Blog da Suzane Carvalho

Arquivo : janeiro 2016

Em 2015, Brasil emplacou 11% menos motos que em 2014
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Suzane Carvalho

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Que a venda de motocicletas caiu em 2015, já sabíamos.  Que vem caindo, desde 2012, também sabemos.  Mas sempre que vemos os dados reais, desanimamos.  Quase 11% a menos, o que representa 156.679 motocicletas.  O setor de automóveis teve uma queda ainda maior: 24,06%, ou seja, no Brasil foram emplacados menos 672.460 carros novos, do que em 2014.  A inflação, a recessão, o desemprego e a incerteza do futuro. gerados por um governo desgovernado, está causando a crise no setor.

Em 2008, as vendas de motocicletas chegaram a representar quase 40% do total de veículos vendidos no Brasil.  Em momento de crise, este deveria também ser um momento de aquisição de veículos de duas rodas, pois além de serem bem mais econômicos, são bem mais rápido e confortáveis do que a utilização do transporte público.

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A Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) divulgou que a queda na venda do varejo entre seus associados, foi de 12,3% e no atacado, 14.9%, apesar de as motos que não são emplacadas também entrarem nesta estatística.

No quadro abaixo podemos ver que a maior queda foi no seguimento city (street), ou seja, no consumidor de baixa renda e que na maioria das vezes, utiliza a moto para trabalhar.

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És baixinho? Chegou a Tiger 800 XRx mais baixa!
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Suzane Carvalho

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A Triumph lança no mercado brasileiro, nesta semana, a nova Tiger 800 XRx Low Seat, uma das atrações da marca no Salão Duas Rodas do ano passado. Esse modelo apresenta a altura do assento 5 cm mais baixa, o que é importante para torná-la acessível a mais pilotos.  Ela ficou com a altura mais baixa que a Street Triple, ficando o banco, a 76 cm do chão, em sua regulagem mais baixa, e pode chegar a 78 com o adaptador.   A XR e XRx tem o banco com altura de 81/83 cm.  E o banco não é só mais baixo.  Ele foi também redesenhado.

Outras adaptações também foram feitas na moto, já que o centro de gravidade também mudou.  As bengalas dianteiras tiveram a altura reduzida em 40 mm, mas continuam sendo da Showa.  Ela tem também outro amortecedor traseiro, com curso reduzido em 7 mm.  Também é da Showa e tem ajustes de pré-carga e retorno (rebound).  Como a moto é mais baixa, o suporte do cavalete lateral é mais curto.   Outra mudança foi na proteção do radiador, que foi refeita, bem como o protetor de cárter de alumínio.  Não tem cavalete central.
Com tanto “corta-corta”, ficou com 212 kg, 1 kg mais leve que a XR e 4 kg mais leve que a XRx.
Por ser bem mais baixa e com curso de suspensão menor, a carga útil máxima também é menor: 140 kg contra 222 kg da XR e 219 kg da XRx.

A altura do guidão (altura máxima) passou a ser de 1.32 m enquanto que nos outros dois modelos é de 1.35 m.
A inclinação do quadro ganhou 0.4° e tem 23,9 ° contra 23,5° das outras.  Mas o entre-eixos se manteve o mesmo, com 1,53 m.
A lanterna traseira, é 1,6 cm maior, ficando com 8,66 cm.

No mais, ela oferece exatamente os mesmos recursos disponíveis na versão convencional Tiger 800XRx. O preço também permanece idêntico: R$ 42.990,00.

A nova Tiger 800 é uma motocicleta do segmento “adventure”, bastante dinâmica.  Tem excelente posições de pilotagem, tanto no “on” quanto no “off”.

Ela já vem com o o sistema de aceleração eletrônico “Ride by Wire”, freio ABS comutável, controle de tração, diferentes mapas de aceleração, modos de pilotagem selecionáveis e piloto automático, entre outros itens, estabelecendo bons parâmetros de segurança, desempenho e conforto.
Uma característica bacana da Tiger 800XRx low seat é a possibilidade de configurar a moto para diferentes modos de pilotagem, sem precisar parar, acionando apenas um botão e a embreagem.

Já testei a moto e pude comprovar que ficou mais leve em relação ao modelo anterior e é ainda mais fácil de ser pilotada.
O motor é de 3 cilindros com 95 cv a 9.250 rpm e torque máximo de 8.05 kgf.m a 7.850 rpm, mais leve e econômico que o anterior.

