Blog da Suzane Carvalho

Categoria : TESTES

Prêmio Imprensa Automotiva elege melhores carros e motos de 2012
Comentários COMENTE

Suzane Carvalho

Aconteceu hoje, no Autódromo ECPA, em Piracicaba, interior de São Paulo, o 14° Prêmio Imprensa Automotiva organizado pela ABIAUTO (Associação Brasileira de Imprensa Automotiva).

No Prêmio, carros e motos são pré-selecionados pelos jurados para uma final comparativa.  Participei da eleição das motos juntamente com outros 11 votantes.

Eis as motos finalistas e nas fotos, as vencedoras:

Honda VFR 1200F

 

Categoria Estradeira:
BMW K 1600 GTL
Harley-Davidson Street Glide
Honda VFR  1200F
Yamaha XT 1200Z Super Ténéré

 

 

 

 

Honda NC 700X

 

Categoria Urbana/Street:
Dafra Next 250
Honda CG 150 Fan Flex
Honda NC 700X
Yamaha Fazer 250 BlueFlex

 

 

 

 

Honda CBR 1000RR

 

Categoria Esportiva:
BMW S 1000RR
Honda CBR 1000RR
MV Augusta F4

 

 

 

 


O prêmio de Melhor Moto Imprensa Automotiva 2012 ficou com a Honda VFR 1200F, bi-campeã.

Nas categorias de carros, 65 jornalistas de todo o Brasil participaram da votação.  A curiosidade ficou por conta de Volkswagen e FIAT não levarem nenhum prêmio. Eis os vencedores:

Carro Nacional: Chevrolet Onix
Carro Importado: Ford Fusion
Utilitário Esportivo: Ford EcoSport
Picape: Ford Ranger
Compacto: Chevrolet Onix
Monovolume: Chevrolet Spin
Melhor carro Imprensa Automotiva: Chevrolet Onix


Honda lança mais dois modelos voltados para o lazer off-road: são as CRF 250L e 110F
Comentários COMENTE

Suzane Carvalho

CRF 250L
Apesar de ser uma CRF, a 250L é dual proporse, ou seja, tem dupla proposta, pois além de poder ser utilizada para fazer trilhas, pode ser utilizada também no dia a dia nas cidades e estradas de alfalto.  Tem aro 21″ na frente e 18″ atrás.

Tem suspensão dianteira invertida, suspensão traseira pro-link, balança de alumínio, rodas com aro também de alumínio, freios a disco de 256 mm na frente e 220 atrás.

Um dos atrativos desta moto é que ela terá o mesmo motor da CBR 250R com 26,4 cv e 2,34 kgf.m de torque.  É um motor DOHC que utiliza balancins roletados, sistema de balanceiros para diminuir a vibração, 4 válvulas, injeção eletrônica PGMFI e tem refrigeração líquida.

O chassi é do tipo berço semiduplo e o câmbio de seis marchas.  O painel é completo e digital, enquanto no tanque cabem 7,7 litros de combustível.  Ela pesa somente 139 kg, a seco.  O entre-eixos tem 1.445 mm.

Será importada da Tailândia e Chegará às lojas em março.

Só terá na cor vermelha e o preço ainda não foi definido.

 CRF 110F

A Honda já tem 3 modelos voltados para o uso off-road: a linha Kids com a CRF 50, a linha Teen Ager com a CRF 150 e a CRF 230 para o adulto.

No final de fevereiro chegará mais este modelo que será voltado para crianças de 8 a 11 anos. A CRF 110F veio preencher uma lacuna para aquela criança que já anda de moto, acha a 50 cc fraca, mas a 150 ainda é muito forte.  Essa moto pode ser usada tanto para competição quanto para o lazer familiar, incentivando o uso saudável da motocicleta para o jovem piloto,em passeios em sítios, por exemplo.   Isso faz com que toda a família possa sair junta para andar de moto.

O motor tem 109 cm3, é 4 tempos, OHC arreferido a ar.  Ela tem 4 marchas, sistema de transmissão semi-automático e partida elétrica quick start.

Será importada da China e terá somente na cor vermelha.

Chega às lojas no final de fevereiro.  Ainda sem preço definido.


Nova Triumph Daytona 675 será montada no Brasil a partir de maio
Comentários COMENTE

Suzane Carvalho

Mostrada pela primeira vez na semana passada, no 70° Salão Internacional de Motocicletas de Milão (EICMA), a nova superesportiva Triumph Daytona 675 já será montada na nova fábrica da fabricante, em Manaus.


No mercado desde 2006, o modelo 2013 da Daytona 675 foi desenvolvido durante três anos e terá novos chassi, suspensão, design e motor, que continuará sendo com 3 cilindros, mas com 3 cavalos a mais, chegando a 128.  A moto emagreceu 1,5 kg, ficando com 184 no total.

 


Honda coloca no ar portal com dicas, vídeos e apostilas de pilotagem para motocicletas
Comentários COMENTE

Suzane Carvalho

Desde 1969, antes mesmo de abrir a primeira fábrica no Brasil, a Honda desenvolvia Cursos de Pilotagem Segura para Motocicletas no país.  Mas foi somente em 1998 que inaugurou o primeiro Centro Educacional de Trânsito Honda, na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo, inaugurando depois outro em Recife, atingindo mais de 20.000 motociclistas por ano.

A metodologia que vem sendo desenvolvida ao longo desse tempo através dos CETH foi colocada agora na internet, para que todos possam ter acesso às informações, em um portal chamado Harmonia no Trânsito.

Técnicas de frenagem, deslocamento em grupo, de como andar com precaução no corredor, na chuva, passar por lombadas, entre tantas outras dicas estão no portal que está com um visual bastante atraente.

Um dos destaques é a área de apostilas completas com técnicas fundamentais e avançadas de pilotagem, fora de estrada e de quadriciclos.  Tem vídeos em 3D e até cursos online.

Sempre vale a pena difundir, falar, lembrar e repetir as regras para uma boa pilotagem visando a segurança do piloto e de todos que ficam à sua volta, da utilização do equipamento adequado e da manutenção da motocicleta.

O interesse é de todos nós, amantes da motocicleta e da vida.

CLIQUE AQUI para acessar o portal.


Ninja 300 chega mais esportiva que a 250R
Comentários COMENTE

Suzane Carvalho

Apesar de ter perdido o “R” de “Racing” em seu nome, a “Ninjinha” ficou mais esportiva.

Quando foi lançada aqui, em maio de 2009, a Ninja 250R era importada e custava R$ 18.800,00.  Agora se despede com passaporte brasileiro, e no valor de R$ 13.990,00.  Durante esse tempo, o perfil do usuário também mudou, abrangendo uma maior fatia dos que tem menor poder aquisitivo.


A Ninja 300, sem o “R”, chega já brasileira e por R$ 17.990,00.  Em produção na fábrica de Manaus desde o início deste mês, chegará às lojas na segunda semana de dezembro, apenas 4 meses após ser lançada na Indonésia e  3 meses depois da Europa e dos Estados Unidos.

Além da tradicional verde Kawasaki, terá também toda preta, toda branca e a Special Edition que tem ABS e grafismo preto em cima do verde.  Essa versão com ABS custa R$ 2.000,00 a mais.

Ela tem motor com dois cilindros paralelos somando 296 cc, DOHC, 8 válvulas, refrigeração líquida, 39 cv a 11.000 rpm, torque de 2,8 kgf.m a 10.000 rpm e compressão de 10,86:1.
O pistão é mais curto que no motor da 250R e mede 7,5 mm de altura com o mesmo diâmetro de 62 mm.  Ele tem orifícios de forma que deixa o óleo penetrar na parte de baixo dele para melhorar a refrigeração.  A relação diâmetro x curso ficou 62,0 x 49,0 mm.  A 250R tem o mesmo diâmetro de pistão, com o curso bem menor:  62,0 x 41,2 mm.

