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Entre a Serra do Mar e a Serra da Bocaina com a Honda XL 700V Transalp
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Suzane Carvalho

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Fotos: Suzane Carvalho

Entre as duas maiores e mais produtivas cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, e entre a Serra do Mar e a Serra da Bocaina, encontra-se a Estância Climática de Cunha, onde um final de semana pode trazer maior inspiração e disposição para uma nova semana de trabalho. 
Distante apenas 45 km da Rodovia Presidente Dutra e de Guaratinguetá, descendo pela rodovia SP-171, que está em excelentes condições, em direção a Paraty, no litoral do RJ, Cunha se situa exatamente a 220 km de São Paulo e a 300 km do Rio de Janeiro. 
De lá a Paraty, a descida se dá pela Estrada-Parque RJ-165, que está ganhando calçamento especial de forma que seja preservado e conservado o ecossistema, valorizando a paisagem e a cultura da região.

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V A estrada de terra que passa por Cunha faz parte do “Caminho Velho” da antiga Estrada Real que ligava as regiões mineradoras de Minas Gerais ao Porto de Paraty, para que fosse escoada a Portugal e à Corte Real no Rio de Janeiro, na época do Brasil Colonial, a riqueza tirada de lá. Ela começou a ser construída por volta de 1.630 e era a estrada oficial para o transporte de produtos, pessoas e animais, para que pudessem ser cobrados os impostos. 

 A Estância Climática de Cunha, que era conhecida como “Boca do Sertão”, começou a se formar por volta de 1695, pelos aventureiros e tropeiros que por lá passavam. Com o declínio do ciclo do ouro, esses começaram a se instalar na vila, devido ao clima agradável e à fertilidade do solo. Tornou-se cidade em 1858. V Estar em meio à Mata Atlântica pode significar dias de muita aventura ou bucolismo. Fazer trilhas, mergulhar em cachoeiras, fotografar os animais e as belas paisagens ou simplesmente relaxar, descansar, escrever, pensar, namorar. Uma boa quantidade de pousadas oferece requinte e boa gastronomia. Algumas, aconchegantes e românticas, com lareira no quarto e banheira de hidromassagem com vista para as montanhas, têm ocupação exclusiva para casais. Já os hotéis-fazenda são opção para o passeio familiar. É possível também acampar em alguns lugares da região    V  

A pé, de bicicleta, de moto e até de carro, são muitas as opções de trilhas. São inúmeras as cachoeiras e grutas. Um passeio imperdível é a subida ao topo da Pedra da Macela, de onde, do alto dos 1.840 metros de altitude, se avista a baía de Angra dos Reis.   Outra atração de Cunha é a arte cerâmica. São diversos ateliês que têm variadas influências, desde a indígena-ibérica até a oriental, e com diferentes técnicas que vão da artesanal-manual e queimadas em fornos à lenha, a gás ou elétricos e Forno de Raku. É possível visitá-los e acompanhar todo o processo. No dia 28 de maio é comemorado lá o Dia do Ceramista; e em outubro, é realizado o Festival da Cerâmica de Cunha. V

Emoção 
Passar por estas paisagens deslumbrantes em cima de uma moto de grande cilindrada preparada para aventura e ver rios e cachoeiras pelo caminho, já fez com que meu dia ficasse melhor. A cada curva, a cada subida, mais pássaros exóticos apareciam. 
A Honda Transalp estava com 9.608 km rodados quando peguei, em São Paulo. 
As estradas de terra e trilhas pelas quais passei são de fácil transposição e pude seguir sozinha sem nenhum imprevisto.

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Os pneus “Bridgestone Trail Wing 152 Radial” originais, de medida 100 x 90 aro 19″ na dianteira e 130 x 80 aro 17″ na traseira, são para uso misto: asfalto e/ou terra, o que foi o meu caso, pois peguei autoestradas como as Rodovias Presidente Dutra e a Carvalho Pinto, além das estradas de terra. É importante não esquecer de conferir a calibragem a cada mudança de tipo de terreno, e dependendo de onde eu passei, utilizei entre 25/29 na terra, sem as malas, e 36/42 na estrada, com as malas. Eles vêm montados em rodas raiadas de alumínio.

V V   Minhas malas estavam ocupando o bagageiro e o banco do carona, o que não é a melhor opção para esta moto, já que a altura mínima do solo é de 18,2 cm para que possa passar tranquilamente por caminhos off-road com pedras e água, e por isso, o centro de gravidade é também mais alto. Se você for fazer uma viagem com longos trechos na terra e em trilhas, indico que coloque os baús laterais, já que ajuda a abaixar o centro de gravidade, deixando-a mais fácil para mudanças de direção e para manobrar também. Já o banco não é muito alto e está a 83,7 cm do chão. O peso total da moto, sem combustível, é de 205 kg, a versão que testei, com C-ABS. A versão sem ABS pesa 4 quilos menos.

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MOTOR
O motor da Transalp tem 680,2 cm³ distribuídos em 2 cilindros em “V” a 52° com 4 válvulas cada um e comando simples nos cabeçotes. Ele desenvolve 60 cv a 7.750 rpm e tem o torque máximo de 6,12 kgf.m a 6.000 rpm. A compressão é de 10,0 : 1 e a relação diâmetro x curso dos pistões é de 81,0 x 66,0 mm, o que indica um bom torque aparecendo em baixas rotações. Ela tem um filtro de ar para cada cilindro e refrigeração líquida.         Tive oportunidade de testar a Transalp também em duas pistas de testes, e as velocidades máximas atingidas em cada marcha são as seguintes: 
        1ª – 75 km/h 
        2ª – 109 km/h 
        3ª – 140 km/h 
        4ª – 168 km/h 
        5ª – 194 km/h

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Para uma moto on-off, onde a aerodinâmica não é a característica principal, e com motor bicilíndrico de 680 cm³, é uma velocidade bastante considerável, sem falar no bom torque. O chassi é do tipo semi berço duplo em aço. Os freios com Combined ABS distribuem a frenagem entre as rodas e não permite que elas travem, mesmo em frenagens bruscas. São dois discos de 256 mm e pinça de três pistões na dianteira e um disco de 240 mm e pinça com um pistão na traseira. 
A suspensão dianteira é garfo telescópio com 200 mm de curso, e a traseira, pro-link, com 173 mm e regulagem de compressão do amortecedor e de precarga da mola. O ângulo de cáster é de 28°04’e o trail de 105,5 mm. 
A medida total dela é de 2,25 metros com 90,7 cm de largura e 1,30 m de altura. A distância entre-eixos é de 1,51 m. O painel é combinado, com conta-giros analógico e as outras informações em digital. Ela já vem com protetores das mãos e para-brisas. A posição de pilotagem é boa, bem ereta. O guidão está em uma boa altura para andar em trechos de terra em que você queira ficar em pé sobre as pedaleiras. A vibração do motor não incomoda em nada, principalmente quando se anda com o giro mais alto, quando ele fica bem “lisinho”. Sem dúvida é uma boa moto.  O farol é de duplo refletor com as duas lâmpadas halógenas sobrepostas, acendendo separadamente. A regulagem de altura do farol é importante e fácil de ser feita. Os retrovisores também abrangem uma grande área, mesmo sendo redondos, pois tem boa angulação.

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Aproveitei e dei uma “esticada” até Saquarema, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, percorrendo um total de 2.367 km nos mais diversos tipos de terreno. Peguei também noite e chuva na estrada, e me senti segura na moto.   No total, gastei 107,82 litros para rodar 1.962 km o que deu uma média de 18,19 km/l e autonomia de pouco mais de 300 quilômetros com um tanque, já que ele tem capacidade para 17,5 litros.

tabela_consumo_gasolina_viagem_honda_transalp

 Obs.: o tipo de gasolina colocada no tanque influencia no consumo seguinte 

 

 Ela é vendida nas cores laranja com preto e branco com preto. O preço, base São Paulo, é R$ 30.990 a versão standard e 32.990,00 e versão com C-ABS. 
Dica: se você for fazer uma viagem longa, por lugares distantes de concessionárias, leve sempre lâmpadas e fusíveis reservas. 
Km final: 11.914

V V CLIQUE AQUI e veja a galeria completa da viagem-teste com a Honda Transalp 2013. 

