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Produção de motocicletas em maio é 20% menor que em 2015
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Suzane Carvalho

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Produção melhora em relação a abril, mas é 20,5% menor que no ano passado

A ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, divulgou esta semana que o número de motocicletas que saíram das linhas de montagem no PIM (Polo Industrial de Manaus) no mês passado foi de 92.308 unidades, o que representa uma alta de 46,4% em relação a abril. Todavia, em comparação com maio de 2015, quando a produção havia totalizado 116.168, houve uma retração de 20,5%.

Seguindo a mesma tendência, as vendas no atacado – para as concessionárias – atingiram 87.252 motocicletas, o que corresponde a um crescimento de 20,9% frente ao mês anterior; porém, um recuo de 19,5%, em comparação com maio de 2015, com 108.420 unidades.

“Em abril, ocorreu um forte ajuste na produção para que ficasse adequada ao mercado. Em maio, a produção retornou a patamares suficientes para atender a demanda e recompor os estoques que estavam abaixo das necessidades para alguns modelos”, avalia Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

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* clique no gráfico para ampliá-lo

Mantendo o ritmo de ajustes desde o início do ano, reflexo da Argentina, as exportações totalizaram 5.606 motocicletas em maio, representando uma expansão de 36,0% em relação a abril. Em comparação ao mesmo mês de 2015, a elevação foi de 53,5%.

Emplacamentos
Com base nos licenciamentos realizados pelo Renavam, foram licenciadas 76.644* motocicletas em maio, o que representa um recuo de 3,8% ante o volume de abril, com 79.671 unidades, e de 27,3% em relação a maio de 2015 (105.471).
Mesmo com um dia útil a mais que em maio do ano passado (21 dias), a média diária de vendas apresentou retração de 30,8%, passando de 5.274 para 3.650 motocicletas.
Foram desconsiderados os ciclomotores usados, cujo licenciamento junto aos Detrans passou a ser obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº 555/15, de 17/09/2015.


Produção de motocicletas registra triste recuo de 37,8% em janeiro
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Suzane Carvalho

Fábrica da Traxx em Manaus

Fábrica da Traxx em Manaus

No varejo a queda foi de 27%, em comparação com dezembro.

Segundo dados divulgados pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, foram produzidas 75.959 motocicletas em janeiro, ante 122.063 unidades no mesmo mês de 2015, o que corresponde a uma queda de 37,8%. Em relação a dezembro, quando as fábricas se encontravam em férias parciais e produziram apenas 50.633 unidades, o crescimento da produção foi de 50%.

As vendas no atacado (para as concessionárias), atingiram 58.801 motocicletas em janeiro, uma retração de 43,6% frente ao primeiro mês de 2015 (104.218 unidades). Na comparação com dezembro passado (69.253 unidades), houve queda de 15,1%.

“O comparativo de janeiro reflete o período de férias coletivas de dezembro. Além disso, os fabricantes aproveitaram o início do ano para ajustarem os estoques nas fábricas e nas redes”, diz Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Por sua vez, as vendas externas registraram uma expansão de 53,4% em relação a janeiro de 2015, chegando a 3.336 unidades. No comparativo com dezembro do ano passado, a queda foi de 43,9%, quando as comercializações externas atingiram 5.944 motocicletas.

Emplacamentos
No varejo, foram vendidas 78.538* motocicletas, o que representa um recuo de 27% ante o volume de dezembro passado (107.620* unidades) e de 27,7% em relação a janeiro de 2015 (108.647 unidades).

    (*) Foram desconsiderados os ciclomotores usados, cujo licenciamento junto aos Detrans passou a ser obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº 555/15, de 17/09/2015.

Sobre a ABRACICLO e o Setor de Duas Rodas
Com 40 anos de história em comemoração em 2016 e contando com 14 associadas, a ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares representa, no país, os interesses dos fabricantes de transporte em Duas Rodas, além de investir fortemente em ações que tenham por objetivo a busca pela paz no trânsito e pilotagem defensiva.

Representativa, a fabricação nacional de motocicletas – majoritariamente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM) – está entre as seis maiores do mundo. Já no segmento de bicicletas, o Brasil se encontra na quarta posição entre os principais produtores mundiais. No total, as fabricantes geram aproximadamente 16 mil empregos diretos no PIM.

