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1º contato com a “Sertão”, versão off-road da BMW G 650 GS
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Suzane Carvalho

foto: Teo Mascarenhas

O lançamento mundial da BMW G 650 GS Sertão foi no Brasil em outubro do ano passado, e ela começa a chegar às concessionárias do Brasil nesta semana.

Andei com ela por 153 quilômetros de trilhas e estradas, a maioria de terra, saindo de Campos do Jordão, subindo até Paraisópolis já em Minas Gerais, de lá a Consolação, Cambuí e então descendo para Monte Verde via Camanducaia, fazendo o circuito turístico Vale do Baú.  Trechos off-road combinados com asfalto.  Achei-a bastante confortável.  Em trechos sinuosos de asfalto, a estabilidade dela foi muito boa, mesmo utilizando os pneus off-road.  Já em retas de alta, ela vibra um pouco.  A velocidade final é de 170 Km/h e faz de 0 a 100 em 5,7 segundos.

Vamos começar pelo mais importante para quem faz viagens longas em trechos off-road: ela pesa 193 kg e pode carregar até 380.  O banco está a 86 cm do chão, mas existe opção de deixá-lo mais alto, com 90 cm.  Vem com ABS que pode ser desconectado, o que achei ótimo, pois para descer uma montanha íngreme na terra em cima de pedras soltas é preciso utilizar mais freio na traseira do que na dianteira.
Para conforto, a manopla tem aquecimento e vem com tomada 12 volts para carregar bateria de celular, gps ou lanterna.

O motor monocilíndrico de 652 cc tem 4 válvulas com duplo comando no cabeçote, potência de 48 hp a 6.500 rpm e torque de 6,1 kgf.m a 5.000 rpm. Ele corta a 7.500.  A compressão é de 11,5:1 e relação diâmetro x curso do pistão é de 100 x 83 mm.  A biela tem 120 mm.  A alimentação é carburação BMS-C II com entrada de ar de 36 mm e saída de 31 e o diâmetro da válvula reguladora é de 43 mm.  No escape tem conversor catalítico (catalisador) de três vias com sonda Lambda.  A refrigeração é a água.

Visualização do conta-giros é difícil

São cinco marchas e a relação final é por corrente.
Eis as relações:
Razão primária: 1,946
Razão de transmissão de marcha
1ª: 2,750
2ª: 1,750
3ª: 1,313
4ª: 1,045
5ª: 0,875
Razão de transmissão: 2.937

 


A suspensão dianteira é garfo telescópico de 41 mm de diâmetro com estabilizador e curso de 210 mm e a traseira, garfo oscilante de alumínio de caixa dupla de seções de aço (dois braços), amortecedor a gás atuado por sistema de balancim central, e mola com também 210 mm de curso com ajuste de pre-carga.  O chassi é de aço, para resistir aos solavancos dos percursos off-road.

Ela mede 218,5 cm por 92 de largura e tem medida entre-eixos de 148,4 cm.
As rodas são de liga leve com raios de arame, aro 21” na dianteira e 17” na traseira.
A BMW indica três opções de pneus da Michelin, Bridgestone e Metzeler de medidas 90/90 R21 na dianteira e 130/80 R17 na traseira.

O freio dianteiro é disco único oscilante com 30 cm de diâmetro e pinça de duplo pistão.  Na traseira, disco de 24 cm e pistão único.  Tem ABS que pode ser desconectado.

Não andei à noite com ela, mas a lâmpada do farol é halógena de 55 W.
O tanque tem capacidade para 14 litros de combustível, e segundo informações da fábrica, faz até 26,3 km/l.
Alguns acessórios estão disponíveis, como as maletas laterais, bolsa para colocar em cima do tanque, top case e para-brisa fumê.