Na admissão do ar, tem duas válvulas de aceleração, como se fossem duas borboletas de diferentes diâmetros, para que a aceleração fique gradativa e melhorando a eficiência da combustão.  A ZX-10R e a ZX-6R também utilizam estas válvulas.

Tem 6 marchas e a coroa tem um dente a menos que na 250R: 42.  Ela chega a 180 km/h.  A embreagem é assistida e deslizante, o que diminui os trancos quando guiada de forma mais esportiva.

 O chassi é tubular do tipo diamond em aço.  A suspensão dianteira é garfo telescópico de 37 mm e a traseira Uni-track com amortecedor a gás.  A mola dianteira é a mesma que era utilizada pela 250R.  O que mudou foi o volume de óleo no garfo, deixando-a mais firme.  Na traseira, a mola tem a mesma calibragem, porém, é mais longa e mais comprimida, com o objetivo de mantê-la confortável para a cidade e mais firme em curvas de alta.

Vem de fábrica com os pneus  IRC japoneses  mais largo 1 cm na traseira, com medida 140/70/17.  O dianteiro manteve a mesma medida: 110/70/17. A dimensão dos discos de freio também é a mesma: 290 mm na dianteira e 220 mm na traseira.  O que mudou foi o ABS, que é 60% menor e fica posicionado embaixo do tanque.

O design é todo novo.  Ganhou as aletas laterais de suas irmãs maiores, tem a rabeta mais agressiva, novos retrovisores, bolha, rodas, e o banco é mais estreito.  Ela é mais curta: 2.015 mm contra 2.085 e o entre-eixos é  5 mm maior.  7 cm é bastante coisa.  O ângulo de cáster passou de 26° para 27 e o trail de 82 mm para 93. A largura se manteve a mesma.  A distância mínima do solo aumentou em 5 mm passando para 140, e a altura do banco baixou outros 5 mm, ficando com 78,5 cm.  Isso significa posicionamento mais encolhido.

O tanque foi redesenhado, mas manteve a mesma capacidade volumétrica para o combustível: 17 litros.  No final, ela ganhou 3 quilos ficando com 172 a versão sem ABS, e 174 a com.

Ganhou também painel novo e lampejador de farol alto, exigência exclusivamente dos brasileiros, segundo a Kawasaki.
A previsão da Kawasaki é vender em 2012, mais de 47 mil Ninja 250R ao redor do mundo, o que representa 40% das vendas totais da empresa.  O Brasil foi o terceiro país que mais vendeu este modelo: 3.300 unidades aproximadamente.

A Ninja 250R 2012 que  continuará sendo vendida até terminarem os estoques, era a mesma desde 2008.

Como todo o mercado de motocicletas no Brasil, de janeiro a outubro deste ano, suas vendas caíram 22,4 pontos percentuais em relação ao ano passado.  Mas isso não quer dizer que perdeu Market Share, pois mesmo com a chegada da Honda CBR 250R e das Dafra Next 250 e Roadwin250R, manteve a fatia de 3,5% da categoria.

A Copa Ninja 250R, campeonato que reuniu este ano 57 pilotos, em 2013 continuará utilizando o modelo 250R para a categoria Light, enquanto a categoria principal correrá com a 300.

RECALL: SE VOCÊ TEM UMA NINJA 250R FABRICADA ENTRE 2009 E 2012, PROCURE UMA CONCESSIONÁRIA PARA A TROCA DO KIT DO SENSOR DE QUEDA.


Honda lançará Scooter para concorrer com Citycom e Burgman. É o PCX.
Comentários COMENTE

Suzane Carvalho

Com design moderno, motor de 150 cc, câmbio CVT e um inédito sistema que desliga o motor enquanto o scooter está parado, a Honda está apostando em seu novo modelo para ganhar mais espaço no mercado.

