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Mercado de total de Motocicletas em 2016 foi de 3.700.000
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Suzane Carvalho

Coletiva Abraciclo Dez 2016

Mercado total de motocicletas no Brasil

A queda do mercado total de motocicletas de 2015 para 2016 foi de 9,36%. Entre novas e usadas, cerca de 3 milhões e 700 mil motocicletas foram comercializadas durante o ano de 2016. O grande problema foi a queda no mercado de motos novas, que caiu 28,5% e fez com que as montadoras tivessem que se adequar aos números, diminuindo a linha de produção, renegociando com formecedores, fechando concessionárias e, consequentemente, dispensando colaboradores.
A projeção da variação do mercado em relação a 2015, ficou assim:
Produção: – 29,5%
Vendas no Atacado: – 27,7%
Vendas no Varejo: – 26,5%
Exportação: -19%
Usadas: -2,01%

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Linha de produção da Honda

Até as vendas por consórcios tiveram queda de 24,6%.  E o pior: a previsão é de que os números continuem caindo no próximo ano.  Sendo otimista, a ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, prevê queda de 4% em 2017.

Coletiva Abraciclo Dez 2016

Mercado de Scooter cresceu em relação a 2015. Clique na imagem para ampliá-la.

O mercado de scooters, que vinha crescendo e atingiu seu pico em 2014, teve crescimento em relação ao ano passado, ano em que teve decréscimo, com um total de 38.006 novas unidades vendidas.

Já a produção total de motocicletas, caiu aos níveis de 2002

Lembro que a frota atual do Brasil é de mais de 25 milhões de motocicletas rodando nas ruas.

Coletiva Abraciclo Dez 2016

Marcos Fermanian

“Nossos produtos têm qualidade e durabilidade maior que os concorrentes asiáticos, mas são mais caros. Para continuar crescendo, inclusive no mercado externo, precisamos buscar junto ao governo condições para aumentarmos nossa competitividade com preços condizentes com o poder aquisitivo do Brasil e da América do Sul”, declarou o presidente da entidade, Marcos Fermanian.

A projeção para 2017 foi feita baseada no conhecimento do mercado pelas próprias montadoras, sem pensar em planos do governo “Olhamos para nós mesmos, porque não dá para prever o que vai acontecer com o país”, completou Fermanian.

O “otimismo” dá-se por conta de novos modelos que serão lançados e também pela movimentação que o Salão Duas Rodas causa nos motociclistas.

“A motocicleta é importante para a sociedade brasileira porque a transformou, e isso é definitivo”, afirmou Roberto Akiyama, diretor da Abraciclo.

Coletiva Abraciclo Dez 2016

Coletiva Abraciclo Dez 2016


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Produção de Motocicletas retrai 21,7% em abril
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Suzane Carvalho

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Em comparação com o mesmo mês de 2015, média diária de vendas registrou queda de 26,3%, ficando abaixo das 4.000 unidades

Mês passado foram produzidas 63.036* motocicletas, ante as 80.530 unidades de março, correspondendo a uma retração de 21,7%. Em comparação com abril de 2015, quando a produção havia totalizado 99.051, a queda ficou em 36,4%. No quadrimestre, o recuo foi de 36,4%, passando de 453.958 motocicletas, em 2015, para 288.499*, em 2016. O levantamento foi divulgado pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

As vendas no atacado – para as concessionárias – alcançaram 72.197* unidades em abril, significando queda de 13,6% em relação ao mês anterior e de 29,2% sobre abril de 2015, com 101.999 unidades. De janeiro a abril, foram comercializadas 286.107* motos, o que corresponde a uma baixa de 35,1%.

“Assim como todos os setores, a indústria de duas rodas analisa com cautela os desdobramentos macroeconômicos. De qualquer forma, levamos em conta que, tradicionalmente, no segundo semestre o mercado costuma apresentar desempenho melhor, com resultados mais positivos”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

As exportações totalizaram 4.122 unidades em abril, frente a 4.721 motocicletas no mês anterior, o que representa a um recuo de 12,7%. Em comparação ao mesmo mês de 2015, houve uma elevação de 49,3%. Nos primeiros quatro meses do ano, foram comercializadas 17.871 unidades, alta de 96,1% em relação ao mesmo período de 2015.

Emplacamentos
No varejo, foram vendidas 79.671** motocicletas, o que representa um recuo de 8,4% ante o volume de março, com 108.167 unidades, e de 26,3% em relação a abril de 2015 (108.167). No acumulado do ano, a queda foi de 26,6%, com 319.594 motocicletas licenciadas, contra 435.127 unidades, em 2015.

Com o mesmo número de dias úteis de abril do ano passado (20 dias), a média diária de vendas apresentou queda de 26,3%, passando de 5.408 para 3.984 motocicletas.

     (*) Foram desconsiderados os dados da Traxx, que não faz mais parte do quadro associativo desde março de 2016.

    (**) Foram desconsiderados os ciclomotores usados, cujo licenciamento junto aos Detrans passou a ser obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº 555/15, de 17/09/2015.

Fonte: SD & PRESS Consultoria


Teste, review e apresentação da Indian Scout
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Suzane Carvalho

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A Indian Motorcycle é uma fábrica de motocicletas americana, fundada em 1901. No final do ano passado, outubro de 2015, desembarcou no Brasil. Três de seus modelos já estão sendo montados em Manaus e vendidos através de 4 concessionárias, sendo esta, a primeira vez que a Indian Motorcycle, que exporta para o mundo todo, faz a montagem de seus produtos fora dos Estados Unidos.