Assista ao vídeo da viagem CLICANDO AQUI


Enduro da Independência 2013 – final
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Suzane Carvalho

Rodrigo Gomes Pereira correu na Dupla Estreante com Celio Magno Sena

Mais de 400 pilotos participaram da tradicional prova de regularidade do país. Foram 821 quilômetros percorrendo as trilhas da Rota Imperial São Pedro D’Alcântara, subindo e descendo as montanhas do caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens pelo interior do país.

Cadinho Campolina, da Over 40

Um belíssimo caminho, que pude desfrutar, realizando fotos maravilhosas do conjunto moto-piloto-natureza.

Essa foi minha primeira cobertura de um Enduro e só fez aumentar minha paixão pelo esporte.  O contato com a natureza, os percursos desafiadores, a competitividade, a técnica, e convívio amigável entre pilotos e seus familiares, equipes, organizadores e imprensa, e, claro, motocicletas modernas e clássicas se misturando em um evento que há 31 anos é realizado com sucesso.

Sabrina Katana e Laura Nunes atendem às fãs

Fiquei feliz ao ver a pilotagem de Sabrina Katana e Laura Nunes, que passavam pelos obstáculos de forma técnica, fazendo crer que era fácil cruzar rios de pedras, subir por entre erosões, descer pelo barro molhado ou pular troncos atravessados nas trilhas estreitas, tal como os pilotos da categoria Máster, e sempre perto do tempo estipulado pela organização.

A COMPETIÇÂO
Foram quatro dias em que em cada um deles havia duas etapas, valendo 25 pontos cada.  Eram 90 PCs (Ponto de Controle) por dia.  Como Enduro de Regularidade, cada piloto precisa passar pelos pontos de controle, no tempo estipulado pela organização, respeitando a velocidade média do trecho.

O carioca Guilherme Fernandes Benchimol não completou a prova.

O percurso teve aproximadamente 200 km em cada um dos três primeiros dias e 170 km no quarto.  Saindo de Vitória, no Espírito Santo, os pilotos foram até Venda Nova do Imigrante, passaram por Manhuaçu, já em Minas Gerais, Pico da Bandeira, Viçosa, e chegaram a Ouro Preto.

380 pilotos largaram no primeiro dia, divididos em 11 categorias, Destes, 229 cruzaram a linha de chegada.  Para muitos, mais importante do que chegar à frente dos outros pilotos da mesma categoria, é percorrer e completar todo o percurso, pelo prazer de participar de um esporte radical que une motor e natureza.  Teve piloto que participou dos quatro dias e terminou a prova com apenas 1 ponto.  A categoria Vintage andou apenas no último dia.

Cinco duplas de médicos, também pilotos, faziam o percurso entre as categorias.  Dr. Marcelo Rodrigues Pereira, comemorava: “Em 2005 tivemos 35 fraturas e este ano, apenas três: um ombro, um dedo, uma entorse de joelho e uma contusão cervical”.

A grande maioria dos pilotos vem de cidades do interior onde a prática deste esporte é mais difundida.  No entanto, o único piloto que participou das 31 edições do evento, foi o carioca Adhemar Euclydes, de 57 anos, que correu com a Honda CRF 230 de n° 288 e competiu na categoria Over 55.  Ele completou a prova na 9ª posição.   “Hoje em dia eu não entro mais com aquele lance de competitividade, quero mais é aproveitar o evento e entrar para participar e completar a prova”.  Parabéns a ele!

Adhemar Euclydes competiu nas 31 edições do Enduro da Indpendência

Após 8 anos e 4 vice-campeonatos, Jomar Grecco ganha
O capixaba Jomar Grecco, de 37 anos (SHERCO/MOTO- FIRE/ASW/MRPRO/CORONA/PUTOLINE/MITAS/), que competiu com uma Sherco, conquistou o título que há oito anos tentava.  Em 2008, 2009, 2010 e 2012, o piloto de Pedra Azul (ES) chegara em segundo. “É um sonho realizado e meu primeiro grande título da carreira.

Jomar Grecco pode administrar a vantagem no último dia

Demorou um pouco, mas sabia que esse dia ia chegar. Neste ano, tivemos uma prova diferenciada, com vários tipos de terreno. Passamos por pisos secos, chuva, neblina e poeira.  Fiz um bom trabalho com ajuda de toda a minha equipe. Nos primeiros dias, a disputa estava bem apertada, porém depois consegui abrir uma boa vantagem e administrei no final”, destaca feliz por levar para sua casa o troféu que lá ficará exposto até a próxima edição do Enduro da Independência.

Emerson Bombadnho foi vice

A segunda colocação ficou com o curitibano Emerson Bombadinho (PROTORK_FPRM_ADRENALINA MX_ORMA_NQI POWER_R2_5INCO), que utilizou uma Kawasaki KLX 450R. O também capixaba Carlos Minet (MOTO FIRE,SHOW DE COMPRAS, MR PRO, COMPASS,POLITEC) competiu com uma Sherco e foi o terceiro, seguido do mineiro Dário Júlio (HONDA / MOBIL / ASW / PIRELLI / BRC / CORONA / MAS) que utilizou uma Honda CRF 250X. O paulista Eduardo Shiga (TM/ASW/MITAS/PUTOLINE/JARVA/CORONA RACING), da TM, completou os cinco primeiros na classificação geral da Máster.

Dário Júlio já competiu na prova por 13 vezes e em 2007, 2008, 2009 e 2010 foi o campeão.  Em 2011 foi vice e em 2012 5°.  Desde 2010 passou a se dedicar ao Rally, onde compete em grandes provas como o Dakar e o Sertões, e a única prova de Enduro de que participa é o Independência.  “É muito diferente a navegação do Rally e a do Enduro e demorei um pouco para pegar a mão novamente.  No Rally a navegação é feita a cada 100 metros e aqui é a cada 10.  Consegui me recuperar bem no terceiro dia e ficar entre os quatro.  Para mim foi muito positivo.  A prova deste ano foi bem mais tranquila para que todos os pilotos pudessem terminar.  Não teve trilha difícil, não teve desgaste físico.  A prova foi longa então não teve muita tranqueira, o que para mim foi uma novidade no Enduro da Independência.”

Dário Júlio da Honda Racing Team

Dário utiliza uma CRF 250X original apenas com escapamento, guidão, protetor de motor e protetor de mão adaptados.  “É uma moto que me dá muita confiança e fácil de reparar em poucos minutos caso aconteça alguma coisa, como por exemplo, ficar em um rio.”  Dário agora vai se dedicar para competir na final do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country no dia 15 de novembro e em dezembro, a final do Sertões Series.

Guilherme Cascaes, bicampeão brasileiro de Enduro de Regularidade, ficou em nono com sua Yamaha WR 250F.

O piloto com melhor desempenho foi da categoria Junior: Tulio Borges Malta, que correu com a KTM 250 XCF-W de n° 198 e perdeu apenas 272 pontos nas oito etapas.

Sabrina Katana, de 31 anos, foi pentacampeã pela categoria feminina com uma CRF 230.  Esse foi o 8° Enduro da Independência de que participou.  Antes de ter a categoria Feminina, participava na mista mesmo.  “Essa prova pra mim foi nota 10! Eu amei tudo, todos os dias!  Foi um nível técnico para todo mundo chegar.  Eles pouparam bastante no nível de dificuldade, foi mais resistência porque foi uma quilometragem muito grande.    É mais gostoso andar mais rápido, andar devagar é mais difícil.  Mas fico pensando na turma do Over 50, 60 e nas duplas que passam lá pra trás e o chão já está bem estourado.  No segundo dia choveu bastante.  Ficou mais complicado, mas eu adoro andar na chuva.”