O Lead, com motor de 108 cm³ e porte pequeno é bom para deslocamentos menores, mas não é páreo para scooters maiores como o Dafra Citycom que tem motor de 300 cc ou o Burgman da Suzuki, que tem versões com motores de 124, 400 e 638 cc.

foto: Suzane Carvalho

Porte grande e aparência robusta, o PCX virá com rodas com aro 14”, pneus mais largos, assoalho para os pés mais estreito que em scooters convencionais e será brasileiro, produzido em Manaus.

Porta-luvas, porta-objetos embaixo do banco, assento do carona plano, apoio para as costas do piloto, bocal para abastecimento com fácil acesso na coluna, painel análogo/digital grande são apenas alguns dos atrativos, porque o que chama mais a atenção é a tecnologia embarcada no modelo.  Tem transmissão CVT, suspensão duplo amortecida, freios com Combined ABS com um cilindro mestre para cada roda, e um motor de alta eficiência.  Mas o que é isso?

câmbio CVT

Monocilíndrico de 150 cc arrefecido a líquido, tem transmissão CVT, Enhanced Smart Power (ESP), sistema Idle Stop e Easy Start.

Vou explicar: quando a roda fica por três segundos parada, o motor a combustão desliga.  O gerador que carrega a bateria enquanto o motor está funcionando, passa a funcionar como um motor elétrico.  Nesse momento, a válvula de escape abre e o pistão é reposicionado para que possa entrar em funcionamento imediatamente após o acelerador ser aberto.  A válvula fica descomprimida até achar o ponto certo da ignição que faz o motor ligar.  O motor elétrico faz a árvore de manivela girar assim que o acelerador é acionado.  É um princípio parecido com o dos carros híbridos e é chamado de Easy Start.  Como consequência, aumenta a economia de combustível e ajuda a diminuir a poluição.  Esse é o primeiro motor no Brasil que utiliza esse sistema.

O câmbio CVT, por sua vez, com sistema de polias móveis faz com que a aceleração seja crescente e mais rápida do que se estivesse em uma marcha fixa e a retomada também é mais rápida.

O público alvo para a Honda: novos usuários que até então só utilizam carro e que procuram um modelo novo e sofisticado, usuários de scooter que querem um upgrade, e os que vêm da categoria CUB.

Vai ter em vermelho metálico e branco perolizado.  Chegará às lojas no final de abril.

Veja aqui o vídeo de apresentação do PCX para a imprensa e a rede de concessionários, e abaixo, uma galeria de fotos.

 

 

 


Triumph Motorcycles desembarca no Brasil plantando raízes
Comentários COMENTE

Suzane Carvalho

A Tiger Explorer

Mostrando seriedade, a Triumph Motorcycles, fabricante inglesa de motocicletas Premium que está completando 110 anos, apresentou à imprensa os modelos que passará a comercializar no Brasil a partir do dia 10 deste mês.  Bem recepcionados, os jornalistas convidados foram levados a Campinas de helicóptero, e de lá para a pista de testes nos carros ingleses da Land Rover.

Na apresentação e durante todo o teste, estavam presentes o Diretor Global de Vendas e Marketing Paul Stroud, Stuart Wood – Diretor de Engenharia da empresa, Marcelo Silva – Gerente Geral da Triumph Motorcycles Brazil, Leandro Oliveira – Gerente Industrial da fábrica de Manaus e Fábio Ozi – Sócio Diretor da 1ª concessionária a ser inaugurada em São Paulo, a Triple Triumph.

