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Categoria : TESTES

Aventura e requinte com a Honda VFR 1200X, em Lumiar
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Suzane Carvalho

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Fotos: Caio Mattos e Suzane Carvalho

A moto, a única no mundo de grande cilindrada, que tem câmbio automático e dupla embreagem, além de sua irmã VFR 1200F.
O lugar, cheio de luz e magia, entre montanhas, cachoeiras, pássaros e ar puro.

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O motor da VFR 1200X tem 1.236 cc distribuídos em 4 cilindros dispostos em “V” a 76° e despeja uma potência máxima de 129,2 cv a 7.750 rpm e um excelente torque de 12,8 kgf.m a 6.500 rpm.

O câmbio tem 6 marchas; e aqui começa a diversão: você pode deixá-lo no modo “Drive”, ou seja, automático, automático com “Sport” selecionado, onde as marchas são trocadas com o giro um pouco mais alto, ou totalmente manual, com as trocas feitas através de dois interruptoresque ficam ao alcance dos dedos da mão esquerda.

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É como se fosse um joystick, e nem é preciso desacelerar para trocar as marchas.  Mas se você reduzir sem estar com o acelerador aberto, o “punta-taco” ou “blipping” (elevação da velocidade do motor antes da troca de marcha) é feito de forma eletrônica e eleva o giro automaticamente.  Quando no automático, o sistema eletrônico identifica o tipo de rodagem e adapta a troca de marcha ao estilo do piloto.

É pouco? Mas mesmo no modo automático é possível reduzir ou alongar as marchas na hora que você quiser.

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A relação diâmetro x curso dos pistões é de 81 x 60 mm.  Curso menor, giro que sobe mais rápido.  A taxa de compressão também é boa: 12:1.

Objetivando a compactação e redução de peso do motor, tem um só comando de válvulas em cada cabeçote.  As válvulas de admissão são acionadas por cames (ou ressaltos) e as válvulas de escape, via balancins roletados.

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A localidade de Lumiar fica na RJ-142, e foi fundada por volta de 1.828 por famílias de origens suíça e alemã, que se deslocaram para lá pouco depois da fundação da cidade de Nova Friburgo por D. João VI, em 1820.  Ele enviava os colonos que, insatisfeitos, começaram a evadir e se instalar no Vale do Rio Macaé, ao longo dos rios Macaé, Boa Esperança, São Pedro e Bonito, formando a localidade que dista 30 km de Nova Friburgo, de onde hoje é o 5° Distrito.

Uma curiosidade é Lumiar que tem uma altitude que varia entre 350 metros (São Romão) até mais de 2.140 (Boa Esperança)  A temperatura média anual gira em torno dos 26°c, podendo ir de 0 a 35.

H Lumiar nunca teve um “boom” turístico, mas há sete anos, após o asfaltamento do trecho da RJ-142 que é chamada de Estrada Serra- Mar e vai até Casimiro de Abreu, o movimento vem crescendo, já que a ligação até Macaé, onde temos uma base da Petrobrás e muitos estrangeiros, é de apenas 125 km; e de 140 km até Búzios.  Com isso tornou-se a serra mais próxima do litoral norte do estado do Rio de Janeiro.

Em 1977, de tanto ouvir falar de Lumiar, o compositor Beto Guedes fez uma música em homenagem ao local, sem sequer conhecê-lo, o que aconteceu somente em 2011.  Eu a conheci em 1982.

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HPara chegar a Lumiar, eu saí com a VFR 1200X de São Paulo e fui a um evento em Indaiatuba, seguindo pela Rodovia dos Bandeirantes.  Depois peguei as Rodovias D. Pedro, Carvalho Pinto, Dutra, BR-101 e RJ-142, em um total de 820 km.  No trecho de alta velocidade, a performance do motor e da dupla embreagem é de deixar qualquer motociclista feliz.

A injeção eletrônica é com sistema Throttle by Wire. As trocas de marcha são tão suaves, que são quase imperceptíveis.  O giro do motor cai somente 400 rpm, pois a dupla embreagem intercala as relações 1ª, 3ª e 5ª com 2ª, 4ª e 6ª.  A transmissão final por eixo cardã ajuda na suavidade.

Claro que peguei noite na estrada, mas o farol tem lâmpadas de 55W e não se passa despercebido por nenhum motorista.  É possível ajustar a altura, o que é recomendável, assim como a do para-brisas.

Os protetores das mãos também são ajustáveis.  A iluminação do painel, branca com números pretos, é de excelente leitura.

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“SÓ PRA NÃO VER O TEMPO PASSAR”

Lumiar vive exclusivamente do Turismo.  São aproximadamente 40 pousadas, além de Campings.  Vai desde o Turismo-Aventura passando por Turismo-Ecológico, Turismo-Cultural, Turismo-Spa, Turismo-Rural, Turismo-Gastronômico, e, por fim, Turismo-Reflexão.

Há a prática de Montain Bike, arvorismo, rafting, rapel, canoagem, caminhadas ecológicas de diversos níveis de dificuldade, escaladas.

A fauna é outra atração.  São 88 espécies listadas pelo pessoal da região.  Não precisa procurar para ver pássaros vermelhos, azuis, amarelos, multicolores.

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O tapete de estrelas em que se transforma o céu após o poente, é de fazer qualquer um perder a noção do tempo.
Fui para ficar dois dias. Fiquei cinco.

O Poço Feio foi uma das primeiras cachoeiras a atrair turistas para a região. Foi onde estive em minha primeira ida, e desde então não havia voltado.  Após mais de 30 anos, fiquei satisfeita ao ver que o lugar não foi destruído e que a cultura da ecologia manteve o local quase que intacto.  Os 4.000 habitantes da região respeitam a natureza e pedem isso de seus visitantes.

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Para alcançar as cachoeiras e trilhas, andei por estradas de terra e foi onde o fácil e rápido ajuste da suspensão dianteira me ajudou.  O retorno dos amortecedores se dá por um simples acerto no parafuso acima das bengalas.  São 14 “clicks” e mudei bastante, já que carrego em minha pochete uma chave de fenda com protetor e também um calibrador de pneus.

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Não tem ajuste para compressão dos amortecedores, mas tem ajuste da compressão das molas, que se faz também acima das bengalas, mas é preciso o uso de uma chave do tipo “boca” que tem no jogo de ferramentas, abaixo do banco.  Já a compressão da mola da suspensão traseira, você pode ajustar simplesmente rosqueando com a mão; e o amortecedor, que é com nitrogênio pressurizado, também se dá através de chave de fenda.  É bom mudar dependendo se você vai colocar ou não peso na traseira.

As duas rodas têm sensores de velocidade que enviam os dados tanto para o modulador do ABS quanto para o medidor da tração da roda traseira. O Controle de Tração (TCS) entra em ação quando é detectado que a velocidade da roda traseira está maior do que a da dianteira.  Ele detecta também se tiver flutuação anormal da roda traseira reduzindo temporariamente a transferência de potência do motor.  Mas ele pode ser facilmente desligado com a moto em movimento.  Isso ajuda quando entramos em um trecho de terra com pedras soltas ou pegamos gelo no caminho.

A suspensão tem 165 mm de curso na frente.  Na traseira, que é do tipo Pro-Link, 146 mm.
O chassi é em alumínio, do tipo Diamond Frame.

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Encontro dos Rios

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Indiana Jones

A Cachoeira Indiana Jones nos leva a lembrar de cenas do filme a que se refere.  Ela tem uma fenda com aproximadamente 12 metros de altura e 2,5 metros de largura, com pedras por cima, por onde é possível caminhar até encontrar outra cachoeira.  Mas isso só é possível quando o rio está baixo e as águas com pouca força.

