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Estudantes brasileiros disputarão Baja SAE nos Estados Unidos
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Suzane Carvalho

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As equipes FEI Baja 2, do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo do Campo (SP); Mangue Baja 1, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e UDESC Velociraptor, da Universidade do Estado de Santa Catarina, representarão o Brasil na competição Baja SAE Rochester, realizada pela SAE International de 9 a 12 de junho, em Rochester, Nova York (EUA). Estão inscritos na competição 100 carros off-road de diversos países.

O passaporte das equipes brasileiras para a competição norte-americana foi a classificação na 22ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, ocorrida este ano em São José dos Campos (SP), com carros que os estudantes projetaram e construíram dentro das próprias universidades.

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De acordo com os capitães das três equipes os carros tiveram poucas modificações, no chassi e na parede de fogo, relacionadas a adequações ao regulamento da competição internacional.

FEI Baja 2 – Primeira colocada na competição nacional, a equipe FEI Baja 2 embarca nesta sexta-feira, 27 de maio, com 9 alunos e o professor-orientador. “O trabalho desenvolvido desde o início da temporada envolveu dedicação e foco por parte de todos da equipe, exigiu determinação, estamos confiantes”, disse Leonardo Augusto Massashi Ito, capitão da equipe FEI Baja 2, aluno do 7º ciclo.

Projetado para a competição nacional por 25 graduandos de engenharia mecânica, elétrica, de automação e controle e de produção, o carro agrega mudanças na geometria da carenagem, fabricada pela primeira vez pelo processo de termoformagem para melhor desempenho aerodinâmico, na caixa de transmissão, no material aplicado na suspensão dianteira e traseira, toda em alumínio, e no redimensionamento dos elementos de fixação para a redução da massa do protótipo. Também foi desenvolvida uma nova CVT (Continuously Variable Transmission), com redução da inércia das massas girantes comparadas ao sistema utilizado na temporada anterior.

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Mangue Baja 1 UFPE – Com embarque marcado para sábado, 28 de maio, a equipe Mangue Baja 1, segunda colocada pela segunda vez consecutiva na prova nacional, vai para Rochester com 21 componentes. O carro alia tendências mundiais de sustentabilidade baseadas em estudos e análises para redução de consumo de combustível e de emissões de poluentes, além de baterias de lítio-polímero sustentadas por energia solar, menos agressivas ao meio ambiente que as de chumbo.

Vitor de Siqueira Lopes, capitão da Mangue Baja 1, destaca a confiabilidade como diferencial do projeto “A confiabilidade do projeto desde o desenvolvimento, por meio de um software de simulação e validações de análises de testes de bancada e de campo, é um ponto forte do nosso carro”, aponta.

UDESC Velociraptor – Veterana na competição brasileira, mas novata na competição internacional a UDESC Velociraptor viaja em 1º de junho com otimismo na mala. “Estamos confiantes e temos certeza de será uma grande oportunidade de aprendizado”, diz Rodrigo Tamanini, capitão da equipe. O carro que classificou a equipe na competição brasileira tem mudanças na suspensão traseira e redução de massa obtida pela utilização de novos materiais como policarbonato e aços de maior resistência, além de processos de fabricação de peças com corte a água e eletroerosão, ampliando as possibilidades de produzir e melhorar componentes.

Carros – Os veículos Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10 HP, que devem ser capazes de transportar pilotos com até 1,90 m de altura, pesando até 113,4 kg. Os sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi, são projetados e construídos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.

HISTÓRIA
O projeto Baja SAE foi criado na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, sob a direção do Dr. John F. Stevens. Lá, a primeira competição ocorreu em 1976. O ano de 1991 marcou o início das atividades da SAE BRASIL, que em 1994 lançava o projeto Baja SAE BRASIL. No ano seguinte, era realizada a primeira competição nacional, na pista Guido Caloi, bairro do Ibirapuera, cidade de São Paulo. Em 1996, a competição foi transferida para o Autódromo de Interlagos, onde ficaria até o ano de 2002. A partir de 2003 a competição passou a ser realizada em Piracicaba, interior de São Paulo, no ECPA – Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo. Em 2016, a competição foi realizada em São José dos Campos. Desde 1997 a SAE BRASIL também apoia a realização de eventos regionais do Baja SAE BRASIL, por meio de suas Seções Regionais. Desde então, dezenas de eventos foram realizados em vários Estados do País como Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Bahia.