Durante 40 minutos Stroud falou aos jornalistas.  Contou a história da fábrica, que tem sede em Hinckley, na Inglaterra, mostrou a posição atual da Triumph no mercado internacional, com 5,8% de participação no seguimento acima de 500 cc, e os investimentos que estão sendo feitos aqui.  São R$ 19 milhões em 2012 entre a implantação da fábrica, importação das peças e motocicletas, e marketing.  A empresa, que vende cerca de 50.000 unidades/ano através de suas 726 lojas, tem como seu maior mercado consumidor os Estados Unidos, seguido de Inglaterra, França e Alemanha.  Já entra no Brasil querendo que em três anos o país se coloque entre os cinco maiores, com um volume de 4.000 motos vendidas por ano.

Marcelo Silva falou que ainda em 2012 venderão 200 motocicletas e que em 2013 a meta é vender 2.000 unidades através de concessionárias também nas cidades de Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.  Em 2014 abrirão lojas em Florianópolis, Salvador, Recife e outra em São Paulo, totalizando 12.  Rio, Porto Alegre e Ribeirão abrirão as portas ainda no primeiro trimestre de 2013.  “Nosso foco é o atendimento premium nas lojas.  Não objetivamos muitas lojas, mas sim um excelente padrão de atendimento no pós-vendas. ”

A Triumph desembarca no Brasil em um momento em que as vendas das motocicletas de alta cilindrada estão crescendo.  A fábrica em Manaus, que tem 2.000 m² e 38 funcionários, tem capacidade para produzir até 5.000 motos/ano.  A subsidiária de vendas fica em São Paulo, onde também tem um Centro de Treinamento para os técnicos que trabalharão diretamente com os modelos e um Centro de Logística para a distribuição de peças em Louveira (SP) que tem parceria com a CEVA, maior empresa de logística do mundo.

A Triumph desenvolve seus próprios chassis e motores e tem uma extensa lista de acessórios pessoais e para as motos, o que representa uma significante fatia da receita da empresa.

Silva disse que no Brasil, o comprador de uma Triumph receberá dois anos de garantia para seu produto, assistência 24 horas através da Euro Assistance e uma oferta de desconto para fazer o seguro com a Mapfre Seguros.  Afirmou ainda que a empresa se preparou também para atender aos clientes que adquiriram as motocicletas da marca anteriormente e que já existe um estoque de peças para as unidades que já estão circulando por aqui.

A primeira concessionária está localizada no bairro do Itaim, em São Paulo e receberá o público a partir do próximo dia 10.  O site da empresa já está no ar e tem inclusive os manuais de todas as motos: www.triumphmotorcycles.com.br.

Dos seis modelos que estarão à venda, três serão montados em Manaus e três serão importados:

Boneville T 100 – R$ 29.900,00, montada no Brasil

 

Tiger 800XC ABS – R$ 39.900,00, montada no Brasil

 

Speed Triple ABS – R$ 42.900,00, montada no Brasil

 

Thunderbird Storm ABS – R$ 49.900,00, importada

 

Tiger Explorer ABS – R$ 62.900, importada

 

Rocket III Roadster ABS – R$ 69.900,00, importada


O dia a dia com a Honda CBR 250R
Comentários COMENTE

Suzane Carvalho

Fotos: Thiago Pinheiro

Modelo global da Honda, esta pequena esportiva é importada oficialmente pela fábrica japonesa e vem da Tailândia.  É o mesmo que é comercializado no Japão, nos Estados Unidos e outras partes do mundo.  Para o consumidor brasileiro, passou por ajustes na suspensão, que ficou mais dura para se adaptar ao nosso solo, e no mapeamento do motor para se adequar ao nosso combustível.


Foi lançada em abril deste ano e já é líder no seguimento, com mais de 34% das vendas.  Em setembro foram emplacadas 776 contra 220 da “Ninjinha” e 141 Kasinski Comet 250, lembrando que a Kawasaki já anunciou nova versão da “Ninjinha”.

Leve, muito fácil de guiar e de excelente manobrabilidade, foi muito confortável usá-la em meu dia a dia.  Foram quase 1.500 km nas ruas de São Paulo e Rio de Janeiro, nas estradas que ligam as duas cidades e na pista de testes.