Outra bonita cachoeira é a São José, em Boa Esperança.  Está bem estruturada para receber os turistas e tem até piscina de água doce e bar.

Na RJ-142, no trecho que vai de Lumiar a Casimiro de Abreu, tem o Encontro dos Rios: o Rio Bonito vem da esquerda o Rio Macaé desce da direita seguindo para o litoral.

Outra atração é a Pedra-Riscada, onde é possível subir seus 500 metros, até 1.343 de altitude, através de trilhas ou escaladas, e acampar.  O que acho muito bonito, é que a estrada acompanha a extensão do Rio Macaé.

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“ACORDAR EM LUMIAR”

Escolhi o Parador Lumiar, a 835 metros de altitude, para ficar.  Ele é situado em um vale próprio, com nascentes, cachoeiras, lareira no quarto, ofurô na varanda, cavalgada com Manga-Larga Marchador, jipe tour, terapia corporal, adega, piscina de água mineral, orquidário, heliponto, gym, sauna a lenha, seca e a vapor, horta própria sem agrotóxicos, lago para pescaria, campo de futebol, churrasqueira, massagem, aquecedor de toalha, duchas quentes e pressurizadas, aquecedores solar e à lenha.

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Faz parte do “Roteiro de Charme”, que reúne 66 pousadas de todo o Brasil, e tem uma refinada cozinha internacional.  Fiquei fã do suco de luz e do risoto de raízes de legumes e cogumelo Eringuy.

No centro de Lumiar tem ainda o Casarão Cultural, uma espécie de mercado com lojas, restaurantes, praça com coreto e fonte, e onde acontecem os eventos culturais.

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Não foi preciso abastecer a moto durante os dias em que passeei pela região.  O tanque de combustível da VFR 1200X tem excelente capacidade para 21,5 litros.  O consumo varia muito da maneira como você irá pilotá-la e do tipo de combustível utilizado.  Com isso pode variar entre 14 e 20 km/l.  Se você colocar uma boa gasolina e acelerar moderadamente, pode fazer até 430 km com um tanque.  Tem computador de bordo que te mostra o consumo instantâneo e também a autonomia, depois que você atinge a reserva.

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Os freios são da Nissin com Combined-ABS, que equilibra a frenagem entre as rodas dianteira e traseira.  São dois discos de 310 mm de diâmetro na frente e um de 276 mm atrás.

Vem com pneus de uso misto Scorpion Trail da Pirelli de medidas 150 x 70 x 17″ MC 69V na traseira e 110 x 80 x 19″ M/C 59V na dianteira, montados em rodas raiadas, mas sem câmera, devido à fixação dos raios pelas bordas do aro.

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Com o peso de 261 kg, só tive que ficar atenta para manobrar a moto, mas não passei por nenhuma dificuldade.  A altura mínima do solo é de 17,9 cm e o banco fica a 85 cm.

As medidas de comprimento x largura x altura, são respectivamente de 2,28 m x 91,6 x 1,33 m, com distância entre os eixos de 1,59 m.

As cores disponíveis para a aventureira tecnológica VFR 1200X são o vermelho metálico e o branco perolizado.  Ela está custando R$ 76.979,00, base São Paulo.

Como fui ainda ao Rio de Janeiro, antes de voltar para São Paulo, rodei um total de felizes 1.560 quilômetros.

Clique aqui para ver uma galeria de fotos da moto e da viagem.

 


Entre a Serra do Mar e a Serra da Bocaina com a Honda XL 700V Transalp
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Suzane Carvalho

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Fotos: Suzane Carvalho

Entre as duas maiores e mais produtivas cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, e entre a Serra do Mar e a Serra da Bocaina, encontra-se a Estância Climática de Cunha, onde um final de semana pode trazer maior inspiração e disposição para uma nova semana de trabalho. 
Distante apenas 45 km da Rodovia Presidente Dutra e de Guaratinguetá, descendo pela rodovia SP-171, que está em excelentes condições, em direção a Paraty, no litoral do RJ, Cunha se situa exatamente a 220 km de São Paulo e a 300 km do Rio de Janeiro. 
De lá a Paraty, a descida se dá pela Estrada-Parque RJ-165, que está ganhando calçamento especial de forma que seja preservado e conservado o ecossistema, valorizando a paisagem e a cultura da região.

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V A estrada de terra que passa por Cunha faz parte do “Caminho Velho” da antiga Estrada Real que ligava as regiões mineradoras de Minas Gerais ao Porto de Paraty, para que fosse escoada a Portugal e à Corte Real no Rio de Janeiro, na época do Brasil Colonial, a riqueza tirada de lá. Ela começou a ser construída por volta de 1.630 e era a estrada oficial para o transporte de produtos, pessoas e animais, para que pudessem ser cobrados os impostos. 

 A Estância Climática de Cunha, que era conhecida como “Boca do Sertão”, começou a se formar por volta de 1695, pelos aventureiros e tropeiros que por lá passavam. Com o declínio do ciclo do ouro, esses começaram a se instalar na vila, devido ao clima agradável e à fertilidade do solo. Tornou-se cidade em 1858. V Estar em meio à Mata Atlântica pode significar dias de muita aventura ou bucolismo. Fazer trilhas, mergulhar em cachoeiras, fotografar os animais e as belas paisagens ou simplesmente relaxar, descansar, escrever, pensar, namorar. Uma boa quantidade de pousadas oferece requinte e boa gastronomia. Algumas, aconchegantes e românticas, com lareira no quarto e banheira de hidromassagem com vista para as montanhas, têm ocupação exclusiva para casais. Já os hotéis-fazenda são opção para o passeio familiar. É possível também acampar em alguns lugares da região    V  

A pé, de bicicleta, de moto e até de carro, são muitas as opções de trilhas. São inúmeras as cachoeiras e grutas. Um passeio imperdível é a subida ao topo da Pedra da Macela, de onde, do alto dos 1.840 metros de altitude, se avista a baía de Angra dos Reis.   Outra atração de Cunha é a arte cerâmica. São diversos ateliês que têm variadas influências, desde a indígena-ibérica até a oriental, e com diferentes técnicas que vão da artesanal-manual e queimadas em fornos à lenha, a gás ou elétricos e Forno de Raku. É possível visitá-los e acompanhar todo o processo. No dia 28 de maio é comemorado lá o Dia do Ceramista; e em outubro, é realizado o Festival da Cerâmica de Cunha. V

Emoção 
Passar por estas paisagens deslumbrantes em cima de uma moto de grande cilindrada preparada para aventura e ver rios e cachoeiras pelo caminho, já fez com que meu dia ficasse melhor. A cada curva, a cada subida, mais pássaros exóticos apareciam. 
A Honda Transalp estava com 9.608 km rodados quando peguei, em São Paulo. 
As estradas de terra e trilhas pelas quais passei são de fácil transposição e pude seguir sozinha sem nenhum imprevisto.

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Os pneus “Bridgestone Trail Wing 152 Radial” originais, de medida 100 x 90 aro 19″ na dianteira e 130 x 80 aro 17″ na traseira, são para uso misto: asfalto e/ou terra, o que foi o meu caso, pois peguei autoestradas como as Rodovias Presidente Dutra e a Carvalho Pinto, além das estradas de terra. É importante não esquecer de conferir a calibragem a cada mudança de tipo de terreno, e dependendo de onde eu passei, utilizei entre 25/29 na terra, sem as malas, e 36/42 na estrada, com as malas. Eles vêm montados em rodas raiadas de alumínio.