Prepare-se para um final de semana acelerado!
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Suzane Carvalho

Eric Granado em foto do Chris Fabbri.

Em Interlagos, com programação intensa, a 2ª etapa do Superbike Brasil terá com nada menos que 8 corridas, das mais diversas categorias, mono ou multi marcas, que começarão a partir das 10 horas e se extenderão até às 16 horas. Vale a pena assistir.

 

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Enquanto isso, em Mugello, na Itália, a 6° etapa do MotoGP, com transmissão pelo SporTV.

 

O piloto Júlio Campos em foto de Chris Fabbri.

Em Goiânia, Stock Car e Mercedez-Benz Challenge.

 

Gabriel Varella em foto do Donizette Castilho.

Em Botucatu, estado de São Paulo, o 10° Rally Cuesta Off-Road será válido pelas 5ª e 6ª etapas do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country e Rally Baja. Carros, caminhões, motos, quadriciclos e UTVs em meio a pedras, cascalhos, lombadas, poças, areia, lama e grama. No mínimo, diviertido e rendendo belas imagens.

 

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E nos Estados Unidos, a definição do grid da 100ª Indy 500, mostrará os pilotos que superam os 360 km/h de média horária na volta do circuito. Hélio CastroNeves e Tony Kanaan são os brasileiros que disputarão posicões para o grid da corrida que será no domingo, dia 29.

 

Lucas di Grassi

Em Berlim, na Alemanha, mais uma etapa da Formula E, em que o brasileiro Lucas di Grassi briga outra vez pelo título.

 

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Em El Pinar, no Uruguay, a 3ª etapa da Formula 4 Sudamericana, categoria de monopostos que conta com a presença da brasileira Bruna Tomaselli.

 


Jean Azevedo recupera 73 posições mas é penalizado
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Suzane Carvalho

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Jean Azevedo em click de Victor Eleuterio

 

Jean Azevedo, o único piloto brasileiro competindo na categoria Motos no Rally Dakar 2016 , subiu nada menos que 73 posições na classificação, durante a 4ª etapa realizada hoje, em Jujuy, na Argentina.  Porém, sua alegria durou pouco.  Jean recebeu uma penalização de 2 minutos e acabou caindo para a 96ª posição no geral.

Mas o brasileiro não foi o único a ser penalizado.  O espanhol Joan Barreda, da HRC, liderou toda a etapa e ganhou, mas foi penalizado em 6 minutos.
Paulo Gonçalves, também da HRC agora é o líder na Geral com o argentino KevinBenavides está em segundo.

A 4ª etapa realizada hoje, teve 429 km para as motos em Jujuy, na Argentina.
Amanhã, serão 327 km entre Jujuy e Uyuni, na Bolívia.

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Roteiro da 4ª etapa realizada hoje


Ian Blythe, Campeão Brasileiro de Enduro, correrá seu primeiro Dakar
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Suzane Carvalho

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Norte-americano Ian Blythe, da equipe OrangeBH, correrá seu primeiro Dakar com a KTM 450 Rally

Depois de vencer o Campeonato Brasileiro de Enduro correndo pela equipe KTM OrangeBH, o norte-americano Ian Blythe, de 24 anos, disputará seu primeiro Dakar, o rally mais importante, tradicional e difícil do mundo.

Defendendo a equipe Rally PanAm com apoio da KTM do Brasil e da concessionária KTM OrangeBH, Ian teve uma temporada intensa e se prepara desde o final do campeonato nacional, com treinos realizados no México e na Califórnia. “Minha preparação tem sido muito boa. Estou há mais de dois meses com foco total no Dakar. O enduro da Independência, em setembro, ajudou muito, pois foi ótimo para treinar a navegação”, explica.

