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Enduro da Independência percorre Rota Imperial
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Suzane Carvalho

fotos: Suzane Carvalho

Júlio César de Assis, da categoria Máster

Capixabas ficam na frente no primeiro dia do Enduro da Independência

Aproximadamente 95% dos 360 pilotos que largaram, completaram o percurso deste primeiro dia do 31° Enduro da Independência.  Mas a prova não será assim tão fácil nos próximos dias.  Segundo o diretor de provas, Ronald Santi, com a dificuldade maior do segundo dia, 30% deverá ficar pelo caminho.

Richard Fonseca Silveira, da categoria Sênior

O trecho mais difícil do dia de hoje foi o segundo, onde tinha uma subida em meio às pedras.  Ali pode-se perceber bem a diferença entre os mais experientes, que passaram sem dificuldades, e os novatos, que acabaram por formar um intenso tráfego.

Antigamente os tempos dos pilotos eram cronometrados à mão e havia a necessidade de os fiscais ficarem parados nos PCs (Ponto de Controle) para cronometrar os tempos, que depois eram somados.  Com a chegada do GPS, hoje os pilotos são rastreados pelo Rastro Totem que marca a posição e tempo de cada um, a cada segundo.  Assim que chegam , os dados são descarregados no computador e a somatória de tempos e pontos perdidos é automática.  Para não correr risco de algum piloto não ter seus dados computados, cada um leva dois equipamentos deste em sua moto.

Jomar Grecco

Dois pilotos locais, Jomar Grecco (1), de Pedra Azul, e Carlos Minet (4), de Venda Nova do Imigrante, terminaram empatados na pontuação, mas no desempate Jomar ficou com o 1° lugar.  O fato de os dois serem de cidades por onde passou o Enduro, e por isso, conhecerem as trilhas, certamente ajudou.

Dário Júlio (27), quatro vezes campeão do Enduro da Independência, mas que há três vem se dedicando exclusivamente às provas de Rally, voltou este ano e terminou o primeiro dia em nono. ''A navegação e as referências são diferentes do rally e perdi um pouco a mão.  Mas a diferença é pequena e vou buscar o tempo.  A vantagem que os capixabas têm aqui, eu tenho em Minas'', declarou ele.

Duas participantes femininas, Sabrina Katana (297) e Laura Nunes (298), completaram o percurso.

De Vitória a Ouro Preto em quatro dias, os pilotos percorrerão um total de 823 km em estradas de terra passando por trilhas leves e pesadas, rios, lama, belas paisagens e muita emoção.

Dário Júlio

Veja os cinco primeiros de cada categoria:

Master
1º #1 Jomar Grecco
2º #4 Carlos Minet
3º #25 Emerson Bombadinho
4º #11 Sandro Hoffmann
5º #19 Mario Vignate
Sênior
1º #55 Marcos Resende
2º #59 Edmilson Campos
3º #58 Thiago Casagrande
4º #41 Roberto de Paula
5º #56 Charles Pio
Over 40
1º #64 Dr.Borão
2º #82 Daniel dos Reis
3º #77 Genoir Bruning
4º #33 Edesio Zavarisi
5º #72 Cícero Aparecida
Over 45
1º #103 Ademar Nascimento
2º #96 Helio Venancio
3º #105 Mauricio Brandão
4º #97 Noé de Oliveira
5º #104 Edivar Bassani
Over 50
1º #112 Villegaignon de Oliveira
2º #119 Hugo Morato
3º #118 Claudio Queiroz
4º #117 Antonio Castro
5º #113 Haroldo Sampaio
Junior
1º #198 Tulio Malta
2º #184 Thiago Procópio
3º #199 Dante Aristóbulo
4º #182 Wenderson Duarte
5º #174 Luiz Felipe Zavarise
Dupla Graduado
1º #236/237 José Tommaso/André Bacteria
2º #234/235 Osnir Sporch/Paulo Costa
3º #238/239 Macksandre Boldrini/Rodrigo Cavalini
4º #266/267 Fabiano Lupi/Rodrigo Zuccon
5º #232/233 Leandro Figueiredo/Ricardo Oliveira
Over 55
1º #289 George Parik
2º #280 Altair Bordignon
3º #291 Amilar Rodrigues
4º #285 Antonio Cabide
5º #292 Carlos Sabino
Feminino
1º #297 Sabrina Katana
2º #298 Laura Santos
Novato
1º #362 Anderson Malacarne
2º #378 Marcel Hamamoto
3º #316 Paulo Jadir
4º #363 Higor dos Santos
5º #315 Sten Jakobsson
Dupla Estreante
1º #434/435 Fabio Amaral/Helio Viana
2º #432/433 Marcelo Amaro/Yuiti Terada
3º #430/431 Marcelo Marinho/Thiago Santana
4º #464/465 Bruno Ferracioli/Guilherme Teixeira
5º #460/461 Allyson de Souza/Luigi Neto

Clique aqui para ver um álbum de fotos.


Largada promocional do Enduro da Independência movimenta o porto de Vitória
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Suzane Carvalho

423 motos no parque fechado esperando pela largada promocional

Vitória (ES) – Os pilotos que vão encarar o Enduro da Independência 2013 participaram na noite desta terça-feira (3), na Praça do Papa, em Vitória (ES), da abertura oficial e da largada promocional da tradicional prova de regularidade.