V V   Minhas malas estavam ocupando o bagageiro e o banco do carona, o que não é a melhor opção para esta moto, já que a altura mínima do solo é de 18,2 cm para que possa passar tranquilamente por caminhos off-road com pedras e água, e por isso, o centro de gravidade é também mais alto. Se você for fazer uma viagem com longos trechos na terra e em trilhas, indico que coloque os baús laterais, já que ajuda a abaixar o centro de gravidade, deixando-a mais fácil para mudanças de direção e para manobrar também. Já o banco não é muito alto e está a 83,7 cm do chão. O peso total da moto, sem combustível, é de 205 kg, a versão que testei, com C-ABS. A versão sem ABS pesa 4 quilos menos.

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MOTOR
O motor da Transalp tem 680,2 cm³ distribuídos em 2 cilindros em “V” a 52° com 4 válvulas cada um e comando simples nos cabeçotes. Ele desenvolve 60 cv a 7.750 rpm e tem o torque máximo de 6,12 kgf.m a 6.000 rpm. A compressão é de 10,0 : 1 e a relação diâmetro x curso dos pistões é de 81,0 x 66,0 mm, o que indica um bom torque aparecendo em baixas rotações. Ela tem um filtro de ar para cada cilindro e refrigeração líquida.         Tive oportunidade de testar a Transalp também em duas pistas de testes, e as velocidades máximas atingidas em cada marcha são as seguintes: 
        1ª – 75 km/h 
        2ª – 109 km/h 
        3ª – 140 km/h 
        4ª – 168 km/h 
        5ª – 194 km/h

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Para uma moto on-off, onde a aerodinâmica não é a característica principal, e com motor bicilíndrico de 680 cm³, é uma velocidade bastante considerável, sem falar no bom torque. O chassi é do tipo semi berço duplo em aço. Os freios com Combined ABS distribuem a frenagem entre as rodas e não permite que elas travem, mesmo em frenagens bruscas. São dois discos de 256 mm e pinça de três pistões na dianteira e um disco de 240 mm e pinça com um pistão na traseira. 
A suspensão dianteira é garfo telescópio com 200 mm de curso, e a traseira, pro-link, com 173 mm e regulagem de compressão do amortecedor e de precarga da mola. O ângulo de cáster é de 28°04’e o trail de 105,5 mm. 
A medida total dela é de 2,25 metros com 90,7 cm de largura e 1,30 m de altura. A distância entre-eixos é de 1,51 m. O painel é combinado, com conta-giros analógico e as outras informações em digital. Ela já vem com protetores das mãos e para-brisas. A posição de pilotagem é boa, bem ereta. O guidão está em uma boa altura para andar em trechos de terra em que você queira ficar em pé sobre as pedaleiras. A vibração do motor não incomoda em nada, principalmente quando se anda com o giro mais alto, quando ele fica bem “lisinho”. Sem dúvida é uma boa moto.  O farol é de duplo refletor com as duas lâmpadas halógenas sobrepostas, acendendo separadamente. A regulagem de altura do farol é importante e fácil de ser feita. Os retrovisores também abrangem uma grande área, mesmo sendo redondos, pois tem boa angulação.

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Aproveitei e dei uma “esticada” até Saquarema, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, percorrendo um total de 2.367 km nos mais diversos tipos de terreno. Peguei também noite e chuva na estrada, e me senti segura na moto.   No total, gastei 107,82 litros para rodar 1.962 km o que deu uma média de 18,19 km/l e autonomia de pouco mais de 300 quilômetros com um tanque, já que ele tem capacidade para 17,5 litros.

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 Obs.: o tipo de gasolina colocada no tanque influencia no consumo seguinte 

 

 Ela é vendida nas cores laranja com preto e branco com preto. O preço, base São Paulo, é R$ 30.990 a versão standard e 32.990,00 e versão com C-ABS. 
Dica: se você for fazer uma viagem longa, por lugares distantes de concessionárias, leve sempre lâmpadas e fusíveis reservas. 
Km final: 11.914

V V CLIQUE AQUI e veja a galeria completa da viagem-teste com a Honda Transalp 2013. 

Assista ao vídeo da viagem CLICANDO AQUI


Big Scooter T-Max 530 da Yamaha chega ainda este ano
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Suzane Carvalho

Fotos: Stephan Solon

A briga das scooters vai esquentar com a chegada T-Max 530 que será mostrada pela Yamaha na semana que vem, no Salão Duas Rodas que acontecerá em São Paulo entre os dias 08 e 13 no Anhembi.  Ela será importada da Itália, e começará a ser vendida em dezembro por um preço aproximado de R$ 40.000,00.

Tive a oportunidade de testá-la.  Ela é bastante bonita e fácil de ser pilotada, obedecendo bem aos comandos.  Tem câmbio automático e a resposta do motor é rápida.  Ele é um 4 tempos de 530 cc em dois cilindros paralelos com duplo comando no cabeçote e refrigeração líquida

Tem potência máxima de 46,5 cv a 6.750 rpm e torque de 5,3 kgf.m a 5.250 rpm.
O câmbio é automático e a transmissão final é por correia dentada feita em fibra de kevlar.
A suspensão dianteira é garfo telescópico com 120 mm de curso e a traseira, braço oscilante com 116.

 Os freios são a disco na frente e atrás, sendo duplo de 267 mm na frente e simples com 282 mm atrás.  Vem com ABS  e rodas com aro de 15″ calçada com pneus da Bridgestone.

O chassi é de alumínio e o peso total é de 221 kg.  O tanque tem capacidade para 15 litros.

Tem para-brisa regulável, dois porta-objetos na frente e outro com capacidade para 45 litros, abaixo do assento e freio de estacionamento.

O painel tem velocímetro e conta-giros analógicos com as outras informações no mostrador central digital.

Ao menos mais duas novidades deverão aparecer no Salão, mas por enquanto, as  maiores concorrentes dela são as scooters da Suzuki: a Burgman 650 e Burgman 400.


Honda lança aplicativo com informações e sons de todas as suas motos
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Suzane Carvalho


Quer ter na palma de sua mão, tudo sobre todas as motos da Honda?
Foi lançado este mês um aplicativo para smartphones que é gratuito e pode ser baixado no Google Play ou na Apple Store que traz imagens e informações completas sobre os 30 modelos, de 100 a 1800cc, que são vendidos no Brasil.   O nome do aplicativo é “Moto Honda”.

Ele traz também um “Acelerômetro”, que é um recurso em que você pode acelerar virtualmente as motos para escutar o ronco de cada uma.

O aplicativo tem ainda  um mapa de localização das mais de 1.200 lojas da marca distribuídas por todo o país; e se você precisar ir a uma concessionária, ele traça o trajeto entre o usuário e o ponto de venda mais próximo.  Excelente para viagens.

 


MV AGUSTA apresenta cinco modelos que serão vendidos no Brasil
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Suzane Carvalho

A MV Agusta apresentou esta semana os cinco modelos 2014 que serão vendidos no Brasil e estarão no Salão Duas Rodas 2013 que acontecerá a partir do dia 08, no Anhembi, em São Paulo.

A Brutale 1090RR ABS e a importada F4RR ABS Drive by Wire serão as primeiras a chegar e estarão à disposição na rede de concessionárias ainda em outubro.  A partir de março começam a chegar as que vem equipadas com motor de 3 cilindros: a Brutale 800 chegará em março, a esportiva F3 800 em abril e a Rivale 800 em julho.