Comparando com a versão mais comportada da G 650GS, a Sertão tem curso de suspensão mais longo (a irmã mais velha tem 170 mm na dianteira e 165 na traseira), rodas de liga leve com raios de arame em vez das de alumínio fundido, aro 21 na dianteira em vez do 19 e mais estreito em 0,5”, e por isso ela fica 2 cm mais longa.  O banco também é mais alto em 6 cm, podendo subir ainda outros 4.  O entre-eixos é 7 mm maior. O para-brisas também é mais alto e o para-lama dianteiro maior. Tem também protetor de cárter em alumínio.

A pintura é esta característica branca com azul, e o preço é de 32.800,00 que pode ser financiado em até 60 vezes.

A família “GS” foi desenvolvida desde o início voltada para o enduro e é feita para viajantes aventureiros.  Com seus cinco modelos, ela representa 70% das vendas da BMW Motorrad no Brasil, que oferece ainda outros seis modelos para o brasileiro, sempre com motores acima de 650 cc.

Com a entrada de novos modelos as vendas no país estão crescendo de forma que em breve estaremos entre os seis maiores mercados da empresa no mundo. Estamos atrás da Alemanha, Itália, Estados Unidos, França, Espanha e Inglaterra, que ano passado vendeu 7.000 motos enquanto o Brasil emplacou 5.553 motocicletas da BMW.  É bom lembrar que a fatia de motocicletas acima de 500 cc por aqui é de apenas 2,5% do total.

O crescimento das vendas das motocicletas da BMW no Brasil foi de 109% em 2010 e de 71% em 2011.
A meta para 2012 é crescer ao menos 10% atingindo um total de 6.000 motocicletas vendidas.
A moto mais barata vendida aqui é exatamente a G 650 GS por R$ 29.800,00.


Honda apresenta sua Super Esportiva de 250 cm³
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Suzane Carvalho

Mais uma esportiva de pequena cilindrada chega ao mercado para concorrer com a Kawasaki Ninja 250R (15.550,00), com a Kasinski Comet GT 250R (14.990,00) e com a Dafra Roadwin 250R (12.490,00): é a Honda CBR 250R, que custará R$ 15.490,00.
Ela tem porte de moto grande, com tanque alto, e engana facilmente quem não entende muito do assunto.

Com visual futurista e atrativo, ela foi inspirada na CBR 1000RR mas seu desing mistura traços da VFR 1200F.  A pintura da carenagem também lembra a da “HRC” da Fireblade.  O desenho do escape, do farol, e a carenagem em dupla camada e praticamente sem parafusos aparentes, foram herdados da VFR 1200F.  Essa carenagem dupla cria um fluxo de ar interno que proporciona melhor aerodinâmica e estabilidade em altas velocidades.  A CBR 250R faz parte de um projeto chamado de “New Concept ¼ litro” e é um modelo global da Honda.

O desenho do painel acompanha o do farol e é bem completo e moderno.  As alças para o garupa se segurar são em alumínio e retas, e os retrovisores são ótimos!  Além de lentes boas e de bom tamanho (nem grande, nem pequeno), ficam bem à frente e não é preciso mexer a cabeça para olhá-los, mesmo andando “carenada”.  Ela é muito bonitinha!

O motor é monocilíndrico com 249,6 cm³, DOHC (duplo comando de válvulas no cabeçote), 4 válvulas, com balancins roletados, pistão com contra-peso e refrigerado a água.  Os balancins roletados ajudam a diminuir a vibração, pois suaviza a abertura e fechamento das válvulas, que abrem de duas em duas.  O contra-peso na parte inferior do pistão também visa diminuir a vibração.  Este é o primeiro motor DOHC no mundo a utilizar balancins roletados.

A potência é de 26,4 cv a 8.500 rpm, o torque é de 2,34 kgf.m a 7.000 rpm e a taxa de compressão 10,7:1.   A relação diâmetro x curso do pistão é 76x 55 mm e a moto pesa 150 kg.

Ele tem uma boa pegada e uma das razões é a entrada de ar que é direta, então o motor enche rapidamente.  A saída também tem apenas três curvas com ângulo aberto, o que ajuda a aumentar a velocidade de circulação dos gases.

