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Honda XRE 2017 ganha novas cores e grafismo
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Suzane Carvalho

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Projetada para quem necessita de um meio de locomoção para o dia a dia nas cidades e para aqueles que desejam se aventurar pelo on-off ou estradas aos finais de semana, o modelo 2017 da XRE tem duas versões: Standard e a com freios C-ABS (Combined ABS).
A versão com C-ABS vem com a pintura tricolor: azul, vermelho e branco, do Team HRC (Honda Racing Corporation, equipe de competições oficial da Honda) para reforçar o lado “Adventure” da XRE 300.
A versão Standard tem nas cores preta ou verde perolizadas, com a carenagem prata na lateral dianteira, combinando com a balança em alumínio.
Nas três cores as pinças de freio vêm na cor dourada.

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A XRE 300 é a única da categoria que vem com o sistem de freios C-ABS (Combined ABS), criado e desenvolvido pela Honda. Ele reúne os benefícios do ABS (Anti-Lock Brake System), evita o travamento das rodas em frenagem bruscas, facilitando o controle da moto em situações de emergência, e do CBS (Combined Brake System), que distribui a força de frenagem entre as rodas,  evitando o mergulho da suspensão dianteira e perda de aderência e/ou travamento do pneu traseiro.

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O motor é monocilíndrico, quatro tempos, DOHC (Double Over Head Camshaft – duplo comando de válvulas no cabeçote) com 291,6 cm³, alimentado por injeção eletrônica PGMFi.
É Flex, e quando alimentado com etanol, desenvolve até 25,6 cv de potência a 7.500 rpm e torque de 2,80 kgf.m a 6.000 rpm. Com gasolina, perde só 0,2 cv e 0,04 kgf,m.
A refrigeração é a ar.
O câmbio é de 5 velocidades e a transmissão final por corrente.

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O chassi é do tipo berço semiduplo (o mesmo da Africa Twin), que oferece comportamento estável em qualquer tipo de terreno. A suspensão dianteira é  com garfo telescópico com 245 mm de curso, e a traseira, do tipo Pró-link monoamortecida, com curso de 225 mm. A balança é de alumínio.

Os aros também são de alumínio cromatizados em preto que contribuem para uma pilotagem mais leve. Vem calçada com pneus para uso de misto na configuração 10/90 – 21M/C (dianteiro) e 120/80 – 18M/C (traseiro).

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O painel de instrumentos é do tipo Blackout que, além de oferecer ótima visualização, traz informações como: velocidade, medidor e consumo de combustível, tacômetro (conta-giros), hodômetro total e parcial, além da luzes espias e lampejedor do farol.

O tanque de combustível tem capacidade de 13,8 litros com reserva de 3,9.
A tampa do combustível é articulada, mais prática e esportiva.

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Fabricada em Manaus (AM), a linha 2017 da XRE 300 estará disponível em toda rede de concessionários Honda a partir de fevereiro. Na versão Standard tem preço público sugerido de R$ 16.190,00 e a Rally, com C-ABS, R$ 17.990,00.
Os valores têm como base o Estado de São Paulo, sem despesas com frete ou seguro.
A garantia é de três anos sem limite de quilometragem, com fornecimento gratuito de óleo em sete revisões.

Assista à viagem que fiz com uma XRE 300, saindo de Porto Velho, em Rondônia, e indo até la Paz, na Bolívia, pela Estrada da Morte:


Honda lança a trail urbana XRE 190, irmã mais nova da XRE 300
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Suzane Carvalho

Fotos: Caio Mattos / Digital da Lata

Nova Honda XRE 190

Nova Honda XRE 190

Nessa a Honda surpreendeu. Como a nova XRE 190 é um lançamento exclusivo para o Brasil, nunca havíamos visto qualquer imagem da moto antes de seu lançamento.
Desenvolvida no Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Honda, em Manaus, foi fabricada pensando no consumidor brasileiro e nas cidades e estradas de nosso país  (remendadas e esburacadas).  A Honda está classificando este novo lançamento como uma “Trail Urbana”.  Claro que poderá também exportá-la, principalmente para os países do Mercosul.
Além de atender a um público que está cada vez mais adquirindo modelos “trail”, inclusive os proprietários de pequenas “street” com as “CG”, o lançamento da Honda quer pegar também quem quer um modelo um pouco mais sofisticado que a Bros, incluindo aqueles que estão adquirindo a concorrente da Yamaha, Crosser.