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O novo acabamento em “Titanium” destaca o visual do quadro duplo e do chassi, enquanto o acabamento semi-fosco no motor, fica combinado às rodas pretas e ao guidão.
O tanque tem capacidade para 19 litros.
O farol é regulável em duas posições e vem com tomada elétrica auxiliar próxima à ignição.

Nessa nova “XR”, o conforto foi de fato melhorado através de mudanças na geometria, projetadas para reduzir o peso nos punhos e para aumentar o espaço para as pernas.  As proteções contra as intempéries também aumentaram através da combinação do perfil de ombros altos, característico da Triumph, e do novo protetor contra insetos.  E tem também protetores de mão.

Um conjunto de pacotes de acessórios foi desenvolvido para a nova Tiger 800.  Com opções “esportivo”, “conforto”, “viagem”, “proteção” e “bagagem”, os pilotos podem personalizar a moto segundo suas necessidades e preferências pessoais.

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Jean Azevedo cede radiador e deixa o Dakar 2015
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Suzane Carvalho

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Jean Azevedo abandona Dakar após etapa maratona para ajudar companheiro de equipe

 

O piloto Jean Azevedo, único brasileiro na categoria Motos do Rally Dakar, abandonou a competição na manhã desta quinta-feira depois de largar do acampamento de Jujuy, na Argentina, com destino a Uyuni, na Bolívia.

Após a Etapa Maratona, quando nem mesmo os pilotos puderam fazer a manutenção dos veículos, Jean cedeu o radiador para o colega de equipe Honda South America Rally Team (HSA) Javier Pizzolito, da Argentina, que teve o radiador furado.

Esta escolha foi feita por vários motivos: na segunda etapa, realizada no dia 4 de janeiro, na especial entre Villa Carlos Paz e Termas de Río Hondo, na Argentina, Jean sofreu uma queda forte, onde bateu a cabeça e o ombro, deixando o piloto com fortes dores nas mãos, braços e na região das costelas. Devido ao acidente, o tanque de combustível foi danificado, o que o obrigou a andar devagar para poder completar a etapa, ficando na 132ª na classificação geral.
Moto recuperada, Jean correu a 3ª e 4ª etapas e chegou a recuperar 85 posições por dia, mas foi punido por um radar e acabou novamente em 125° e 99°, enquanto Javier Pizzolito ocupava a 30ª.

 

“Todos no Dakar estão em busca da vitória ou de bons resultados pessoais, mas somos uma equipe e também estou aqui para trabalhar e ajudar a Honda a vencer o Dakar. Não importa quem poderia ganhar; o que interessa é a marca terminar campeã. Por isso optei em sacrificar a minha corrida cedendo o radiador ao Pizzolito”, afirmou.

Esta foi a 17ª participação de Jean no Dakar e sua melhor posição foi em 2003, quando chegou em 5°.  Em 4 oporrtunidades, ele correu de carro ao invés de moto.

A equipe KTM está recuperando espaço e na etapa de hoje colocou seus pilotos nas 4 primeiras posições com Toby Price (AUS), Antoine Meo (FRA), Stefan Svitko (SVK) e Matthias Walkner (AUT).  Na classificação geral a Honda continua ocupando a 1ª primeira posição com Paulo Gonçalves (PRT), seguido por Svitko (KTM), Price (KTM), Barreda (Honda) e Walkner (KTM). O estreante argentino Kevin Benavides (Honda) que estava em 2°, caiu para a 6ª posição.  Mas esse resultado ainda é extra-oficial, podendo mudar até o final do dia.

 

Veja o que ainda falta do Dakar 2016, a partir de amanhã:

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Jean em belo clique de Gustavo Epifanio

Etapa 06 – 08/01: Uyuni (BOL) – Uyuni (BOL)
Motos, Quadriciclos e Carros – Total: 723 Km – Trecho Cronometrado: 572 Km
Caminhões – Total: 600 Km – Trecho Cronometrado: 295 Km

Etapa 07 – 09/01: Uyuni (BOL) – Salta (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 793 Km – Trecho Cronometrado: 353 Km
Carros e Caminhões – Total: 793 Km – Trecho Cronometrado: 353 Km

10/01: Dia de descanso em Salta (ARG)

