Blog da Suzane Carvalho

Arquivo : janeiro 2012

Em seu segundo ano, ‘Salão Bike Show’ já se tornou o mais importante do setor, no Rio de Janeiro
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Suzane Carvalho

Ano passado o carioca ganhou um Salão especializado em duas rodas, que está se repetindo este ano.  O evento começou ontem no Riocentro, e irá até domingo.

São mais de 80 expositores entre fábricas e lojas com produtos e acessórios para rua e pista.  Tem dois shows de bandas de rock por dia, teste drive de modelos da Honda, palestras, simuladores, shows diários da Equipe Força & Ação, encontro de Clubes e encontro de pilotos veteranos do motociclismo.

CBR 600RR 2012

Honda expõe a CBR 600RR 2012 pela primeira vez
O stand da Honda ocupa 550m², e tem todos os seus modelos 2012 expostos, incluindo os quadriciclos, e com destaque para a primeira exposição da CBR 600RR. A GL 1800 Gold Wing é um show à parte.

Além de estar comercializando seus produtos no Salão, a Honda trouxe também os instrutores do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH) que farão palestras sobre direção defensiva e educação no trânsito.  Os visitantes terão ainda oportunidade de testar alguns modelos, e os testes drives acontecem mesmo com chuva, já que está em uma área coberta do Riocentro.  Na tenda montada pela Honda na área externa, proprietários de motos de qualquer marca poderão fazer um check up com troca de óleo em suas motos.

A Suzuki também colocou toda a sua linha em exposição em dois stands totalizando 577 m2 e está aproveitando para comercializar seus produtos. Kasinski, Kawasaki, BMW, Cam-Am e Traxx também estão representadas.

Scooter Bee da Allan Motors

Como as grandes fábricas não fazem lançamentos nesse Salão, as pequenas se aproveitam dele para fazer seus novos produtos aparecerem. A Allan Motors apresentou o primeiro produto que leva a própria marca, já que há 11 anos é revendedora de outras fábricas. É a scooter “BEE”, que tem um design retrô e foi desenvolvida por eles pensando em uma identidade com o carioca.  Tem motor 4 tempos de 50cc, tanque de 5 litros e atinge 50 Km/h. A fabricação é chinesa e tem diversos acessórios como para-brisas, bauleto e tapete. Com o slogan “BEE COMBEENA COMIGO” seu preço é de R$ 6.900,00. No Salão, a Allan Motors está expondo também outros produtos como a bonita Piaggio Beverly 300.

A SR 150 da Auguri

A Auguri, outra empresa carioca, e que tem Rodrigo Aragão, ex-representante da Garini, em seu comando, também apresentou um novo produto.  É a scooter SS 50 que tem design e cores modernas, cavalete central e lateral.  A Auguri entrou no mercado em 2008 e seus produtos são  de boa origem chinesa e com apelo visual,  Além das três lojas na cidade do Rio de Janeiro, tem outras em Cabo Frio, Macaé, Niterói e Três Rios.  Além da SS 50, em seu portfolio tem ainda a scooter SS 150 que tem estilo retrô mas com freios a disco, aro 14″ e lanternas e piscas em led, a scooter SR 150, a CUB 49 que tem um imenso freio a disco, uma moto off-road de 110 cc e um ATV 110.  A Auguri está vendendo uma média de 200 unidades por mês.

Zeta Bike é dobrável

Como um produto que está ganhando cada vez mais espaço, a bicicleta elétrica também está presente, e a Zetabike foi apresentada como uma bicicleta elétrica inovadora por ser dobrável e de fácil manuseio.  Ela foi desenhada pelo designer de Fórmula 1 Derek Gardner, pesa 17 Kgs, tem autonomia para 30 Km, alcança 25 Km/h, tem suspensão dianteira, freios a disco na frente e atrás (!!!) e custa R$ 2.500,00.

PETROBRAS investirá 158 milhões na fábrica de lubrificantes
A Petrobras, que é um dos patrocinadores do Salão, disse que o mercado de lubrificantes para motocicletas está crescendo muito e estão no mercado com três produtos para motocicletas, sendo dois para motos de motores 2 tempos, e um para motores 4 tempos.

A planta da empresa em Duque de Caxias, no RJ, atualmente produz 27 milhões de litros de lubrificantes por mês, mas até o final do ano que vem já estará produzindo 42 milhões de litros, com o investimento que está sendo feito de 158 milhões de reais até 2015, para ampliação da unidade. Os lubrificantes para motocicletas já representam 9% do total vendido, incluindo aí os produtos para navios, caminhão, carro, etc…

É importante ressaltar que, o óleo de motor para carros não é o mesmo do óleo de motor para motocicletas, mesmo que seja 4 tempos, pois além de lubrificar o motor, nas motos o óleo lubrifica também o câmbio e a embreagem.