Marcus Vinícius S. Santos, gerente de operações da MV AGUSTA Brasil, explanou: “Além da nacionalização da top de linha F4 RR ABS a partir de março do próximo ano, outra grande novidade é a chegada da plataforma três cilindros. Brutale, F3 e Rivale, que representam perfeitamente o DNA esportivo da MV AGUSTA, uma marca que nasceu e cresceu nas pistas, conseguindo com muito sucesso reeditar nos modelos em linha todas as conquistas, aprendizados e tecnologias desenvolvidas durante a vitoriosa participação da marca nos campeonatos de motociclismo.  Com esta nova linha de produtos certamente alcançaremos um número maior de consumidores, mas mantendo os princípios da alma da MV Agusta”.

Veja abaixo os detalhes de cada uma (clique nas fotos para ampliá-las):

Brutale 1090RR ABS – chega em outubro
• Motor 1078 cm3 quatro cilindros
• Potência máxima: 158 cv a 11.900 r.p.m.
• Torque máximo: 10.2 kgm a 10.100 r.p.m.
• Velocidade máxima: 265 km/h
• Controle de tração ajustável em oito níveis
• Estrutura modular com seção tubular de treliça de aço e chapas de alumínio, oferecendo uma elevada rigidez torsional
• Braço oscilante único com amortecedor ajustável
• Garfos invertidos de 50 mm (diâmetro)
• Freios dianteiros monobloco Brembo com pinças radiais
• ABS com regulagem Normal, Racing ou desligado
• Cores: prata com vermelho e azul metálico com branco perolado

F4 RR ABS – chega em outubro.  A partir de março será produzida em Manaus.
• Motor: 998cm3 Corsa Corta (curso curto) quatro cilindros
• Bielas de titânio;
• Potência máxima: 200,8 cv a 13.400 r.p.m.
• Torque máximo: 11.3 kgm a 9.600 r.p.m.
• Velocidade máxima: 297,5 km/h
• MVICS Technology (Motor & Vehicle Integrated Control System)
• Sistema de acelerador Ride by Wire
• Sistema eletrônico ELDOR com 4 mapas de injeção
• Sensibilidade do acelerador (Normal, Sport e Rain)
• Torque máximo (Normal, Sport e Rain)
• Resposta de motor variável (Normal, Sport e Rain)
• Freio motor (Normal, Sport e Rain)
• Limitador de RPM (Normal, Sport e Rain)
• ABS de última geração com modo Race
• Pinças de freio tipo MotoGP M50
• Suspensões dianteira, traseira e de esterço Öhlins com ajuste eletrônico pelo painel
• Controle de tração em 8 níveis com uso de sensores de roda dianteiro e traseiro e sensor de inércia
• Anti- Wheeling
• EAS – Eletronic Assisted Shifter
• Faróis realçados com LED
• Rodas forjadas com baixo peso
• Cores: vermelho com branco e branco perolado

Brutale 800: chega em março.
• Motor 798 cm3 três cilindros em linha com virabrequim contra rotativo
• Potência máxima: 125 cv a 11.600 r.p.m.
• Torque máximo: 8.25 kgm a 8.600 r.p.m.
• Velocidade máxima: 245 km/h
• Tecnologia CIVM (Motor & Vehicle Integrated Control System)
• Controle de tração ajustável em oito níveis
• Estrutura modular com seção tubular de treliça de aço e chapas de alumínio
• Braço oscilante único com amortecedor ajustável
• Cores: vermelho com prata e branco com vermelho

F3 800: chega em abril
• Motor 798 cm3 três cilindros em linha com virabrequim contra rotativo
• Potência máxima: 148 cv a 13.000 r.p.m.
• Torque máximo: 88 Nm (8.97 kgm) a 10.600 r.p.m.
• Velocidade máxima: 269 km/h
• Tecnologia CIVM (Motor & Vehicle Integrated Control System)
• Controle de tração ajustável em oito níveis
• Estrutura modular com seção tubular de treliça de aço e chapas de alumínio, oferecendo uma elevada rigidez torsional
• Braço oscilante único com amortecedor ajustável

Rivale 800: chega em julho
* começa a ser produzida no final do ano
• motor: 3 cilindros
• peso: 170 kg,
• potência máxima: 125 cv

 

 


Teste da Yamaha Fazer 150, a estrela da Yamaha no Salão Duas Rodas 2013
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Suzane Carvalho

Fotos: Stephan Solon

Confortável mas com visual esportivo, a Yamaha quer tirar mercado da Honda CG

Yamaha YS 150 Fazer é o nome dela, o principal lançamento da Yamaha do Brasil em 2013. Atrás no sucesso da Fazer 250, a fábrica batizou sua 150 também de Fazer.

O mercado de motocicletas urbanas com motor de 150 cc é o principal do Brasil.  Computando as motocicletas fabricadas aqui, representa 36,14 % da totalidade das motos e vendeu este ano, até o fechamento de agosto, 378.889 unidades, devendo terminar o ano com mais de meio milhão.  Neste mesmo período, foram vendidas 227.829 unidades de motocicletas com motor de 125 cc.  Isso tudo, sem contar as scooters.

Veja como foi a venda por modelo e marca, nos oito primeiros meses deste ano:

MODELO

QUANTIDADE

Honda CG 150 Fan

170.101

Honda NXR 150 Bros

130.818

Honda CG 150 Titan

65.936

Dafra Riva 150

3.519

Suzuki GSR 150i

2.005

Dafra Apache

1.728

Kasinski Comet 150

1.610

Dafra Kansas 150

852

Kasinski Mirage 150

703

Dafra Riva Cargo

623

Dafra Speed 150

455

Kasinski CRZ 150

425

Dafra Laser 150

111

Speed 150 Cargo

3

Total

378.889

MARCA

QUANTIDADE

%

Honda

366.855

96,82

Dafra

7.291

1,92

Kasinski

2.738

0,72

Suzuki

2.005

0,52

Total378.889

99,9%

E até então, a Yamaha está de fora desta importante fatia de mercado.

 Márcio Hegenberg, Diretor de Marketing e Vendas da Yamaha, disse que, com este lançamento, quer alcançar 28% do seguimento nos próximos três anos: “A YS150 foi desenvolvida e testada durante cinco anos, exclusivamente para o mercado brasileiro, com um projeto feito em parceria pelas áreas Técnicas do Brasil e do Japão”.

O design da Fazer 150 é arrojado e agressivo.  Te dá a impressão que a moto é robusta e com linhas esportivas. No entanto, o guidão, que é regulável, é bem altinho em relação ao banco que fica a 78,5 cm do chão e com isso ela fica  confortável e faz com que o piloto não canse, mesmo guiando-a durante todo o dia.

O motor tem exatos 149,3 cm³, é monocilíndrico, refrigerado a ar, lubrificado a óleo, com comando simples no cabeçote (SOHC) e o pistão é de liga leve.  Ele tem eixo balanceador para ajudar a vibrar menos.

A relação diâmetro x curso é de 57,3 mm x 57,9 mm e a taxa de compressão, 9,56:1.

A potência máxima é de 12,2 cv a 7.500 rpm e o torque de 1,28 kgf.m a 5.500 rpm.  Ela corta aproximadamente nos 8.500 giros.  Aceita como combustível o álcool, a gasolina ou qualquer mistura entre os dois, pois é controlada pela injeção eletrônica que fica no cabeçote.

Tem YRCS – Yamaha RAM Air Cooling System, ou seja, sistema de refrigeração desenvolvido pela Yamaha.

O bico injetor fica posicionado no tubo de admissão com objetivo de evitar a perda de combustível e melhorar o consumo e o desempenho.