Sabrina passando por mais um obstáculo

Sabrina aprendeu a andar de moto com 12 anos em um campinho de futebol.  Na segunda semana o pai a levou para fazer trilha e na semana seguinte já foi fazer seu primeiro enduro.Laura Nunes, de apenas 20 anos, também utilizou uma Honda CRF 230.

Manuel Rodarte, maridão veterinário, esperava por Sabrina em Ouro Preto

“Gostei muito, pois foi uma prova para frente, não teve nenhum balaio, foi tranquilo, gostoso de fazer, a média estava bacana, em algumas horas apertadinho, mas no estradão a gente recuperava.  A parte mais difícil foi no 3° dia, no meio do cafezal.  Tinha um piloto caído na minha frente, e como eu tinha trocado a pastilha de freio, acabei freando demais, virei, e a moto agarrou em uma árvore.  Perdi uns 10 minutos.”

Já Laura, começou a andar de moto com 15 anos, conforme conta: “Meu pai me deu uma CG e comecei a andar dentro do sítio.  Depois ele me deu uma KDX200 e comecei a fazer trilha.  Este foi meu segundo Enduro da Independência.  No futuro pretendo fazer Rally”.

Noé de Oliveira correu 23 E.I. e foi bicampeão da Over 45 com a Gas Gas ES 250F

O Enduro da Independência 2013 teve patrocínio da Honda, Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo, Prefeitura Municipal de Ouro Preto, Ipiranga, Instituto Rota Imperial, Microcity, ASW, Prefeitura Municipal de Vitória, Cervejaria Backer e Plena Alimentos. Apoio da Prefeitura Municipal de Viçosa, Prefeitura Municipal de Manhuaçu, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante e Motostreet.

Veja como foi a participação das fábricas por marca e modelo:

KTM

95

350 XCF-W

24

250 XCF-W

23

250 EXC

15

450 EXC

13

300 EXC

5

350 SFX

2

125

2

150 XCF

1

300 XCW

1

não especificado

9

HONDA

80

Honda   CRF 230 F

38

Honda  CRF 250X

27

Honda   CRF 450X

8

Honda   CRF 250 R

3

Honda XR   250 Tornado

2

Honda   XLX 250R

2

YAMAHA

52

Yamaha   WR 250F

36

Yamaha   WR 450F

7

Yamaha   YZ 250

4

Yamaha   WR 290F

1

Yamaha   XTZ 250

1

Yamaha   YZ 450F

1

Yamaha   DT 180

1

Yamaha   DT 200

1

GAS   GAS

21

EXC 250

5

EC 250F

5

ES 250F

4

EC 300

3

não especificado

4

HUSABERG

20

FE 350

3

TE 300

5

501

1

TE 390

2

TE 250

3

FE 250

2

FE 450

3

não especificado

1

SHERCO

18

250

9

SE 250 Plus

3

300i

5

não especificado

1

SUZUKI

9

DRZ 400

8

DR 350

1

KAWASAKI

6

KLX 450 R

4

KXF 450

1

KX 250

1

TM

6

250 FI

4

450 Eni

1

250 EN

1

HUSQUARNA

3

TE 250

2

TE 310

1

TOKENS

2

450

1

TXR 250

1

André Azevedo, correndo em dupla com Tininho, ficou em 13°

Número de participantes por categoria:
Master 31
Senior 32
Over 40 – 25
Over 45  – 21
Over 50 – 14
Over 55 – 15
Feminino – 4
Dupla Graduado – 48
Dupla Estreante – 50
Junior – 51
Novato – 47
Total – 338

 

Os cinco primeiros colocados de cada categoria:

Master
1º #1 Jomar Grecco – SHERCO SE250PLUS – 176 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – KLX 450R – 138 pontos
3º #4 Carlos Minet – SHERCO – 133 pontos
4º #27 Dário Júlio – Honda CRFX 250 – 128 pontos
5º #12 Eduardo Shiga – 121 pontos

Sênior
1º #58 Thiago Casagrande – 161 pontos
2º #33 Marcos Resende – 152 pontos
3º #41 Roberto de Paula – 136 pontos
4º #44 João Arena – 121 pontos
5º #56 Charles Pio – 121 pontos

Over 40
1º #77 Genoir Bruning – 173 pontos
2º #69 Edesio Zavarisi – 149 pontos
3º #87 Antonio Poli – 140 pontos
4º #75 Marcio Miranda – 132 pontos
5º #66 Edson Maciel – 125 pontos

Over 45
1º #97 Noé de Oliveira – 163 pontos
2º #96 Helio Venancio – 142 pontos
3º #102 Wagner Guimarães – 140 pontos
4º #105 Mauricio Brandão – 137 pontos
5º #99 Ewerson Zeni – 131 pontos

Over 50
1º #119 Hugo Morato – 189 pontos
2º #112 Villegaignon de Oliveira – 157 pontos
3º #118 Claudio Queiroz – 150 pontos
4º #117 Antonio Castro – 138 pontos
5º #113 Haroldo Sampaio – 133 pontos

Over 55
1º #289 George Parik – 182 pontos
2º #280 Altair Bordignon – 175 pontos
3º #291 Amilar Rodrigues – 174 pontos
4º #290 Gilberto Souza – 134 pontos
5º #285 Antonio Cabide – 129 pontos

Feminino
1º #297 Sabrina Katana – 200 pontos
2º #298 Laura Santos – 176 pontos

Dupla Graduado
1º #236/237 José Tommaso/André Bacteria – 174 pontos
2º #234/235 Osnir Sporch/Paulo Costa – 142 pontos
3º #238/239 Macksandre Boldrini/Rodrigo Cavalini – 134 pontos
4º #214/215 Leandro Arnhold/Sandro de Oliveira – 131 pontos
5º #232/233 Leandro Figueiredo/Ricardo Oliveira – 109 pontos

Dupla Estreante
1º #464/465 Bruno Ferracioli/Guilherme Teixeira – 167 pontos
2º #434/435 Fabio Amaral/Helio Viana – 155 pontos
3º #460/461 Allyson Souza/Luigi Neto – 133 pontos
4º #432/433 Marcelo Amaro/Yuiti Terata – 130 pontos
5º #454/455 João Claro/Antonio Junior – 127 pontos

Júnior
1º #198 Tulio Malta – 195 pontos
2º #174 Luiz Felipe Zavarise – 158 pontos
3º #184 Thiago Procópio – 128 pontos
4º #193 Daniel Gonçalves – 106 pontos
5º #183 Wenderson Duarte – 101 pontos

Novato
1º #378 Marcel Hamamoto – 173 pontos
2º #362 Anderson Malacarne – 148 pontos
3º #316 Paulo Jadir – 144 pontos
4º #363 Higor dos Santos – 120 pontos
5º #318 Bruno Mourão – 120 pontos

Daniel da Silva Cabeças correu na Dupla Estreante


Enduro da Independência – Dia 03
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Suzane Carvalho

Alfredo Baumgardt: nome da mulher e dos filhos no lugar dos patrocinadores

O Enduro da Independência 2013 entrou na reta final nesta sexta-feira. No terceiro e penúltimo dia de competição, os pilotos partiram de Manhuaçu, região da Zona da Mata mineira, em direção à Viçosa (MG). Depois de enfrentar o percurso mais longo de toda a prova, com 231 quilômetros de extensão, Jomar Grecco (#1) levou a melhor. Com o resultado, o capixaba de Pedra Azul soma 141 pontos e abre vantagem na disputa pelo título da 31ª edição do evento, na categoria Master. A segunda colocação ficou com o mineiro Dário Júlio (#27), seguido do catarinense Guilherme Cascaes (#5). Emerson Bombadinho (#25), que venceu o dia anterior e estava colado em Jomar na classificação geral, terminou em sexto e mantém a segunda colocação com 118 pontos.

Luiz Felipe Fernandes Zavarize, da Junior

A variação de terrenos foi o destaque da prova, que teve estradas e piso molhado no período da manhã. Na parte da tarde, o desafio contou com muita trilha e poeira. “Meu desempenho foi melhor que eu esperava. Deu tudo certo, mesmo quando tive dúvidas no trajeto. Estou bastante feliz e agora é administrar essa vantagem, que me deixa mais tranquilo para ir em busca do meu primeiro título do Independência”, diz Jomar, que é quatro vezes vice-campeão da competição.

