, belas paisagens e muita emoção.

Dário Júlio

Veja os cinco primeiros de cada categoria:

Master
1º #1 Jomar Grecco
2º #4 Carlos Minet
3º #25 Emerson Bombadinho
4º #11 Sandro Hoffmann
5º #19 Mario Vignate
Sênior
1º #55 Marcos Resende
2º #59 Edmilson Campos
3º #58 Thiago Casagrande
4º #41 Roberto de Paula
5º #56 Charles Pio
Over 40
1º #64 Dr.Borão
2º #82 Daniel dos Reis
3º #77 Genoir Bruning
4º #33 Edesio Zavarisi
5º #72 Cícero Aparecida
Over 45
1º #103 Ademar Nascimento
2º #96 Helio Venancio
3º #105 Mauricio Brandão
4º #97 Noé de Oliveira
5º #104 Edivar Bassani
Over 50
1º #112 Villegaignon de Oliveira
2º #119 Hugo Morato
3º #118 Claudio Queiroz
4º #117 Antonio Castro
5º #113 Haroldo Sampaio
Junior
1º #198 Tulio Malta
2º #184 Thiago Procópio
3º #199 Dante Aristóbulo
4º #182 Wenderson Duarte
5º #174 Luiz Felipe Zavarise
Dupla Graduado
1º #236/237 José Tommaso/André Bacteria
2º #234/235 Osnir Sporch/Paulo Costa
3º #238/239 Macksandre Boldrini/Rodrigo Cavalini
4º #266/267 Fabiano Lupi/Rodrigo Zuccon
5º #232/233 Leandro Figueiredo/Ricardo Oliveira
Over 55
1º #289 George Parik
2º #280 Altair Bordignon
3º #291 Amilar Rodrigues
4º #285 Antonio Cabide
5º #292 Carlos Sabino
Feminino
1º #297 Sabrina Katana
2º #298 Laura Santos
Novato
1º #362 Anderson Malacarne
2º #378 Marcel Hamamoto
3º #316 Paulo Jadir
4º #363 Higor dos Santos
5º #315 Sten Jakobsson
Dupla Estreante
1º #434/435 Fabio Amaral/Helio Viana
2º #432/433 Marcelo Amaro/Yuiti Terada
3º #430/431 Marcelo Marinho/Thiago Santana
4º #464/465 Bruno Ferracioli/Guilherme Teixeira
5º #460/461 Allyson de Souza/Luigi Neto

Clique aqui para ver um álbum de fotos.


Largada promocional do Enduro da Independência movimenta o porto de Vitória
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Suzane Carvalho

423 motos no parque fechado esperando pela largada promocional

Vitória (ES) – Os pilotos que vão encarar o Enduro da Independência 2013 participaram na noite desta terça-feira (3), na Praça do Papa, em Vitória (ES), da abertura oficial e da largada promocional da tradicional prova de regularidade.

Foi um momento de confraternização de competidores, organização e apaixonados por motos, com direito a queima de fogos e show de acrobacias freestyle da Equipe Ipiranga Racing. “A prova deste ano será de mais aventura, um percurso desafiador”, diz Gustavo Jacob, presidente do TCMG (Trail Clube Minas Gerais).
Na 31ª edição do evento, os competidores vão reproduzir a Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país, saindo da capital capixaba até Ouro Preto (MG).
Nesta quarta-feira (4), os pilotos largam do Alphaville Jacuhy com direção aos três neutros (pontos de parada e abastecimento) do dia, que são em Santa Leopoldina (ES), Marechal Floriano (ES) e Pedra Azul (ES), até chegar a Venda Nova do Imigrante (ES), com uma distância de 217 quilômetros.Ao todo, os participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante. A Vintage será apenas no último dia da competição.
Felipe Zanol prestigiou a Largada Promocional do 31° Enduro da Independência

O Enduro percorrerá a Rota Imperial, saindo de Vitória, no Espírito Santo e chegando a Ouro Preto, em Minas Gerais. Veja aqui o roteiro completo:

1º dia – Vitória a Venda Nova do Imigrante/ES – 207Km
2º dia – Venda Nova do Imigrante/ES a Manhuaçu/MG – 217Km
3º dia – Largada: Manhuaçu (MG) – Chegada: Viçosa (MG)- 231,57Km
4º Dia – Viçosa/MG a Ouro Preto/MG – 168,59Km