A injeção é eletrônica PGMFI e diminui o tempo entre a ignição e a injeção.

7 sensores são controlados pela centralina ECM (Engine Control Management): temperatura do ar, posição da borboleta do acelerador, admissão, temperatura do óleo, temperatura do ar, rotação em que o motor está e mais o sensor de inclinação que corta a alimentação caso a moto tombe.

Para diminuir a poluição, no escapamento existe uma válvula que transforma o monóxido de carbono em CO2, que por sua vez passará pelo catalisador e atende às exigências do Euro 3 .

O motor corta a 10.500 rpm e ela tem seis marchas.  As velocidades máximas que alcancei em cada uma delas foram as seguintes:
1ª – 52 Km/h
2ª  – 82 Km/h
3ª – 112 Km/h
4ª – 132 Km/h
5ª – 157 Km/h
6ª – 169 Km/h

O tanque de combustível tem capacidade para 13 litros sendo 3,5 da reserva e a bomba fica dentro dele.

Apesar de a Honda ter classificado a 250R como “super esportiva de entrada” (Super Sport Entry), ela não tem uma posição de pilotagem “racing”, mas mais ereta.  A grande maioria dos compradores desta esportiva a usarão nas ruas e estradas, por isso a Honda optou por uma calibragem de suspensão mais mole e posição mais confortável.  A traseira é pro-link com 104 mm de curso, e a mola tem 5 regulagens de pré-carga.  Na dianteira, garfo telescópico, com 130 mm de curso.  São dois semi-guidões e as pedaleiras são recuadas para forçar o estilo esportivo.

Além da pista de testes, andei com ela também na cidade, e tem uma pilotagem bastante fácil. Ela mede 2,03 metros, tem 1,127 m de altura,  70,9 cm de largura e o entre-eixos é de 1,37 m.  O banco fica a 78,4 cm do chão e a distância mínima do solo é de 14,5 cm.

Os pneus são bem largos e vêm montados em rodas de liga leve aro 17” com a medida 110/70 na dianteira e 140/70 na traseira.
O chassi é do tipo Diamond frame de estrutura tubular com treliças .

O freio dianteiro é disco único de 296 mm de diâmetro com pinça de pistão duplo e o traseiro, disco simples de 220 mm de diâmetro com pinça de pistão simples.  Tem opção de Combined ABS, que além de evitar o travamento das rodas, distribui a frenagem entre elas.

As cores disponíveis são essas duas que estão nas fotos: toda preta, e azul com carenagem branca com detalhes em vermelho, parecida com a CBR 1000 RR HRC.

A versão com C-ABS ganha 4 quilos e custa R$ 2.500 a mais.  Mas só tem na cor azul com carenagem branca.

Esse é um modelo global da Honda. O mesmo que é comercializado no Japão, nos Estados Unidos e várias partes do mundo.  A que será vendida aqui está sendo importada da Tailândia e passou por ajustes na suspensão, que ficou mais dura para se adaptar ao nosso solo, e, obviamente no mapeamento do motor para se adaptar bem ao nosso combustível.

A Kawasaki vende aproximadamente 350 unidades da “Ninjinha” 250 R por mês, e a Kasinski vende por volta de 600 Comet 250R.  A Honda quer vender mais de 800 CBR 250R.

Até o final do ano, a Moto Honda lançará ainda seis novos modelos de motocicletas e atualizará outros seis.

CLIQUE AQUI para ver uma galeria de fotos com todos os ângulos da CBR 250R.


24 Horas com o novíssimo J5, o sedã médio da JAC Motors
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Suzane Carvalho

foto: Claudio Larangeira

Quando completa 1 ano no mercado brasileiro, a JAC Motors lança seu 4° modelo: o sedã médio J5.
Nesses 12 meses, foram 30.000 carros vendidos, o que representou 0,83% de todos os carros emplacados no país.  É bastante, principalmente se considerarmos que significou 13% dos carros importados.