Entre as mulheres, Sabrina Katana (#297) fechou novamente o dia com os 50 pontos possíveis e Laura Nunes (#298), após ter se enroscado com um competidor que caiu à sua frente, ainda conseguiu 44 pontos.

Paulo Jadir, da Novato, me cumprimenta em meio à descida

Amanhã os pilotos vão para o último dia de competição, saindo de Viçosa (MG) rumo a Ouro Preto (MG). Segundo a organização, o trecho será o mais técnico e também o mais curto, com 168 quilômetros. Com belos visuais, a prova passará em Porto Firme, Piranga e Lavras Novas, além de trilhas clássicas como Gasoduto e Represa do Custódio.

A edição 2013 do Enduro da Independência termina amanhã, sábado (7), dia da Independência do Brasil. Serão noo total, 821 quilômetros de trilhas percorridas de Vitória (ES) até Ouro Preto (MG), através da Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país. Cerca de 400 participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante. A Vintage será realizada apenas no último dia da competição.

Carlos Alberto Theophilo e Felipe de Magalhaes Theophilo estão na Dupla Graduado

Clique aqui para ver a galeria de fotos deste terceiro dia de competição.

3º dia – Cinco primeiros da categoria Master
1º #1 Jomar Grecco
2º #27 Dário Júlio
3º #5 Guilherme Cascaes
4º #22 Alvaro Almeida
5º #2 Gian Coscarelli

Acumulado – Cinco primeiros da categoria Master
1º #1 Jomar Grecco – 141 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – 118 pontos
3º #4 Carlos Minet – 98 pontos
4º #27 Dário Júlio – 94 pontos
5º #12 Eduardo Shiga – 93 pontos

Edivar Cezar Bassani, da Over 45


Pilotos cruzam montanhas para chegar a MG no 2° dia do Enduro da Independência
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Suzane Carvalho

O piloto Claudemir Minet, da categoria Over 40

 O segundo dia da 31ª edição do Enduro da Independência mostrou que a competição está equilibrada. Hoje os pilotos saíram de Venda Nova do Imigrante (ES) e cruzaram as montanhas até chegar ao estado de Minas Gerais, na cidade de Manhuaçu. Foram 204 quilômetros de prova que terminou com vitória de Emerson Bombadinho (25). O curitibano superou os pilotos locais e confirmou a boa fase na modalidade, já que lidera o Campeonato Brasileiro de Enduro. O capixaba Jomar Grecco ficou com a segunda colocação e, no acumulado, segue na frente na classifição geral com 91 pontos. A terceira posição foi do paulista Eduardo Shiga.

Marcelo Fiore, da categoria Junior

A primeira etapa do dia foi marcada pela neblina e chuva fraca, que apimentaram a competição. Os participantes encararam subidas de serra em piso bastante escorregadio. Entre os obstáculos da segunda parte estava a travessia de um rio, que deu trabalho para alguns pilotos. “A prova estava bastante técnica e com uma média alta de velocidade. Acredito que o piso molhado me favoreceu porque estou acostumado a treinar na chuva na minha região. Esta é a segunda vez que participo do Enduro da Independência e espero manter esse bom resultado. Por ser líder do Brasileiro, a pressão aumenta, mas estou com a cabeça bastante tranquila para ir até o final”, comenta Bombadinho, que assumiu a segunda colocação na corrida pelo título com 90 pontos, apenas um atrás de Jomar.

 

Sabrina Katana fez a pontuação máxima

Lucas Nunes

Na categoria Feminina, Sabrina Katana fez os 25 pontos possíveis nos dois trechos, fechando o dia com a pontuação máxima de 50 pontos.  Laura Nunes também completou o percurso e fechou o dia com 44 pontos.

Marcelo Antunes da Luz compete na Over 40

Amanhã os pilotos encaram o dia mais longo da edição com 231 quilômetros, saindo de Manhuaçu até Viçosa (MG). Cidades como Divino (MG) e Ervália (MG) estão no percurso, que terá trilhas em zigue-zague, além da vista de um dos pontos mais altos do Brasil: o Pico da Bandeira.

A edição 2013 do Enduro da Independência vai até sábado (7), dia da Independência do Brasil. No total, serão  821 quilômetros de trilhas até Ouro Preto (MG), através da Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país. Cerca de 400 participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante e Vintage, que andará apenas no último dia da competição.

Resultado do segundo dia da categoria Master:
1º #25 Emerson Bombadinho
2º #1 Jomar Grecco
3º #12 Eduardo Shiga
4º #11 Sandro Hoffmann
5º #2 Ronald Santi

Resultado Acumulado após o segundo dia:
Master
1º #1 Jomar Grecco – 91 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – 90 pontos
3º #4 Carlos Minet – 75 pontos
4º #12 Eduardo Shiga – 66 pontos
5º #11 Sandro Hoffmann – 61 pontos

Dário Júlio, que tem se dedicado ao Rally, em meio a neblina

 

Rodrigo Stelle, da Over 45

Clique aqui para ver um álbum com belas fotos do 2° dia do Enduro da Independência 2013.

 

 


Enduro da Independência percorre Rota Imperial
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Suzane Carvalho

fotos: Suzane Carvalho

Júlio César de Assis, da categoria Máster

Capixabas ficam na frente no primeiro dia do Enduro da Independência

Aproximadamente 95% dos 360 pilotos que largaram, completaram o percurso deste primeiro dia do 31° Enduro da Independência.  Mas a prova não será assim tão fácil nos próximos dias.  Segundo o diretor de provas, Ronald Santi, com a dificuldade maior do segundo dia, 30% deverá ficar pelo caminho.

Richard Fonseca Silveira, da categoria Sênior

O trecho mais difícil do dia de hoje foi o segundo, onde tinha uma subida em meio às pedras.  Ali pode-se perceber bem a diferença entre os mais experientes, que passaram sem dificuldades, e os novatos, que acabaram por formar um intenso tráfego.

Antigamente os tempos dos pilotos eram cronometrados à mão e havia a necessidade de os fiscais ficarem parados nos PCs (Ponto de Controle) para cronometrar os tempos, que depois eram somados.  Com a chegada do GPS, hoje os pilotos são rastreados pelo Rastro Totem que marca a posição e tempo de cada um, a cada segundo.  Assim que chegam , os dados são descarregados no computador e a somatória de tempos e pontos perdidos é automática.  Para não correr risco de algum piloto não ter seus dados computados, cada um leva dois equipamentos deste em sua moto.

Jomar Grecco

Dois pilotos locais, Jomar Grecco (1), de Pedra Azul, e Carlos Minet (4), de Venda Nova do Imigrante, terminaram empatados na pontuação, mas no desempate Jomar ficou com o 1° lugar.  O fato de os dois serem de cidades por onde passou o Enduro, e por isso, conhecerem as trilhas, certamente ajudou.

Dário Júlio (27), quatro vezes campeão do Enduro da Independência, mas que há três vem se dedicando exclusivamente às provas de Rally, voltou este ano e terminou o primeiro dia em nono. “A navegação e as referências são diferentes do rally e perdi um pouco a mão.  Mas a diferença é pequena e vou buscar o tempo.  A vantagem que os capixabas têm aqui, eu tenho em Minas”, declarou ele.

Duas participantes femininas, Sabrina Katana (297) e Laura Nunes (298), completaram o percurso.

De Vitória a Ouro Preto em quatro dias, os pilotos percorrerão um total de 823 km em estradas de terra passando por trilhas leves e pesadas, rios, lama, belas paisagens e muita emoção.

