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SuperBike Brasil corre no RS no próximo final de semama
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Suzane Carvalho

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Maico Teixeira em click do Bruno Miani

 

O maior campeonato de motovelocidade das Américas, SuperBike Series Brasil, correrá no Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, na cidade de Santa Cruz do Sul (RS), no próximo final de semana, de 11 a 13 de setembro.  Esta será a segunda vez em 2015 que o campeonato correrá em território gaúcho, já que a segunda etapa aconteceu no circuito VeloPark.

Para que você possa acompanhar os pilotos na pista, veja como está o campeonato, em todas as categorias:

SuperBike Pro
Na principal categoria do SuperBike Brasil, a SuperBike Pro, Diego Faustino (#68), da equipe Honda Mobil, garantiu o segundo lugar em Interlagos e está isolado na liderança da categoria com 96 pontos após realizadas quatro etapas, seguido por Danilo Lewis (#17), Tecfil Racing Team, que chegou em terceiro em São Paulo e soma 82 pontos. Em terceiro lugar no campeonato aparece o gaúcho Maico Teixeira (#36), da Honda Mobil, que venceu a 4ª etapa e tem 74 pontos, seguido de perto por Bruno Corano (#34), Mobil Monster Energy Kawasaki SuperBike Team, 62 pontos. Joãozinho Sobreira (#113), da equipe Mobil Ituran Racing, fecha o TOP 5 do ranking com 58 pontos.

SuperBike Light
Já a SuperBike Light é liderada por Juraci Rodrigues “Black” (#560), que conquistou a terceira vitória seguida na temporada, com 100 pontos, à frente de Guto Figueiredo (#18), da equipe Kobe Motos/A2 Informática, que soma 77, Jefferson Marchesin Friche (#157), 56, Rodrigo Ronchetti (#49), da Viana Racing, com 55 e André Schwarzembeck (#39), com 41 pontos.

SuperSport
Na categoria SuperSport, que utiliza motocicletas de 600cc, Matheus Oliveira (#70), da equipe Tecfil Racing Team, lidera o ranking somando 92 pontos, com Alex Schultz (#22), Dynel’s Racing Team na sua cola, com 88 pontos. Em terceiro lugar está Luiz Cerciari (#3), da Cerciari Racing School, com 72 pontos, seguido de perto por Sabrina Paiuta (#8), da Mobil Monster Energy Kawasaki SuperBike Team, com 67 pontos.

Honda Junior Cup
Um dos destaques de 2015, a Honda Junior Cup, categoria esportiva dedicada exclusivamente para crianças e jovens iniciantes no motociclismo, também conta com disputa acirrada pela liderança e teve grid cheio em Interlagos.  A jovem piloto Maria Fernanda (#22) lidera com 67 pontos, sete pontos a mais que Rafael Rigueiro (#52) e Matheus Valamedi (#95), ambos com 60 pontos somados. Na sequência aparece Gabriel Fávero (#271), com 52 pontos, Leonardo Marin (#20), com 42 pontos e Kevin Fontainha (#26), com 34. Vale lembrar que a categoria utiliza motocicletas Honda CG Titan 150 modificadas para a competição, a única do gênero no país.

Copa Honda CBR 500R
Na Copa Honda CBR 500R, que dá sequência ao aprendizado dos jovens pilotos vindos da categoria base, Leonardo Tamburro (#53), da equipe Honda MotoSchool de Talentos, venceu a disputadíssima prova em Interlagos e lidera com 99 pontos conquistados, seguido pelo seu companheiro de equipe, Renzo Ferreira (#13), com 87 pontos. Em terceiro está o piloto Lucas Dezeró (#7), da Alemão Pneus, com 82 pontos, à frente de Luigi Maffei (#30), da equipe RF Racing, com 65, e Willian Ribeiro (#15), da equipe WR, com 54 pontos, fechando o ranking dos cinco primeiros na categoria Copa Honda CBR 500R.

Copa Kawasaki Ninja 600
Com 100% de aproveitamento na temporada, quatro vitórias após quatro etapas disputadas, o piloto Diego Viveiros (#23), da equipe Tecfil Racing Team, se prepara para a 5ª etapa em Santa Cruz do Sul (RS) com 103 pontos, à frente do seu companheiro de equipe Luis Ferraz (#13), que soma 82 pontos. Em terceiro lugar aparece o piloto Jefferson Ramos Valcézia (#99), também da equipe Tecfil Racing Team, com 65 pontos.

Copa Kawasaki Ninja 300
A surpresa desta categoria na temporada 2015 é a piloto Indiana Muñoz Gomes (#199), da equipe Cerciari Racing School, única mulher no grid e que lidera o ranking geral da classe com 107 pontos após quatro etapas, 13 de vantagem para o segundo colocado, Victor Perrucho (#226), da Duda Racing, com 94 pontos. Em terceiro lugar aparece o piloto Pedro Henrique Ramos e Silva (#113), da Metal Aço/Polo/Nippon Telhas, com 85 pontos.

O SuperBike Brasil tem patrocínio da Honda, Pirelli, Mobil , Yamaha, Kawasaki, Ducati, MotoSchool, Shark, Diafrag, Alpinestars e Tutto Moto.