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A gente sabia da preparação de uma família “on-off”, mas esperávamos um lançamento com a motorização acima de 300 cc, a não abaixo.  Essa família ficará maior com a chegada da Africa Twin, que tem motor de 1.000 cc.

Vou direto à conclusão: ela é “perfeitinha”!  Não há o que reclamar.  Cumpre perfeitamente o papel a que se propõe.  Fácil e leve de guiar, excelente ergonomia, ronco do motor macio, aceleração boa, muito boa frenagem.  A única coisa que faltou, foi o sensor do descanso, que corta o motor quando ele está abaixado, para evitar que o motociclista saia andando com ele assim, e não caia.

O motor tem exatos 184,4 cc, é monocilíndrico, 4 tempos, duas válvulas e refrigerado a ar.  Tem potência máxima de 16,4 cv a 8.500 rpm  e torque máximo de 1,66 kgf.m a 6.000 rpm.  No painel, que é totalmente digital e com computador de bordo, quase igual aos da família 500, tem conta-giros que vai até 11.000 rpm, mas ela corta a 9.500, o que dá uma boa folga, podendo aproveitar o máximo desempenho do motor sem ter que esgoelá-la, pois o torque máximo, que é de 1,66 kgf.m, está em 6.000 rpm.  Tudo isso com etanol, mas com gasolina perde apenas 0,1 cv e 0,01 kgf.m.

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Tem balancins roletados e sistema balanceiro, para diminuir a vibração do motor.  Tem também partida elétrica, injeção eletrônica PGMFI.

O tanque tem bom tamanho, com capacidade para 13,5 litros.
O banco está a 83,6 cm do chão, mas não chega a ser alto, pois além de não ser largo, a moto abaixa bastante quando sentamos.  A altura mínima do solo é de 24,1 cm, o que indica que podemos transpor obstáculos sem dificuldades.
O entre-eixos é de 1.358 mm.
Dimensõs comprimento x largura x altura: 2,075 m x 82,1 cm x 1,18 m.
O chassi é em aço do tipo berço duplo.  O motor não faz parte da estrutura, mas fica encaixado nele.  O peso total dela, sem combustível nem óleos, é de 127 kg.

SUSPENSÃO
Na dianteira, garfo telescópico com curso de amortecedor de 160 mm.  Na traseira, mono shock com curso de 150 mm.

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ABS de 1 canal, somente na frente, é novidade

Os freios são a disco com 240 mm de diâmetro na frente e 220 mm atrás.  E aqui a novidade: é a primeira moto de baixa cilindrada a chegar com ABS.  Mas ele vem somente na frente, com o objetivo de não deixar travar a roda dianteira, quando o motociclista inexperiente “alicata” o manete.

Vem com pneus da Pirelli, os MT 60 montados no aro 19 na dianteira e 17 na traseira.  Nos aros, outra novidade: a Honda desenvolveu um tratamento para que ganhasse uma cor diferenciada que chamou de “dark chrome” ou seja, cromo escuro.  Ficou bem bonito.

No farol, lâmpada de 35W.

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Assista ao meu vídeo de apresentação da nova XRE 190 em meu canal, http://SUZANE.TV

Consumo e “top speed” não foi possível fazer neste primeiro contato, mas só para ter uma ideia, na pequena reta de 270 metros da pista de testes do Haras Tuiuti, ela chegou a 111 km/h.  Quanto ao consumo, o Instituto Mauá fez a medição e chegou até 32 km/l.  Às vezes consigo médias melhores e em outras vezes, piores que a medição deles.  Tudo depende, claro, da maneira de acelerar e da qualidade do combustível utilizado. Mas se fizermos uma conta básica, 13 x 30 (tamanho do tanque x consumo) teremos uma autonomia de 390 quilômetros.

São três as cores disponíveis, todas perolizadas: verde, vermelha e preta.

A estimativa da Honda é vender aproximadamente 32.000 unidades da XRE 190, por ano.  Ela chega no final deste mês por R$ 13.300,00 como preço sugerido, base São Paulo.

Veja uma galeria com os detalhes da nova XRE 190:


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