Dário Júlio

Veja os cinco primeiros de cada categoria:

Master
1º #1 Jomar Grecco
2º #4 Carlos Minet
3º #25 Emerson Bombadinho
4º #11 Sandro Hoffmann
5º #19 Mario Vignate
Sênior
1º #55 Marcos Resende
2º #59 Edmilson Campos
3º #58 Thiago Casagrande
4º #41 Roberto de Paula
5º #56 Charles Pio
Over 40
1º #64 Dr.Borão
2º #82 Daniel dos Reis
3º #77 Genoir Bruning
4º #33 Edesio Zavarisi
5º #72 Cícero Aparecida
Over 45
1º #103 Ademar Nascimento
2º #96 Helio Venancio
3º #105 Mauricio Brandão
4º #97 Noé de Oliveira
5º #104 Edivar Bassani
Over 50
1º #112 Villegaignon de Oliveira
2º #119 Hugo Morato
3º #118 Claudio Queiroz
4º #117 Antonio Castro
5º #113 Haroldo Sampaio
Junior
1º #198 Tulio Malta
2º #184 Thiago Procópio
3º #199 Dante Aristóbulo
4º #182 Wenderson Duarte
5º #174 Luiz Felipe Zavarise
Dupla Graduado
1º #236/237 José Tommaso/André Bacteria
2º #234/235 Osnir Sporch/Paulo Costa
3º #238/239 Macksandre Boldrini/Rodrigo Cavalini
4º #266/267 Fabiano Lupi/Rodrigo Zuccon
5º #232/233 Leandro Figueiredo/Ricardo Oliveira
Over 55
1º #289 George Parik
2º #280 Altair Bordignon
3º #291 Amilar Rodrigues
4º #285 Antonio Cabide
5º #292 Carlos Sabino
Feminino
1º #297 Sabrina Katana
2º #298 Laura Santos
Novato
1º #362 Anderson Malacarne
2º #378 Marcel Hamamoto
3º #316 Paulo Jadir
4º #363 Higor dos Santos
5º #315 Sten Jakobsson
Dupla Estreante
1º #434/435 Fabio Amaral/Helio Viana
2º #432/433 Marcelo Amaro/Yuiti Terada
3º #430/431 Marcelo Marinho/Thiago Santana
4º #464/465 Bruno Ferracioli/Guilherme Teixeira
5º #460/461 Allyson de Souza/Luigi Neto

Clique aqui para ver um álbum de fotos.


Nova Honda CG faz 46 km/l e está mais fácil de ser pilotada
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Suzane Carvalho

CG ficou mais leve e fácil de ser pilotada

Com liderança total do mercado, significando 80% das motos vendidas do seguimento street de baixa cilindrada, a CG é não só o modelo de motocicleta mais vendido do Brasil, mas também o veículo mais vendido aqui.

Aproveitando a comemoração da marca de 10 milhões de CGs vendidas no país, a fábrica lança um novo modelo, que chega às lojas a partir da semana que vem.

Para a Honda, este modelo representa também inovação tecnológica, pois seu chassi é fabricado em uma nova unidade da fábrica de Manaus, e de forma totalmente robotizada.

Paulo Takeuchi, Diretor Sênior de Relações Institucionais da Honda, foi claro: “Inovamos na maneira de produzir.  Sabemos que ainda existe um longo caminho para que o custo no país seja competitivo.  Mas estamos trabalhando para isso.  Não podemos ficar esperando que os governantes façam rapidamente a parte que lhes cabe.  Então coube a nós, fabricantes, fazer a nossa parte.  A inovação tecnológica que a CG traz é exatamente para que possamos compensar as várias dificuldades que temos em relação ao setor industrial”.

A estrutura da moto é totalmente nova.  Só o motor e câmbio continuam os mesmos.

O quadro, que foi redesenhado, é construído de forma 100% robotizada e ficou 3,8 kg mais leve.  Ele utiliza novos materiais em sua estrutura, e o resultado foi que ela ficou mais econômica e ganhou em agilidade.

“Nosso objetivo é manter, e porque não dizer, ampliar, essa participação de 80% no seguimento.  Por isso resolvemos reinventar a CG, que traz modernidade e está mais atrativa para atender o público de todo o Brasil.  A CG 150 Fan, que agora só vem com freio a disco na frente, será a nossa moto-chefe em termos de volume perante as demais versões”, disse Alfredo Guedes Júnior, supervisor de Relações Institucionais da Honda.

Os modelos já estão dentro das especificações da nova fase do PROMOT que entrará em vigor em 2014.

AS MUDANÇAS
A moto é praticamente toda nova, só conservando o motor. A maior inovação está na estrutura do chassi.  O processo de montagem  foi totalmente robotizado.  O quadro tem menos emendas, menos parafusos, e é feito com aço de alta resistência e alta tensão.  Com isso, além de ter ficado quase 4 kg mais leve, ficou também, mais resistente.

O design também é outro: o tanque ficou mais bojudo, dando impressão de maior robustez.  Novos para-lamas, rabeta, pedais para o garupa, escapamento, banco, que agora utiliza uma espuma mais macia. A lanterna traseira tem o visual inspirado nas motocicletas de alta cilindrada da marca.

O farol também mudou e agora não tem mais CG de farol redondo.  E com a nova lente, a capacidade de iluminação melhorou muito, mesmo mantendo a mesma lâmpada de 30 w.  A luz da placa ficou independente das outras luzes, assim como os piscas. Os retrovisores melhoraram e as lentes têm maior ângulo de visão.  O painel ficou 100% digital.  O tanque ganhou 0,4 litros.

Os pneus Pirelli City Demon  foram substituídos pelo City Dragon. Somente a 125 KS, o modelo de entrada, tem pneus da Levorin.

Na caixa de câmbio, dois eixos seletores para as trocas das marchas mais precisas, que já vinham na versão anterior.

FREIOS
Com exceção das 125 KS e ES, todas as outras agora vêm com freio a disco na dianteira.  “Este sistema de freio a disco foi desenvolvido pensando nos iniciantes, para que seja mais fácil de ser controlado.  Ele tem toda a eficiência e todo o benefício de um freio a disco, mas com um tato mais modulável, com menos tendência de travamento.  Mas isso não quer dizer que perdeu eficiência, ao contrário, ganhamos em espaço de frenagem e segurança”, disse Alfredo Guedes.
A mudança principal foi no flexível, que dilata um pouco quando é exercida pressão no óleo interno, permitindo que a transmissão da força hidráulica fique de forma que as pastilhas mordam o disco mais suave e progressivamente.

As novas CG 150 Fan e Titan chegam às concessionárias a partir da semana que vem.  As com motor de 125 cc, a partir da segunda quinzena de setembro.
A previsão da Honda é de vender mais de 260.000 das novas CGs, até o final do ano.

AS VERSÕES
A versão de entrada, CC 125 KS ficou um pouco mais barata.
Todas tem painel digital.  Diferenciam-se na coloração da luz interna e no número de itens mostrados.
Nas duas motorizações, o escape conta com catalisador, que atende às novas exigências do Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares) que entrarão em vigor no ano que vem.
As com motor 125 cc são alimentadas por carburador  e as com motor 150 cc, por injeção eletrônica.

Todas têm nas cores preta e vermelha.  E cada modelo, uma terceira cor específica.

CG FAN 125
O modelo CG 125 Fani traz o motor monocilíndrico, 4 tempos, do tipo OHC (Over Head Camshaft, ou seja, comando no cabeçote), balancins roletados, 124,7 cm3, arrefecido a ar. A alimentação do sistema é feita por um carburador e gera potência máxima de 11,6 cv a 8.250 rpm, e torque de 1,06 kgf.m a 6.000 rpm.

Todas vêm com painel digital com hodômetro total e parcial, além do velocímetro.
A carenagem do farol tem acabamento com plástico injetado preto.  As lentes dos piscas são laranja com as lâmpadas brancas.
O escapamento novo, mais curto, com o catalizador mais próximo da saída. Ela ficou 7% mais econômica e faz 44 km/l.
A suspensão tem curso de 115 mm na dianteira, e 82 mm na traseira. Os pneus são do tipo 80/100 – 18 na dianteira, e 90/90 – 18 na traseira.
Tem também na cor amarela.