Commander II dura mais de 40.000 Km

Michelin lança pneu que dura mais de 40.000 Km.
A fábrica de pneus que tem sede na cidade do Rio de Janeiro, Michelin, aproveitou o Salão em sua cidade para lançar um produto inovador.

Gabriel Caldas, gerente de Marketing da Michelin para a América do Sul, apresentou os pneus especiais para motocicletas custom, Commander II, e disse que o objetivo foi fazer um pneu que faça uma maior quilometragem sem perder a qualidade, e garante que o pneu traseiro roda mais de 40.000 Km, e que o dianteiro roda ainda mais.

A durabilidade da nova linha foi comprovada por  testes independentes realizados pela frota de teste do Texas.
A carcaça de alta densidade desse novo pneu radial é associada com a Silica Rain Technology (SRT), desenvolvida pelos engenheiros do Centro de Tecnologia Michelin, em Ladoux (França), e incorpora a sílica na banda de rodagem, projetada para evitar desgaste irregular.

Os cabos de aramida no topo da banda de rodagem dos pneus traseiros aumentam a resistência e leveza para uma melhor dirigibilidade e estabilidade, mesmo em altas velocidades. O Cammander II tem numerosos sulcos longitudinais para melhorar a dispersão de água em piso molhado. Foi dada especial atenção também ao design, para que os pneus ficassem com um visual mais bonito. Os pneus estarão disponíveis a partir de fevereiro, em 11 dimensões, aros 15, 16 e 17 para a roda traseira, e 16, 17, 19 e 21 para a dianteira.

Na área externa, a Michelin colocou à disposição um caminhão com dinamômetro para medir a potência dos motores das motocicletas dos visitantes.

O Salão Bike Show é realizado pela Índigo Brasil. Vai até domingo, das 14 às 22 horas,  e o estacionamento para motocicletas não está sendo cobrado.  Ano passado, o público foi de 28.000 pessoas, e este ano espera-se mais de 40.000.

 


Teste da naked Bandit 650 da Suzuki, no Autódromo de Jacarepaguá
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Suzane Carvalho

Quando peguei a Suzuki Bandit 650 para testar ela estava com apenas 67 Km rodados.  Saí do escritório da J.Toledo em Jundiaí, SP, pela Via Anhanguera e logo peguei a Rodovia dos Bandeirantes.  Duas estradas de excelente asfalto.  A satisfação em pilotá-la foi imediata.

O ronco do motor é uma delícia.  Grave e suave, um “vuuuummmm…” bem ao estilo das motos da Suzuki.  O acionamento hidráulico da embreagem deixa a troca de câmbio super suave e não se sente nenhum buraco entre as marchas.

O motor é 4 tempos de 656 cm³ distribuídos em 4 cilindros, com 16 válvulas, DOHC, refrigerado a água.  A potência é de 85 cavalos a 10.500 rpm e o torque de 6,27 Kgf.m a 8.900 rpm.  Ele corta a 12.500 giros e em 6a marcha, a 10.000 rpm está a 195 Km/h!  A taxa de compressão é de 11,5:1 e a relação diâmetro x curso do pistão, 65,5 x 48,7 mm, o que indica um ganho de giro rápido.

Bandit 650:  leve e fácil de guiar

 

Em 1ª marcha chega a 89 Km/h, em 2ª a 135 e em 3ª, 172.  A máxima que ela atingiu no Autódromo de Jacarepaguá, que tem a reta curta, foi de 193 Km/h em 4ª marcha.  Na pista de testes, chegou a 228 de final.

Rodei por 1.562 Km em estradas, cidades de grande movimento como Rio de Janeiro e São Paulo, estradas de terra e também no Autódromo de Jacarepaguá.  Por isso dou a dica: vale muito a pena perder poucos minutos para acertar a suspensão para cada tipo de piso em que você for andar, pois a sensibilidade do chassi tubular é bastante grande (o que indica de boa qualidade).

Você pode mudar a precarga das molas tanto dianteira como traseira.

indico o acerto de suspensão de acordo com o piso e peso

Por exemplo: quando fui andar no autódromo, ela estava dobrando muito nas curvas, então endureci a traseira, e melhorou bastante, mas a frente continuou pregando.  Então endureci a frente também e ela ficou reagindo rápido, sem apoiar nem dobrar muito.

Quando andei na chuva e em estrada de terra, fiquei sentindo a moto flutuar.  Voltei a amolecer e me senti segura novamente.

Isso quer dizer que você pode viajar com ela para o interior sem se preocupar em como reagirá quando pegar um trecho off-road.  Mas fique atento à pressão dos pneus, pois eles não foram feitos para andar sobre pedras.

Testei também várias calibragens, e a melhor para o asfalto foi 36/36, que é a recomendada pelo fabricante.