Da mesma forma que o J3 e o J6, o J5 teve seu design desenvolvido em Milão, na Itália.  No Brasil, foi testado durante 2 anos, rodando mais de um milhão de quilômetros em todo tipo de piso.  Juntamente com os brasileiros, os engenheiros chineses trabalharam para as mais de 160 alterações e aperfeiçoamentos que o carro sofreu.
Ele é completo.  Com freio a disco nas quatro rodas, ABS com EBD 8.3 de última geração da Bosch, air bag, direção hidráulica, trio elétrico, ar-condicionado.

Peguei o carro no aeroporto de Salvador e ele estava com 55 km rodados.  Andei por 137 quilômetros, fechando o teste com 192.
Quando abri a porta traseira para colocar minha mochila, achei-a super leve.  Mas o carro, nem tanto.  Apesar de ter um motor também leve, o chassi pesa, e o carro tem 1.315 kg.  Estando este peso na parte baixa do carro, não compromete sua estabilidade.
O porta-malas abre através da alavanca junto ao banco do motorista, ou com a chave.  Não tem maçaneta.  Tem sensor de estacionamento na traseira, break light, luz de neblina que fica no centro do para-choque traseiro, lanternas em led.  No porta-malas cabem 460 litros.  É um bom volume, mas lamentei que o encosto do banco traseiro não abaixe para aumentá-lo, caso você queira carregar coisas compridas.

O interior do J5 é bem espaçoso

Ao volante, acertei os retrovisores, distância e altura do banco, altura do volante (pouca altura, e não tem ajuste de profundidade), altura do cinto de segurança, e reparei nos detalhes: tem espelhinho no para-sol do motorista também, porta óculos acima do retrovisor central, o velocímetro vai até 220 Km/h, as luzes internas são todas muito boas e tem luz para o banco de trás também.  O espaço para quem vai atrás é ótimo, mesmo com os bancos dianteiros colocados no final do trilho.  Os passageiros das laterais  terão cinto de três pontos e alças no teto para se segurarem.  Para o do centro, cinto de dois pontos.  O motorista tem controle elétrico das quatro janelas, que abrem 100%.

Reparando no painel, vi que não tem computador de bordo e tem um odômetro parcial só.  A agulhinha para zerar o odômetro é fininha e comprida, dá impressão de que vai quebrar se uma “mão pesada” mexer nela.
Saí do aeroporto direto para a estrada.  O volante tem um diâmetro grande, é forrado em couro e tem boa pegada.  A direção hidráulica está bem firme em baixa velocidade e passa a impressão de que você tem um bom controle do carro.  Já em alta velocidade, ela fica mais leve.   Parece um efeito contrário ao da progressiva.  Os retrovisores são excelentes, com ângulo de visão bem aberto, o ar-condicionado é forte e tem saída central para o banco de trás.  O som é de muito boa qualidade, com seis auto-falantes.

O espaço para o motorista é ótimo e dá para esticar a perna esquerda.  O apoio central do braço está no tamanho ideal.  Não atrapalha o uso do freio de mão no caso de uma emergência, é funcional tanto para o motorista quanto para o passageiro, e o espaço interno é dividido em dois compartimentos. O apoio do braço nas portas também é largo.

Tem regulagem de altura dos faróis e da luz do painel.  Os faróis desligam sozinhos quando você desliga o carro, mas se você quiser deixá-los ligados, é só virar a chave na ignição.  A caixa de fusíveis está bem à mão, na parte de baixo do painel, no lado esquerdo do motorista.  O alarme do cinto de segurança só soa a partir de 20 Km/h, então dá para manobrar sem cinto e sem ser perturbado.  Se você passar dessa velocidade, ele soa durante 20 segundos e para, te dando a opção de andar sem o cinto.