Foi um momento de confraternização de competidores, organização e apaixonados por motos, com direito a queima de fogos e show de acrobacias freestyle da Equipe Ipiranga Racing. ''A prova deste ano será de mais aventura, um percurso desafiador'', diz Gustavo Jacob, presidente do TCMG (Trail Clube Minas Gerais).
Na 31ª edição do evento, os competidores vão reproduzir a Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país, saindo da capital capixaba até Ouro Preto (MG).
Nesta quarta-feira (4), os pilotos largam do Alphaville Jacuhy com direção aos três neutros (pontos de parada e abastecimento) do dia, que são em Santa Leopoldina (ES), Marechal Floriano (ES) e Pedra Azul (ES), até chegar a Venda Nova do Imigrante (ES), com uma distância de 217 quilômetros.Ao todo, os participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante. A Vintage será apenas no último dia da competição.
Felipe Zanol prestigiou a Largada Promocional do 31° Enduro da Independência

O Enduro percorrerá a Rota Imperial, saindo de Vitória, no Espírito Santo e chegando a Ouro Preto, em Minas Gerais. Veja aqui o roteiro completo:

1º dia – Vitória a Venda Nova do Imigrante/ES – 207Km
2º dia – Venda Nova do Imigrante/ES a Manhuaçu/MG – 217Km
3º dia – Largada: Manhuaçu (MG) – Chegada: Viçosa (MG)- 231,57Km
4º Dia – Viçosa/MG a Ouro Preto/MG – 168,59Km

 


Enduro da Independência 2013 já tem mais de 400 pilotos inscritos
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Suzane Carvalho

Rafael da Mata Pedrosa na edição do ano passado

A 31ª edição do Enduro da Independência superou nesta semana a marca de 400 pilotos inscritos nas 12 categorias das motos. A competição, que vai de 4 a 7 de setembro, saindo de Vitória (ES) até Ouro Preto (MG), reproduzirá a Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em uma de suas viagens pelo interior do país.

Até hoje, 423 pilotos de 14 estados e 164 cidades diferentes já foram inscritos nas categorias Master, Senior, Feminino, Junior, Novato, Over 40, Over 45, Over 50, Over 55, Dupla Graduado, Dupla Estreante e Vintage. A dois dias do início do evento, o número de inscritos já ultrapassa o da edição de 2012, que contou com pouco menos de 400 competidores.
De acordo com a organização, o alto número de inscrições já era esperado. “Acertamos ao mudar o formato da competição, que agora será em linha, passando por cidades diferentes, em dois estados. O pessoal gosta de aventura, de conhecer novos lugares, então a aposta valeu muito”, diz Gustavo Jacob, presidente do TCMG (Trail Clube Minas Gerais).
As inscrições pelo site do evento já acabaram, mas quem ainda quiser participar da mais tradicional prova de regularidade do país pode entrar em contato com a organização, através do e-mail tcmg@tcmg.com.br.
Programação do Enduro da Independência 2013:
1º dia – 04/9 (Quarta-feira) – Largada: Vitória (ES) – Chegada: Venda Nova do Imigrante (ES)
2º dia – 05/9 (Quinta-feira) – Largada: Venda Nova do Imigrante (ES) – Chegada: Manhuaçu (MG)
3º dia – 06/9 (Sexta-feira) – Largada: Manhuaçu (MG) – Chegada: Viçosa (MG)
4º dia – 07/9 (Sábado) – Largada: Viçosa (MG) – Chegada: Ouro Preto (MG)
O Enduro da Independência 2013 tem patrocínio da Honda, Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo, Prefeitura Municipal de Ouro Preto, Ipiranga, Instituto Rota Imperial, Microcity, Prefeitura Municipal de Vitória, Cervejaria Backer e Plena Alimentos. Apoio da Prefeitura Municipal de Viçosa, Prefeitura Municipal de Manhuaçu, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante e Motostreet.

Fonte: Vipcomm

O mapa acima mostra as cidades de largada e chegada, não o percurso que os competidores percorrerão.

 


Pirelli lança pneu radial para as esportivas de pequena cilindrada
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Suzane Carvalho

Pirelli lança pneu radial para as esportivas de pequena cilindrada

O crescente e concorrido mercado de motocicletas street de pequena cilindrada com apelo esportivo fez com que a Pirelli abrisse os olhos para esse nicho que representará, este ano, aproximadamente 8% de um mercado estimado para 1 milhão e 500 mil unidades.

Foram três anos de estudo e desenvolvimento dos engenheiros da Pirelli do Brasil em conjunto com os da matriz italiana para chegar ao Diablo Rosso II, o primeiro pneu radial para esse seguimento que será também distribuído para o mercado latino-americano.

Ainda em fase de homologação, o foco é para os modelos Honda CB 300, Honda CB 250R, Kawasaki Ninja 300, Yamaha FZ16, Dafra Roadwin 250R e Dafra Next 250.

Segundo a Pirelli, o novo desenho dos sulcos facilita a drenagem de água e melhoram em 20% a segurança no molhado e o composto é mais durável.  O centro do pneu não tem ranhuras, aumentando o grip.

''O processo industrial foi desenvolvido especialmente para o segmento e com uma tecnologia exclusiva, com objetivo de desenvolver um produto que apresenta significativa melhora em todos os atributos do pneu sem comprometer nenhuma das características, conforme o que ilustra o gráfico abaixo. (clique para ampliar)

O Diablo Rosso II dispõe de maior segurança, durabilidade, performance e design arrojado, comparado aos pneus com tecnologia convencional e compatível com as melhores motocicletas do mercado.''

A tecnologia radial confere uma maior estabilidade, melhorando a absorção das irregularidades da pista, e, consequentemente, atingindo alto nível de precisão. Outra tecnologia presente nesse produto é a EPT (Enhanced Patch Technology), que proporciona a otimização da área de contato com o solo, permitindo maior aderência e segurança na estrada, além de um aumento de rendimento quilométrico em até 20% comparado ao produto de tecnologia convencional.

O Diablo Rosso II foi desenvolvido em mais de 100 mil quilômetros de testes de rendimento quilométrico, além de testes dinâmicos específicos no laboratório indoor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli em Santo André (São Paulo).  O investimento foi de mais de R$ 3 milhões.  Até 2017, a companhia prevê que investirá outros R$ 7 milhões no projeto para acompanhar o crescente volume de produção que virá com as novas homologações.

Eles estão sendo produzidos na unidade da Pirelli em Gravataí, no Rio Grande do Sul e estarão disponíveis para o mercado brasileiro ao longo do segundo semestre de 2013.  Para os outros países latino-americanos, serão comercializados a partir do início de 2014.