125 Fan KS – versão de entrada, freio a tambor na dianteira, partida a pedal, não tem carenagem no tanque, e utiliza pneus da Levorin. R$ 5.490,00
125 Fan ES – partida elétrica, freio a tambor na dianteira, carenagem integrada à tampa lateral; pneus Pirelli City Dragon. R$ 6.100,00
125 Fan ESD – partida elétrica, freio a disco de 240 mm na dianteira, carenagem integrada à tampa lateral.  R$ 6.250,00

CG 150
As três versões têm o sistema FlexOne, que a Honda coloca como um conceito de que alia alta performance com baixo consumo de combustível e emissão de poluentes.  Na prática, aceitam gasolina ou álcool como combustível.  Ou qualquer mistura entre os dois.

Tem motor de 149,2 cm3, monocilíndrico arrefecido a ar, 4 tempos, OHC, sistema de balanceiros, com comando de válvula no cabeçote e balancins roletados. Tem  potência máxima de 14,2 cv a 8.500 rpm, e torque máximo de 1,32 kgf.m a 6.500 rpm, se abastecido com gasolina.  Com etanol, ganha 0,1 cv e 0,13 kgf.m de torque.  A alimentação do sistema é controlada pelo módulo de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection).

A transmissão é de cinco velocidades, com embreagem multidisco em banho de óleo. A partida é elétrica e a bateria é selada, de maior vida útil e isenta de manutenção.
A carenagem do farol tem acabamento com plástico injetado preto fosco.  As lentes dos piscas são transparentes com as lâmpadas laranja.
O escapamento é novo, mais longo.
A suspensão é nova e ganhou 5 mm de curso, ficando com de 135 mm na dianteira, e 106 mm na traseira.  Isso significa novas molas, novas válvulas e mais óleo. As três têm freio a disco na dianteira.  Os pneus são do tipo 80/100 – 18 na dianteira e 90/90 – 18 na traseira.
Ficou 8% mais econômica e, segundo os testes do Instituto Mauá de Tecnologia, faz uma média de 46,5 km/l, aumentando a autonomia em 61 km.

150 Fan ESDi – indicador do nível combustível. Tem também na cor  azul. R$ 6.750,00
150 Titan ESD – com o display do painel em tom azulado.  Tem também opção da moto na cor branca; R$ 7.320,00
150 Titan EX – a carenagem do tanque é maior que nas outras versões, a tampa lateral é pintada e combina com o grafismo da carenagem e tanque.  A carenagem do farol é pintada na cor da moto. Tem relógio no painel, além de uma luz que indica quando o tanque está com mais de 85% de etanol no tanque.  Rodas de liga leve, com menos 0,5 kg cada.  Os pneus são sem câmara.  Tem também na cor branca. R$ 7.830,00 

Os valores têm como base o Estado de São Paulo e não incluem despesas com frete e seguro.
A garantia, para todos os modelos, é de um ano sem limite de quilometragem.

Veja aqui uma galeria de fotos completa e vídeos da nova Honda CG.

HISTÓRIA
A “CG”, de City Ground, é montada em Manaus desde 1976 é a motocicleta mais vendida no Brasil desde sua criação.

Foi também a 1ª motocicleta que aceitou o álcool como combustível, a partir de 1981.
Em 2009, foi a primeira moto Flex do mundo.
A versão de 150 cc entrou no mercado em 2004 e hoje já vende mais do que a 125.
No mês passado atingiu a marca de 10 milhões de unidades vendidas.
Hoje, a fábrica da Honda em Manaus produz 6.500 motos por dia, o que significa uma motocicleta a cada 8 segundos.  60% dessas motos são CG.

Nesses 37 anos passou por diversas modificações.  Veja o quadro abaixo:


Categoria Escola de Motovelocidade estreia no Brasil
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Suzane Carvalho

Seis meninos entre 11 e 16 anos estrearam na Motovelocidade

A Honda Junior Cup, nova categoria de motovelocidade para pilotos entre 10 e 16 anos, teve sua corrida de apresentação neste final de semana, em Interlagos, junto com a SuperBike Series, campeonato de motovelocidade em que correm quase 200 pilotos nas categorias 1000, 600, 300 e 250 cc.


A iniciativa partiu do piloto e organizador da SuperBike Series, Bruno Corano, que recebeu apoio da Honda, da Pirelli e da MotoSchool, sua escola de pilotagem.

 

 

A motocicleta utilizada é uma Honda CG 150 Titan, que recebeu algumas modificações:
– o tanque de gasolina foi trocado por outro mais leve, de alumínio.
– novas pedaleiras, que foram também recuadas.
– a mesa de direção foi alterada e o guidão foi trocado por dois semiguidões.
– o escapamento é outro.
– não tem painel.  Ganhará somente um conta-giros.
– não tem retrovisores.
– ganhou carenagem de competição que é uma capa com rabeta.
– tem câmbio invertido.
A mecânica fundamental, ou seja, motor, suspensão, câmbio e embreagem, são originais.

Com pista úmida, os pilotos experimentaram suas primeiras largadas.

Gian Calabrese, instrutor da Moto School há seis anos, foi o “tutor” responsável por passar as primeiras dicas técnicas para a garotada.  Eles tiveram uma aula inicial sobre os fundamentos do esporte, equipamentos de segurança e sobre a Honda CG 150 Titan.  “Durante a aula, o grande destaque foi para a questão da segurança. Quero que eles tenham consciência no dia a dia que esse esporte é bastante técnico e que exige disciplina e dedicação.  Ainda estamos muito no princípio.  Estou ensinando a eles a soltarem a embreagem, se equilibrarem na motocicleta, e só depois passaremos para uma parte técnica mais apurada.  Eu adoro ensinar; e estar fazendo parte deste grande passo é importante para mim como profissional além de ser prazeroso.  Achei que eles estão bem empolgados e reparei que os pais não influenciaram tanto na decisão de vir correr. ”

Já são 17 os interessados.   Veja os pilotos que participaram desta etapa de apresentação:

Luiz Octavio Palma Nunes “Pezão” (#4) – 14 anos – ganhou uma moto do pai dos 7 anos e até os 10, “só brincava no motocross onde fiz três corridas  Duas com uma cinquentinha e outra com uma 125”.  Depois ganhou uma moto maior e há 2 anos tem moto com marcha, mas só andava por diversão.  É a primeira vez que está andando no asfalto. “Meu, é maravilhoso! É muito mais rápido e a adrenalina do capacete tremendo na sua cabeça é muito bom!  Estou me acostumando com o freio da frente, que na terra não usava.  Não pensei que a pista de Interlagos fosse tão grande; quem vê na TV é diferente.  Eu não curtia muito Motovelocidade, mas agora que experimentei, é isso aqui.  Achei muito da hora!   A moto é boa, mas eu sou muito pesado para ela em relação aos outros e perco nas subidas.”  Ok, Luiz Octávio, mas ganha nas descidas também.

Rafael Traldi (#134) – 11 anos – Anda de moto desde os 5 anos de idade e fez duas corridas no motocross onde pegou 3° e 4° lugares em 2011.  “Meu pai trabalha na motovelocidade, ficou sabendo e eu vim.  Eu não conhecia nada, mas foi legal.  Comecei a aprender e gostei.  Eu só via a pista na televisão, Fórmula 1, agora eu conheci.  Bem legal!  Para essa primeira corrida eu vou ficar feliz se chegar em último ou primeiro, porque eu sou um aprendiz e pra mim tanto faz, eu só tô começando.”  A mãe Luana, que acompanha todos os movimentos do filho, falou: “Eu tenho que aceitar.  Ele falou para mim que queria e que se eu não apoiasse, ele viria do mesmo jeito.”

Lucas Torres Mercado (#46) – 14 anos – É a primeira vez que anda na pista.  De vez em quando andava na rua em uma 250 do tio.  Só experimentou o motocross duas vezes com a moto de um amigo.  “Meu tio corre no SBK e minha tia resolveu me colocar pra ver se vou bem.  Espero fazer todas as corridas, porque é um pouco caro.  Se a gente cair e quebrar, paga também.  Eu espero que daqui para frente eu possa ser um piloto profissional.”