Estreante na competição, Ian tem como principal objetivo terminar a prova e, quem sabe, ficar entre os 10 primeiros. “Meu objetivo inicial é, claro, completar a prova. Entendemos as dificuldades de um evento desse porte, estamos indo com o suporte técnico da fábrica e acredito que se me mantiver regular durante a prova, posso almejar um Top 10″.

Sobre a temporada 2016 no Brasil, o norte-americano se diz confiante. “Estou realmente muito empolgado em retornar ao Brasil para minha segunda temporada com a OrangeBH. Temos um grande time e espero poder defender o título para a KTM e ser campeão novamente”.

O Dakar 2016, que este ano não passará pelo Chile, terá largada em Buenos Aires, na Argentina, no dia 03 de janeiro, irá até Oruro, na Bolívia e terminará no dia 16, em Rosário, também na Argentina.

Veja os endereços das redes sociais da equipe KTM Brasil:
Facebook: www.facebook.com/ktmbrasiloficial
Canal YouTube: www.youtube.com/ktmbrasil
Instagram: @ktmbrasiloficial


RZR S 900, UTV da Polaris, é pura diversão!
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Suzane Carvalho

Fotos: Eduardo Abbas e Suzane Carvalho

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Um típico off-road.
Subir e descer ladeiras íngremes, pedras, cascalhos, lama, areia, passar por dentro de rios, e em velocidade.  Isso tudo,
estando em contato direto com a natureza e sem sentir pancadas nos braços ou nas costas. É o que promete, e eu experimentei, o novo RZR S 900, da Polaris.  

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Lazer, competição ou trabalho

Antigamente um veículo off-road era sinônimo de rigidez, no sentido de dureza.  No século XXI, significa também rigidez, mas no sentido de resistência, pois a tecnologia chegou a eles.
Com suspensões do tipo braço duplo, amortecedores com ajuste de compressão, direção elétrica progressiva com ajuste de altura, câmbio automático, tração inteligente, rodas de alumínio e pneus com 8 lonas, o RZR S 900 da Polaris é uma evolução do RZR S 800, que sai de linha, pois além de ter motor mais fraco, também consumia mais combustível.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Força em subidas


O motor é o ProStar de 875 cc com 76 cv de potência máxima, duplo comando de válvulas no cabeçote, quatro válvulas por cilindro, injeção eletrônica de combustível, que é gasolina, refrigeração líquida. Com esse novo motor (o anterior era de 760 cc) o “carrinho” ficou 40% mais potente e 14% mais forte.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Suspensão totalmente independente

A suspensão é toda independente, com duplos braços duplos com curso de 12,25″ (31,1 cm) na dianteira e 13,2″ (33,5 cm) na traseira, que também conta com barra estabilizadora. Os amortecedores são os FOX Podium X 2.0, com regulagem de compressão.

O câmbio é o PVT automático, com posições P (parking), R (rear), N (neutral), L (low) e H (high).

A relação de transmissão ficou mais curta, aumentando o torque. A tração AWD pode ser em duas ou em quatro rodas e é possível mudar o modo, em movimento. Tem versões com e sem a direção elétrica (EPS), que deixa o volante mais leve em baixa velocidade e mais preciso, quando em alta. O RZR S 900 também ficou 20% mais responsivo.
O raio de curva ficou menor, com exatos 3 metros.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Pedras no caminho? O RZR S 900 transpassa.

O chassi é tubular com novo tratamento, o que o deixou 38% mais rígido que o anterior. A direção elétrica, opcional.
Ele ficou maior, com entre-eixos de 200,7cm, conseguindo assim ficar mais estável em curvas de alta velocidade, superando as irregularidades dos terrenos com maior facilidade. O espaço interno também aumentou.

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Freios hidráulicos a disco com pinça dupla na frente

Os freios são hidráulicos com discos e pinça de dois pistões nos discos dianteiros e pistão simples na traseira, além de freio de estacionamento.

Vem com rodas de alumínio na cor preta e com novo design que ajuda na refrigeração dos freios, além de não permitir o acúmulo de barro ou detritos.