Todos esses acertos devem ser feitos inclusive quando você for levar garupa, que terá na Bandit 650 um confortável banco.

duplo disco flutuante ventilado de 310 mm e pinça de quatro pistões

Os freios são bons e se saíram bem tanto na pista quanto nas ruas.  O dianteiro é composto por duplo disco flutuante ventilado de 310 mm de diâmetro e pinça de quatro pistões opostos da Tokico.  O traseiro tem disco simples de 240 mm de diâmetro e pinça deslizante de um pistão.

Vem com pneus Bridgestone montados no aro 17”.

Em geral gosto dos retrovisores das motos da Suzuki, mas não me acertei com os da Bandit.  Nem posição, nem angulação dos espelhos, que poderia ser melhor.

O motor pintado de preto e o radiador para fora dão ênfase ao estilo naked.  Mas se você gosta de motocicleta com maior porte, pode optar pela versão carenada da Bandit 650, a “S” que ganhou compartimentos na carenagem para transporte de pequenos objetos, além de um terminal elétrico de 12 V.

O modelo 2012 da Bandit 650 teve o escapamento remodelado, ganhou novo design nas setas e lanterna traseira, para-lama traseiro mais esportivo e protetor do radiador em polímero (mais leve em relação ao alumínio). O farol é multirefletor com lâmpadas halógenas.

conta-giros analógico e indicador de marchas

Moto que tem indicador de marchas e pisca-alerta ganha pontos comigo, pois são dois aliados do motociclista.  E a Bandit 650 tem os dois.

O painel de instrumentos é inspirado nas motos superesportivas e possui tacômetro analógico e um display em LCD com velocímetro, medidor de combustível, relógio, indicador de posição de marchas, tudo digital.  Eu prefiro o marcador de combustível analógico.

O guidão tem duas posições, variando em 1 cm na altura; o banco abaixa 2 cm e os manetes de freio e embreagem também são ajustáveis em até quatro posições.

O tanque tem 19 litros e o consumo variou bastante dependendo do estilo de pilotagem: foi de 16.79 Km/l na cidade até 10.82 Km/l quando utilizada em alta performance, na pista.

Pesa 240 Kg, tem Injeção eletrônica e partida elétrica.

São quatro as cores: azul, vermelha, cinza e preta.

O preço da naked, que testei, é de R$ 29.900,00.  A versão carenada sai por R$ 31.400,00.

Bandit 650S: 193 Km/h no Autódromo de Jacarepaguá


Primeiro contato com a nova Honda CBR 600F
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Suzane Carvalho

CBR 600F fica entre a CB 600F Hornet e a CBR 600RR

Carenada, com design esportivo e moderno, posição de pilotagem confortável, acerto de mola e de amortecedor tanto na dianteira quanto na traseira.  E linda.

Essa é a moto que a Honda lançou para ocupar lugar entre uma “Naked” e uma “Super Sport”.  No caso, entre a CB 600F Hornet e a CBR 600RR. Entendendo melhor: O “F” é de “fun”, que quer dizer divertimento, em inglês.  E o “RR” quer dizer “Racing Replica”, ou seja, cópia da que é utilizada nas pistas de corrida.

A carenagem dá à CBR 600F o ar de Superesportiva, mas a posição de pilotagem é mais ereta e mais confortável, já que aproximadamente 75% dos compradores de motos superesportivas nunca andaram em um autódromo fechado, ou encostando joelho no chão.  E foi pensando nesse público que a Honda desenhou a nova moto. Para ser usada na estrada e na cidade, mas com o desempenho de uma SuperSport e o conforto de uma Naked.

a posição da Hornet é mais ereta que na CBR 600F e na CBR 600RR

O design da carenagem e do farol lembra a recém lançada, e já campeã, VFR 1200F.

Para deixá-la com pilotagem esportiva, tem dois semi-guidões em vez de um guidão, suspensão dianteira invertida, carenagem integral, e motor com bom desempenho.  São 102 cavalos, mas em um giro um pouco alto: 12 rpm.  O torque é de 6,53 kgf.m a 10.500 rpm.  É praticamente o mesmo da Hornet: 4 cilindros com 16 válvulas, injeção PGMFI com um bico injetor para cada cilindro.  Para você entender a diferença, na esportiva RR, são dois bicos em cada cilindro sendo que o segundo injetor começa a funcionar a partir de 5500 rpm.

O banco está a 80,3 cm do chão.

 

Em comparação com a Hornet, pesa 3 quilos mais.  O chassi tem praticamente o mesmo desenho, diferindo apenas nos pontos de fixação da carenagem, além de ser em alumínio. Apesar do porte maior, no tanque de combustível cabe um litro a menos de gasolina.  E custa só R$ 2.500,00 a mais.