MOTOR
É um 1.5 litro, DOHC 16 válvulas VVT em alumínio.  Pesa somente 94 Kg.  Tem 125 cavalos a 5.500 rpm e torque de 15,5 Kgf.m a 4.000 rpm.  Ele corta a 6.200 e a taxa de compressão é de 10,5:1.
Só tem opção de câmbio manual de 5 marchas.  No geral, a relação é boa, apenas com um pequeno buraco entre a 2ª e a 3ª Em 4ª, a 80 Km/h está a 3.000 rpm; a 100 Km/h está 3.800 rpm.  Em 5ª, fica a 3.000.  Ela é bem longa (0.837), então dá para economizar combustível quando em velocidade constante em estrada, andando com o giro baixo.

Fiz um “de 0 a 100 Km/h” para ter uma base, sem as condições propostas pelo Inmetro, e o J5 fez em 14.2 segundos.  A retomada de 60 a 100 em 3a marcha, fez em 10.2 s.  A velocidade máxima declarada é de 188 Km/h.
No compartimento onde fica acomodado, sobra espaço, de forma que há refrigeração em todo seu redor, sem prejudicar o espaço interno.


FREIOS
Fiz também “de 100 a 0 Km/h”.  Não cronometrei nem medi a metragem, mas posso afirmar que os freios são fantásticos.  Eu estava com o carro vazio e ele parou em curtíssimo espaço e super equilibrado, sem mudar em nada a trajetória.  O ABS entra em ação na hora certa otimizando a frenagem.  Em muitos carros, o ABS entra muito cedo, fazendo com que não seja utilizada toda a potência do freio.
Na frente, os discos são ventilados, e na traseira, sólidos.  Os bons pneus ajudam na frenagem.  Dá pra sentir o grip e a borracha trabalhando.  São da marca WANLI modelo S1063 de medida 205/55 R16.  Cinco “Vs” fazem o design das rodas que são em liga de alumínio.

SUSPENSÃO
É independente nas 4 rodas.  Com exceção para os veículos de carga, todos os outros deveriam ser assim.  A estabilidade nas curvas está garantida.  Achei-o bastante estável, mesmo fazendo rápido curvas do tipo ferradura; nem tinha que contra-esterçar muito o volante.  E aqui, mais uma vez os pneus Wanli ajudam O peso do carro está concentrado na parte de baixo e o entre-eixos é grande, dois fatores que ajudam a ter boa estabilidade.  Como o ajuste dela está para deixar o carro confortável, em alta velocidade o carro dá a impressão de flutuar um pouco.  Mas comparando com os carros que iam à minha frente, o meu balançava menos nas ondulações da estrada.

Projeto Tamar, na Bahia

Não andei com ele à noite e nem deu para fazer cálculo do consumo, o que farei quando ficar por mais tempo com o carro.  Mas como o tanque tem capacidade para 57 litros, a autonomia deve ser boa.  Não falta nada essencial, e tem todos os itens para um conforto básico.  Aproveitei a proximidade e fui visitar o Projeto Tamar da Praia do Forte.

São 5 cores metálicas e mais o preto clássico.  A JAC diz que sua cor banca é a mais branca entre todos os carros.

O preço do J5 está fixado em R$ 53.800,00 e a JAC Motors manteve a garantia de 6 anos que lançou em seus três modelos anteriores.  De opcional, somente rodas com aro 17”.  E aí o preço sobe para 55.200,00.

O fato de não ter uma versão com câmbio automático faz o J5 perder um pouco de espaço, pois nesta faixa de preço,  representa 25% das vendas.  Mas o presidente da JAC Motors do Brasil, Sergio Habib, visualiza, por enquanto, o consumidor com renda média.

A campanha publicitária do J5 diz que ele é um “Sedã grande com preço de sedã bem menor”, e Sergio Habib dispara: “Ele é do tamanho de um Civic pelo preço de um City, cinco centímetros maior que o Corolla e tem o maior entre-eixos da categoria”.   Habib quer vender pelo menos 700 unidades do J5 por mês.