A aparente fragilidade das rodas é compensada pelos pneus GBC Dirt Commander de 27”, mais resistentes e com uma estrutura de construção com 8 lonas na estrutura de construção.
Os faróis são com lâmpadas halógenas de 55 W e 60 W (baixo e alto).

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

Painel Completo


O painel é bem completo e bonito. Tem velocímetro, odômetro, tacômetro, odômetro parcial, horímetro, relógio, indicador de marcha, combustível, temperatura e bateria, indicador de cinto segurança e saída de energia DC.
Os aventureiros ganharam ainda maiores porta-luvas, porta-objetos e apoio para o pé esquerdo, além de maior espaço interno. O banco também tem novo design e é revistido com Dryseat, ou seja, não acumula água, além de dreno no assoalho.
Outro atrativo deste UTV é a capacidade de carga do reboque, de até 680 kg. Tem sistema “Lock and Ride” com travas para colocaçao da carga. Ele pesa 547,9 kg, mede 269,2 x 152,4 x 181,6 cm (C x L x A) e tem altura mínima do solo de 32 cm.

No tanque de combustível cabem 36 litros.
Capacidade de combustível: 36 litros
Dimensões da caçamba (CxLxA): 52,5 x 94 x 20 cm
Capacidade de carga da caçamba: 136,1 kg
Capacidade de carga útil: 335,6 kg
Capacidade de reboque: 680,4 kg

Teste do UTV RZR S 900 da Polaris

O preço sugerido para o RZR S 900 é R$ 54.990 na cor branca (White Lightning) e R$ 59.990 para o RZR S 900 EPS que vem na cor vermelha com pintura automotiva (Havasu Red Pearl).

A linha de UTVs da Polaris no Brasil é grande, contando também com veículos de quatro lugares e os voltados para o trabalho.

linha torque-potencia rzr-s-900O QUE FAZ O RZR S 900 SER MELHOR QUE SEU ANTECESSOR: 
– CHASSI MAIS RÍGIDO EM 38%
– MOTOR 40% MAIS POTENTE E 14% MAIS FORTE
– SUSPENSÃO
– RELAÇÃO PESO-POTÊNCIA
– LARGURA ENTRE EIXOS
– DISTÂNCIA MÍNIMA DO SOLO
– 
MAIOR BITOLA
– NOVOS PNEUS
– DIREÇÃO ELÉTRICA 20% MAIS RÁPIDA
– MENOR RAIO DE CURVA
– RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO MAIS CURTA
– NOVOS BANCOS
– MAIOR ESPAÇO INTERNO
– NOVO PAINEL
– CAPACIDADE DE REBOQUE DE 680 KG


Etapa brasileira do Campeonato Mundial de Motocross
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Suzane Carvalho

O britânico Maxximiliam Nagl está em sétimo no campeonato

Acontece neste final de semana no Parque Beto Carrero, em Penha – SC, o Honda GP Brasil de Motocross que equivale à sétima etapa do Campeonato Mundial de Motocross MX1 e MX2 2013.

Dez brasileiros, que não participam do campeonato inteiro, correrão esta etapa. cinco em cada categoria.

Acompanhe em meu site oficial tudo o que acontece nos treinos e corridas e participe do sorteio de bonés autografados pelos pilotos da equipe Honda Racing de Motocross.

 


Mesmo tarde, Moto 1000 GP começa sua segunda temporada com muitas novidades
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Suzane Carvalho

Largada da Moto 1000 GP em Interlagos - foto: Rodrigo Zaim

O segundo ano do campeonato brasileiro de motovelocidade Moto 1000 GP 2012 teve sua 1ª etapa realizada somente neste último domingo, mas apresentou muitas novidades.