A Pirelli estima que venderá mais de um milhão de pneus Diablo Rosso II, compatíveis com as medidas das motos de pequena/média cilindrada da América Latina, tanto nos canais de reposição quanto no Equipamento Original.

A nova geração Diablo Rosso II revoluciona a condição de pilotagem com altos níveis de esportividade para garantir prestações e segurança para motocicletas de média cilindrada”, afirma Gianfranco Sgro, diretor geral de operações para América do Sul da Pirelli. “Este novo pneu atende às necessidades dos motociclistas deste segmento de mercado, carentes de um produto que dispusesse de tecnologia de ponta que a Pirelli já oferece para as motos de alta cilindrada”, afirma Gianfranco Sgro, diretor geral de operações para América do Sul da Pirelli.

''Procuramos desenhar o produto ideal para este segmento, oferecendo a melhor tecnologia e o mais avançado processo industrial de que dispomos”, afirma Marcelo Natalini, diretor da unidade de negócios motocicleta para América do Sul da Pirelli.

No teste deu para sentir que a mudança de direção das motos ficou mais precisa e rápida.

Serão seis diferentes medidas: duas para a dianteira e quatro para a traseira:

100/80 R 17 M/C 52H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Dianteiro
110/70 R 17 M/C 54H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Dianteiro
130/70 R 17 M/C 62H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro
140/60 R 17 M/C 63H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro
140/70 R 17 M/C 66H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro
150/60 R 17 M/C 66H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro

 


Yamaha divulga traços da sua150 cc
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Suzane Carvalho

A Yamaha do Brasil divulgou os traços de sua primeira motocicleta de 150 cc a ser lançada no país.

O novo modelo, que será produzido na fábrica de Manaus (AM), tem projeto desenvolvido em parceria pelas engenharias do Japão e do Brasil, especialmente para o mercado brasileiro.

Com design arrojado e robusto, motor Blueflex de 4 tempos SOHC, partida elétrica, injeção eletrônica (com mapeamento), câmbio de 5 velocidades e outras novidades.

Semana que vem farei o test drive e darei minhas impressões.  Aguardem.


Nova Honda CG faz 46 km/l e está mais fácil de ser pilotada
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Suzane Carvalho

CG ficou mais leve e fácil de ser pilotada

Com liderança total do mercado, significando 80% das motos vendidas do seguimento street de baixa cilindrada, a CG é não só o modelo de motocicleta mais vendido do Brasil, mas também o veículo mais vendido aqui.

Aproveitando a comemoração da marca de 10 milhões de CGs vendidas no país, a fábrica lança um novo modelo, que chega às lojas a partir da semana que vem.

Para a Honda, este modelo representa também inovação tecnológica, pois seu chassi é fabricado em uma nova unidade da fábrica de Manaus, e de forma totalmente robotizada.

Paulo Takeuchi, Diretor Sênior de Relações Institucionais da Honda, foi claro: ''Inovamos na maneira de produzir.  Sabemos que ainda existe um longo caminho para que o custo no país seja competitivo.  Mas estamos trabalhando para isso.  Não podemos ficar esperando que os governantes façam rapidamente a parte que lhes cabe.  Então coube a nós, fabricantes, fazer a nossa parte.  A inovação tecnológica que a CG traz é exatamente para que possamos compensar as várias dificuldades que temos em relação ao setor industrial''.

A estrutura da moto é totalmente nova.  Só o motor e câmbio continuam os mesmos.

O quadro, que foi redesenhado, é construído de forma 100% robotizada e ficou 3,8 kg mais leve.  Ele utiliza novos materiais em sua estrutura, e o resultado foi que ela ficou mais econômica e ganhou em agilidade.

''Nosso objetivo é manter, e porque não dizer, ampliar, essa participação de 80% no seguimento.  Por isso resolvemos reinventar a CG, que traz modernidade e está mais atrativa para atender o público de todo o Brasil.  A CG 150 Fan, que agora só vem com freio a disco na frente, será a nossa moto-chefe em termos de volume perante as demais versões'', disse Alfredo Guedes Júnior, supervisor de Relações Institucionais da Honda.

Os modelos já estão dentro das especificações da nova fase do PROMOT que entrará em vigor em 2014.

AS MUDANÇAS
A moto é praticamente toda nova, só conservando o motor. A maior inovação está na estrutura do chassi.  O processo de montagem  foi totalmente robotizado.  O quadro tem menos emendas, menos parafusos, e é feito com aço de alta resistência e alta tensão.  Com isso, além de ter ficado quase 4 kg mais leve, ficou também, mais resistente.

O design também é outro: o tanque ficou mais bojudo, dando impressão de maior robustez.  Novos para-lamas, rabeta, pedais para o garupa, escapamento, banco, que agora utiliza uma espuma mais macia. A lanterna traseira tem o visual inspirado nas motocicletas de alta cilindrada da marca.

O farol também mudou e agora não tem mais CG de farol redondo.  E com a nova lente, a capacidade de iluminação melhorou muito, mesmo mantendo a mesma lâmpada de 30 w.  A luz da placa ficou independente das outras luzes, assim como os piscas. Os retrovisores melhoraram e as lentes têm maior ângulo de visão.  O painel ficou 100% digital.  O tanque ganhou 0,4 litros.

Os pneus Pirelli City Demon  foram substituídos pelo City Dragon. Somente a 125 KS, o modelo de entrada, tem pneus da Levorin.

Na caixa de câmbio, dois eixos seletores para as trocas das marchas mais precisas, que já vinham na versão anterior.