Assim que sentei, percebi que minhas pernas se encaixaram perfeitamente no tanque, parecendo até que fora moldado para mim. Eu meço 1.70 m. O banco fica só a 78,4 cm do chão e a distância mínima do solo é de 14,5 cm.  Como as pedaleiras são um pouco recuadas, dá para deitar nas curvas sem que as mesmas toquem no chão.

Com farol integrado à carenagem, tem design moderno, que se identifica com toda a linha Honda.  O desenho do painel remete ao do conjunto ótico dianteiro.

 

O ajuste de suspensão e a posição de pilotagem não são “racing”, mas calibrados para o uso “street”.  É própria para quem quer uma utilização nas ruas com um visual esportivo.  A suspensão está mais para mole, mas oferece 5 regulagens para a mola traseira podendo deixá-la mais durinha no caso de pegar uma estrada boa.  A traseira é pro-link com 104 mm de curso, e a dianteira, garfo telescópico, com 130 mm de curso.  O chassi é do tipo Diamond de baixa torção e estrutura tubular com treliças.

O motor é monocilíndrico com 249,6 cm³, DOHC (duplo comando de válvulas no cabeçote), 4 válvulas que abrem de duas em duas, com balancins roletados, pistão com contrapeso e refrigerado a água.  Este é o primeiro motor DOHC no mundo a utilizar balancins roletados.  A injeção é eletrônica PGMFI.

A potência é de 26,4 cv a 8.500 rpm, o torque é de 2,34 kgf.m a 7.000 rpm, a taxa de compressão é 10,7:1 e a relação diâmetro x curso do pistão é 76 x 55 mm.  A entrada e a saída do ar são feitas em um caminho o mais reto possível.  Com a circulação de ar mais rápida, a queima do combustível é também mais rápida.


Ela é muito redondinha, muito gostosinha de pilotar.  Driblar o trânsito é extremamente fácil.  No retão em descida da pista de testes, chegou a 172 km/h e o que me impressionou, é que ela não mexe nada!  A estabilidade é fantástica.  Mesmo sendo uma moto leve, que pesa apenas 150 kg.  Fiquei com o tronco apoiado no tanque e  totalmente relaxada em cima dela.  Parecia até que eu estava no sofá de casa.  Não, não é exagero.  Isso é consequência da carenagem dupla que cria um fluxo de ar interno ajudando a ter excelente aerodinâmica.  No motor, os balancins roletados que suavizam a abertura e fechamento das válvulas e o pistão com contrapeso na parte inferior ajudam a diminuir a vibração.  Tive a impressão de estar em uma moto perfeita.  Deu até para amarrar minhas malinhas comodamente.

Como tem seis marchas, a sexta é mais longa, permitindo que alcançasse a velocidade máxima sem cortar o giro.  No plano, alcançou 152 km/h a 9.100 rpm.  Em descida, 172 a 10.200 rpm.  Ele corta a 10.800.

As velocidades em cada marcha foram as seguintes:
1ª – 52 Km/h
2ª – 82 Km/h
3ª – 112 Km/h
4ª – 132 Km/h
5ª – 158 Km/h
6ª – 172 Km/h

O freio dianteiro é composto por disco único de 296 mm de diâmetro com pinça de pistão duplo.  O traseiro, por disco de 220 mm de com pinça de pistão simples.  E tem versão com Combined ABS, que pesa 4 kg.  Vem com aro 17” na frente e atrás.

Tem essa toda preta e a branca com detalhes em vermelho e azul, parecida com a da equipe oficial da Honda, a HRC.  O preço sugerido é de R$ 15.490,00. A com C-ABS custa R$ 2.500 a mais e não tem a preta.