A primeira foi o papel de Alex Barros, que deixou de ser sócio de Gilson Scudeler e passou a ter uma equipe na competição e se inscrever como piloto.  Alex inclusive, manteve em suspense sua participação na competição.  Treinou, fez a classificação e marcou a pole position com o tempo de 1min38s51 com uma BMW S1000RR, mas não correu.  Preferiu acompanhar a corrida de seus dois pilotos: o argentino Luciano Ribodino, de 18 anos, líder do campeonato das 600cc em seu país, que fez em Interlagos a sua estreia com motos de 1.000 cilindradas, e Lucas Barros, seu filho, também estreante na categoria GP Light.  Ribodino chegou em 4° entre 10 pilotos, e Lucas chegou em 2° entre os 46 pilotos da GP Light.

A segunda novidade foi a criação de uma categoria exclusiva para as motos de 600 cc. 19 motos largaram.

A terceira foi que a Michelin passou a fornecer pneus slick específicos para corrida, os ‘full race’, que têm medida um pouco maior, no padrão do Mundial de MotoGP, e duram mais.  Mas somente a categoria principal, 1000 GP usará estes pneus.  As outras categorias continuarão a utilizar os “Power Cup”.

No total, 75 pilotos de 10 estados do Brasil participaram do evento, sendo que a maioria deles, 46, na categoria GP Light que é para estreantes.  Isso é um indício de que o esporte está crescendo no país.

Record News e Record Internacional transmitem as corridas.

Quem quiser se programar para vë-las ao vivo, pela TV ou pela internet, eis as datas das próximas etapas:
2ª etapa: 15 de julho – Brasília
3ª etapa: 19 de agosto – Curitiba
4ª etapa: 23 de setembro – Santa Cruz do Sul
5ª etapa: 21 de outubro – Cascavel
6ª e 7ª etapas:  2 de dezembro – Rio de Janeiro

Ribodino, Alex e Lucas - foto: Radamés Lisboa

RESULTADOS:
GP 1000
1º) Alan Douglas (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R, 25min32s
2º) João Simon (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R, a 0s294
3º) Pierre Chofard (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R, a 1s902
4º) Luciano Ribodino (SP/Alex Barros Racing), BMW S1000RR, a 1s920
5º) 74 Murilo Colatrelli (SP/Kawasaki Colatrelli Racing), Kawasaki ZX10R, a 17s626

GP600
1º) Rafael Bertagnolli Hormercher (RS/Bertagnolli Racing), Honda CBR 600 RR
2º) Carlos Eduardo Colocci (RJ/SBK Rio), Yamaha YZF R6, a 13s522
3º) Cayto Trivellato (SP/Perfect Motors), Triumph 675 Daytona, a 31s465
4º) Diego Nunes Moysés (MG/BH Racing), Yamaha YZF R6, a 32s971
5º) Gustavo Cicarelli (SP/Errera Racing Spor), Aprilia RSV4 APRC, a 41s465

GP Light
1º) Renato Andreghetto (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R
2º) Lucas Barros (SP/Alex Barros Racing), BMW S1000RR, a 7s768
3º) Daniel Gurgel Mendonça (BA/MPM Racing), BMW S1000RR, a 7s938
4º) André Luis Paiato (SP/Paiato Racing), BMW S1000R, a 14s308
5º) Paulinho Kamba


Fábricas investem mais em campeonatos brasileiros e patrocínios a pilotos
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Suzane Carvalho

Sabrina Paiuta compete na Supermoto com uma Kawasaki KX 450F

Em 2011 foram emplacadas no Brasil 1.940.564 motocicletas, o que representa 42,28% dos veículos para passageiros.  Isso porque não estão computadas aí, as motos com motor até 50 cm³ e as de trilha e de competição, que representam grande fatia para fábricas como Yamaha, KTM, Kawasaki e Honda.  50% do total dos 22 modelos vendidos pela Yamaha no Brasil, é on-off road, e 100% do que a espanhola Gas Gas traz para cá, é de trilha ou de competição off-road.

Em época em que os campeonatos de moto, tanto regionais quanto nacionais, estão ganhando força no asfalto e na terra, essas fábricas estão aumentando o investimento no esporte, já que visualizam aí, um grande retorno com a exposição de seus modelos, apoiando categorias, campeonatos e pilotos, a maior parte deles, no Motocross.