FREIOS
Com exceção das 125 KS e ES, todas as outras agora vêm com freio a disco na dianteira.  ''Este sistema de freio a disco foi desenvolvido pensando nos iniciantes, para que seja mais fácil de ser controlado.  Ele tem toda a eficiência e todo o benefício de um freio a disco, mas com um tato mais modulável, com menos tendência de travamento.  Mas isso não quer dizer que perdeu eficiência, ao contrário, ganhamos em espaço de frenagem e segurança'', disse Alfredo Guedes.
A mudança principal foi no flexível, que dilata um pouco quando é exercida pressão no óleo interno, permitindo que a transmissão da força hidráulica fique de forma que as pastilhas mordam o disco mais suave e progressivamente.

As novas CG 150 Fan e Titan chegam às concessionárias a partir da semana que vem.  As com motor de 125 cc, a partir da segunda quinzena de setembro.
A previsão da Honda é de vender mais de 260.000 das novas CGs, até o final do ano.

AS VERSÕES
A versão de entrada, CC 125 KS ficou um pouco mais barata.
Todas tem painel digital.  Diferenciam-se na coloração da luz interna e no número de itens mostrados.
Nas duas motorizações, o escape conta com catalisador, que atende às novas exigências do Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares) que entrarão em vigor no ano que vem.
As com motor 125 cc são alimentadas por carburador  e as com motor 150 cc, por injeção eletrônica.

Todas têm nas cores preta e vermelha.  E cada modelo, uma terceira cor específica.

CG FAN 125
O modelo CG 125 Fani traz o motor monocilíndrico, 4 tempos, do tipo OHC (Over Head Camshaft, ou seja, comando no cabeçote), balancins roletados, 124,7 cm3, arrefecido a ar. A alimentação do sistema é feita por um carburador e gera potência máxima de 11,6 cv a 8.250 rpm, e torque de 1,06 kgf.m a 6.000 rpm.

Todas vêm com painel digital com hodômetro total e parcial, além do velocímetro.
A carenagem do farol tem acabamento com plástico injetado preto.  As lentes dos piscas são laranja com as lâmpadas brancas.
O escapamento novo, mais curto, com o catalizador mais próximo da saída. Ela ficou 7% mais econômica e faz 44 km/l.
A suspensão tem curso de 115 mm na dianteira, e 82 mm na traseira. Os pneus são do tipo 80/100 – 18 na dianteira, e 90/90 – 18 na traseira.
Tem também na cor amarela.

125 Fan KS – versão de entrada, freio a tambor na dianteira, partida a pedal, não tem carenagem no tanque, e utiliza pneus da Levorin. R$ 5.490,00
125 Fan ES – partida elétrica, freio a tambor na dianteira, carenagem integrada à tampa lateral; pneus Pirelli City Dragon. R$ 6.100,00
125 Fan ESD – partida elétrica, freio a disco de 240 mm na dianteira, carenagem integrada à tampa lateral.  R$ 6.250,00

CG 150
As três versões têm o sistema FlexOne, que a Honda coloca como um conceito de que alia alta performance com baixo consumo de combustível e emissão de poluentes.  Na prática, aceitam gasolina ou álcool como combustível.  Ou qualquer mistura entre os dois.

Tem motor de 149,2 cm3, monocilíndrico arrefecido a ar, 4 tempos, OHC, sistema de balanceiros, com comando de válvula no cabeçote e balancins roletados. Tem  potência máxima de 14,2 cv a 8.500 rpm, e torque máximo de 1,32 kgf.m a 6.500 rpm, se abastecido com gasolina.  Com etanol, ganha 0,1 cv e 0,13 kgf.m de torque.  A alimentação do sistema é controlada pelo módulo de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection).

A transmissão é de cinco velocidades, com embreagem multidisco em banho de óleo. A partida é elétrica e a bateria é selada, de maior vida útil e isenta de manutenção.
A carenagem do farol tem acabamento com plástico injetado preto fosco.  As lentes dos piscas são transparentes com as lâmpadas laranja.
O escapamento é novo, mais longo.
A suspensão é nova e ganhou 5 mm de curso, ficando com de 135 mm na dianteira, e 106 mm na traseira.  Isso significa novas molas, novas válvulas e mais óleo. As três têm freio a disco na dianteira.  Os pneus são do tipo 80/100 – 18 na dianteira e 90/90 – 18 na traseira.
Ficou 8% mais econômica e, segundo os testes do Instituto Mauá de Tecnologia, faz uma média de 46,5 km/l, aumentando a autonomia em 61 km.

150 Fan ESDi – indicador do nível combustível. Tem também na cor  azul. R$ 6.750,00
150 Titan ESD – com o display do painel em tom azulado.  Tem também opção da moto na cor branca; R$ 7.320,00
150 Titan EX – a carenagem do tanque é maior que nas outras versões, a tampa lateral é pintada e combina com o grafismo da carenagem e tanque.  A carenagem do farol é pintada na cor da moto. Tem relógio no painel, além de uma luz que indica quando o tanque está com mais de 85% de etanol no tanque.  Rodas de liga leve, com menos 0,5 kg cada.  Os pneus são sem câmara.  Tem também na cor branca. R$ 7.830,00 

Os valores têm como base o Estado de São Paulo e não incluem despesas com frete e seguro.
A garantia, para todos os modelos, é de um ano sem limite de quilometragem.

Veja aqui uma galeria de fotos completa e vídeos da nova Honda CG.

HISTÓRIA
A ''CG'', de City Ground, é montada em Manaus desde 1976 é a motocicleta mais vendida no Brasil desde sua criação.

Foi também a 1ª motocicleta que aceitou o álcool como combustível, a partir de 1981.
Em 2009, foi a primeira moto Flex do mundo.
A versão de 150 cc entrou no mercado em 2004 e hoje já vende mais do que a 125.
No mês passado atingiu a marca de 10 milhões de unidades vendidas.
Hoje, a fábrica da Honda em Manaus produz 6.500 motos por dia, o que significa uma motocicleta a cada 8 segundos.  60% dessas motos são CG.