Comparando com a RR, tem entre-eixos maior, fazendo-a ser mais suave e fácil de guiar.  É mais confortável para usar na cidade e mais confortável também na estrada, não precisando ficar com os joelhos tão dobrados.

A carenagem e a bolha dão uma proteção aerodinâmica para andar na estrada.

Como os retrovisores estão fixados na carenagem frontal, dá uma ampla visão, sem precisar mexer a cabeça, mas só os olhos.

O painel é totalmente digital, e fixado ao chassi (na Hornet é na mesa).

A suspensão dianteira é telescópica invertida e a traseira, mono amortecida. As duas têm acerto de amortecedor e mola, e eu indico aprender a usá-los, pois são bem fáceis de serem mexidos e como a moto é sensível, reage bem às mudanças, sendo realmente proveitoso para cada tipo diferente de piso em que você for andar.

É relativamente leve, com 191 Kg (196 para a com ABS).

Os freios são da Nissin. Na frente, discos duplos flutuantes de 296 mm e cáliper de dois pistões. Na traseira, disco simples de 240 mm com cáliper de pistão simples.

Pode vir com Combined ABS. Nessa opção, o freio dianteiro tem 3 pistões, sendo que um fica dedicado ao pedal traseiro.  Isso mesmo: quando você freia com o pé, ela automaticamente joga um pouco de freio para a frente, equilibrando a frenagem.

Suas concorrentes diretas são a Suzuki GSX 650F, Kawasaki Ninja 650F e a Kasinski Comet GT 650R. As três utilizam pneus mais estreitos que a CBR 600F.

A CBR 600F é produzida em Manaus e a Honda pretende vender uma média de 230 delas por mês. Tem na cor branca com vermelho, ou toda negra.  Seu preço é de R$ 32.500 para a versão sem ABS e R$ 35.500 com ABS. Pelo menos por enquanto, a branca com vermelho não tem opção do ABS. (!)

A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.

A Honda vem trabalhando para fazer crescer o seguimento de motos de alta cilindrada (acima de 450cc) e está inaugurando pelo país, as lojas Honda Dream, específicas para atendimento exclusivo a esses clientes.


Robusta e com boa autonomia, a Ténéré 250 se dá bem em todo tipo de terreno
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Suzane Carvalho

O nome “Ténéré”, que quer dizer “deserto dos desertos” no dialeto Tuaregue, desperta paixão em uma legião grande de fãs de aventuras e viagens.  Diversas versões dessa moto já foram lançadas pela Yamaha, que lançou ano passado,  sua Ténéré 250 para um público urbano-aventureiro.

É uma moto para ser utilizada no transporte diário, em viagens ou lazer, que oferece autonomia, conforto e economia, preservando algumas características trail, porém com maior aptidão para o asfalto. Os mesmos conceitos das Yamaha Ténéré 660 e Super Ténéré 1200, foram utilizados na concepção da 250, mas a Yamaha criou este modelo  para ser utilizado em deslocamentos urbanos e rodovias, já que tem um comportamento mais dinâmico no asfalto, ficando a Lander mais para o terreno rural.

Seu design é todo desenhado para passar a impressão de força e robustez. O farol é duplo, com lente em policarbonato que abriga duas parábolas com lâmpadas halógenas de 55 Watts alojadas em uma semi-carenagem com para-brisa.

O chassi é do tipo semi-berço duplo em aço.  O tanque de combustível tem capacidade para 16 litros sendo 4,5 litros de reserva.  A autonomia bate os 400 Km.

O  guidão é elevado, com amortecedores,  os comandos estão em boa posição, e o painel de instrumentos é completo.  Para o garupa, assento em degrau e alças para se segurar.

O motor é o mesmo da linha XTZ 250 X e XTZ 250 Lander e também da YS 250 Fazer,  que faz uso do pistão forjado e cilindro com revestimento cerâmico para maior resistência e melhor dissipação do calor. Ele é monocilíndrico, quatro tempos, OHC (Over Head Camshaft) de exatos 249 cc e tem 21 cv a 8.000 RPM.  Tem um gerenciamento  eletrônico que controla um conjunto de dez diferentes leituras.  A Unidade de Controle Eletrônico (ECU) monitora e analisa as informações de cada sensor e transmite os comandos aos vários sistemas para atender às diferentes condições de pilotagem, como por exemplo, o sensor do ângulo de inclinação que é usado para interromper a injeção do combustível quando houver uma inclinação da motocicleta superior a 65 graus, sensores que avaliam a altitude, a temperatura do ar, admissão, etc..

A alimentação por injeção eletrônica foi a primeira no Brasil em motores de 250 cc há cinco anos, e está mais desenvolvida para dar a robustez e economia com desempenho coerente a sua proposta, dando satisfatórias respostas nas arrancadas e em retomadas.