A abertura das transmissões das competições pelos canais de TV por assinatura e pela internet aumentou o televisionamento e consequentemente, a audiência.  Com mais mídia, o público local também aumentou.

Além de investir diretamente nos pilotos, o “budget” das fábricas inclui o apoio com assessoria de imprensa, hospitality centers e ações de marketing para otimizar o aparecimento de seus pilotos para que público e câmeras visualizem suas marcas e produtos enquanto envolvidos emocionalmente com os eventos.

As fábricas e equipes contam também com co-patrocinadores que vão desde pneus, passando por peças, combustível, lubrificantes, equipamentos dos pilotos, até energéticos.  O apoio em dinheiro é importante, já que as despesas com deslocamentos e salários são grandes.

Além de apostar em pilotos brasileiros, a Yamaha está apostando também em pilotos estrangeiros que trouxe para correr nos campeonatos brasileiros.  No total, são 9 pilotos que competirão no Arena Cross, na Super Liga e no Campeonato Brasileiro.  Todos na terra, e nenhum no asfalto.  O investimento é um pouco acima de 1 milhão de reais, com 18 motocicletas, peças e equipamentos, e ações de marketing envolvendo os campeonatos e os pilotos.

A KTM apoia Felipe Zanol tanto em competições de Motocross quanto em Rally, como no Rally Dakar deste ano, em que terminou na 10ª colocação geral entre as motos, e no Rally dos Sertões.

Na motovelocidade, quem mais está apoiando pilotos é a Kawasaki. Serão seis correndo os campeonatos com a ZX-10R, mas ao todo, conta com uma equipe de 22 pilotos para difundir sua marca e fazer os expectadores desejarem suas motos.

A Honda aumentou seus “patrocinados” e tem agora 34 pilotos. Trouxe o francês Pascal Leuret para sua equipe de Motocross e apoia outros três na motovelocidade.  Além dos pilotos que correm com suas motos, a Honda organiza também duas categorias monomarca, a CB300R e a CBR 600F, que correrão junto com o campeonato brasileiro Superbike Series.

E até a Gas Gas aumentou seu time com dois novos patrocinados que se juntarão a Rômulo Bottrel, o Oncinha, que compete na classe Elite das competições de enduro da FIM: Mário Vignate, que fará enduro de regularidade e Pélmio Simões que andará na categoria E3 do enduro FIM.  Ambos pilotarão a Gas Gas EC 250 Six Days 4T.

Aqui, os pilotos que começaram a temporada 2012 com apoio oficial de fábricas:

YAMAHA
Carlos Campano (ESP) – YZ 450F – MX1
Marcos Trossero (ARG) – YZ 450F – MX1
Jorge Bujanda (MEX) – YZ 450F – MX1
João Paulino “Marronzinho” – YZ 450F – MX1
Roosevelt Assunção – YZ 450F – MX1
Gabriel Gentil – YZ 250F – MX2
João Pedro – YZ 250F – MX2
Cesar Popinhac – YZ 250F – MX2
Rafael Faria – YZ 250F – MX2

Equipe da Yamaha para as categorias MX1 e MX2

KTM
Felipe Zanol – KTM 450 Rally Replica – Rally e Enduro

Felipe Zanol completou o Rally Dakar 2012 em 10° na geral

KAWASAKI
MOTOCROSS
Marcello “Ratinho” Lima – KX450F – MX1
Antônio Jorge Balbi Júnior – KX 450F – MX1
Eduardo “Dudu” Lima – KX250F – MX2
Gustavo Henrique Henn – KX 250F – MX2
Kaio Miranda – KX250F –  MX2
Mariana Nápoles Balbi – KX 450F – MX3
Djalma “Djalmnha” Brito – KX 100
Guilherme da Costa – KX 65
Lucas da Costa – KX 65
Monique Camargo- KX 65
Marcio Henrique Chagas da Silva – KX 65
Diogo Moreira – KX 65

ENDURO
Ramón Sacilotti – KX 450F – MX1
Moara Sacilotti – KLX 450R – MX1
Cauê Aguiar – KX 250F – MX2