Nesses 37 anos passou por diversas modificações.  Veja o quadro abaixo:


Categoria Escola de Motovelocidade estreia no Brasil
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Suzane Carvalho

Seis meninos entre 11 e 16 anos estrearam na Motovelocidade

A Honda Junior Cup, nova categoria de motovelocidade para pilotos entre 10 e 16 anos, teve sua corrida de apresentação neste final de semana, em Interlagos, junto com a SuperBike Series, campeonato de motovelocidade em que correm quase 200 pilotos nas categorias 1000, 600, 300 e 250 cc.


A iniciativa partiu do piloto e organizador da SuperBike Series, Bruno Corano, que recebeu apoio da Honda, da Pirelli e da MotoSchool, sua escola de pilotagem.

 

 

A motocicleta utilizada é uma Honda CG 150 Titan, que recebeu algumas modificações:
– o tanque de gasolina foi trocado por outro mais leve, de alumínio.
– novas pedaleiras, que foram também recuadas.
– a mesa de direção foi alterada e o guidão foi trocado por dois semiguidões.
– o escapamento é outro.
– não tem painel.  Ganhará somente um conta-giros.
– não tem retrovisores.
– ganhou carenagem de competição que é uma capa com rabeta.
– tem câmbio invertido.
A mecânica fundamental, ou seja, motor, suspensão, câmbio e embreagem, são originais.

Com pista úmida, os pilotos experimentaram suas primeiras largadas.

Gian Calabrese, instrutor da Moto School há seis anos, foi o ''tutor'' responsável por passar as primeiras dicas técnicas para a garotada.  Eles tiveram uma aula inicial sobre os fundamentos do esporte, equipamentos de segurança e sobre a Honda CG 150 Titan.  “Durante a aula, o grande destaque foi para a questão da segurança. Quero que eles tenham consciência no dia a dia que esse esporte é bastante técnico e que exige disciplina e dedicação.  Ainda estamos muito no princípio.  Estou ensinando a eles a soltarem a embreagem, se equilibrarem na motocicleta, e só depois passaremos para uma parte técnica mais apurada.  Eu adoro ensinar; e estar fazendo parte deste grande passo é importante para mim como profissional além de ser prazeroso.  Achei que eles estão bem empolgados e reparei que os pais não influenciaram tanto na decisão de vir correr. ''

Já são 17 os interessados.   Veja os pilotos que participaram desta etapa de apresentação:

Luiz Octavio Palma Nunes ''Pezão'' (#4) – 14 anos – ganhou uma moto do pai dos 7 anos e até os 10, ''só brincava no motocross onde fiz três corridas  Duas com uma cinquentinha e outra com uma 125''.  Depois ganhou uma moto maior e há 2 anos tem moto com marcha, mas só andava por diversão.  É a primeira vez que está andando no asfalto. ''Meu, é maravilhoso! É muito mais rápido e a adrenalina do capacete tremendo na sua cabeça é muito bom!  Estou me acostumando com o freio da frente, que na terra não usava.  Não pensei que a pista de Interlagos fosse tão grande; quem vê na TV é diferente.  Eu não curtia muito Motovelocidade, mas agora que experimentei, é isso aqui.  Achei muito da hora!   A moto é boa, mas eu sou muito pesado para ela em relação aos outros e perco nas subidas.''  Ok, Luiz Octávio, mas ganha nas descidas também.

Rafael Traldi (#134) – 11 anos – Anda de moto desde os 5 anos de idade e fez duas corridas no motocross onde pegou 3° e 4° lugares em 2011.  ''Meu pai trabalha na motovelocidade, ficou sabendo e eu vim.  Eu não conhecia nada, mas foi legal.  Comecei a aprender e gostei.  Eu só via a pista na televisão, Fórmula 1, agora eu conheci.  Bem legal!  Para essa primeira corrida eu vou ficar feliz se chegar em último ou primeiro, porque eu sou um aprendiz e pra mim tanto faz, eu só tô começando.''  A mãe Luana, que acompanha todos os movimentos do filho, falou: ''Eu tenho que aceitar.  Ele falou para mim que queria e que se eu não apoiasse, ele viria do mesmo jeito.''

Lucas Torres Mercado (#46) – 14 anos – É a primeira vez que anda na pista.  De vez em quando andava na rua em uma 250 do tio.  Só experimentou o motocross duas vezes com a moto de um amigo.  ''Meu tio corre no SBK e minha tia resolveu me colocar pra ver se vou bem.  Espero fazer todas as corridas, porque é um pouco caro.  Se a gente cair e quebrar, paga também.  Eu espero que daqui para frente eu possa ser um piloto profissional.''

 

Enzo Paschoalin (#114) – 11 anos – Filho do piloto Rafael Paschoalin: ''escolhi o número 114 porque meu pai corre com o 113 e eu quis dar continuidade.  Eu comecei a andar de moto com 3 anos, mas eu não ando muito porque a moto fica na casa do meu pai.  Nunca corri e esses foram meus primeiros treinos.  Eu gostei de Interlagos.  Não é muito fácil, mas vou fazer o máximo para chegar pelo menos em terceiro.  Eu quero continuar e correr todas as etapas.  Ser baixinho só atrapalha na largada porque não consigo colocar o pé no chão.  Deu um frio na barriga, mas é muito mais legal que eu pensava.''


Bruno Marzola (#666) – 16 anos – já com namorada à tiracolo, andou de moto pela primeira vez aos 9 anos com uma chopper pequena.  Nunca andou na terra nem na pista.  ''Estou andando pela primeira vez.  Acho que não tenho vantagem pela minha idade porque eles são mais leves e as motos vão mais rápido.  Mais alto e mais pesado, é pior.  Meu pai viu que ia ter o campeonato e fez minha inscrição.''

 

Davi Gomide (#31) – 11 anos – andou de moto pela primeira vez aos nove.  Esta está sendo a primeira corrida e vai fazer o campeonato inteiro.  ''Não tenho muita experiência.  Eu andava com uma cross 110 e está sendo uma experiência nova andar com uma moto mais forte.  Tive problemas com a embreagem no treino e a moto morreu sozinha na subida do Café (na verdade, ele deixou o giro muito baixo e por isso a moto morreu).  A frenagem no fim da reta é depois dos 20 metros.  É só dar um toquinho no freio e ela para.  É legal, muito legal.  É uma sensação muito legal!  A sensação de liberdade é demais. No final da reta, tentei abaixar o tronco como fazem os pilotos e a moto deu uma balançada.''