Etapa 08 – Etapa 06 – 11/01: Salta (ARG) – Belén (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 766 Km – Trecho Cronometrado: 393 Km
Carros e Caminhões – Total: 766 Km – Trecho Cronometrado: 393 Km

Etapa 09 – 12/01: Belén (ARG) – Belén (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 436 Km – Trecho Cronometrado: 285 Km
Carros e Caminhões – Total: 396 Km – Trecho Cronometrado: 285 Km

Etapa 10 – 13/01: Belén (ARG) – La Rioja (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 561 Km – Trecho Cronometrado: 278 Km
Carros e Caminhões – Total: 763 Km – Trecho Cronometrado: 278 Km

Etapa 11 – 14/01: La Rioja (ARG) – San Juan (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 712 Km – Trecho Cronometrado: 431 Km
Carros e Caminhões – Total: 712 Km – Trecho Cronometrado: 431 Km

Etapa 12 – 15/01: San Juan (ARG) – Villa Carlos Paz (ARG)
Motos, Quadriciclos e Carros – Total: 931 Km – Trecho Cronometrado: 481 Km
Caminhões – Total: 866 Km – Trecho Cronometrado: 267 Km

Etapa 13 – 16/01: Villa Carlos Paz (ARG) – Rosário (ARG)
Motos e Quadriciclos – Total: 699 Km – Trecho Cronometrado: 180 Km
Carros e Caminhões – Total: 699 Km – Trecho Cronometrado: 180 Km

 


Dilúvio inunda acampamento do Dakar
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Suzane Carvalho

Após a 4ª etapa do Rally Dakar realizada hoje em Jujuy, na Argentina, a chuva voltou a castigar a todas as equipes da competição.

Como é preciso fazer a revisão das motos para a 5ª etapa, que será realizada amanhã, o jeito foi trabalhar com a água na altura das canelas mesmo.

Assista ao vídeo gravado por Geraldo Lima, mecânico do piloto brasileiro Jean Azevedo.


Jean Azevedo recupera 73 posições mas é penalizado
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Suzane Carvalho

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Jean Azevedo em click de Victor Eleuterio

 

Jean Azevedo, o único piloto brasileiro competindo na categoria Motos no Rally Dakar 2016 , subiu nada menos que 73 posições na classificação, durante a 4ª etapa realizada hoje, em Jujuy, na Argentina.  Porém, sua alegria durou pouco.  Jean recebeu uma penalização de 2 minutos e acabou caindo para a 96ª posição no geral.

Mas o brasileiro não foi o único a ser penalizado.  O espanhol Joan Barreda, da HRC, liderou toda a etapa e ganhou, mas foi penalizado em 6 minutos.
Paulo Gonçalves, também da HRC agora é o líder na Geral com o argentino KevinBenavides está em segundo.

A 4ª etapa realizada hoje, teve 429 km para as motos em Jujuy, na Argentina.
Amanhã, serão 327 km entre Jujuy e Uyuni, na Bolívia.

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Roteiro da 4ª etapa realizada hoje


Venda de veículos importados tem queda de 36% em 2015
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Suzane Carvalho

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Jaguar vendeu 512 unidades e teve crescemento de mais de 34%

A queda de 36% nas vendas de automóveis e comerciais leves importados pelas marcas associadas da ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) em 2015 não foi uma surpresa e esse resultado negativo já estava previsto pela entidade, que mensalmente divulgou quedas constantes nas vendas.

Em 2015, de janeiro a dezembro, as associadas emplacaram 59.975 unidades importadas contrapondo as 93.685 do ano anterior. No resultado isolado do mês de dezembro, a queda das vendas dos veículos importados foi de 46,6%, com 4.918 emplacamentos, ante os 9.214 registrados em dezembro de 2014.

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A Audi, que tem fábrica no Brasil, emplacou 17.540 carros no país em 2015.

Em dezembro de 2015, as empresas associadas que já fabricam no Brasil emplacaram 1.471 unidades, queda de 6,2% na comparação com o mês de novembro de 2015, quando registraram 1.569 unidades. O comparativo é feito com o mês anterior, pois não há dado histórico para dezembro de 2014, pois as fábricas estavam em fase de implantação.

