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Venda de veículos importados tem queda de 36% em 2015
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Suzane Carvalho

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Jaguar vendeu 512 unidades e teve crescemento de mais de 34%

A queda de 36% nas vendas de automóveis e comerciais leves importados pelas marcas associadas da ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) em 2015 não foi uma surpresa e esse resultado negativo já estava previsto pela entidade, que mensalmente divulgou quedas constantes nas vendas.

Em 2015, de janeiro a dezembro, as associadas emplacaram 59.975 unidades importadas contrapondo as 93.685 do ano anterior. No resultado isolado do mês de dezembro, a queda das vendas dos veículos importados foi de 46,6%, com 4.918 emplacamentos, ante os 9.214 registrados em dezembro de 2014.

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A Audi, que tem fábrica no Brasil, emplacou 17.540 carros no país em 2015.

Em dezembro de 2015, as empresas associadas que já fabricam no Brasil emplacaram 1.471 unidades, queda de 6,2% na comparação com o mês de novembro de 2015, quando registraram 1.569 unidades. O comparativo é feito com o mês anterior, pois não há dado histórico para dezembro de 2014, pois as fábricas estavam em fase de implantação.

“2015 foi, sem dúvida, um dos anos mais difíceis para o setor, com forte impacto da queda da confiança do consumidor, retorno da inflação de dois dígitos, queda dos níveis de emprego e o aumento do dólar.  Em janeiro do ano passado, anunciamos que estávamos cautelosos e esperávamos que fossem feitos importantes ajustes na economia, para que o setor tivesse um desempenho próximo ao de 2014. Porém, o que vivenciamos em 2015 foi uma sucessão de eventos que impactaram negativamente o setor automotivo como um todo e não só o segmento de importados. Os índices do setor automotivo retornaram a patamares de 10 anos atrás e, agora, a recuperação em 2016 dependerá de ações firmes do governo para a recuperação da economia e o retorno da confiança do consumidor”, declara o presidente da entidade, Marcel Visconde.

“Todos os agentes envolvidos na cadeia, sejam as empresas importadoras, as fabricantes e a rede de revendedores já começaram a readequar suas operações para o novo patamar do mercado, que ficou abaixo das 2.5 milhões de unidades”, complementa Visconde.

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A Ferrari vendeu pouco mais de 10 carros no Brasil, em 2015.

No entando, o número total de emplacamentos, incluindo os veículos produzidos no Brasil pelas associadas que abriram fábricas, o resultado foi de crescimento de 3,5%.

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Vendas de motocicletas de baixa cilindrada continuam em queda
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Suzane Carvalho

As vendas gerais de motocicletas para o consumidor final caíram 34% em setembro, se compararmos com o mesmo mês do ano passado.

fonte: DENATRAN

De agosto para setembro, foram menos 18%.  Se compararmos o terceiro trimestre deste ano com o do ano passado, teremos uma queda de 24%.  No acumulado do ano, menos 13%.  Expresso em números, este ano foram vendidas até agora 1.242.891 motocicletas contra 1.434.322 no mesmo período do ano passado.

Mas afinal? O que realmente está fazendo com que as vendas caiam?  Segundo a ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, a principal razão é a falta de crédito ao consumidor, já que 85% das novas motocicletas são vendidas para as classes C, D e E da população.  Em 2011, 52% das motocicletas vendidas teve financiamento de 100% de seu valor e 27% foi adquirido através de consórcio.  Este ano, devido ao alto índice de reprovação das propostas para novos financiamentos, esse número caiu para 41%.  A percentagem de motocicletas adquiridas através de consórcio aumentou, assim como as à vista, que significaram 21% ano passado contra 25% em 2012.

As vendas de motocicletas acima de 500 cm3 cresceram 13% até agora.  Ano passado significaram uma fatia de 2,24% (32.179 unidades) do mercado e este ano já somam 2,9%, com 36.440 motos vendidas.

Por outro lado, a exportação teve alta de 57%, e o destino da maior parte dessas motos é a Argentina e México.  Mas este número ainda representa uma fatia muito pequena da produção interna.

A previsão, já contando uma pequena recuperação a partir deste mês, por causa da nova linha de crédito anunciada pela Caixa Econômica Federal no dia 03 passado, é que o ano feche com queda de 17%.

Se as vendas caem, a produção segue o mesmo caminho, e cerca de 2.000 postos de trabalho no setor já foram cortados.


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