O objetivo da categoria escola é iniciar jovens pilotos na motovelocidade, com foco na experiência, segurança e na capacitação técnica, preparando assim, novos pilotos que possam se destacar no esporte e representar nosso país em campeonatos mundiais.

Sem dúvida que, independente do resultado nas pistas, a motovelocidade é um esporte que prepara uma pessoa para enfrentar as mais diversas situações e a tomar decisões rápidas, além de treinar reflexo e raciocínio e disciplinar os praticantes.

 

 

 

 

Serão sete etapas: três em Interlagos, uma no Velopark (RS), uma em Cascavel (PR), e duas em Santa Cruz do Sul (RS).

O valor de participação, incluindo moto, mão de obra, pneus e combustível é de R$ 3.000,00 por etapa.

Não esqueçam: meninas são também bem-vindas!

CLICANDO AQUI você verá uma galeria de fotos completa da etapa de apresentação da Honda Junior Cup.


Poder e força com a Triumph Rocket III
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Suzane Carvalho

Fotos: Thiago Pinheiro

É difícil encontrar um ângulo em que você olhe para Rocket III que não a ache bonita.

A primeira impressão de quem nunca a pilotou, é de que ela é pesadona.  Que nada!  Ela é um tesão de guiar!  Basta colocá-la em movimento para que fique em sua mão.  Ela é bem sensível e reage perfeitamente bem aos comandos e aos jogos de corpo e perna nas curvas de baixa velocidade.  O guidão só pesa quando está parada, já que tem pneus bem largos.  O peso total é de 367 kg e ela mede 2,5 metros x 97 cm de largura e 1,16 m de altura.  O banco está só a 75 cm do chão.  A distância entre-eixos é de 1.695 mm.

Eu me encontrei melhor com ela com a calibragem 42/46.  Os pneus são de medida 150/80 R17 na dianteira e 240/50/ R16 na traseira em rodas de liga de alumínio fundido.

Os pneus originais são os Metzeler ME 880 Marathon e achei que eles transmitiram demais as imperfeições do asfalto.  É bom lembrar que nem sempre a estocagem dos pneus durante o transporte é adequada, o que faz com que pneus da mesma marca e modelo tenham comportamentos distintos, dependendo do lote.

A suspensão dianteira tem garfos invertidos Kayaba de 43 mm, com 120 mm de curso e inclinação de 32°. O trail é de 14,8 cm.  Na traseira, amortecedores duplos com molas pretas também da Kayaba com pré-carga ajustável em 5 posições, e curso de 105 mm.

O chassi é berço duplo de aço tubular com braço oscilante duplo, também de aço, que abriga o eixo acionador.

Se você achar pouco, 147 cv de potência na roda, para este motor de 2.294 cc, que tal 22,53 kgf.m de torque logo aos 2.750 rpm?  Uma das coisas que mais atrai nesta Muscle Bike, é exatamente a curva de torque e potência.  A potência máxima está nos 5.750 rpm e ela corta nos 6.500.  Devido a esse ''excesso'' de torque, quando você a acelera parada, ela chega a puxar para a direita.

É o maior motor do mundo para uma motocicleta produzida em série, com três cilindros.  Eles são, obviamente, dispostos em linha.  Tem duplo comando de válvulas no cabeçote, Injeção eletrônica multiponto sequencial com borboletas duplas e ligação progressiva nas borboletas primárias.

Para os engenheiros da Triumph, a equalização principal do motor é um dos grandes trunfos desta moto. Foi feito um balanceamento muito grande do eixo virabrequim, que tem uma massa considerável, conseguindo um momento de inércia reduzido para dar uma conversão gradual de torque para o cardã.  O balanceamento das massas oscilantes está bem equalizado de forma que o peso na carcaça inferior do motor foi estabelecido para que a moto vibre menos e fique mais leve para fazer curvas.  Os pistões trabalham a 360° e com isso o motor trabalha mais suave. A relação diâmetro x curso do pistão é de 101,6 x 94,3 mm.

O sistema de transmissão final é por cardã, e todo esse conjunto faz com que a entrega de potência seja bem imediata, a partir de 2.500 rpm, além de aumentar a durabilidade do conjunto.

A refrigeração é líquida e tem uma área grande dedicada a ela, ou seja, um radiador de tamanho bem avantajado, além do radiador de óleo.

Pelo tamanho do motor, o câmbio é muito suave.  O cilindro seletor de aço de alta liga (alumínio) tem o esquema tradicional do cilindro seletor e também uma relação de tolerâncias bem estreitas para que o engate fique bem preciso.  A embreagem é hidráulica multi-discos.
São só 5 marchas, e as velocidades que alcancei em cada uma foram as seguintes: 88 km/h em 1ª,

132 km/h em 2ª e 180 km/h em 3ª.  A partir daí as marchas são só para deixá-la mais suave e econômica.  A velocidade máxima apontada no painel foi de 180 km/h; no GPS, 172.  O velocímetro vai até 220 km/h.

Arrancada não é o forte dela.  Apesar do torque, a relação da primeira marcha é meio longa, para que você consiga sair com ela sem sustos.  O gostoso mesmo é quando você já está a 3.000 giros e acelera tudo, então dá para saborear o torque que ela oferece.

O freio dianteiro é composto por dois discos flutuantes de 320 mm com pinças de 4 pistões da Nissin; e o traseiro, disco único flutuante de 316 mm da Brembo com pinça de 2 pistões e vem com ABS.

O conjunto ótico dianteiro é lindo, inclusive visto de cima.  Só não entendi porque a buzina é fraca.  Não tem pisca-alerta.  Dá para entender, já que ela é inglesa e o trânsito de lá é extremamente educado.  Mas se tiver algum imprevisto na estrada, um pisca-alerta será bem-vindo.