O J5 ainda é chinês, mas a JAC Motors já é brasileira.  A fábrica a ser construída a poucos metros de onde testamos o carro, em Camaçari, na Bahia, terá um investimento de 900 milhões de reais.  Os chineses entrarão com apenas 20% desse montante, e Sergio Habib, com o restante.  Serão 3.500 empregos diretos e 10.000 indiretos.  Para compensar o investimento, terá que vender 120.000 carros/ano.

A JAC Motors hoje conta com 65 concessionárias e 3.350 funcionários diretos.  Sua meta é alcançar 12% do mercado quando da inauguração de sua fábrica, já em 2014, com o lançamento de dois modelos que estão sendo desenvolvidos exclusivamente para o Brasil, e o primeiro, será um hatch compacto.  Em 2015 lançará outros dois modelos.  A terraplanagem do terreno onde ficará a fábrica começará apenas no segundo semestre deste ano.


Monovolume com teto panorâmico será o próximo lançamento da Ford
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Suzane Carvalho

A Ford lança, depois do New Fiesta e do anúncio oficial da nova geração do EcoSport, mais um importante produto na sua estratégia de carros compactos de volume: o B-MAX, veículo multiuso que estreia este ano na Europa. O modelo usa a nova plataforma global do segmento B da marca – compartilhada com o New Fiesta e futuramente com o novo EcoSport -, que deve atingir uma produção de 2 milhões de unidades até meados da década.

Com cerca de 4 metros de comprimento, o B-MAX chama a atenção pelo design inovador, pela qualidade dos materiais e acabamento, além de ter o menor consumo de combustível e nível de emissões da categoria. Suas portas traseiras corrediças e dianteiras com pilar B integrado criam um vão livre de 1,5 metro que facilita o acesso dos passageiros e da bagagem. Com o banco traseiro e o banco do passageiro rebatidos, é capaz de transportar volumes com até 2,35 metros de comprimento.

O B-MAX terá uma versão com motor a gasolina Ford EcoBoost 1.0 de três cilindros, com potência de 120 cv e consumo na faixa de 20 km/l. No modelo diesel com motor 1.6 TDCi o rendimento é de 25 km/l.

“Nosso objetivo com o B-MAX foi redefinir o segmento de compactos multiuso, por meio da criatividade e da tecnologia, o que inclui oferecer a melhor economia de combustível”, diz Barb Samardzich, vice-presidente de Desenvolvimento do Produto da Ford Europa.

O B-MAX traz também outras tecnologias que ajudam a reduzir o consumo de combustível e as emissões. Elas incluem: o Auto-Start-Stop, que desliga automaticamente o motor em ponto morto; o sistema de informação Ford Eco Mode, que ajuda o motorista a dirigir de modo mais econômico; a transmissão automática Ford PowerShift com seis velocidades e dupla embreagem; o indicador de marcha engatada, que mostra os pontos de troca mais eficientes; e o carregamento regenerativo inteligente, que recarrega a bateria de forma mais econômica durante a rodagem.

A carroceria feita com o uso de aço de ultra-alta resistência reforçado com boro em pontos críticos faz parte do seu conjunto avançado de segurança.

Texto e fotos: Assessoria de Imprensa da Ford


Lançando a pequena esportiva Roadwin 250R, a Dafra quer dividir mercado com a Kawasaki e com a Kasinski
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Suzane Carvalho

O novo lançamento da Dafra, a esportiva Roadwin 250R, já está disponível nas concessionárias. Na verdade, não é uma típica esportiva, mas sim uma street com design esportivo principalmente por causa da carenagem.    A posição de pilotar é mais ereta, o banco é confortável e o ruído do motor, baixo.

A potência é de 24 cavalos que está na faixa dos 9.000 rpm e o torque é de 1,92 kgf.m nos 7.000. Dei umas voltas com ela no autódromo Capuava Racing, no interior de São Paulo.  A moto é bem leve, muda fácil de direção e tem bons freios, com imensos discos duplos de 290 mm na frente, e disco simples de 220 mm na traseira!  A suspensão visa mais o conforto.  A dianteira é telescópica com curso de 128 mm e a traseira, braço oscilante monoamortecido com curso de 26 mm.