SERVIÇO
5ª etapa SuperBike Brasil
11, 12 e 13 de setembro
Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul
BR 471, s/n – São José da Reserva, Santa Cruz do Sul – RS
Ingressos: Ticket Fácil: http://goo.gl/rN005z

Informações Adicionais: 
Tel.: 11 5524-5684 ou info@SuperBike.com.br
Acesse SuperBike.com.br
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Ninja 300 chega mais esportiva que a 250R
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Suzane Carvalho

Apesar de ter perdido o “R” de “Racing” em seu nome, a “Ninjinha” ficou mais esportiva.

Quando foi lançada aqui, em maio de 2009, a Ninja 250R era importada e custava R$ 18.800,00.  Agora se despede com passaporte brasileiro, e no valor de R$ 13.990,00.  Durante esse tempo, o perfil do usuário também mudou, abrangendo uma maior fatia dos que tem menor poder aquisitivo.


A Ninja 300, sem o “R”, chega já brasileira e por R$ 17.990,00.  Em produção na fábrica de Manaus desde o início deste mês, chegará às lojas na segunda semana de dezembro, apenas 4 meses após ser lançada na Indonésia e  3 meses depois da Europa e dos Estados Unidos.

Além da tradicional verde Kawasaki, terá também toda preta, toda branca e a Special Edition que tem ABS e grafismo preto em cima do verde.  Essa versão com ABS custa R$ 2.000,00 a mais.

Ela tem motor com dois cilindros paralelos somando 296 cc, DOHC, 8 válvulas, refrigeração líquida, 39 cv a 11.000 rpm, torque de 2,8 kgf.m a 10.000 rpm e compressão de 10,86:1.
O pistão é mais curto que no motor da 250R e mede 7,5 mm de altura com o mesmo diâmetro de 62 mm.  Ele tem orifícios de forma que deixa o óleo penetrar na parte de baixo dele para melhorar a refrigeração.  A relação diâmetro x curso ficou 62,0 x 49,0 mm.  A 250R tem o mesmo diâmetro de pistão, com o curso bem menor:  62,0 x 41,2 mm.

Na admissão do ar, tem duas válvulas de aceleração, como se fossem duas borboletas de diferentes diâmetros, para que a aceleração fique gradativa e melhorando a eficiência da combustão.  A ZX-10R e a ZX-6R também utilizam estas válvulas.

Tem 6 marchas e a coroa tem um dente a menos que na 250R: 42.  Ela chega a 180 km/h.  A embreagem é assistida e deslizante, o que diminui os trancos quando guiada de forma mais esportiva.

 O chassi é tubular do tipo diamond em aço.  A suspensão dianteira é garfo telescópico de 37 mm e a traseira Uni-track com amortecedor a gás.  A mola dianteira é a mesma que era utilizada pela 250R.  O que mudou foi o volume de óleo no garfo, deixando-a mais firme.  Na traseira, a mola tem a mesma calibragem, porém, é mais longa e mais comprimida, com o objetivo de mantê-la confortável para a cidade e mais firme em curvas de alta.

Vem de fábrica com os pneus  IRC japoneses  mais largo 1 cm na traseira, com medida 140/70/17.  O dianteiro manteve a mesma medida: 110/70/17. A dimensão dos discos de freio também é a mesma: 290 mm na dianteira e 220 mm na traseira.  O que mudou foi o ABS, que é 60% menor e fica posicionado embaixo do tanque.

O design é todo novo.  Ganhou as aletas laterais de suas irmãs maiores, tem a rabeta mais agressiva, novos retrovisores, bolha, rodas, e o banco é mais estreito.  Ela é mais curta: 2.015 mm contra 2.085 e o entre-eixos é  5 mm maior.  7 cm é bastante coisa.  O ângulo de cáster passou de 26° para 27 e o trail de 82 mm para 93. A largura se manteve a mesma.  A distância mínima do solo aumentou em 5 mm passando para 140, e a altura do banco baixou outros 5 mm, ficando com 78,5 cm.  Isso significa posicionamento mais encolhido.

O tanque foi redesenhado, mas manteve a mesma capacidade volumétrica para o combustível: 17 litros.  No final, ela ganhou 3 quilos ficando com 172 a versão sem ABS, e 174 a com.

Ganhou também painel novo e lampejador de farol alto, exigência exclusivamente dos brasileiros, segundo a Kawasaki.
A previsão da Kawasaki é vender em 2012, mais de 47 mil Ninja 250R ao redor do mundo, o que representa 40% das vendas totais da empresa.  O Brasil foi o terceiro país que mais vendeu este modelo: 3.300 unidades aproximadamente.

A Ninja 250R 2012 que  continuará sendo vendida até terminarem os estoques, era a mesma desde 2008.

Como todo o mercado de motocicletas no Brasil, de janeiro a outubro deste ano, suas vendas caíram 22,4 pontos percentuais em relação ao ano passado.  Mas isso não quer dizer que perdeu Market Share, pois mesmo com a chegada da Honda CBR 250R e das Dafra Next 250 e Roadwin250R, manteve a fatia de 3,5% da categoria.

A Copa Ninja 250R, campeonato que reuniu este ano 57 pilotos, em 2013 continuará utilizando o modelo 250R para a categoria Light, enquanto a categoria principal correrá com a 300.

RECALL: SE VOCÊ TEM UMA NINJA 250R FABRICADA ENTRE 2009 E 2012, PROCURE UMA CONCESSIONÁRIA PARA A TROCA DO KIT DO SENSOR DE QUEDA.


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