A suspensão dianteira do tipo telescópica com curso de 220 mm, enquanto a traseira mono amortecida com 200 mm de curso é formada pelo braço oscilante e um amortecedor a óleo e gás, e a mola tem regulagem de pré-carga.  Não é difícil de mexer, e indico que sempre que você for mudar de tipo de terreno, ou peso, utilize-a.

A senti muito bem calibrada para os mais diversos pisos.  Minha carona de longa data, minha irmã Simone Carvalho, elogiou o banco. E eu achei que a suspensão trabalha bem mesmo com a moto carregada. Para o piloto, o banco é mais confortável e mais baixo que a maioria das trails. O que não gostei, foi dos espelhos dos retrovisores que têm espelhos com ângulo de curvatura pequeno, e por isso, com campo de visão também pequeno.

As rodas com aros em aço 80/90-21 M/C 48S e traseira 120/80-18 M/C 62S vem com pneus Pirelli Scorpion, com aplicação mais on que off-road.

O painel de instrumentos tem mostrador de Cristal liquido multifuncional com hodômetro total e dois parciais (TRIP-1 e TRIP-2), mais hodômetro do combustível (F-TRIP) que me deixa sempre desesperada achando que o combustível já terminou, enquanto ainda dá para andar mais de 100 quilômetros, pois o  indicador do nível de combustível começa a piscar quando entra na reserva.  Tem ainda relógio e tacômetro eletrônico analógico, além de leds indicadores do neutro, farol alto, luz de direção e alerta do motor.

O freio é a disco em ambas as rodas.  Na frente vem com disco com 245 mm de diâmetro e pinça com dois êmbolos,  foi  melhorado pela adoção de uma mangueira mais curta e com malha de cobre em sua extremidade junto ao cáliper.  Na traseira, um disco de 203 mm de diâmetro.

O modelo 2012 inclui a cor azul, o que completou a família Ténéré, com cilindradas de 250, 660 e 1200. Tanto a branca como a preta também são bonitas. Está custando R$ 12.900,00 e a garantia é de 1 ano sem limite de quilometragem.


Pole e vitória de argentinos nas 500 Milhas de Moto 2012
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Suzane Carvalho

O ARGENTINO LEANDRO TATI MERCADO NA CURVA DO LAGO

Além de ter feito a pole position, a equipe formada pelos pilotos argentinos Leandro “Tati” Mercado e Leonardo Pucho Bagni que correm no Mundial de Superbike e estavam acompanhados do brasileiro Pablo Martins, o “Baratinha”, fez ainda, com sua Kawasaki Ninja ZX-10R, a melhor volta e cruzou a bandeirada em primeiro após as 7 horas, 10 minutos e 42 segundos da 15ª  edição da 500 Milhas Brasil realizada no dia 15 de janeiro em Interlagos.  Mas ao contrário do que possa parecer, a prova não foi assim tão fácil para eles.

A chuva que começou a cair poucos minutos antes da largada, obrigou todas as equipes, que já estavam alinhadas no grid, a voltarem para os boxes para a troca de pneus e trouxe um novo panorama para a corrida.

foto: Suzane Carvalho

LARGADA NO ESTILO "LE MANS"

Correndo com uma Honda CBR 600RR, o piloto de 15 anos Eric Granado, que estreará este ano na Moto 2,  mais parecia o “Ligeirinho”.  Largou na quarta posição, pulou para frente e deu um show de pilotagem.  Ele fazia na chuva o que a grande maioria fazia no seco, e foi preciso fazer movimentos mais rápidos para que eu conseguisse fotografá-lo.  Dividiu a moto da equipe Mobil Rush Racing Team com Nico Ferreira, Sergio Laurentys e Eduardo Costa Neto.  Disputaram sempre a ponta da classificação até que uma queda de Nico fez a equipe perder 10 minutos para recolocar a moto na pista.  Eric andou 74 das 183 voltas completadas pela equipe, e em sua última tocada, recuperou posições ultrapassando o  experiente Doca, que corria com uma BMW S1000RR,  a duas voltas do final, fazendo a equipe terminar a corrida em segundo na classificação geral, e em primeiro na categoria SuperSport.

ERIC GRANADO DEU SHOW NA CHUVA

CACHORRÃO E DOCA BRIGAVAM PELO TRI, MAS FICARAM EM SEGUNDO
Largando da segunda posição, José Luiz Teixeira “Cachorrão” e Alecsandre “Doca” Brieda corriam atrás da terceira vitória consecutiva nas 500 Milhas Brasil, juntamente com Daniel Gardel Mendonça, mas na 126ª volta, quando lideravam a prova com três voltas de vantagem, Cachorrão caiu na saída da segunda perna do “S do Senna”.  Conseguiram ainda chegar em terceiro na geral e segundo na categoria Superbike.