Com objetivo de vender 800 unidades em seu primeiro ano aqui no país, suas concessionárias estão localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Florianópolis; com showroom, oficina, loja de acessórios e vestuário. Isso representará para a empresa, um dos maiores mercados mundiais, fora do país de origem.

Eu já andei nos três modelos que já estão sendo vendidos no Brasil, a Scout, a Chief Classic e a Chief Vintage, na pista de testes Haras Tuiuti, no interior de São Paulo.

Modelo 1911

Modelo 1911

Em 2011 a Indian Motorcycle foi comprada pela Polaris Industries, que também fabrica snowmobiles, triciclos, quadriciclos, a Victory, (que é outra marca de motos), mini tratores e até veículos elétricos.
Seja Cruiser ou Touring, todos os modelos são do tipo “custom”, conforme chamamos aqui no Brasil.

Indian Scout (6)Todos os modelos vendidos aqui têm dois anos de garantia de fábrica sem limite de quilometragem.
O line-up se vai ficar completo com a chegada dos modelos Chieftain e Roadmaster, previstos para o final do mês que vem. A Chief Dark Horse, que é a minha preferida, não está programada para vir.

Bom, antes de mais nada, o acabamento chama atenção. É primoroso! Não consegui encontrar nenhum tipo de “rebarba” ou defeito.

Indian Scout (17)Scout
O Chassi da Scout, que foi projetado em forma de triângulo e o sub-chassi são em alumínio forjado, o que traz maior rigidez e agilidade.

Tem câmbio de 6 marchas e a transmissão final é por correia.

É a única que tem um motor “menor”, de 1.133 cc. É um V-Twin, com refrigeração líquida, DOHC, ou seja, tem duplo comando de válvulas no cabeçote, sendo 4 válvulas por cilindro. Injeção eletrônica, e a taxa de compressão é de 10.7:1. O corpo da admissão é de 60 mm.
O torque máximo é de quase 10 kg: 9.96 kgf.m @ 5.900 rpm.
A potência máxima não foi divulgada, mas sabemos que a americana tem 101 cavalos.
O escapamento é duplo, cross over, cromado.

Acelerador eletrônico, lanterna traseira em led, e assentos em couro premium, são alguns dos mimos.
Na configuração original ela vem somente com o banco do piloto. Banco e pedaleira para o carona são vendidos como acessórios. Tem também diferentes tamanhos de guidão, pedais e bancos para o piloto.

Indian Scout (7)SUSPENSÃO
A dianteira é garfo telescópico com tubo de 41 mm de diâmetro e curso de 120. A traseira é balança, também em alumínio forjado, com duplo amortecedor com 76 mm de curso, acabamento cromado, regulagem de precarga da mola.


Indian Scout (1)
FREIOS
O disco do freio dianteiro é ventilado e tem 298 mm de diâmetro, uma pinça e dois pistões. Na roda traseira, os mesmos 298 mm, só que com 1 pistão. Em vez de mangueira, o transporte do óleo é feito por flexível aeroquipe, que ajuda a não aquecer e a manter a pressão. Vem com ABS de série.

As rodas são em alumínio, aro 16”. O pneu é o Pirelli Night Dragon. O dianteiro tem medida 130/90 e o traseiro, 150/80.

O PAINEL tem velocímetro analógico com um mostrador digital multifuncional no meio, com as demais informações, inclusive conta-giros.

O banco está a 63,5 cm do chão.
Sem combustível nem óleos, ela pesa 248 kg.
O tanque tem capacidade para 12 litros e meio de gasolina.

As cores são, o vermelho escuro, tradicional da Indian, o grafite e o preto, ambos foscos.
O preço público sugerido é de 50 mil reais (R$ 49.990,00).

Veja aqui um vídeo com as imagens da Scout na pista:


Indian Motorcycle anuncia os 5 modelos que lançará no Salão Duas Rodas
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Suzane Carvalho

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Roadmaster: motor com 1.811 cc e torque de 14,16 kgf.m

A Indian Motorcycle, fabricante americana de motocicletas que está chegando ao Brasil, anunciou hoje os cinco primeiros modelos que serão vendidos aqui a partir de outubro: Indian Scout, Chief Classic, Chief Vintage, Chieftain e Roadmaster.

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Chief Classic: monoamortecedor na traseira apesar dos 354 kg

Nessa primeira fase a marca terá a sua rede de concessionárias nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, e Florianópolis, em lojas exclusivas da Indian Motorcycle com showroom de produtos e oficinas completas. Novos pontos de venda serão anunciados em 2016, nas demais regiões do país.

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Chief Vintage: 14,16 kgf.m de torque em uma obra de arte

O site oficial já  tem as informações técnicas dos modelos e uma linha do tempo com histórias da centenária marca americana de motocicletas custom.

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Um índio elegante é exatamente o que a Chieftain sugere

 

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Única com motor 1.133 cc, é difícil escolher a Scout mais bonita: vermelha, preta ou prata

Demorou 114 anos mas chegou.

Preços? Só no Salão Duas Rodas, no dia 06 de outubro. Fique ligado em meu Twitter e Instagram.  Assim que eles anunciarem, eu posto.  ,-)

Site oficial: www.indianmotorcyclebrasil.com.br

Fanpage no Facebook: https://www.facebook.com/IndianMotorcycleBrasil

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