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Big Scooter T-Max 530 da Yamaha chega ainda este ano
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Suzane Carvalho

Fotos: Stephan Solon

A briga das scooters vai esquentar com a chegada T-Max 530 que será mostrada pela Yamaha na semana que vem, no Salão Duas Rodas que acontecerá em São Paulo entre os dias 08 e 13 no Anhembi.  Ela será importada da Itália, e começará a ser vendida em dezembro por um preço aproximado de R$ 40.000,00.

Tive a oportunidade de testá-la.  Ela é bastante bonita e fácil de ser pilotada, obedecendo bem aos comandos.  Tem câmbio automático e a resposta do motor é rápida.  Ele é um 4 tempos de 530 cc em dois cilindros paralelos com duplo comando no cabeçote e refrigeração líquida

Tem potência máxima de 46,5 cv a 6.750 rpm e torque de 5,3 kgf.m a 5.250 rpm.
O câmbio é automático e a transmissão final é por correia dentada feita em fibra de kevlar.
A suspensão dianteira é garfo telescópico com 120 mm de curso e a traseira, braço oscilante com 116.

 Os freios são a disco na frente e atrás, sendo duplo de 267 mm na frente e simples com 282 mm atrás.  Vem com ABS  e rodas com aro de 15″ calçada com pneus da Bridgestone.

O chassi é de alumínio e o peso total é de 221 kg.  O tanque tem capacidade para 15 litros.

Tem para-brisa regulável, dois porta-objetos na frente e outro com capacidade para 45 litros, abaixo do assento e freio de estacionamento.

O painel tem velocímetro e conta-giros analógicos com as outras informações no mostrador central digital.

Ao menos mais duas novidades deverão aparecer no Salão, mas por enquanto, as  maiores concorrentes dela são as scooters da Suzuki: a Burgman 650 e Burgman 400.


Honda PCX chegou para mexer com o mercado de scooters
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Suzane Carvalho

Bonito, com design moderno e aparência robusta, que te dá uma certa segurança a mais para andar no trânsito, o novo scooter da Honda é um produto global e tem tudo para mudar o crescente mercado urbano de duas rodas.

Elegante, tem cromado no guidão e na base dele, na frente contornando os faróis, no apoio do pé do carona (que é retrátil) e nas molas traseiras.  O para-brisas fumê dá um toque especial e as lanternas e os faróis são bem grandes.  Além do descanso lateral, tem também cavalete central.  As cores são o branco perolizado e o vermelho escuro metálico.

O painel frontal protege as pernas.  Apesar de dar para subir nele passando uma das pernas pela frente do banco, e com isso utilizar saia, em todas as vezes subi montando, ou seja, passando a perna por cima do banco.

Com bastante tecnologia embarcada, o PCX é inovador e atrai o olhar do usuário urbano que utiliza um veículo de duas rodas para ir ao trabalho, à academia, ao mercado, ao cinema, enfim, de quem o utiliza para uma maior mobilidade urbana.  Além do mais, ele é confortável, econômico, tem partida elétrica, câmbio CVT e espaço para bagagem.

O combustível é gasolina, a alimentação do motor é feita por injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection) e a ignição também é eletrônica.

Tem partida elétrica e um novo sistema chamado de Idling Stop.  É assim: todas as vezes que o PCX para por mais de 3 segundos, o motor desliga sozinho.  Mas basta você acelerar para que ele religue imediatamente e você saia andando.  É tão suave que parece motor elétrico.

PRATICIDADE
O porta-objetos abaixo do banco tem capacidade para 25 litros.  Maior do que aquele garrafão de água que costumamos ver em bebedouros.  Além dele, tem um porta-luvas na frente, onde cabem documentos, óculos e pequenos objetos.

O bocal do tanque de combustível, que comporta 5,9 litros, fica entre as pernas do piloto e para abri-lo não precisa tirar a chave do contato, mas apenas girá-la para a posição correta e apertar o botão do bocal.  Este é mais um item de segurança.  No mesmo botão, para o outro lado, se levanta o banco.

O motor está localizado perto da roda traseira e em uma posição bem baixa, e por isso ele é bem leve de guiar e estável.  Outra coisa que o deixa leve são as rodas com aro 14″ tanto na dianteira quanto na traseira e os pneus que não são muito largos, de medida 90×90 na frente e 100/90 atrás.  O banco está só a 76 cm do chão.