CACHORRÃO CORRIA ATRÁS DO TRI, MAS CHEGOU EM 3°

Outra equipe com boa participação foi a Kasinski, que pelo segundo ano consecutivo chegou na 2a colocação da categoria Força Livre.  Os pilotos Leandro Mello e Eduardo Tostes correram com uma Kasinski Comet GT 650 R e saíram da 28ª posição para cruzar a bandeirada em 6º lugar na geral, completando 170 voltas.  Perderam apenas para uma Yamaha YZF R1 pilotada por Alexandre Ramalho, J N Rodrigues, Elton e Naildo Emidio que havia largado na 11ª posição.

KASINSKI COMET GT 650 R CHEGOU EM 2° NA FORÇA LIVRE

A equipe italiana Perfect Race foi outra protagonista.  O italiano Sebastiano Zerbo e o americano Josh Galster dividiram o guidon da Bimota DB7 com o brasileiro Diego Pretel.  Rápidos nos treinos, largaram na terceira posição.  Durante a corrida, por duas vezes a moto parou e teve que ser rebocada para os boxes.  Continuaram na corrida, e na última volta acabou a gasolina.  Sebastiano empurrou a moto reta acima até cruzar a linha de chegada, conquistando ainda o 4º lugar na categoria Superbike com 158 voltas.  Seu concorrente mais próximo, a Suzuki GSXR 1000 de número 777 da Equipe Yokomoto estava 18 voltas atrás.

SEBASTIANO ZERBO COM A BIMOTA BD7

 

CASAL FICA EM TERCEIRO NA SUPERSPORT

Veterano das pistas, Luiz Carlos Cerciari que ganhou as 500 Milhas em 1987, correu com sua namorada, Erika Cunha, que está nas pistas há apenas seis meses.  Pilotando uma Yamaha R6, chegaram em 3° na categoria SuperSport.

Com pilotos do Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, a equipe nordestina MobilRush teve Wagner Duarte, Dudu Rico, Esdras Reis e Denis Ramalho pilotando uma Suzuki GSXR1000 inscritos na Força Livre.  Saíram na 13ª posição e chegaram em 16º, sendo 8º  na categoria.

O evento teve duas corridas preliminares: na primeira, 41 alunos da Escola de Pilotagem MotoCo alinharam suas motos originais de todos os estilos em uma corrida de 7 voltas.  Na segunda, 36 pilotos da categoria 250cc correram na pista ainda com sol.

Depois de assistir às 3 corridas, o público presente pode ainda se deliciar com o show da Equipe Força e Ação em piso molhado.

Organizado pelo Centauro Motor Clube com supervisão da Federação Paulista de Motociclismo, o evento de Endurance em Interlagos foi integrado às comemorações do aniversário de 458 anos da cidade de São Paulo.  Aliás, o evento se tornou lei em 2009, e entrou para o calendário oficial dos festejos de São Paulo, desde o ano passado.

A festa para quem gosta do esporte teve alguns percalços por conta das novas regras impostas pela  administração do Autódromo de Interlagos, como estacionamento caro e distante, falta de informação e de educação dos seguranças que não deixavam pilotos, equipes nem imprensa passar, e falta de papel e sabonete nos banheiros.


2.000 Km com a Harley-Davidson Softail Deluxe
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Suzane Carvalho

EU COLOCO TEXTO ALTERNATIVO, MAS ELE NÃO APARECE

69,69 CAVALOS E 13,8 kgf.m DE TORQUE NO MOTOR DE 1.583 cm³

Para manter os aficionados fãs e conquistar novos admiradores, a Harley-Davidson tem trabalhado de forma a manter as linhas clássicas de suas motocicletas, sem deixar de embarcar tecnologia de ponta, deixando “escondida” toda a parte eletrônica.
Andei por 2.000 Km em todo tipo de terreno, no seco e na chuva.
Por onde ela passa, atrai olhares. O ronco forte característico de seu motor refrigerado a ar retém os olhares até que ela saia do campo de visão do “espectador”.

O imenso farol redondo mede quase 18 cm. Além dele, dois faróis adicionais compõem a frente. . Nunca fui tão vista e respeitada, mesmo de dia!
Os retrovisores têm desenho original e são bem eficazes, já que o ângulo de curvatura é grande o suficiente para enxergar tudo o que está atrás.
O escapamento, também cromado, é no estilo “shotgun” (um acima do outro) com silenciadores duplos.
O banco em concha, as rodas com raios cruzados, e o motorzão V2 de quase 1.600 cc, também cromado, completam o visual atrativo.
A posição do carona é afastada do piloto, e se você for levar alguém para passear, o encosto do banco torna-se acessório obrigatório (R$ 1.240,78), até mesmo porque, ele é também um pouco inclinado para trás. É possível também colocar um baú.
O bagageiro fica em nível um pouco mais baixo que o banco. Se fosse na mesma altura, seria mais funcional.