 

Enzo Paschoalin (#114) – 11 anos – Filho do piloto Rafael Paschoalin: “escolhi o número 114 porque meu pai corre com o 113 e eu quis dar continuidade.  Eu comecei a andar de moto com 3 anos, mas eu não ando muito porque a moto fica na casa do meu pai.  Nunca corri e esses foram meus primeiros treinos.  Eu gostei de Interlagos.  Não é muito fácil, mas vou fazer o máximo para chegar pelo menos em terceiro.  Eu quero continuar e correr todas as etapas.  Ser baixinho só atrapalha na largada porque não consigo colocar o pé no chão.  Deu um frio na barriga, mas é muito mais legal que eu pensava.”


Bruno Marzola (#666) – 16 anos – já com namorada à tiracolo, andou de moto pela primeira vez aos 9 anos com uma chopper pequena.  Nunca andou na terra nem na pista.  “Estou andando pela primeira vez.  Acho que não tenho vantagem pela minha idade porque eles são mais leves e as motos vão mais rápido.  Mais alto e mais pesado, é pior.  Meu pai viu que ia ter o campeonato e fez minha inscrição.”

 

Davi Gomide (#31) – 11 anos – andou de moto pela primeira vez aos nove.  Esta está sendo a primeira corrida e vai fazer o campeonato inteiro.  “Não tenho muita experiência.  Eu andava com uma cross 110 e está sendo uma experiência nova andar com uma moto mais forte.  Tive problemas com a embreagem no treino e a moto morreu sozinha na subida do Café (na verdade, ele deixou o giro muito baixo e por isso a moto morreu).  A frenagem no fim da reta é depois dos 20 metros.  É só dar um toquinho no freio e ela para.  É legal, muito legal.  É uma sensação muito legal!  A sensação de liberdade é demais. No final da reta, tentei abaixar o tronco como fazem os pilotos e a moto deu uma balançada.”

O objetivo da categoria escola é iniciar jovens pilotos na motovelocidade, com foco na experiência, segurança e na capacitação técnica, preparando assim, novos pilotos que possam se destacar no esporte e representar nosso país em campeonatos mundiais.

Sem dúvida que, independente do resultado nas pistas, a motovelocidade é um esporte que prepara uma pessoa para enfrentar as mais diversas situações e a tomar decisões rápidas, além de treinar reflexo e raciocínio e disciplinar os praticantes.

 

 

 

 

Serão sete etapas: três em Interlagos, uma no Velopark (RS), uma em Cascavel (PR), e duas em Santa Cruz do Sul (RS).

O valor de participação, incluindo moto, mão de obra, pneus e combustível é de R$ 3.000,00 por etapa.

Não esqueçam: meninas são também bem-vindas!

CLICANDO AQUI você verá uma galeria de fotos completa da etapa de apresentação da Honda Junior Cup.


Honda PCX chegou para mexer com o mercado de scooters
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Suzane Carvalho

Bonito, com design moderno e aparência robusta, que te dá uma certa segurança a mais para andar no trânsito, o novo scooter da Honda é um produto global e tem tudo para mudar o crescente mercado urbano de duas rodas.

Elegante, tem cromado no guidão e na base dele, na frente contornando os faróis, no apoio do pé do carona (que é retrátil) e nas molas traseiras.  O para-brisas fumê dá um toque especial e as lanternas e os faróis são bem grandes.  Além do descanso lateral, tem também cavalete central.  As cores são o branco perolizado e o vermelho escuro metálico.

O painel frontal protege as pernas.  Apesar de dar para subir nele passando uma das pernas pela frente do banco, e com isso utilizar saia, em todas as vezes subi montando, ou seja, passando a perna por cima do banco.

Com bastante tecnologia embarcada, o PCX é inovador e atrai o olhar do usuário urbano que utiliza um veículo de duas rodas para ir ao trabalho, à academia, ao mercado, ao cinema, enfim, de quem o utiliza para uma maior mobilidade urbana.  Além do mais, ele é confortável, econômico, tem partida elétrica, câmbio CVT e espaço para bagagem.

O combustível é gasolina, a alimentação do motor é feita por injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection) e a ignição também é eletrônica.

Tem partida elétrica e um novo sistema chamado de Idling Stop.  É assim: todas as vezes que o PCX para por mais de 3 segundos, o motor desliga sozinho.  Mas basta você acelerar para que ele religue imediatamente e você saia andando.  É tão suave que parece motor elétrico.

PRATICIDADE
O porta-objetos abaixo do banco tem capacidade para 25 litros.  Maior do que aquele garrafão de água que costumamos ver em bebedouros.  Além dele, tem um porta-luvas na frente, onde cabem documentos, óculos e pequenos objetos.

O bocal do tanque de combustível, que comporta 5,9 litros, fica entre as pernas do piloto e para abri-lo não precisa tirar a chave do contato, mas apenas girá-la para a posição correta e apertar o botão do bocal.  Este é mais um item de segurança.  No mesmo botão, para o outro lado, se levanta o banco.

O motor está localizado perto da roda traseira e em uma posição bem baixa, e por isso ele é bem leve de guiar e estável.  Outra coisa que o deixa leve são as rodas com aro 14″ tanto na dianteira quanto na traseira e os pneus que não são muito largos, de medida 90×90 na frente e 100/90 atrás.  O banco está só a 76 cm do chão.

No painel tem velocímetro analógico, hodômetro total e marcador de combustível digitais.  Além de luzes-espia da injeção eletrônica e do sistema de parada automático Idling Stop.

MOTORIZAÇÃO
O motor é à combustão, OHC, 4 tempos, com 152,9 cc.  Tem 13,6 cv  de potência por volta das 8.500 rpm e torque de 1,41 kgf.m a 5.250 rpm.  Apesar dos picos estarem distante 3.000 rpm, a relação diâmetro x curso do pistão é “quadrada”, de 58 x 57,9 mm, o que faz seu desempenho ser bastante equilibrado.  A taxa de compressão é de 10,6:1. Os balancins roletados o deixam com funcionamento bem suave.

Tem refrigeração e lubrificação líquidas, e por isso, bomba d’água e ventoinha.  O repositor do líquido de arrefecimento fica na parte traseira dela, no mesmo compartimento do porta-objetos.

A velocidade máxima beira os 115 km/h e é limitada eletronicamente.  No meu GPS de pulso marcou 108,6.

A transmissão é automática CVT V-MATIC continuamente variável, e com isso ele é muito suave, pois não tem aquele tranco para mudar de marcha. A embreagem é centrífuga automática.

O PCX vem ainda com um sistema de reaproveitamento de energia com gerador, e um motor elétrico que carrega a bateria.  No escapamento tem filtro catalizador.

Todo esse conjunto de modificações no motor recebeu o nome de eSP (enhanced Smart Power, que significa “Maior Inteligência”), que é um conceito que visa a baixa emissão de poluentes e de consumo de combustível sem perder desempenho.  Um deles é esse micro sistema híbrido start-stop, que foi chamado de Idling Stop.  Outro, é um sistema de baixa fricção entre o cilindro e o pistão, e dos balancins roletados.  O eSP também atua em conjunto com o câmbio CVT fazendo com que a relação das polias se alongue quando você mantém velocidade constante, e com o sistema de arrefecimento.

 O freio dianteiro a disco de 220 mm de diâmetro com cáliper de 3 pistões, sendo que o do meio só é acionado junto com o freio traseiro.  Isso mesmo. Quando você aperta o manete direito, relativo ao freio dianteiro, as duas pinças externas são acionadas.  Quando você aperta o manete esquerdo, do freio traseiro, além do tambor traseiro, que tem 130 mm de diâmetro, é acionada também a pinça central do freio dianteiro.  Esse é o sistema Combined Brake System – CBS, que utiliza dois cilindros mestres.  Mesmo se você utilizar somente o freio traseiro, o freio dianteiro também será acionado fazendo com que a frenagem seja sempre equilibrada.  Mas a melhor frenagem é sempre feita utilizando mesmo os dois freios.  No caso do PCX, com os dois manetes.