Hilário Kobayashi, engenheiro responsável pelo desenvolvimento da nova Fazer 150, promete que a ela será 7,6% mais econômica que a Honda CG 150.  Mas o comparativo foi feito com o modelo 2012 da Honda.

No teste que fiz, em uma reta de aproximadamente 900 metros, chegou a 125 km/h.  É de fato leve, confortável, curva e freia muito bem.  É leve sem dar aquela impressão de “etérea”, pois você a sente pregada no chão, tendo um bom controle dela.

TECNOLOGIA BLUE FLEX
A Fazer 150 vem com motor BlueFlex de 2ª geração.  Essa é a tecnologia desenvolvida pela Yamaha em que a mistura de combustível entre álcool e gasolina pode ser em qualquer proporção, que a potência e o torque não são alterados.

Vazia, ela pesa 119 kg.  Com combustível e óleos, 132.  A carga máxima é de 168 kg (piloto + garupa + bagagem), pois ela é homologada para que fique com o peso bruto total de 300 kg.

Ela tem 2,01 m de comprimento, 1,08 m de altura, 73,5 cm de largura e distância entre eixos de 1,33 m.

 

O quadro é do tipo diamante, em que o motor faz parte do chassi.
A suspensão dianteira é garfo telescópico com curso de 120 mm e a traseira, balança com molas amortecedoras com curso de 92 mm com 5 regulagens de precarga.

O ângulo de cáster é de 25.4° e o trail de 86 mm.  O raio mínimo de giro é de 2,20 metros, o que a deixa bastante ágil.
Vem com pneus sem câmara aro 18″:  2.75-18 M/C (42P) na frente e 100/80-18 M/C (59P) atrás.

O câmbio é de 5 marchas e a embreagem, discos múltiplos banhada a óleo.
O freio dianteiro é disco hidráulico de 245 mm de diâmetro e o traseiro, tambor mecânico de 130 mm de diâmetro e tive muito boa impressão deles.

A capacidade do tanque de combustível é de 15,2 litros.
A lâmpada do farol também é boa, de 35 w.  A lanterna traseira é bipartida, separada da luz de freio e dos piscas, com desenho bem moderno.
O acabamento no geral é bom, só a alça do garupa deixa a desejar. Vem sem chave geral e a pedaleira do piloto não é retrátil.
Os dois modelos vêm com partida elétrica.  O painel também é igual, com conta-giros analógico e velocímetro, hodômetro total e parcial, marcador de combustível e indicador de marcha digitais.  Isso mesmo, indicador de marcha.  As luzes espia estão acima do módulo digital.

O design do escapamento ajuda na impressão de robustez, e nele fica a sonda lambda e catalizador fazendo com que a moto atenda às exigências do PROMOT4. Ele tem inclinação de 30°, acompanhando o design geral da moto.  Segundo os engenheiros da Yamaha, outro motivo para essa inclinação são as prováveis enchentes que os clientes citaram nas pesquisas.

DIFERENÇA ENTRE OS MODELOS ED E SED
A diferença entre os modelos, é que a SED vem com cavalete central, pintura e grafismo diferente, piscas com lente cristal e lâmpada âmbar, acabamento do banco diferente e molas traseiras na cor vermelha.

Por causa do cavalete central, a SED ficou com a altura mínima do solo 1,5 cm menor: 16 cm contra 17,5 da SE.

A Fazer 150 começa a chegar às lojas esta semana, a partir do dia 01° de outubro nas cores preta ou vermelha para a versão ED e branca, azul ou laranja na versão SED.

Os preços sugeridos da Yamaha YS150 FAZER  são os seguintes: R$ 7.390,00 para a versão ED e R$ 7.850,00 para a versão SED.

A Yamaha tem o plano Revisão com Preço Fixo, onde o cliente sabe exatamente quanto vai pagar da primeira à sétima revisão que é com 30.000 km.

A Yamaha aproveitou para apresentar a nova linha de acessórios Racing Blue e o novo slogan da empresa no mundo: “Revs Your Heart”, que quer dizer “…”, ou, “Levante o giro de seu coração”, ou, “Acelere seu coração”.


Enduro da Independência 2013 – final
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Suzane Carvalho

Rodrigo Gomes Pereira correu na Dupla Estreante com Celio Magno Sena

Mais de 400 pilotos participaram da tradicional prova de regularidade do país. Foram 821 quilômetros percorrendo as trilhas da Rota Imperial São Pedro D’Alcântara, subindo e descendo as montanhas do caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens pelo interior do país.

Cadinho Campolina, da Over 40

Um belíssimo caminho, que pude desfrutar, realizando fotos maravilhosas do conjunto moto-piloto-natureza.

Essa foi minha primeira cobertura de um Enduro e só fez aumentar minha paixão pelo esporte.  O contato com a natureza, os percursos desafiadores, a competitividade, a técnica, e convívio amigável entre pilotos e seus familiares, equipes, organizadores e imprensa, e, claro, motocicletas modernas e clássicas se misturando em um evento que há 31 anos é realizado com sucesso.

Sabrina Katana e Laura Nunes atendem às fãs

Fiquei feliz ao ver a pilotagem de Sabrina Katana e Laura Nunes, que passavam pelos obstáculos de forma técnica, fazendo crer que era fácil cruzar rios de pedras, subir por entre erosões, descer pelo barro molhado ou pular troncos atravessados nas trilhas estreitas, tal como os pilotos da categoria Máster, e sempre perto do tempo estipulado pela organização.

A COMPETIÇÂO
Foram quatro dias em que em cada um deles havia duas etapas, valendo 25 pontos cada.  Eram 90 PCs (Ponto de Controle) por dia.  Como Enduro de Regularidade, cada piloto precisa passar pelos pontos de controle, no tempo estipulado pela organização, respeitando a velocidade média do trecho.

O carioca Guilherme Fernandes Benchimol não completou a prova.

O percurso teve aproximadamente 200 km em cada um dos três primeiros dias e 170 km no quarto.  Saindo de Vitória, no Espírito Santo, os pilotos foram até Venda Nova do Imigrante, passaram por Manhuaçu, já em Minas Gerais, Pico da Bandeira, Viçosa, e chegaram a Ouro Preto.

380 pilotos largaram no primeiro dia, divididos em 11 categorias, Destes, 229 cruzaram a linha de chegada.  Para muitos, mais importante do que chegar à frente dos outros pilotos da mesma categoria, é percorrer e completar todo o percurso, pelo prazer de participar de um esporte radical que une motor e natureza.  Teve piloto que participou dos quatro dias e terminou a prova com apenas 1 ponto.  A categoria Vintage andou apenas no último dia.

Cinco duplas de médicos, também pilotos, faziam o percurso entre as categorias.  Dr. Marcelo Rodrigues Pereira, comemorava: “Em 2005 tivemos 35 fraturas e este ano, apenas três: um ombro, um dedo, uma entorse de joelho e uma contusão cervical”.

A grande maioria dos pilotos vem de cidades do interior onde a prática deste esporte é mais difundida.  No entanto, o único piloto que participou das 31 edições do evento, foi o carioca Adhemar Euclydes, de 57 anos, que correu com a Honda CRF 230 de n° 288 e competiu na categoria Over 55.  Ele completou a prova na 9ª posição.   “Hoje em dia eu não entro mais com aquele lance de competitividade, quero mais é aproveitar o evento e entrar para participar e completar a prova”.  Parabéns a ele!