SUPERMOTO
Sabrina Paiuta – KX 450F

MOTOVELOCIDADE
Bruno Corano – ZX-10R
Ivan Gouvêa – ZX-10R
Pierre Chofard – ZX-10R
Alan Douglas – ZX-10R
Danilo Lewis – ZX-10R
Murilo Colatreli – ZX-10R

Equipe Kawasaki estreou na Superliga Brasil de Motocross

HONDA
RALLY
Dário Júlio

MOTOVELOCIDADE
José Luiz Teixeira “Cachorrão” – CBR 1000RR
Maico Teixeira – CBR 1000RR
Matheus Piva – CBR 1000RR

MOTOCROSS
Leandro Silva – MX1
Wellington Garcia – MX1
Pascal Leuret (Fra) – MX1
Adam Chatfield – MX1
Ito Masanori – MX1
João Pedro Tresse – MX1
Humberto Martin – MX1
Rodrigo Selhorst – MX1
Murilo Tomazelli – CRF-230
Marcos Moraes – CRF-230
Mauriti Humberto Júnior – CRF-230F
Gabriel Montagna – CRF-230F
Ismael Rojas – CRF-230F
Victor Feltz – MX2
Everett Holcomb – MX2
Endrews Armstrong – MX2
Hugo Amaral – MX2
Diego Henning – MX2
Leonardo Lizott – MX2
Pedro Bueno – MX2
Thales Vilardi – Motocross MX2
Hector Assunção – Motocross MX2
Cristiano Lopes – MX3
Stefani Serrão – Júnior
Leandro Araújo – Júnior
Gustavo Pessoa- Júnior
Fábio dos Santos – Júnior

ENDURO
Sandro Hoffmann – Enduro de Regularidade
Sabrina Katana – Enduro de Regularidade
Nielsen Bueno – Enduro FIM e Cross-Country

Superliga Brasil de Motocross 2012 - 1ª etapa - Indaiatuba (SP)

GAS GAS
Rômulo Bottrel ”Oncinha” – Enduro FIM
Pélmio Simões – EC 250 Six Days 4T – E3 – enduro FIM
Mário Vignate – EC 250 Six Days 4T – Enduro de Regularidade

Mário Vignate no Enduro dos Pampas


Pole e vitória de argentinos nas 500 Milhas de Moto 2012
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Suzane Carvalho

O ARGENTINO LEANDRO TATI MERCADO NA CURVA DO LAGO

Além de ter feito a pole position, a equipe formada pelos pilotos argentinos Leandro “Tati” Mercado e Leonardo Pucho Bagni que correm no Mundial de Superbike e estavam acompanhados do brasileiro Pablo Martins, o “Baratinha”, fez ainda, com sua Kawasaki Ninja ZX-10R, a melhor volta e cruzou a bandeirada em primeiro após as 7 horas, 10 minutos e 42 segundos da 15ª  edição da 500 Milhas Brasil realizada no dia 15 de janeiro em Interlagos.  Mas ao contrário do que possa parecer, a prova não foi assim tão fácil para eles.

A chuva que começou a cair poucos minutos antes da largada, obrigou todas as equipes, que já estavam alinhadas no grid, a voltarem para os boxes para a troca de pneus e trouxe um novo panorama para a corrida.

foto: Suzane Carvalho

LARGADA NO ESTILO "LE MANS"

Correndo com uma Honda CBR 600RR, o piloto de 15 anos Eric Granado, que estreará este ano na Moto 2,  mais parecia o “Ligeirinho”.  Largou na quarta posição, pulou para frente e deu um show de pilotagem.  Ele fazia na chuva o que a grande maioria fazia no seco, e foi preciso fazer movimentos mais rápidos para que eu conseguisse fotografá-lo.  Dividiu a moto da equipe Mobil Rush Racing Team com Nico Ferreira, Sergio Laurentys e Eduardo Costa Neto.  Disputaram sempre a ponta da classificação até que uma queda de Nico fez a equipe perder 10 minutos para recolocar a moto na pista.  Eric andou 74 das 183 voltas completadas pela equipe, e em sua última tocada, recuperou posições ultrapassando o  experiente Doca, que corria com uma BMW S1000RR,  a duas voltas do final, fazendo a equipe terminar a corrida em segundo na classificação geral, e em primeiro na categoria SuperSport.