No painel tem velocímetro analógico, hodômetro total e marcador de combustível digitais.  Além de luzes-espia da injeção eletrônica e do sistema de parada automático Idling Stop.

MOTORIZAÇÃO
O motor é à combustão, OHC, 4 tempos, com 152,9 cc.  Tem 13,6 cv  de potência por volta das 8.500 rpm e torque de 1,41 kgf.m a 5.250 rpm.  Apesar dos picos estarem distante 3.000 rpm, a relação diâmetro x curso do pistão é “quadrada”, de 58 x 57,9 mm, o que faz seu desempenho ser bastante equilibrado.  A taxa de compressão é de 10,6:1. Os balancins roletados o deixam com funcionamento bem suave.

Tem refrigeração e lubrificação líquidas, e por isso, bomba d’água e ventoinha.  O repositor do líquido de arrefecimento fica na parte traseira dela, no mesmo compartimento do porta-objetos.

A velocidade máxima beira os 115 km/h e é limitada eletronicamente.  No meu GPS de pulso marcou 108,6.

A transmissão é automática CVT V-MATIC continuamente variável, e com isso ele é muito suave, pois não tem aquele tranco para mudar de marcha. A embreagem é centrífuga automática.

O PCX vem ainda com um sistema de reaproveitamento de energia com gerador, e um motor elétrico que carrega a bateria.  No escapamento tem filtro catalizador.

Todo esse conjunto de modificações no motor recebeu o nome de eSP (enhanced Smart Power, que significa “Maior Inteligência”), que é um conceito que visa a baixa emissão de poluentes e de consumo de combustível sem perder desempenho.  Um deles é esse micro sistema híbrido start-stop, que foi chamado de Idling Stop.  Outro, é um sistema de baixa fricção entre o cilindro e o pistão, e dos balancins roletados.  O eSP também atua em conjunto com o câmbio CVT fazendo com que a relação das polias se alongue quando você mantém velocidade constante, e com o sistema de arrefecimento.

 O freio dianteiro a disco de 220 mm de diâmetro com cáliper de 3 pistões, sendo que o do meio só é acionado junto com o freio traseiro.  Isso mesmo. Quando você aperta o manete direito, relativo ao freio dianteiro, as duas pinças externas são acionadas.  Quando você aperta o manete esquerdo, do freio traseiro, além do tambor traseiro, que tem 130 mm de diâmetro, é acionada também a pinça central do freio dianteiro.  Esse é o sistema Combined Brake System – CBS, que utiliza dois cilindros mestres.  Mesmo se você utilizar somente o freio traseiro, o freio dianteiro também será acionado fazendo com que a frenagem seja sempre equilibrada.  Mas a melhor frenagem é sempre feita utilizando mesmo os dois freios.  No caso do PCX, com os dois manetes.

Veja aqui um video de como é o funcionamento do Combined Brake System

A suspensão é bem firme e confortável, sem ser aquela coisa “molenga”.  Na dianteira é garfo telescópico com 100 mm de curso e na traseira são dois amortecedores com curso de 85 mm.

As lâmpadas dos faróis são de 30 e 35 W.  Tem também lanternas nas duas laterais dianteiras.  E o design da lanterna traseira é bem arrojado.

O chassi é monobloco tipo berço, em aço tubular.   Ele pesa 124 kg e mede 1,91 m de comprimento por 73,8 cm de largura e 1,09 m de altura.  O entre-eixos é de 1,31 m e a altura mínima do solo, 14 cm.  O modelo já é 2014.

A produção está sendo na unidade HDA2 de Manaus e a previsão é a de produzir até 1.000 unidades mês.  A expectativa da Honda é produzir 10.000 unidades durante o ano de 2013.

O preço público sugerido é de R$ 7.990,00 base São Paulo, com 1 ano de garantia, sem limite de quilometragem.

O outro scooter da Honda, o Lead, tem motor de 110 cc, rodas com aro 13″, suspensão traseira monoamortecida e custa R$ 5.890,00.

Clique AQUI para ver uma galeria de fotos completa do PCX.

 


Honda promove “Desafio PCX” entre jornalistas
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Suzane Carvalho

A Honda desafiou os jornalistas presentes na etapa brasileira do Mundial de Motocross MX1 e MX2 que aconteceu final de semana passado no Parque Beto Carrero, em Penha – SC, para duas diferentes competições.