 

MOTOCICLETASBICICLETAS
Frota nacional: mais de 24 milhõesFrota nacional: mais de 70 milhões
Produção anual: cerca de 1,3 milhão
de unidades
Produção anual: acima de 4 milhões
de unidades
6º maior produtor mundial4º maior produtor mundial

Quem subiu e quem desceu no mercado brasileiro de motocicletas
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Suzane Carvalho

Fábrica da Triumph em Manaus

Fábrica da Triumph em Manaus

Que o mercado de motocicletas caiu, em 2015, todos sabem.  Mas mesmo enfrentado a forte crise que se estende por todos os segmentos da economia, as montadoras instaladas no Polo Industrial de Manaus – PIM se organizaram e protagonizaram, ao longo dos últimos 12 meses, investimentos equilibrados e constantes, tanto em lançamentos como em segurança e inovações tecnológicas, mostrando que nosso Setor de Duas Rodas está amadurecido.  De acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, para o próximo ano, o setor espera o fim da queda do mercado de motocicletas.

Entre janeiro e novembro de 2015 foram produzidas 1.212.075 motocicletas, volume 15% inferior ao apresentado em igual período de 2014 (1.432.842). Na comparação mensal, a queda foi de 28,2%, passando de 104.388 em outubro para 74.972 unidades em novembro. A retração com relação ao mesmo mês de 2014 (121.719) foi de 38,4%.

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Fábrica da Honda em Manaus

As vendas no atacado – para as concessionárias – registraram um recuo de 14,9% no acumulado do ano em relação aos primeiros onze meses do ano passado: com 1.120.680 contra 1.316.289 motocicletas. Na comparação com outubro (91.205), foi registrada uma queda de 22,8% em novembro (70.398). Em relação ao mesmo mês de 2014 (119.803), o recuo de novembro chegou a 41,2%.

No varejo, foi observado um crescimento de 18,4% no volume de motocicletas, passando de 89.020 unidades, em outubro, para 105.371 em novembro. Todavia, como este dado é relativo aos emplacamentos, esta evolução leva em conta o crescente volume de ciclomotores licenciados desde a mudança na legislação, ocorrida neste semestre e que transferiu para os Estados a competência de efetuar o emplacamento destes veículos, anteriormente atribuída às prefeituras municipais.  As chamadas “cinquentinhas”, ou seja, veículos de duas rodas de até 50 cm³, deram um salto de 287% de outubro (4.691) para novembro (18.155), refletindo a nova determinação legal.

As exportações de motocicletas totalizaram 63.179 unidades de janeiro a novembro de 2015, o que representa um recuo de 23% frente a igual período de 2014, com 82.003 motos. Em relação a outubro (10.959), as vendas externas de motocicletas em novembro registraram recuo de 42,5%, com 6.298. Frente a novembro de 2014, com 3.555 unidades, houve um crescimento de 87,7%.

Veja quem subiu e quem desceu no mercado de motocicletas do Brasil, na comparação de 2014 com 2015.  Os dados são relativos aos 11 primeiros meses de cada ano:

Mercado brasileiro de motocicletas

Participação das fábricas no mercado brasileiro de motocicletas, de janeiro a novembro de cada ano

Fechamento de 2015 e Projeções para 2016
Com base nos números atuais, a Abraciclo estima o fechamento de 2015 com a produção total de 1.270.000 motocicletas e vendas no atacado em torno de 1.210.000 unidades. Para a entidade, as exportações deverão atingir 73.000 motos. No varejo, a estimativa de fechamento do ano envolve 1.255.000 motocicletas.

Em suas projeções para 2016, a Abraciclo considera que a produção totalizará 1.280.000 unidades, com 1.220.000 vendas no atacado e 75.000 para exportação. No varejo, é projetada a venda de 1.260.000 unidades. “A entidade considera que estes números – muito próximos dos observados em 2015 – podem representar o gradual fim da queda do mercado de motocicletas”, avalia Marcos Fermanian, presidente da entidade.

Os dados são fornecidos pelas fábricas à ABRACICLO.


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