Adhemar Euclydes competiu nas 31 edições do Enduro da Indpendência

Após 8 anos e 4 vice-campeonatos, Jomar Grecco ganha
O capixaba Jomar Grecco, de 37 anos (SHERCO/MOTO- FIRE/ASW/MRPRO/CORONA/PUTOLINE/MITAS/), que competiu com uma Sherco, conquistou o título que há oito anos tentava.  Em 2008, 2009, 2010 e 2012, o piloto de Pedra Azul (ES) chegara em segundo. “É um sonho realizado e meu primeiro grande título da carreira.

Jomar Grecco pode administrar a vantagem no último dia

Demorou um pouco, mas sabia que esse dia ia chegar. Neste ano, tivemos uma prova diferenciada, com vários tipos de terreno. Passamos por pisos secos, chuva, neblina e poeira.  Fiz um bom trabalho com ajuda de toda a minha equipe. Nos primeiros dias, a disputa estava bem apertada, porém depois consegui abrir uma boa vantagem e administrei no final”, destaca feliz por levar para sua casa o troféu que lá ficará exposto até a próxima edição do Enduro da Independência.

Emerson Bombadnho foi vice

A segunda colocação ficou com o curitibano Emerson Bombadinho (PROTORK_FPRM_ADRENALINA MX_ORMA_NQI POWER_R2_5INCO), que utilizou uma Kawasaki KLX 450R. O também capixaba Carlos Minet (MOTO FIRE,SHOW DE COMPRAS, MR PRO, COMPASS,POLITEC) competiu com uma Sherco e foi o terceiro, seguido do mineiro Dário Júlio (HONDA / MOBIL / ASW / PIRELLI / BRC / CORONA / MAS) que utilizou uma Honda CRF 250X. O paulista Eduardo Shiga (TM/ASW/MITAS/PUTOLINE/JARVA/CORONA RACING), da TM, completou os cinco primeiros na classificação geral da Máster.

Dário Júlio já competiu na prova por 13 vezes e em 2007, 2008, 2009 e 2010 foi o campeão.  Em 2011 foi vice e em 2012 5°.  Desde 2010 passou a se dedicar ao Rally, onde compete em grandes provas como o Dakar e o Sertões, e a única prova de Enduro de que participa é o Independência.  “É muito diferente a navegação do Rally e a do Enduro e demorei um pouco para pegar a mão novamente.  No Rally a navegação é feita a cada 100 metros e aqui é a cada 10.  Consegui me recuperar bem no terceiro dia e ficar entre os quatro.  Para mim foi muito positivo.  A prova deste ano foi bem mais tranquila para que todos os pilotos pudessem terminar.  Não teve trilha difícil, não teve desgaste físico.  A prova foi longa então não teve muita tranqueira, o que para mim foi uma novidade no Enduro da Independência.”

Dário Júlio da Honda Racing Team

Dário utiliza uma CRF 250X original apenas com escapamento, guidão, protetor de motor e protetor de mão adaptados.  “É uma moto que me dá muita confiança e fácil de reparar em poucos minutos caso aconteça alguma coisa, como por exemplo, ficar em um rio.”  Dário agora vai se dedicar para competir na final do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country no dia 15 de novembro e em dezembro, a final do Sertões Series.

Guilherme Cascaes, bicampeão brasileiro de Enduro de Regularidade, ficou em nono com sua Yamaha WR 250F.

O piloto com melhor desempenho foi da categoria Junior: Tulio Borges Malta, que correu com a KTM 250 XCF-W de n° 198 e perdeu apenas 272 pontos nas oito etapas.

Sabrina Katana, de 31 anos, foi pentacampeã pela categoria feminina com uma CRF 230.  Esse foi o 8° Enduro da Independência de que participou.  Antes de ter a categoria Feminina, participava na mista mesmo.  “Essa prova pra mim foi nota 10! Eu amei tudo, todos os dias!  Foi um nível técnico para todo mundo chegar.  Eles pouparam bastante no nível de dificuldade, foi mais resistência porque foi uma quilometragem muito grande.    É mais gostoso andar mais rápido, andar devagar é mais difícil.  Mas fico pensando na turma do Over 50, 60 e nas duplas que passam lá pra trás e o chão já está bem estourado.  No segundo dia choveu bastante.  Ficou mais complicado, mas eu adoro andar na chuva.”

Sabrina passando por mais um obstáculo

Sabrina aprendeu a andar de moto com 12 anos em um campinho de futebol.  Na segunda semana o pai a levou para fazer trilha e na semana seguinte já foi fazer seu primeiro enduro.Laura Nunes, de apenas 20 anos, também utilizou uma Honda CRF 230.

Manuel Rodarte, maridão veterinário, esperava por Sabrina em Ouro Preto

“Gostei muito, pois foi uma prova para frente, não teve nenhum balaio, foi tranquilo, gostoso de fazer, a média estava bacana, em algumas horas apertadinho, mas no estradão a gente recuperava.  A parte mais difícil foi no 3° dia, no meio do cafezal.  Tinha um piloto caído na minha frente, e como eu tinha trocado a pastilha de freio, acabei freando demais, virei, e a moto agarrou em uma árvore.  Perdi uns 10 minutos.”

Já Laura, começou a andar de moto com 15 anos, conforme conta: “Meu pai me deu uma CG e comecei a andar dentro do sítio.  Depois ele me deu uma KDX200 e comecei a fazer trilha.  Este foi meu segundo Enduro da Independência.  No futuro pretendo fazer Rally”.

Noé de Oliveira correu 23 E.I. e foi bicampeão da Over 45 com a Gas Gas ES 250F

O Enduro da Independência 2013 teve patrocínio da Honda, Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo, Prefeitura Municipal de Ouro Preto, Ipiranga, Instituto Rota Imperial, Microcity, ASW, Prefeitura Municipal de Vitória, Cervejaria Backer e Plena Alimentos. Apoio da Prefeitura Municipal de Viçosa, Prefeitura Municipal de Manhuaçu, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante e Motostreet.

Veja como foi a participação das fábricas por marca e modelo:

KTM

95

350 XCF-W

24

250 XCF-W

23

250 EXC

15

450 EXC

13

300 EXC

5

350 SFX

2

125

2

150 XCF

1

300 XCW

1

não especificado

9

HONDA

80

Honda   CRF 230 F

38

Honda  CRF 250X

27

Honda   CRF 450X

8

Honda   CRF 250 R

3

Honda XR   250 Tornado

2

Honda   XLX 250R

2

YAMAHA

52

Yamaha   WR 250F

36

Yamaha   WR 450F

7

Yamaha   YZ 250

4

Yamaha   WR 290F

1

Yamaha   XTZ 250

1

Yamaha   YZ 450F

1

Yamaha   DT 180

1

Yamaha   DT 200

1

GAS   GAS

21

EXC 250

5

EC 250F

5

ES 250F

4

EC 300

3

não especificado

4

HUSABERG

20

FE 350

3

TE 300

5

501

1

TE 390

2

TE 250

3

FE 250

2

FE 450

3

não especificado

1

SHERCO

18

250

9

SE 250 Plus

3

300i

5

não especificado

1

SUZUKI

9

DRZ 400

8

DR 350

1

KAWASAKI

6

KLX 450 R

4

KXF 450

1

KX 250

1

TM

6

250 FI

4

450 Eni

1

250 EN

1

HUSQUARNA

3

TE 250

2

TE 310

1

TOKENS

2

450

1

TXR 250

1

André Azevedo, correndo em dupla com Tininho, ficou em 13°

Número de participantes por categoria:
Master 31
Senior 32
Over 40 – 25
Over 45  – 21
Over 50 – 14
Over 55 – 15
Feminino – 4
Dupla Graduado – 48
Dupla Estreante – 50
Junior – 51
Novato – 47
Total – 338