Na primeira delas fomos desafiados e dar uma volta na pista do Kartódromo com o novo scooter PCX, utilizando-o dentro das condições de segurança de trânsito e aproveitando suas características de uso urbano.  Com motor de 152,9 cc e câmbio CVT, ele tem um sistema chamado de “Idling Stop” que faz com que o motor desligue quando você para por mais de três segundos, religando imediatamente quando o acelerador é acionado.   Tínhamos que dar uma volta na pista com sentido invertido, parando em um ponto determinado, deixando o motor desligar e voltar a andar com ele até a linha de chegada, no tempo de 2 minutos cravados.

Eu ganhei o desafio com o tempo de 2:03:23.  Em segundo foi o jornalista Heverton Nascimento, editor da revista DNA Off-Road e em terceiro, André Ramos, editor da revista Pró Moto.

Já no segundo desafio, o objetivo foi andar o mais rápido possível.  Com Karts com motor 4 tempos Honda GX390, conhecidos por “13 hp” que empurram algumas categorias de  Kart de aluguel, corremos uma bateria de 20 minutos, desta vez, no sentido certo da pista, horário.
O grid de largada foi sorteado.  Larguei em quarto e ganhei, fazendo também a volta mais rápida.   Em segundo chegou Eduardo Zampieri (Minhoca) da revista Motociclismo e em terceiro, Cesar Araujo, da revsta MX Racing.

Recebemos os troféus em um jantar, das mãos do presidente da Honda do Brasil, Sr. Issao Mizoguchi.


Honda lançará Scooter para concorrer com Citycom e Burgman. É o PCX.
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Suzane Carvalho

Com design moderno, motor de 150 cc, câmbio CVT e um inédito sistema que desliga o motor enquanto o scooter está parado, a Honda está apostando em seu novo modelo para ganhar mais espaço no mercado.

O Lead, com motor de 108 cm³ e porte pequeno é bom para deslocamentos menores, mas não é páreo para scooters maiores como o Dafra Citycom que tem motor de 300 cc ou o Burgman da Suzuki, que tem versões com motores de 124, 400 e 638 cc.

foto: Suzane Carvalho

Porte grande e aparência robusta, o PCX virá com rodas com aro 14”, pneus mais largos, assoalho para os pés mais estreito que em scooters convencionais e será brasileiro, produzido em Manaus.

Porta-luvas, porta-objetos embaixo do banco, assento do carona plano, apoio para as costas do piloto, bocal para abastecimento com fácil acesso na coluna, painel análogo/digital grande são apenas alguns dos atrativos, porque o que chama mais a atenção é a tecnologia embarcada no modelo.  Tem transmissão CVT, suspensão duplo amortecida, freios com Combined ABS com um cilindro mestre para cada roda, e um motor de alta eficiência.  Mas o que é isso?

câmbio CVT

Monocilíndrico de 150 cc arrefecido a líquido, tem transmissão CVT, Enhanced Smart Power (ESP), sistema Idle Stop e Easy Start.

Vou explicar: quando a roda fica por três segundos parada, o motor a combustão desliga.  O gerador que carrega a bateria enquanto o motor está funcionando, passa a funcionar como um motor elétrico.  Nesse momento, a válvula de escape abre e o pistão é reposicionado para que possa entrar em funcionamento imediatamente após o acelerador ser aberto.  A válvula fica descomprimida até achar o ponto certo da ignição que faz o motor ligar.  O motor elétrico faz a árvore de manivela girar assim que o acelerador é acionado.  É um princípio parecido com o dos carros híbridos e é chamado de Easy Start.  Como consequência, aumenta a economia de combustível e ajuda a diminuir a poluição.  Esse é o primeiro motor no Brasil que utiliza esse sistema.

O câmbio CVT, por sua vez, com sistema de polias móveis faz com que a aceleração seja crescente e mais rápida do que se estivesse em uma marcha fixa e a retomada também é mais rápida.

O público alvo para a Honda: novos usuários que até então só utilizam carro e que procuram um modelo novo e sofisticado, usuários de scooter que querem um upgrade, e os que vêm da categoria CUB.

Vai ter em vermelho metálico e branco perolizado.  Chegará às lojas no final de abril.

Veja aqui o vídeo de apresentação do PCX para a imprensa e a rede de concessionários, e abaixo, uma galeria de fotos.