Veja aqui um video de como é o funcionamento do Combined Brake System

A suspensão é bem firme e confortável, sem ser aquela coisa “molenga”.  Na dianteira é garfo telescópico com 100 mm de curso e na traseira são dois amortecedores com curso de 85 mm.

As lâmpadas dos faróis são de 30 e 35 W.  Tem também lanternas nas duas laterais dianteiras.  E o design da lanterna traseira é bem arrojado.

O chassi é monobloco tipo berço, em aço tubular.   Ele pesa 124 kg e mede 1,91 m de comprimento por 73,8 cm de largura e 1,09 m de altura.  O entre-eixos é de 1,31 m e a altura mínima do solo, 14 cm.  O modelo já é 2014.

A produção está sendo na unidade HDA2 de Manaus e a previsão é a de produzir até 1.000 unidades mês.  A expectativa da Honda é produzir 10.000 unidades durante o ano de 2013.

O preço público sugerido é de R$ 7.990,00 base São Paulo, com 1 ano de garantia, sem limite de quilometragem.

O outro scooter da Honda, o Lead, tem motor de 110 cc, rodas com aro 13″, suspensão traseira monoamortecida e custa R$ 5.890,00.

Clique AQUI para ver uma galeria de fotos completa do PCX.

 


Honda promove “Desafio PCX” entre jornalistas
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Suzane Carvalho

A Honda desafiou os jornalistas presentes na etapa brasileira do Mundial de Motocross MX1 e MX2 que aconteceu final de semana passado no Parque Beto Carrero, em Penha – SC, para duas diferentes competições.


Na primeira delas fomos desafiados e dar uma volta na pista do Kartódromo com o novo scooter PCX, utilizando-o dentro das condições de segurança de trânsito e aproveitando suas características de uso urbano.  Com motor de 152,9 cc e câmbio CVT, ele tem um sistema chamado de “Idling Stop” que faz com que o motor desligue quando você para por mais de três segundos, religando imediatamente quando o acelerador é acionado.   Tínhamos que dar uma volta na pista com sentido invertido, parando em um ponto determinado, deixando o motor desligar e voltar a andar com ele até a linha de chegada, no tempo de 2 minutos cravados.

Eu ganhei o desafio com o tempo de 2:03:23.  Em segundo foi o jornalista Heverton Nascimento, editor da revista DNA Off-Road e em terceiro, André Ramos, editor da revista Pró Moto.

Já no segundo desafio, o objetivo foi andar o mais rápido possível.  Com Karts com motor 4 tempos Honda GX390, conhecidos por “13 hp” que empurram algumas categorias de  Kart de aluguel, corremos uma bateria de 20 minutos, desta vez, no sentido certo da pista, horário.
O grid de largada foi sorteado.  Larguei em quarto e ganhei, fazendo também a volta mais rápida.   Em segundo chegou Eduardo Zampieri (Minhoca) da revista Motociclismo e em terceiro, Cesar Araujo, da revsta MX Racing.

Recebemos os troféus em um jantar, das mãos do presidente da Honda do Brasil, Sr. Issao Mizoguchi.


Honda inaugura museu em comemoração aos 15 anos do Centro Educacional de Trânsito
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Suzane Carvalho

O ronco do motor da CBX 750F é tido como um dos mais bonitos que já existiu

Deleite para qualquer amante de motocicletas, o museu intitulado Honda Fan Club, com 43 modelos de motos históricas produzidas pela fábrica, é um mergulho no tempo e na história da motocicleta no Brasil.  Ele foi inaugurado esta semana em Indaiatuba, interior de São Paulo.

Foto que Senna deu para o então presidente Fukatsu, em 1990: ele em uma NX  200

Além das motocicletas expostas, cartazes de propagandas antigas e fotos como esta de Ayrton Senna, fazem parte do acervo que ainda ganhará muitos itens.

A inauguração do Honda Fan Club faz parte da comemoração dos 15 anos do Centro Educacional de Trânsito Honda – CETH, que aproveitou para anunciar a ampliação de suas atividades.

Tudo começou em 1972 quando da instalação da Honda Motor do Brasil no bairro da Pompéia. Em 1976, quando começou a fabricação da primeira motocicleta Honda fabricada no Brasil, a CG 125, foi inaugurado o Departamento de Pilotagem e de Cursos Itinerantes, que rodou as principais cidades do país.

Pelé foi o garoto propaganda da campanha publicitária da primeira moto fabricada no Brasil, a CG 125, em 1976

Em 1978 foi estabelecido o primeiro Centro de Pilotagem fixo, em São Paulo, e logo em seguida, um segundo, no Rio de Janeiro.  O Parque Honda, inaugurado também em 78, já tinha pistas de asfalto e de terra, para a prática da pilotagem fora de estrada.

Entre as motos que estão expostas para os frequentadores do CETH, aparecem a CG125 modelo 1976, a ML 125 modelo 1978, a CBX750F – popularmente conhecida como “7 Galo” – e a CH 125 Spacy.  E ainda tem um guia com informações sobre todos os modelos, inclusive o número de unidades produzidas.

Inaugurado em 1998, o CETH tem como principal objetivo, o ensino, a educação e a “formação de motociclistas conscientes e preocupados com a segurança no trânsito”.  José Luiz Terwak, diretor do CETH, diz que a empresa vem se empenhando em ampliar e aumentar o número de pessoas que possam ter acesso às informações e que só em 2012, 135 mil pessoas tiveram acesso aos cursos e palestras. Hoje, até um simulador faz parte dos treinamentos.

CG 125 Titan dourada comemorou o o número de 5 milhões de motos produzidas

Além de Indaiatuba, a unidade de Recife atende aos motociclistas da região nordeste, e em outubro deste ano, Manaus também ganhará seu Centro Educacional, pensando nos motociclistas da região norte.  Além das salas para os cursos teóricos e da pista de asfalto, os CETHs têm pista técnica de obstáculos off-road com situações para pilotagem em terrenos com pedras, lama, areia, lombadas, pontes e degraus.  Todos os cursos são gratuitos e os profissionais do SAMU, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Exército, que utilizam a motocicleta para o atendimento ágil à população, fazem treinamentos lá.

O prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira e o Diretor de Relações Institucionais da Honda, Paulo Takeuchi, na Cidade Mirim

Para difundir o ensinamento e atingir um maior número possível de motociclistas, foi criado o Curso de Formação de Instrutores, em que instrutores das concessionárias de todo o Brasil recebem treinamento.  E para motivá-los a estar atualizados, foi criado também um concurso nacional de instrutores.

Com o objetivo de disseminar as ferramentas educacionais, todo o material é compartilhado através do site Harmonia no Trânsito, que, além de disponibilizar as apostilas dos cursos, oferece também cursos online e muitos vídeos com dicas.

O Clubinho Honda e a Cidade Mirim são projetos executados desde 1992 e são de fundamental importância na educação de base.  Além de ações em escolas e instituições, com atividades de orientações e práticas em um circuito de trânsito lúdico, histórias em quadrinhos, filmes e games, estão disponíveis no endereço www.clubinhohonda.com.br.

Alex Barros com a CBX 750F

Jaqueline Poltronieri com a XL 125, moto em que começou a andar

 

 

 

 

 

 

 

A intenção da Honda é expandir ao máximo toda essa prática, e para isso montou também o Motor Honda, uma unidade de instrução de pilotagem itinerante que as concessionárias poderão utilizar para fortalecer e motivar os ensinamentos em sua região.  Ela está equipada de forma que os cursos de pilotagem possam ser aplicados em locais abertos, além de campanhas educativas e também realizar semanas de segurança de trânsito.

Saudosismo: foi na “ML” que aprendi a guiar motos com marchas

 

O prefeito da cidade de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, esteve presente na inauguração do Honda Fan Club. Ele, também motociclista e irmão do piloto diversas vezes campeão, Rodrigo Nogueira, disse querer ampliar o acesso aos ensinamentos, já que sua cidade tem média de quatro acidentes diários envolvendo motocicletas e que está colocando em prática um projeto que visa que todos os novos motociclistas tenham palestras informativas adicionais sobre Segurança no Trânsito.