O motor corta em 11.800 rpm e a velocidade máxima que atingiu na reta foi de 127 Km/h no velocímetro.  A máxima declarada é de 130. É 4 tempos movido a gasolina, monocilíndrico OHC de 247 cm³ e refrigerado a água.  A injeção eletrônica é da Kefico, que faz parte de uma joint venture com a Hyundai e Bosh.  No tanque de combustível cabem 15 litros.

Tem contrapeso no guidão, rodas de liga-leve, partida elétrica, lanternas traseiras em led, cavalete central e descanso lateral.  O painel tem conta-giros analógico com as outras informações digitais, vem calçada com pneus Pirelli Sport montadas no aro 17” e pesa 150 Kg.  A altura mínima do solo é de 13,9 cm, mas não é possível deitar muito nas curvas com ela devido ao cavalete central, que é possível retirar.  Alguns acessórios estarão disponíveis para personalização da moto.  Tem nas cores vermelha ou branca, e a garantia é de 1 ano.

Segundo Creso Franco, presidente da Dafra Motos, o lançamento visa dar a oportunidade para quem tem poder aquisitivo mais baixo, de ter uma moto com visual esportivo, pois ela pode ser comprada por R$ 12.490,00.  É a pequena esportiva com preço mais acessível, do mercado.

Esse é o primeiro lançamento da Dafra com motor de 250 cilindradas, e veio em parceria com a coreana Daelim.  A moto é praticamente a mesma fabricada e vendida na Coreia e na Europa, com algumas modificações.

Alexandre Gaspar, gerente de desenvolvimento de produto da empresa, disse que foi investido um ano de trabalho para chegar às modificações da moto para o Brasil.  No design, a rabeta foi redesenhada e as lanternas são em led.  O banco do carona é outro.  Na mecânica, bomba de combustível, sistema de injeção, suspensão e freios sofreram alterações.  O chassi do tipo berço duplo também foi enrijecido para aguentar os trancos de nossa buraqueira.  Alguns itens foram nacionalizados, como rolamentos do motor, pneus, pastilhas de freio e relação.

As pretensões de Creso Franco são arrojadas: abocanhar 1/3 do mercado das esportivas de pequena cilindrada, que está bem concorrido.  As concorrentes são a Ninja 250 da Kawasaki que tem 33 cv, 2,24 kgf.m de torque e custa R$ 15.540,00.  A Kasinski Comet GT 250R tem 32,1 cv, 2,31 kgf.m de torque e custa R$ 14.990,00.  Em dezembro, a pequena esportiva da Kasinski vendeu 383 unidades, contra 380 da Kawasaki.  Mas em breve chegará também a Honda CBR 250R.  Para quem não sabe, esse “R” após a cilindrada, quer dizer “Racing”.

A Dafra já conta com 12 modelos em seu portfólio, e tem modelos de sucesso como o scooter Citycom 300i e a street Apache 150.  Em 2011 emplacou mais motocicletas que a Suzuki e a Kasinski, ficando com 2,27% do mercado atrás da Honda (78,82%) e da Yamaha (11,85%).  Sua custom Kansas 150 é líder de mercado no seguimento, com uma fatia de 25,06%. O próximo lançamento será a NEXT 250, uma street para brigar com a Yamaha Fazer 250 e a Honda CB 300R. Essa semana entrou no ar a campanha ‘Teste a Dafra’, convidando os clientes a testarem não somente seus produtos, mas também seus serviços, atendimento e preços.

Dê uma volta virtual comigo, à bordo da nova Dafra Roadwin 250R:

Veja aqui como foi a participação da Dafra no Salão Duas Rodas em setembro do ano passado: salao_duas_rodas_2011_dafra.shtml