ERIC GRANADO DEU SHOW NA CHUVA

CACHORRÃO E DOCA BRIGAVAM PELO TRI, MAS FICARAM EM SEGUNDO
Largando da segunda posição, José Luiz Teixeira “Cachorrão” e Alecsandre “Doca” Brieda corriam atrás da terceira vitória consecutiva nas 500 Milhas Brasil, juntamente com Daniel Gardel Mendonça, mas na 126ª volta, quando lideravam a prova com três voltas de vantagem, Cachorrão caiu na saída da segunda perna do “S do Senna”.  Conseguiram ainda chegar em terceiro na geral e segundo na categoria Superbike.

CACHORRÃO CORRIA ATRÁS DO TRI, MAS CHEGOU EM 3°

Outra equipe com boa participação foi a Kasinski, que pelo segundo ano consecutivo chegou na 2a colocação da categoria Força Livre.  Os pilotos Leandro Mello e Eduardo Tostes correram com uma Kasinski Comet GT 650 R e saíram da 28ª posição para cruzar a bandeirada em 6º lugar na geral, completando 170 voltas.  Perderam apenas para uma Yamaha YZF R1 pilotada por Alexandre Ramalho, J N Rodrigues, Elton e Naildo Emidio que havia largado na 11ª posição.

KASINSKI COMET GT 650 R CHEGOU EM 2° NA FORÇA LIVRE

A equipe italiana Perfect Race foi outra protagonista.  O italiano Sebastiano Zerbo e o americano Josh Galster dividiram o guidon da Bimota DB7 com o brasileiro Diego Pretel.  Rápidos nos treinos, largaram na terceira posição.  Durante a corrida, por duas vezes a moto parou e teve que ser rebocada para os boxes.  Continuaram na corrida, e na última volta acabou a gasolina.  Sebastiano empurrou a moto reta acima até cruzar a linha de chegada, conquistando ainda o 4º lugar na categoria Superbike com 158 voltas.  Seu concorrente mais próximo, a Suzuki GSXR 1000 de número 777 da Equipe Yokomoto estava 18 voltas atrás.

SEBASTIANO ZERBO COM A BIMOTA BD7

 

CASAL FICA EM TERCEIRO NA SUPERSPORT

Veterano das pistas, Luiz Carlos Cerciari que ganhou as 500 Milhas em 1987, correu com sua namorada, Erika Cunha, que está nas pistas há apenas seis meses.  Pilotando uma Yamaha R6, chegaram em 3° na categoria SuperSport.

Com pilotos do Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, a equipe nordestina MobilRush teve Wagner Duarte, Dudu Rico, Esdras Reis e Denis Ramalho pilotando uma Suzuki GSXR1000 inscritos na Força Livre.  Saíram na 13ª posição e chegaram em 16º, sendo 8º  na categoria.

O evento teve duas corridas preliminares: na primeira, 41 alunos da Escola de Pilotagem MotoCo alinharam suas motos originais de todos os estilos em uma corrida de 7 voltas.  Na segunda, 36 pilotos da categoria 250cc correram na pista ainda com sol.

Depois de assistir às 3 corridas, o público presente pode ainda se deliciar com o show da Equipe Força e Ação em piso molhado.

Organizado pelo Centauro Motor Clube com supervisão da Federação Paulista de Motociclismo, o evento de Endurance em Interlagos foi integrado às comemorações do aniversário de 458 anos da cidade de São Paulo.  Aliás, o evento se tornou lei em 2009, e entrou para o calendário oficial dos festejos de São Paulo, desde o ano passado.

A festa para quem gosta do esporte teve alguns percalços por conta das novas regras impostas pela  administração do Autódromo de Interlagos, como estacionamento caro e distante, falta de informação e de educação dos seguranças que não deixavam pilotos, equipes nem imprensa passar, e falta de papel e sabonete nos banheiros.


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