No painel tem velocímetro e tacômetros analógicos com hodômetro em LCD, informações de percurso, relógio, indicador do nível de combustível e também de posição das marchas, além das luzes espia.

Para um carona a posição não é tão cômoda.  Com a configuração original, a perna fica batendo na mola da suspensão e não tem lugar para se segurar.  Só na cintura do piloto mesmo. =)
Tem que ter o encosto do banco, que é vendido como acessório.

Consumo:
Andei 168 km com 15,43 litros de Supra, o que deu média de 10,88 km/l.  Depois rodei 214.1 km   com 15 litros, o que deu média de 14,27 km/l.  O tanque tem capacidade para 24 litros.  Se fizermos uma conta com 12 km/l, dá uma autonomia de 288 km.

Se você for utilizá-la no trânsito, indico que utilize uma calça bem grossa, pois no trânsito parado o motor esquenta bastante.  Na posição de pilotagem, praticamente abraçamos o motor com as pernas além de estar muito próximo dele, então o calor sobe.

O som do motor é bastante gostoso.  Very Strong sem ser estapafúrdio.

A Rocket III Roadster tem três opções de cores: preta metálica, vermelho e azul, todas pintadas à mão. O preço é R$ 69.900,00 com garantia de dois anos sem limite de quilometragem.
Já são cinco as concessionárias no Brasil: São Paulo, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Brasília e Curitiba.  E este ano, outras sete serão inauguradas nas cidades do Rio de Janeiro, Campinas, Florianópolis, Belo Horizonte, Salvador, Recife e outra em São Paulo.

Após a decisão de trazer um lançamento, é preciso um prazo mínimo de seis meses para adequação da fábrica em Manaus, que monta em sistema CKD.

As motocicletas e peças vêm das fábricas da Inglaterra e da Tailândia e chega pelo Porto de Vitória, já que o parceiro que cuida da logística é a CEVA.  Os modelos importados (Tiger Explorer, Rocket III e Thunderbird) seguem direto para Louveira, em São Paulo para, de lá, serem distribuídas.  As peças para a montagem dos outros modelos seguem para Manaus.

Lembro que a Triumph deve lançar no Salão Duas Rodas (ou antes!) a Tiger Sport, que foi lançada na Inglaterra em fevereiro, e a Trophy, que foi lançada em novembro.

CLIQUE AQUI para ver um álbum de fotos completo da Triumph Rocket III.


Honda PCX chegou para mexer com o mercado de scooters
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Suzane Carvalho

Bonito, com design moderno e aparência robusta, que te dá uma certa segurança a mais para andar no trânsito, o novo scooter da Honda é um produto global e tem tudo para mudar o crescente mercado urbano de duas rodas.

Elegante, tem cromado no guidão e na base dele, na frente contornando os faróis, no apoio do pé do carona (que é retrátil) e nas molas traseiras.  O para-brisas fumê dá um toque especial e as lanternas e os faróis são bem grandes.  Além do descanso lateral, tem também cavalete central.  As cores são o branco perolizado e o vermelho escuro metálico.

O painel frontal protege as pernas.  Apesar de dar para subir nele passando uma das pernas pela frente do banco, e com isso utilizar saia, em todas as vezes subi montando, ou seja, passando a perna por cima do banco.

Com bastante tecnologia embarcada, o PCX é inovador e atrai o olhar do usuário urbano que utiliza um veículo de duas rodas para ir ao trabalho, à academia, ao mercado, ao cinema, enfim, de quem o utiliza para uma maior mobilidade urbana.  Além do mais, ele é confortável, econômico, tem partida elétrica, câmbio CVT e espaço para bagagem.

O combustível é gasolina, a alimentação do motor é feita por injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection) e a ignição também é eletrônica.

Tem partida elétrica e um novo sistema chamado de Idling Stop.  É assim: todas as vezes que o PCX para por mais de 3 segundos, o motor desliga sozinho.  Mas basta você acelerar para que ele religue imediatamente e você saia andando.  É tão suave que parece motor elétrico.

PRATICIDADE
O porta-objetos abaixo do banco tem capacidade para 25 litros.  Maior do que aquele garrafão de água que costumamos ver em bebedouros.  Além dele, tem um porta-luvas na frente, onde cabem documentos, óculos e pequenos objetos.

O bocal do tanque de combustível, que comporta 5,9 litros, fica entre as pernas do piloto e para abri-lo não precisa tirar a chave do contato, mas apenas girá-la para a posição correta e apertar o botão do bocal.  Este é mais um item de segurança.  No mesmo botão, para o outro lado, se levanta o banco.

O motor está localizado perto da roda traseira e em uma posição bem baixa, e por isso ele é bem leve de guiar e estável.  Outra coisa que o deixa leve são as rodas com aro 14″ tanto na dianteira quanto na traseira e os pneus que não são muito largos, de medida 90×90 na frente e 100/90 atrás.  O banco está só a 76 cm do chão.

No painel tem velocímetro analógico, hodômetro total e marcador de combustível digitais.  Além de luzes-espia da injeção eletrônica e do sistema de parada automático Idling Stop.

MOTORIZAÇÃO
O motor é à combustão, OHC, 4 tempos, com 152,9 cc.  Tem 13,6 cv  de potência por volta das 8.500 rpm e torque de 1,41 kgf.m a 5.250 rpm.  Apesar dos picos estarem distante 3.000 rpm, a relação diâmetro x curso do pistão é ''quadrada'', de 58 x 57,9 mm, o que faz seu desempenho ser bastante equilibrado.  A taxa de compressão é de 10,6:1. Os balancins roletados o deixam com funcionamento bem suave.

Tem refrigeração e lubrificação líquidas, e por isso, bomba d'água e ventoinha.  O repositor do líquido de arrefecimento fica na parte traseira dela, no mesmo compartimento do porta-objetos.