Gostei muito do painel que fica em cima do tanque de combustível. O velocímetro é redondo e eletrônico, mas analógico e com os números em uma fonte bem clássica e bonita. Espalhadas dentro dele estão as luzes indicadoras do sistema elétrico, ABS, alerta do nível de combustível, bateria, pressão do óleo, sistema de segurança, verificação do motor e da 6ª marcha. Já que tem tantas lâmpadas indicadoras, poderia ter uma também para informar quando os faróis auxiliares estão acesos.
Um pouco mais abaixo, compondo o conjunto da chave geral, estão as luzes indicadoras das setas direcionais, separadas, além das de óleo, ponto neutro e farol alto. A chave tem uma posição chamada “acessórios” que deixa você utilizar as luzes mesmo com a moto desligada. Isso é para alguma situação de emergência. Tem que prestar atenção, pois se o pisca-alerta for ligado antes de você desligar a moto, ele se mantém ligado mesmo com a chave geral desligada. E isso pode fazer com que descarregue a bateria. Aconteceu comigo enquanto fazia as imagens para a TV.

Na parte de baixo do conta-giros, um pequeno campo digital mostra apenas uma informação por página, mas de troca bastante rápida através do polegar esquerdo: odômetro total, parcial 1, parcial 2, autonomia, relógio e marcha com giro do motor. A única troca demorada é exatamente esta última, que é a mais importante.
Em cima do tanque, em simetria com o bocal de abastecimento, tem ainda o mostrador do nível de combustível. Que bom! Assim dá para “ver” quantos litros tem no tanque e escolher como andar e quando parar. Acho-o mais eficiente que o cálculo eletrônico da autonomia.
Da posição de pilotagem, todo o conjunto ótico dianteiro tem um visual muito agradável e é lindo de se ver.
O conjunto ótico traseiro é bem clássico, com as setas redondas separadas da lanterna.
Os comandos das setas ficam localizados cada um, em um manete, e as setas desligam automaticamente com base na velocidade e ângulo em que a moto está. Com isso, dá para trafegar no corredor sem que elas desliguem.

Os apoios para os pés são imensos e em velocidade de cruzeiro, dá até para mudar a posição da perna.
A buzina é bastante potente e está mais buzina de caminhão do que para de “motoboy”.
A Harley-Davidson dá especial atenção à pintura que tem diversas camadas de tinta e verniz, sendo que a metalizada tem as partículas de metal maiores do que normalmente se usa na mistura. O tanque é polido à mão.
Não é preciso que você coloque a chave no contato para virar o motor. Ela tem um sensor de presença para o motor e o alarme, que é muito cômodo. É só chegar perto com ele no bolso, subir na moto, virar a ignição, dar a partida e ir embora. Mas se você for parar em algum lugar crítico (leia-se: com perigo de levarem sua moto), é aconselhável usar a chave para trancar a ignição e a coluna de direção.

Suzane testa a Harley-Davidson Softail Deluxe

ELETRÔNICA FICA ESCONDIDA PARA NÃO PERDER O ESTILO CLÁSSICO

FALANDO DO MOTOR
É um motorzão de 1.584 cm3, Twin Cam 96B (comando duplo no cabeçote), V2 com 45° entre eles, quatro tempos, refrigerado a ar com injeção eletrônica.
A Harley-Davidson não divulga a potência dos motores de suas motos. Mas como sou curiosa, levei-a para o dinamômetro da oficina do Luiz Cerciari, em São Paulo, e achamos 61.36 cavalos na roda a 5.200 rpm e 69.69 no motor, a 5.300 rpm na velocidade de 136.2 Km/h. Pode parecer pouca potência para um motor de 1.600cc, mas o torque é de 11,3 Kgf a 3.700 rpm. Claro que não estávamos nas condições de medições oficiais, mas sim nas condições que um usuário se encontra normalmente.
O valor do torque divulgado pela fábrica é de 13,8 Kgf.m a 3.500 rpm.
A taxa de compressão é de 9.2:1 o diâmetro x curso do pistão é 9,53 cm x 11,11 cm.
Motor grande e pesado tem que ter transmissão e caixa de câmbio do mesmo modo, e dá para sentir isso na troca. São seis marchas e a transmissão primária é feita através de corrente enquanto a final é por correia, que deve ser regulada da mesma forma que uma corrente.
A 6ª marcha é bastante longa (2.79) e seu uso é só mesmo para auto-estrada.
O óleo da transmissão deve ser verificado tanto quanto o óleo do motor.
Ela tem um recurso chamado de “Estratégia de Gerenciamento de Temperatura em Ponto Morto” (EITMS) que corta o combustível e a ignição do cilindro traseiro quando em marcha lenta. Mas isso só é possível ativar na concessionária.