“2015 foi, sem dúvida, um dos anos mais difíceis para o setor, com forte impacto da queda da confiança do consumidor, retorno da inflação de dois dígitos, queda dos níveis de emprego e o aumento do dólar.  Em janeiro do ano passado, anunciamos que estávamos cautelosos e esperávamos que fossem feitos importantes ajustes na economia, para que o setor tivesse um desempenho próximo ao de 2014. Porém, o que vivenciamos em 2015 foi uma sucessão de eventos que impactaram negativamente o setor automotivo como um todo e não só o segmento de importados. Os índices do setor automotivo retornaram a patamares de 10 anos atrás e, agora, a recuperação em 2016 dependerá de ações firmes do governo para a recuperação da economia e o retorno da confiança do consumidor”, declara o presidente da entidade, Marcel Visconde.

“Todos os agentes envolvidos na cadeia, sejam as empresas importadoras, as fabricantes e a rede de revendedores já começaram a readequar suas operações para o novo patamar do mercado, que ficou abaixo das 2.5 milhões de unidades”, complementa Visconde.

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A Ferrari vendeu pouco mais de 10 carros no Brasil, em 2015.

No entando, o número total de emplacamentos, incluindo os veículos produzidos no Brasil pelas associadas que abriram fábricas, o resultado foi de crescimento de 3,5%.

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Triumph Motorcycles mantém promoção de dezembro, até 31/01
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Suzane Carvalho

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Linha Adventure. As novas Tiger 800XR e 800XC, versões de entrada da linha 800, estão sendo vendidas com taxa zero de juros. A Tiger 800XC, por exemplo, está sendo comercializada com entrada de R$ 23.994,00 (60%) e o restante pode ser pago em 18 parcelas mensais fixas de R$ 950,33. A Tiger Sport está com um preço super especial: de R$ 45.990, ela passou para R$ 38.990,00, à vista, até o final deste mês. Além disso, os modelos Tiger 800XRx e Tiger 800XCx e a novíssima Tiger 800 XCa estão à venda com taxas de juros de 0,79% ao mês, em até 24 parcelas, com entrada de 40%.

Linha Roadster. A Speed Triple é outra motocicleta com preço muito especial: somente R$ 37.990,00 (o preço de tabela era R$ 43.990,00), à vista. Já os modelos Street Triple 675 e Street Triple 675R estão à venda com taxa de juros de apenas 0,49% ao mês. O modelo Street Triple 675, por exemplo, pode ser adquirido com entrada de R$ 13.396,00 (40%) e mais 24 parcelas fixas de R$ 939,32.

Linha Classics. A grande novidade aqui é o preço especial da Thruxton, que passou de R$ 33.490,00 para R$ 29.900,00, à vista. O modelo também está à venda com taxa de juros de 0,49% ao mês, sendo R$ 11.960,00 (40%) de entrada e mais 24 prestações de R$ 843,61.

Linha Cruiser. Os modelos Thunderbird Commander e Thunderbird Storm estão à venda com grandes descontos nos preços à vista. A Commander teve seu preço reduzido de R$ 54.790,00 para R$ 52.100,00, enquanto a Storm passou de R$ 51.690,00 para R$ 46.600,00. A imensa Rocket III Roadster, com preço de R$ 72.940,00, pode ser comprada com entrada de R$ 36.470,00 (50%) e 24 parcelas de R$ 1.770,59.

Mais detalhes sobre a promoção Triumph estão disponíveis no endereço www.triumphmotorcycles.com.br/offers.

SOBRE A TRIUMPH

A Triumph Motorcycles Brazil é a 10ª subsidiária da empresa pelo mundo e conta com sede em São Paulo (SP) e fábrica em Manaus (AM). A marca conta com 13 concessionárias nas cidades de São Paulo (SP), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Florianópolis (SC) e Recife (PE). Fundada em 1902, a Triumph Motorcycles é uma empresa global, atuando diretamente em 12 países, por meio de suas filiais, e indiretamente em mais 42 mercados, através de distribuidores independentes. A Triumph é a maior fabricante britânica de motos e a marca que mais cresce no segmento acima de 500 cc nos países nos quais está presente. O faturamento mundial da empresa gira em torno de R$ 1,1 bilhão e a produção total é de, aproximadamente, 53.000 unidades anuais. No mundo todo, a Triumph possui cerca de 750 concessionárias e perto de 2.000 funcionários.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Triumph