A velocidade máxima beira os 115 km/h e é limitada eletronicamente.  No meu GPS de pulso marcou 108,6.

A transmissão é automática CVT V-MATIC continuamente variável, e com isso ele é muito suave, pois não tem aquele tranco para mudar de marcha. A embreagem é centrífuga automática.

O PCX vem ainda com um sistema de reaproveitamento de energia com gerador, e um motor elétrico que carrega a bateria.  No escapamento tem filtro catalizador.

Todo esse conjunto de modificações no motor recebeu o nome de eSP (enhanced Smart Power, que significa ''Maior Inteligência''), que é um conceito que visa a baixa emissão de poluentes e de consumo de combustível sem perder desempenho.  Um deles é esse micro sistema híbrido start-stop, que foi chamado de Idling Stop.  Outro, é um sistema de baixa fricção entre o cilindro e o pistão, e dos balancins roletados.  O eSP também atua em conjunto com o câmbio CVT fazendo com que a relação das polias se alongue quando você mantém velocidade constante, e com o sistema de arrefecimento.

 O freio dianteiro a disco de 220 mm de diâmetro com cáliper de 3 pistões, sendo que o do meio só é acionado junto com o freio traseiro.  Isso mesmo. Quando você aperta o manete direito, relativo ao freio dianteiro, as duas pinças externas são acionadas.  Quando você aperta o manete esquerdo, do freio traseiro, além do tambor traseiro, que tem 130 mm de diâmetro, é acionada também a pinça central do freio dianteiro.  Esse é o sistema Combined Brake System – CBS, que utiliza dois cilindros mestres.  Mesmo se você utilizar somente o freio traseiro, o freio dianteiro também será acionado fazendo com que a frenagem seja sempre equilibrada.  Mas a melhor frenagem é sempre feita utilizando mesmo os dois freios.  No caso do PCX, com os dois manetes.

Veja aqui um video de como é o funcionamento do Combined Brake System

A suspensão é bem firme e confortável, sem ser aquela coisa ''molenga''.  Na dianteira é garfo telescópico com 100 mm de curso e na traseira são dois amortecedores com curso de 85 mm.

As lâmpadas dos faróis são de 30 e 35 W.  Tem também lanternas nas duas laterais dianteiras.  E o design da lanterna traseira é bem arrojado.

O chassi é monobloco tipo berço, em aço tubular.   Ele pesa 124 kg e mede 1,91 m de comprimento por 73,8 cm de largura e 1,09 m de altura.  O entre-eixos é de 1,31 m e a altura mínima do solo, 14 cm.  O modelo já é 2014.

A produção está sendo na unidade HDA2 de Manaus e a previsão é a de produzir até 1.000 unidades mês.  A expectativa da Honda é produzir 10.000 unidades durante o ano de 2013.

O preço público sugerido é de R$ 7.990,00 base São Paulo, com 1 ano de garantia, sem limite de quilometragem.

O outro scooter da Honda, o Lead, tem motor de 110 cc, rodas com aro 13″, suspensão traseira monoamortecida e custa R$ 5.890,00.

Clique AQUI para ver uma galeria de fotos completa do PCX.

 


Festa brasileira dos 110 Anos da Harley-Davidson será neste sábado, em São Paulo
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Suzane Carvalho

Será neste sábado, no Anhembi, em São Paulo, a festa brasileira em comemoração aos 110 Anos da Harley-Davidson.
Na programação está um desfile de motos pela cidade com Bill Davidson, vice-presidente do Museu Harley-Davidson, várias bandas de rock que estarão se revezando e agitando o público e também uma área de exposições com os modelos Harley-Davidson 2013. A festa brasileira, que é o principal evento da marca no País em 2013, contará ainda com uma área exclusiva para os membros do H.O.G® (Harley Owners Group), uma loja para venda da camiseta oficial do evento, além de praça de alimentação com opções de fast food.


Sobre o aniversário de 110 anos da Harley-Davidson
O aniversário de 110 anos da Harley-Davidson é uma celebração global com um ano de duração, conectando milhões de fãs da marca ao redor do mundo. No calendário oficial do aniversário, 12 festas prometem experiências diferentes, além dos eventos pré-existentes ao redor do mundo, até setembro de 2013. Os eventos ocorrerão em 11 países em seis continentes e serão liderados por duas celebrações principais, a festa em Roma, Itália, entre os dias 13 e 16 de junho de 2013, e em Milwaukee entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro.

Os fãs da Harley-Davidson estão convidados a conhecer mais sobre o aniversário de 110 anos e se juntar à celebração online, onde podem compartilhar vídeos, imagens e experiências por meio do Facebook, no Twitter com a hashtag #HD110 e também no site www.h-d.com/110.  O endereço brasileiro é www.hd110anos.com.br .

 

VEJA AQUI os modelos especiais que a H-D preparou em comemoração aos seus 110 anos.

 

 Aqui, a programação completa da festa:

13h00

Túnel do Tempo

Área Expo

Loja Camisetas 110 anos

Área H.O.G.

Estúdio de Tatuagem Puros Cabrones

Abertura dos portões para concentração do Desfile de Motos

13h00 – 14h00

Concentração do Desfile de Motos
Os Credenciados

14h00 – 15h30

Desfile de Motos

15h30

Abertura dos Portões e Chegada do Desfile de Motos

15h30 – 16h00

DJ Rodrigo Branco

               16h00 – 17h00

Fabulous Bandits

17h00 – 17h30

Show de Manobras com o modelo XR1200X™

17h30 – 18h30

Mr. Kurk

18h30 – 19h00

DJ Rodrigo Branco

19h00 – 20h30

Balance Van Halen Cover

20h30 – 21h00

DJ Rodrigo Branco

21h00 – 21h30

Cerimônia de Agradecimento com Bill Davidson

21h30 – 23h00

Capital Inicial

23h00 – 00h30

DJ Rodrigo Branco

00h30

Encerramento