 

Os cinco primeiros colocados de cada categoria:

Master
1º #1 Jomar Grecco – SHERCO SE250PLUS – 176 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – KLX 450R – 138 pontos
3º #4 Carlos Minet – SHERCO – 133 pontos
4º #27 Dário Júlio – Honda CRFX 250 – 128 pontos
5º #12 Eduardo Shiga – 121 pontos

Sênior
1º #58 Thiago Casagrande – 161 pontos
2º #33 Marcos Resende – 152 pontos
3º #41 Roberto de Paula – 136 pontos
4º #44 João Arena – 121 pontos
5º #56 Charles Pio – 121 pontos

Over 40
1º #77 Genoir Bruning – 173 pontos
2º #69 Edesio Zavarisi – 149 pontos
3º #87 Antonio Poli – 140 pontos
4º #75 Marcio Miranda – 132 pontos
5º #66 Edson Maciel – 125 pontos

Over 45
1º #97 Noé de Oliveira – 163 pontos
2º #96 Helio Venancio – 142 pontos
3º #102 Wagner Guimarães – 140 pontos
4º #105 Mauricio Brandão – 137 pontos
5º #99 Ewerson Zeni – 131 pontos

Over 50
1º #119 Hugo Morato – 189 pontos
2º #112 Villegaignon de Oliveira – 157 pontos
3º #118 Claudio Queiroz – 150 pontos
4º #117 Antonio Castro – 138 pontos
5º #113 Haroldo Sampaio – 133 pontos

Over 55
1º #289 George Parik – 182 pontos
2º #280 Altair Bordignon – 175 pontos
3º #291 Amilar Rodrigues – 174 pontos
4º #290 Gilberto Souza – 134 pontos
5º #285 Antonio Cabide – 129 pontos

Feminino
1º #297 Sabrina Katana – 200 pontos
2º #298 Laura Santos – 176 pontos

Dupla Graduado
1º #236/237 José Tommaso/André Bacteria – 174 pontos
2º #234/235 Osnir Sporch/Paulo Costa – 142 pontos
3º #238/239 Macksandre Boldrini/Rodrigo Cavalini – 134 pontos
4º #214/215 Leandro Arnhold/Sandro de Oliveira – 131 pontos
5º #232/233 Leandro Figueiredo/Ricardo Oliveira – 109 pontos

Dupla Estreante
1º #464/465 Bruno Ferracioli/Guilherme Teixeira – 167 pontos
2º #434/435 Fabio Amaral/Helio Viana – 155 pontos
3º #460/461 Allyson Souza/Luigi Neto – 133 pontos
4º #432/433 Marcelo Amaro/Yuiti Terata – 130 pontos
5º #454/455 João Claro/Antonio Junior – 127 pontos

Júnior
1º #198 Tulio Malta – 195 pontos
2º #174 Luiz Felipe Zavarise – 158 pontos
3º #184 Thiago Procópio – 128 pontos
4º #193 Daniel Gonçalves – 106 pontos
5º #183 Wenderson Duarte – 101 pontos

Novato
1º #378 Marcel Hamamoto – 173 pontos
2º #362 Anderson Malacarne – 148 pontos
3º #316 Paulo Jadir – 144 pontos
4º #363 Higor dos Santos – 120 pontos
5º #318 Bruno Mourão – 120 pontos

Daniel da Silva Cabeças correu na Dupla Estreante


Enduro da Independência – Dia 03
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Suzane Carvalho

Alfredo Baumgardt: nome da mulher e dos filhos no lugar dos patrocinadores

O Enduro da Independência 2013 entrou na reta final nesta sexta-feira. No terceiro e penúltimo dia de competição, os pilotos partiram de Manhuaçu, região da Zona da Mata mineira, em direção à Viçosa (MG). Depois de enfrentar o percurso mais longo de toda a prova, com 231 quilômetros de extensão, Jomar Grecco (#1) levou a melhor. Com o resultado, o capixaba de Pedra Azul soma 141 pontos e abre vantagem na disputa pelo título da 31ª edição do evento, na categoria Master. A segunda colocação ficou com o mineiro Dário Júlio (#27), seguido do catarinense Guilherme Cascaes (#5). Emerson Bombadinho (#25), que venceu o dia anterior e estava colado em Jomar na classificação geral, terminou em sexto e mantém a segunda colocação com 118 pontos.

Luiz Felipe Fernandes Zavarize, da Junior

A variação de terrenos foi o destaque da prova, que teve estradas e piso molhado no período da manhã. Na parte da tarde, o desafio contou com muita trilha e poeira. “Meu desempenho foi melhor que eu esperava. Deu tudo certo, mesmo quando tive dúvidas no trajeto. Estou bastante feliz e agora é administrar essa vantagem, que me deixa mais tranquilo para ir em busca do meu primeiro título do Independência”, diz Jomar, que é quatro vezes vice-campeão da competição.

Entre as mulheres, Sabrina Katana (#297) fechou novamente o dia com os 50 pontos possíveis e Laura Nunes (#298), após ter se enroscado com um competidor que caiu à sua frente, ainda conseguiu 44 pontos.

Paulo Jadir, da Novato, me cumprimenta em meio à descida

Amanhã os pilotos vão para o último dia de competição, saindo de Viçosa (MG) rumo a Ouro Preto (MG). Segundo a organização, o trecho será o mais técnico e também o mais curto, com 168 quilômetros. Com belos visuais, a prova passará em Porto Firme, Piranga e Lavras Novas, além de trilhas clássicas como Gasoduto e Represa do Custódio.

A edição 2013 do Enduro da Independência termina amanhã, sábado (7), dia da Independência do Brasil. Serão noo total, 821 quilômetros de trilhas percorridas de Vitória (ES) até Ouro Preto (MG), através da Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país. Cerca de 400 participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante. A Vintage será realizada apenas no último dia da competição.

Carlos Alberto Theophilo e Felipe de Magalhaes Theophilo estão na Dupla Graduado

Clique aqui para ver a galeria de fotos deste terceiro dia de competição.

3º dia – Cinco primeiros da categoria Master
1º #1 Jomar Grecco
2º #27 Dário Júlio
3º #5 Guilherme Cascaes
4º #22 Alvaro Almeida
5º #2 Gian Coscarelli

Acumulado – Cinco primeiros da categoria Master
1º #1 Jomar Grecco – 141 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – 118 pontos
3º #4 Carlos Minet – 98 pontos
4º #27 Dário Júlio – 94 pontos
5º #12 Eduardo Shiga – 93 pontos

Edivar Cezar Bassani, da Over 45


Pilotos cruzam montanhas para chegar a MG no 2° dia do Enduro da Independência
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Suzane Carvalho

O piloto Claudemir Minet, da categoria Over 40

 O segundo dia da 31ª edição do Enduro da Independência mostrou que a competição está equilibrada. Hoje os pilotos saíram de Venda Nova do Imigrante (ES) e cruzaram as montanhas até chegar ao estado de Minas Gerais, na cidade de Manhuaçu. Foram 204 quilômetros de prova que terminou com vitória de Emerson Bombadinho (25). O curitibano superou os pilotos locais e confirmou a boa fase na modalidade, já que lidera o Campeonato Brasileiro de Enduro. O capixaba Jomar Grecco ficou com a segunda colocação e, no acumulado, segue na frente na classifição geral com 91 pontos. A terceira posição foi do paulista Eduardo Shiga.

