Apresentação da nova scooter da Yamaha, a NMax 160
Suzane Carvalho
Com o mercado de scooters se aquecendo, a Yamaha lança a concorrente da Honda PCX e da Dafra Cityclass.
Assista à minha apresentação completa da NMax 160:
Suzane Carvalho
Com o mercado de scooters se aquecendo, a Yamaha lança a concorrente da Honda PCX e da Dafra Cityclass.
Assista à minha apresentação completa da NMax 160:
Suzane Carvalho
Fotos: Caio Mattos / Digital da Lata
Nessa a Honda surpreendeu. Como a nova XRE 190 é um lançamento exclusivo para o Brasil, nunca havíamos visto qualquer imagem da moto antes de seu lançamento.
Desenvolvida no Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Honda, em Manaus, foi fabricada pensando no consumidor brasileiro e nas cidades e estradas de nosso país (remendadas e esburacadas). A Honda está classificando este novo lançamento como uma “Trail Urbana”. Claro que poderá também exportá-la, principalmente para os países do Mercosul.
Além de atender a um público que está cada vez mais adquirindo modelos “trail”, inclusive os proprietários de pequenas “street” com as “CG”, o lançamento da Honda quer pegar também quem quer um modelo um pouco mais sofisticado que a Bros, incluindo aqueles que estão adquirindo a concorrente da Yamaha, Crosser.
A gente sabia da preparação de uma família “on-off”, mas esperávamos um lançamento com a motorização acima de 300 cc, a não abaixo. Essa família ficará maior com a chegada da Africa Twin, que tem motor de 1.000 cc.
Vou direto à conclusão: ela é “perfeitinha”! Não há o que reclamar. Cumpre perfeitamente o papel a que se propõe. Fácil e leve de guiar, excelente ergonomia, ronco do motor macio, aceleração boa, muito boa frenagem. A única coisa que faltou, foi o sensor do descanso, que corta o motor quando ele está abaixado, para evitar que o motociclista saia andando com ele assim, e não caia.
O motor tem exatos 184,4 cc, é monocilíndrico, 4 tempos, duas válvulas e refrigerado a ar. Tem potência máxima de 16,4 cv a 8.500 rpm e torque máximo de 1,66 kgf.m a 6.000 rpm. No painel, que é totalmente digital e com computador de bordo, quase igual aos da família 500, tem conta-giros que vai até 11.000 rpm, mas ela corta a 9.500, o que dá uma boa folga, podendo aproveitar o máximo desempenho do motor sem ter que esgoelá-la, pois o torque máximo, que é de 1,66 kgf.m, está em 6.000 rpm. Tudo isso com etanol, mas com gasolina perde apenas 0,1 cv e 0,01 kgf.m.
Tem balancins roletados e sistema balanceiro, para diminuir a vibração do motor. Tem também partida elétrica, injeção eletrônica PGMFI.
O tanque tem bom tamanho, com capacidade para 13,5 litros.
O banco está a 83,6 cm do chão, mas não chega a ser alto, pois além de não ser largo, a moto abaixa bastante quando sentamos. A altura mínima do solo é de 24,1 cm, o que indica que podemos transpor obstáculos sem dificuldades.
O entre-eixos é de 1.358 mm.
Dimensõs comprimento x largura x altura: 2,075 m x 82,1 cm x 1,18 m.
O chassi é em aço do tipo berço duplo. O motor não faz parte da estrutura, mas fica encaixado nele. O peso total dela, sem combustível nem óleos, é de 127 kg.
SUSPENSÃO
Na dianteira, garfo telescópico com curso de amortecedor de 160 mm. Na traseira, mono shock com curso de 150 mm.
Os freios são a disco com 240 mm de diâmetro na frente e 220 mm atrás. E aqui a novidade: é a primeira moto de baixa cilindrada a chegar com ABS. Mas ele vem somente na frente, com o objetivo de não deixar travar a roda dianteira, quando o motociclista inexperiente “alicata” o manete.
Vem com pneus da Pirelli, os MT 60 montados no aro 19 na dianteira e 17 na traseira. Nos aros, outra novidade: a Honda desenvolveu um tratamento para que ganhasse uma cor diferenciada que chamou de “dark chrome” ou seja, cromo escuro. Ficou bem bonito.
No farol, lâmpada de 35W.
Consumo e “top speed” não foi possível fazer neste primeiro contato, mas só para ter uma ideia, na pequena reta de 270 metros da pista de testes do Haras Tuiuti, ela chegou a 111 km/h. Quanto ao consumo, o Instituto Mauá fez a medição e chegou até 32 km/l. Às vezes consigo médias melhores e em outras vezes, piores que a medição deles. Tudo depende, claro, da maneira de acelerar e da qualidade do combustível utilizado. Mas se fizermos uma conta básica, 13 x 30 (tamanho do tanque x consumo) teremos uma autonomia de 390 quilômetros.
São três as cores disponíveis, todas perolizadas: verde, vermelha e preta.
A estimativa da Honda é vender aproximadamente 32.000 unidades da XRE 190, por ano. Ela chega no final deste mês por R$ 13.300,00 como preço sugerido, base São Paulo.
Veja uma galeria com os detalhes da nova XRE 190: