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Honda CB 1000R é a grande vencedora do “Moto do Ano”
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Suzane Carvalho

A grande vencedora do concurso Moto do Ano promovido pela revista Duas Rodas foi a big naked da Honda, a CB 1000R.

Promovido pela revista há 15 anos, este concurso se tornou o maior comparativo de motos do mundo.  Este ano foram 50 motos finalistas, divididas em 12 categorias, que foram julgadas em sete quesitos, por sete jornalistas especializados.  O público também participou da votação.   Com a entrada de novas marcas e a variedade maior de modelos, o concurso se tornou mais competitivo e atraente.  Ganham os consumidores.

VEJA AQUI todas as finalistas, os jurados e detalhes do regulamento.

As vencedoras por categoria foram:

Motoneta: Honda BIZ 125

Street até 150 cc: Honda CG 125 Fan Flex

 

Street até 300 cc: Dafra Next 250

 

Trail: Honda XRE 300

 

Big Trail até 800 cc: Kawasaki Versys 650 City

 

Big Trail até 1200 cc: Yamaha XT 1200Z Super |Ténéré

 

Naked até 800cc: BMW F 800R

 

Naked até 1200 cc: Honda CB 1000R

 

Sport: MV Augusta F4

 

Sport Touring: Kawasaki Ninja ZX-14R

 

Custom: Harley-Davidson Night Rod Special

Touring: Harley-Davidson Street Glide


A “árdua” tarefa de testar 50 motos em dois dias
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Suzane Carvalho

Testando a Kawasaki Concours 14   foto: Adilson Silva/Foto Perigo

No final de semana passado, dias 13 e 14, aconteceu no Campo de Provas da Pirelli, em Sumaré, interior do estado de São Paulo, a votação das motocicletas finalistas do concurso Moto do Ano da Revista Duas Rodas.

O maior concurso de motos do mundo elege os melhores lançamentos dos últimos 12 meses, sendo que é preciso ter no mínimo três concorrentes em cada categoria.  Pode participar também a “Moto do Ano” do ano anterior e/ou a mais vendida da categoria, se o número de lançamentos não for suficiente.

Foto: Marcel Mano

Pegando todas as informações da Honda GL 1800 Gold Wing

 

Pelo segundo ano consecutivo tive a oportunidade de participar deste seleto grupo de jornalistas que tiveram a “difícil missão” de testar e votar em 50 motos de 12 diferentes categorias, em dois dias. “Difícil” porque o nível das motos está cada vez melhor, e em algumas categorias era difícil apontar uma vencedora.

 

Os quesitos em que demos notas de 5 a 10 foram: Motor, Suspensão, Freio, Conforto, Manobrabilidade, Design e Custo-Benefício.  Este último pesou para melhorar ou piorar a média de várias delas.

Além de mim, o corpo de jurados foi composto por Arthur Caldeira (Agência Infomoto), Celso Miranda, (Canal BandSports), Cícero Lima (Revista Duas Rodas), , Leandro Mello (Programa Auto Esporte/Revista Duas Rodas), Roberto Dutra (Jornal O Globo) e Téo Mascarenhas (Jornal O Estado de Minas).  O público também pode participar votando através do site da revista.  O resultado será divulgado na noite do dia 24 de outubro.  Fiquem ligados!

Veja aqui as finalistas:

Motoneta
Honda Biz 100
Honda Biz 125
Kasinski Win Eletrika

Street até 150cc
Dafra Riva 150
Honda CG 150 Fan Flex
Suzuki GSR 150i

Street até 300cc
Dafra Roadwin 250R
Dafra Next 250
Honda CBR 250R
Honda CB 300R
Yamaha Fazer 250 BlueFlex

Trail
Honda NX 400i Falco
Honda NXR 150 Bros
Honda XRE 300
Kasinski CRZ 150

Big trail até 800cc
BMW G 650GS Sertão
Honda NC 700X
Honda XL 700V Transalp
Kawasaki Versys 650 City
Yamaha XT 660Z Ténéré

Big trail até 1200cc
BMW R 1200GS
Honda VFR 1200X Crosstourer
Kawasaki Versys 1000
Yamaha XT 1200Z Super Ténéré

Touring
Harley-Davidson Street Glide
Harley-Davidson Electra Glide Ultra Limited
Harley-Davidson CVO Ultra Classic Electra Glide
Honda GL 1800 Gold Wing
Kawasaki Concours 14

Sport-touring
Honda CBR 600F
Honda VFR 1200F
Kawasaki Ninja 650
Kawasaki Ninja 1000
Kawasaki Ninja ZX-14R

Sport
BMW S 1000RR
Honda CBR 1000RR
MV Agusta F4
Yamaha YZF R1

Naked até 800cc
BMW F 800R
Honda CB 600F Hornet
Kawasaki ER-6
Kasinski Comet GT 650

Naked até 1200cc
Honda CB 1000R
Kawasaki Z1000
MV Agusta Brutale 1090

Custom
Harley-Davidson Dyna Switchback 1600
Harley-Davidson Fat Bob 1600
Harley-Davidson Night Rod Special 1250
Suzuki Boulevard M800R
Suzuki Boulevard M1500R

Foto: Marcel Mano

Harley-Davidson CVO Ultra Classic Electra Glide


Teste da Kasinski Comet GT 650R 2012
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Suzane Carvalho

 Fotos: Bel Brandão

A Comet GT 650R na pista de Interlagos

Peguei a moto e ela estava com apenas 203 km rodados.  Ou seja, com o motor ainda amaciando.  Andei por 686 km, deixando-a com 889.

Achei-a confortável, suave em todas as suas reações, surpreendente na estrada e excelente opção para quem está subindo de categoria e entrando no mundo das esportivas.  É uma boa relação custo/benefício.

Seu motor tem exatos 647 cm³ divididos em 2 cilindros dispostos em “V” com 4 válvulas cada um, comando duplo roletado no cabeçote, alimentado por  injeção eletrônica  e refrigerado a água.  A potência máxima é de 89,6 cv a 9.250 rpm e o torque, 6,9 Kgf.m a 7.250 rpm.  Ele corta a 10.500 giros.  A relação diâmetro x curso do pistão é de 81,5 x 62 mm e a compressão não é declarada.

Não é um motor que despeja a potência toda de uma vez.  Ela vem de forma bem gradativa e convida aos iniciantes a enrolarem o cabo até o fim, pois não assusta.
Ele nunca aquece muito e o marcador de temperatura ficou sempre no meio, tanto na pista quanto no trânsito e na estrada.  Mas quando andei com um jeans mais fino, a perna esquerda esquentou um pouco por causa do cabeçote do motor que fica bem ali.

A suspensão dianteira é telescópica invertida e tem acerto de compressão e retorno dos amortecedores.  Não tem de mola.  A suspenão traseira que é com balança monoschock, tem acerto de mola e não tem de amortecedor.  É um pouco “chatinho” de mexer na mola, mas vale a pena.

Vem com pneus de medida 120/70/17 na dianteira e 16/60/17 na traseira, montados em rodas de liga leve.

Ela mede 2,095 metros e tem entre eixos de 1,445 m.  Tem 70 cm de largura e 113,5 cm de altura.  A distância mínima do solo é de 16,5 cm, e o banco fica a 83,5 cm dele.  Estas últimas, medidas um pouco altas para uma esportiva.
Sem combustível nem óleos, pesa 198 kg. É pesada para a categoria, mas não achei pesada de guiar.

O freio dianteiro é composto por dois discos com duas pinças com quatro pistões cada uma, e o traseiro tem um disco com uma pinça de dois pistões.  Nem é forte nem fraco, mas como toda a moto, é suave.  Porém, não sei se devido ao motor ainda preso, mesmo chegando a uma velocidade de 196 km/h no final da reta de Interlagos, dava para tirar a mão lá pelos 75 metros, que ela parava bem.

O painel tem conta-giros analógico com as outras informações ao lado, em um mostrador digital.  São dois hodômetros parciais além do total, relógio, temperatura e marcador de combustível que tem 8 tracinhos.  Tem também controle de iluminação dele.

O design me agrada. Duplo farol, lanterna traseira em led, setas discretas, escapamento em aço inoxidável preto e para-brisa com boa angulação e funcional.  Só que na chuva ele embaçou.

NA PISTA DE INTERLAGOS
A moto estava com o acerto de suspensão mais para mole.  Dei meia dúzia de voltas na pista para aquecer máquina e piloto, e quando comecei a pedir mais no acelerador, ou seja, a acelerar mais rápido, ela começou a mexer um pouco.

O amortecedor dianteiro tem 9 regulagens de bump (compressão).   Deixei-o com apenas 1, ou seja, quase todo duro. Tem 29 regulagens de rebound (retorno) e deixei com 4.

Depois mexi na traseira: são 5 posições para ajustar a pré-carga da mola.  Ela estava toda mole, e fui para 4.  Exige um pouco de força para mexer nela.  A calibragem dos pneus estava em 30/35.

Mais tarde baixei os pneus para 29/29, mas achei que a moto colou ainda mais no chão.  Como não é um motor de dar patada, a calibragem mais alta vai melhor, pois ela mexe menos e “rola” mais.  Prega menos no chão, deixando-a mais solta.  A recomendada pelos fabricantes é 33/36, que foi o que usei na primeira saída.

Conforme fui exigindo mais da moto, a frente foi pregando mais em relação a traseira.  No final, andei com ela o mais rígida possível, só dando um ponto de respiro no amortecedor.  E deixei assim também para estrada e para a rua.  Mas para andar desse jeito nas ondulações e remendos de nosso asfalto, é preciso ter prática, pois um solavanco pode derrubar um motociclista menos experiente.

No final da reta dos boxs ela chegou a 196 km/h em 5ª marcha (são seis) e no final da reta oposta, a 186 km/h.  É um bom desempenho para o que a moto se propõe.

Gostosa de andar na estrada

NA ESTRADA
Foi onde a Comet GT 650R me surpreendeu.  É macia e o motor não vibra muito.

O tanque de combustível tem capacidade para 17 litros e o consumo ficou em 14,52 km/l na cidade, 12,83 km/l na estrada e  9,5 km/l na pista.

Tem em quatro cores: toda vermelha, vermelha com cinza, branca com cinza e vermelho  (essa que testei), ou preta com cinza.

O preço é o menor entre as esportivas de média cilindrada: R$ 25.300,00 a toda vermelha e R$ 100 a mais por uma de duas cores.

VEJA AQUI um video de duas voltas com a Comet GT 650R 2012 em Interlagos.


Teste da Kasinski Comet GT 650R em Interlagos
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Suzane Carvalho

 

Suzane Carvalho testa a Comet GT 650R em Interlagos

Testei a Kasinski Comet GT 650R totalmente original, em Interlagos.
O motor ainda estava amaciando, já que tinha apenas 200 Km rodados, e chegou a 196 Km/h no final da reta dos boxes e 186 no final da reta oposta.

Em breve publicarei o comportamento dela na pista, na estrada e nas ruas.


A pequena elétrica da Kasinski é excelente opção para deslocamentos internos
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Suzane Carvalho

A PRIMA 500 É LEVE E MUITO FÁCIL DE GUIAR

A Kasinski está lançando este mês a PRIMA 500, um mini scooter elétrico com motor Brushless de 500 W de potência e autonomia para rodar até 40 Km.
O carregamento da bateria de chumbo ácida 48V/12 Ah é simples, e você pode fazê-lo em qualquer tomada. Ela é pequena e fica embaixo do banco.

O mini scooter é o segundo fabricado no Brasil, e é montado pela CR Zongshen na fábrica da Kasinski em Manaus.
Tem design moderno e harmonioso, rodas de liga leve, suspensão traseira monochoque, cavalete central, aro 14 e freios a tambor nas duas rodas, mas bastante eficientes.

Mede 1m e 70 cm, pesa só 65 Kg e o entre-eixos relativamente grande, de 1 metro e 20 cm a deixa com uma excelente manobrabilidade e pode ser usada também pedalando.

Vem com um pequeno baú na traseira, além de um gancho para colocar sacolas ou o capacete, entre as pernas.

SUZANE TESTA A PRIMA 500 DA KASINSKI. Foto: Marcelo Moreira

 A velocidade máxima declarada é de 35 Km/h, mas na descida do viaduto do Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, chegou a 45 no velocímetro.

O painel, além da carga da bateria, mostra velocidade e tem luzes indicadoras de seta e farol alto. É, ela tem tudo isso.

É muito bonitinha, gostosa de guiar, e excelente opção para deslocamentos internos como condomínios, parques e autódromo, claro. E custa apenas R$ 2.490,00.
Tem opção de cores azul ou rosa.

No primeiro bimestre de 2011, as bicicletas elétricas com a marca Velle, também fabricadas em Manaus, já estarão à venda.

A CR Zongshen, empresa fabricante da Kasinski, está construindo uma fábrica só para produtos elétricos em Sapucaia, no estado do Rio de Janeiro, fronteira com Minas Gerais, e para tal, fechou parceria com a Light, que tem 20% do capital.


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