O tanque de combustível tem capacidade para 13 litros de gasolina, mas como você pode ver abaixo, nunca utilizei os 13.  Com o consumo medido, deu uma média de quase 35 km/l na cidade e 28 km/l na estrada.  Na cidade, dá para fazer 440 km com um tanque.  E na estrada, se você andar em velocidade constante e giro baixo, dá para andar ainda mais.  A gasolina com que ela obteve melhor desempenho foi com a BR comum. Mas fique atento aos postos em que você abastece, pois nem sempre a gasolina é totalmente “original”.

VEJA AQUI uma galeria de fotos onde estou pilotando a CBR 250R e AQUI, a apresentação completa dela.

KM

KM RODADOS

LITRAGEM

CONSUMO km/l

$

$/litro

GAS

USO

3427

——-

——-

——-

——-

——-

——-

——-

3704

277

7,98

34,71

22,33

2,799

Br comum

cidade

3940

236

8,89

26,54

24,79

2,789

v-power

cidade/estrada

4084

144

6,93

20,77

20,09

2,899

Shel com

teste

4351

267

9,34

28,58

28,01

2,999

Ipir adit

estrada

4568

217

7,42

29,24

22,19

2,999

Br Supra

cidade/estrada

4740

172

7,66

22,45

22,22

2,89

BR comum

estrada

4855

115

——-

——-

——-

——-

——-

——-

p.s.: o uso é sempre relativo à gasolina colocada anteriormente.
p.s.2: note que em estrada ando com o giro mais alto, aproveitando a faixa onde está o maior torque e potência do motor, por isso o consumo é maior.

 


GAS GAS cresce no Brasil e aumenta sua participação em quase 150%
Comentários COMENTE

Suzane Carvalho

As vendas das motocicletas off-road da espanhola Gas Gas aumentaram de 290 unidades em 2011 para cerca de 700 em 2012, segundo o Grupo Celeghini, representante da marca no Brasil.

Esta semana foi apresentada a revendedores e pilotos de Porto Alegre (RS) e Chapecó (SC), um novo modelo, a Gas Gas Cami EC 250F que estará disponível para vendas a partir de janeiro do ano que vem.

fonte: Gas Gas



A Gas Gas, que fabrica motos para uso exclusivo na terra, tem uma equipe de competições oficial no Brasil e participa de campeonatos com 5 pilotos nas categorias Enduro, Cross-Country e Motocross.


Além da Cami EC 250F, a Gas Gas comercializa por aqui, outros 4 modelos: EC 250 Racing, EC 300, EC 250F e TXT Pro 250.


Ficha técnica da Gas Gas Cami EC 250F
Motor – 4 tempos, monocilíndrico, refrigeração líquida
Cilindrada – 249,6 cc
Cabeçote – Comando simples, 4 válvulas
Diâmetro x curso – 77 x 53 mm
Partida – Elétrica e pedal
Câmbio – 6 velocidades
Embreagem – Multi-disco banhado a óleo; Acionamento por cabo
Carburador – Dellorto 34 mm
Acabamento – Plástico inquebrável, Polisport
Quadro – Deltabox. Fabricado em cromo-molibdênio
Suspensão Traseira – Sachs com sistema progressivo, curso de 220mm
Suspensão Dianteira – Curso de 195 mm, diâmetro 37 mm
Regulagem da SuspensãoTraseira – Pré-carga da mola, retorno e compressão
Aros – Alumínio, raiadas, dianteira 1,65×21; traseira 2.15×18
Pneu – Dianteiro: 90×90-21
Pneu – Traseiro: 100×100-18″
Freio dianteiro – Disco 220 mm de diâmetro e pinça de pistão duplo
Freio traseiro – Disco 185 mm de diâmetro e pinça de pistão simples
Combustível – 6,3 litros / Gasolina
Peso seco – 110 kg
Dimensões – Comprimento x largura x altura: 2.224 x 880 x 1.200 mm
Altura do Assento – 900 mm