SUSPENSÃO
Os amortecedores traseiros são horizontais e não ficam à mostra, para manter o estilo clássico da moto. Ela é bem macia em retas, mas estabilidade em curvas de alta não é o seu forte. Se você quiser, até dá para endurecer um pouco a pré-carga das molas, mas terá que fazer isso em uma oficina, já que é preciso desmontá-la para tal.
Em estrada de barro batido, não tive nenhum tipo de incômodo, mas quando surgiram os buracos, ondulações e pedras soltas, ela logo mostrou que não é para ser usada nesse tipo de terreno.
A dianteira é forquilha telescópica.
A Softail Deluxe vem calçada com pneus especiais da Dunlop no aro de 16″. O dianteiro é um pneu “premium touring” que tem uma caixa de três camadas de poliéster e dois cintos de fibra de vidro. Na traseira, pneu “cruiser” que a Dunlop diz ter excelente aderência tanto no seco como no molhado. Andei com ela na chuva e acredito que a segurança que senti tenha sido também devido à grande área de borracha macia em contato com o solo. A recomendação para troca dos pneus é a cada 5.000 Km. Para um estradeiro, isso passa logo.
A calibragem recomendada é de 36 na frente e 40 na traseira, mas achei para mim a calibragem de 40/45.

FREIOS
São a disco tanto na dianteira quanto na traseira, sendo 4 pistões na frente e dois na traseira, com ABS de série. Os componentes do freio ficam “escondidos”. Estão dentro do cubo de roda. A fiação de toda a eletrônica também fica camuflada para que somente o design da moto se sobresaia.
O tanque de combustível tem 18,9 litros e na minha mão, o consumo na cidade ficou em 14,5 Km/l e na estrada, em 16,4. Foi a primeira vez que gastei mais combustível na cidade, e isso se deve a relação longa.
Cheguei a uma velocidade de 185 Km/h. Mas acima dos 120, o vento no peito passa a ser muito forte. Acima dos 140, o para-brisas torna-se obrigatório (R$ 1.913,27), a não ser que o piloto costume fazer treinamento na musculatura do pescoço, como eu.

DICAS DE PILOTAGEM:
– pilotando com os joelhos grudados no tanque faz com que a aerodinâmica melhore muito.
– deixe o acelerador um pouco aberto nas trocas de marcha. Isso fará com que o pulo entre elas fique mais macio.
– é aconselhável andar sempre com calças bastante grossas, já que sentamos em cima do cilindro de trás do motor e a perna direita fica bem próxima do tanque de óleo. Essa é uma dica para praticamente todas as motos custom.

OPÇÃO DE 7 CORES E R$ 44.800,00 foto: Carsten Horst


A pequena elétrica da Kasinski é excelente opção para deslocamentos internos
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Suzane Carvalho

A PRIMA 500 É LEVE E MUITO FÁCIL DE GUIAR

A Kasinski está lançando este mês a PRIMA 500, um mini scooter elétrico com motor Brushless de 500 W de potência e autonomia para rodar até 40 Km.
O carregamento da bateria de chumbo ácida 48V/12 Ah é simples, e você pode fazê-lo em qualquer tomada. Ela é pequena e fica embaixo do banco.

O mini scooter é o segundo fabricado no Brasil, e é montado pela CR Zongshen na fábrica da Kasinski em Manaus.
Tem design moderno e harmonioso, rodas de liga leve, suspensão traseira monochoque, cavalete central, aro 14 e freios a tambor nas duas rodas, mas bastante eficientes.

Mede 1m e 70 cm, pesa só 65 Kg e o entre-eixos relativamente grande, de 1 metro e 20 cm a deixa com uma excelente manobrabilidade e pode ser usada também pedalando.

Vem com um pequeno baú na traseira, além de um gancho para colocar sacolas ou o capacete, entre as pernas.

SUZANE TESTA A PRIMA 500 DA KASINSKI. Foto: Marcelo Moreira

 A velocidade máxima declarada é de 35 Km/h, mas na descida do viaduto do Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, chegou a 45 no velocímetro.

O painel, além da carga da bateria, mostra velocidade e tem luzes indicadoras de seta e farol alto. É, ela tem tudo isso.

É muito bonitinha, gostosa de guiar, e excelente opção para deslocamentos internos como condomínios, parques e autódromo, claro. E custa apenas R$ 2.490,00.
Tem opção de cores azul ou rosa.

No primeiro bimestre de 2011, as bicicletas elétricas com a marca Velle, também fabricadas em Manaus, já estarão à venda.

A CR Zongshen, empresa fabricante da Kasinski, está construindo uma fábrica só para produtos elétricos em Sapucaia, no estado do Rio de Janeiro, fronteira com Minas Gerais, e para tal, fechou parceria com a Light, que tem 20% do capital.


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