Marcelo Fiore, da categoria Junior

A primeira etapa do dia foi marcada pela neblina e chuva fraca, que apimentaram a competição. Os participantes encararam subidas de serra em piso bastante escorregadio. Entre os obstáculos da segunda parte estava a travessia de um rio, que deu trabalho para alguns pilotos. “A prova estava bastante técnica e com uma média alta de velocidade. Acredito que o piso molhado me favoreceu porque estou acostumado a treinar na chuva na minha região. Esta é a segunda vez que participo do Enduro da Independência e espero manter esse bom resultado. Por ser líder do Brasileiro, a pressão aumenta, mas estou com a cabeça bastante tranquila para ir até o final”, comenta Bombadinho, que assumiu a segunda colocação na corrida pelo título com 90 pontos, apenas um atrás de Jomar.

 

Sabrina Katana fez a pontuação máxima

Lucas Nunes

Na categoria Feminina, Sabrina Katana fez os 25 pontos possíveis nos dois trechos, fechando o dia com a pontuação máxima de 50 pontos.  Laura Nunes também completou o percurso e fechou o dia com 44 pontos.

Marcelo Antunes da Luz compete na Over 40

Amanhã os pilotos encaram o dia mais longo da edição com 231 quilômetros, saindo de Manhuaçu até Viçosa (MG). Cidades como Divino (MG) e Ervália (MG) estão no percurso, que terá trilhas em zigue-zague, além da vista de um dos pontos mais altos do Brasil: o Pico da Bandeira.

A edição 2013 do Enduro da Independência vai até sábado (7), dia da Independência do Brasil. No total, serão  821 quilômetros de trilhas até Ouro Preto (MG), através da Rota Imperial, caminho utilizado por Dom Pedro II em viagens ao interior do país. Cerca de 400 participantes estão divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Junior, Dupla Graduado, Over 55, Feminino, Novato e Dupla Estreante e Vintage, que andará apenas no último dia da competição.

Resultado do segundo dia da categoria Master:
1º #25 Emerson Bombadinho
2º #1 Jomar Grecco
3º #12 Eduardo Shiga
4º #11 Sandro Hoffmann
5º #2 Ronald Santi

Resultado Acumulado após o segundo dia:
Master
1º #1 Jomar Grecco – 91 pontos
2º #25 Emerson Bombadinho – 90 pontos
3º #4 Carlos Minet – 75 pontos
4º #12 Eduardo Shiga – 66 pontos
5º #11 Sandro Hoffmann – 61 pontos

Dário Júlio, que tem se dedicado ao Rally, em meio a neblina

 

Rodrigo Stelle, da Over 45

Clique aqui para ver um álbum com belas fotos do 2° dia do Enduro da Independência 2013.

 

 


Enduro da Independência percorre Rota Imperial
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Suzane Carvalho

fotos: Suzane Carvalho

Júlio César de Assis, da categoria Máster

Capixabas ficam na frente no primeiro dia do Enduro da Independência

Aproximadamente 95% dos 360 pilotos que largaram, completaram o percurso deste primeiro dia do 31° Enduro da Independência.  Mas a prova não será assim tão fácil nos próximos dias.  Segundo o diretor de provas, Ronald Santi, com a dificuldade maior do segundo dia, 30% deverá ficar pelo caminho.

Richard Fonseca Silveira, da categoria Sênior

O trecho mais difícil do dia de hoje foi o segundo, onde tinha uma subida em meio às pedras.  Ali pode-se perceber bem a diferença entre os mais experientes, que passaram sem dificuldades, e os novatos, que acabaram por formar um intenso tráfego.

Antigamente os tempos dos pilotos eram cronometrados à mão e havia a necessidade de os fiscais ficarem parados nos PCs (Ponto de Controle) para cronometrar os tempos, que depois eram somados.  Com a chegada do GPS, hoje os pilotos são rastreados pelo Rastro Totem que marca a posição e tempo de cada um, a cada segundo.  Assim que chegam , os dados são descarregados no computador e a somatória de tempos e pontos perdidos é automática.  Para não correr risco de algum piloto não ter seus dados computados, cada um leva dois equipamentos deste em sua moto.

Jomar Grecco

Dois pilotos locais, Jomar Grecco (1), de Pedra Azul, e Carlos Minet (4), de Venda Nova do Imigrante, terminaram empatados na pontuação, mas no desempate Jomar ficou com o 1° lugar.  O fato de os dois serem de cidades por onde passou o Enduro, e por isso, conhecerem as trilhas, certamente ajudou.

Dário Júlio (27), quatro vezes campeão do Enduro da Independência, mas que há três vem se dedicando exclusivamente às provas de Rally, voltou este ano e terminou o primeiro dia em nono. “A navegação e as referências são diferentes do rally e perdi um pouco a mão.  Mas a diferença é pequena e vou buscar o tempo.  A vantagem que os capixabas têm aqui, eu tenho em Minas”, declarou ele.

Duas participantes femininas, Sabrina Katana (297) e Laura Nunes (298), completaram o percurso.

De Vitória a Ouro Preto em quatro dias, os pilotos percorrerão um total de 823 km em estradas de terra passando por trilhas leves e pesadas, rios, lama, belas paisagens e muita emoção.

Dário Júlio

Veja os cinco primeiros de cada categoria:

Master
1º #1 Jomar Grecco
2º #4 Carlos Minet
3º #25 Emerson Bombadinho
4º #11 Sandro Hoffmann
5º #19 Mario Vignate
Sênior
1º #55 Marcos Resende
2º #59 Edmilson Campos
3º #58 Thiago Casagrande
4º #41 Roberto de Paula
5º #56 Charles Pio
Over 40
1º #64 Dr.Borão
2º #82 Daniel dos Reis
3º #77 Genoir Bruning
4º #33 Edesio Zavarisi
5º #72 Cícero Aparecida
Over 45
1º #103 Ademar Nascimento
2º #96 Helio Venancio
3º #105 Mauricio Brandão
4º #97 Noé de Oliveira
5º #104 Edivar Bassani
Over 50
1º #112 Villegaignon de Oliveira
2º #119 Hugo Morato
3º #118 Claudio Queiroz
4º #117 Antonio Castro
5º #113 Haroldo Sampaio
Junior
1º #198 Tulio Malta
2º #184 Thiago Procópio
3º #199 Dante Aristóbulo
4º #182 Wenderson Duarte
5º #174 Luiz Felipe Zavarise
Dupla Graduado
1º #236/237 José Tommaso/André Bacteria
2º #234/235 Osnir Sporch/Paulo Costa
3º #238/239 Macksandre Boldrini/Rodrigo Cavalini
4º #266/267 Fabiano Lupi/Rodrigo Zuccon
5º #232/233 Leandro Figueiredo/Ricardo Oliveira
Over 55
1º #289 George Parik
2º #280 Altair Bordignon
3º #291 Amilar Rodrigues
4º #285 Antonio Cabide
5º #292 Carlos Sabino
Feminino
1º #297 Sabrina Katana
2º #298 Laura Santos
Novato
1º #362 Anderson Malacarne
2º #378 Marcel Hamamoto
3º #316 Paulo Jadir
4º #363 Higor dos Santos
5º #315 Sten Jakobsson
Dupla Estreante
1º #434/435 Fabio Amaral/Helio Viana
2º #432/433 Marcelo Amaro/Yuiti Terada
3º #430/431 Marcelo Marinho/Thiago Santana
4º #464/465 Bruno Ferracioli/Guilherme Teixeira
5º #460/461 Allyson de Souza/Luigi Neto

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