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Veja as regiões do Brasil que mais compram motocicletas
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Suzane Carvalho

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Como podemos ver no gráfico acima, divulgado pela FENABRAVE (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), a região do Brasil que mais emplaca motocicletas é o Nordeste, com média de 37,8%, seguido do Sudeste, com 31,38%.

As regiões Norte e Centro-Oeste vêm  a seguir, com uma frota bem inferior: 12,93% e 9,52%, respectivamente.

A decepção fica por parte da região Sul, com apenas 8,35% do mercado.

Pessoal do sul: com tantas terras e estradas bonitas, vamos andar de moto!


MV AGUSTA apresenta cinco modelos que serão vendidos no Brasil
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Suzane Carvalho

A MV Agusta apresentou esta semana os cinco modelos 2014 que serão vendidos no Brasil e estarão no Salão Duas Rodas 2013 que acontecerá a partir do dia 08, no Anhembi, em São Paulo.

A Brutale 1090RR ABS e a importada F4RR ABS Drive by Wire serão as primeiras a chegar e estarão à disposição na rede de concessionárias ainda em outubro.  A partir de março começam a chegar as que vem equipadas com motor de 3 cilindros: a Brutale 800 chegará em março, a esportiva F3 800 em abril e a Rivale 800 em julho.

Marcus Vinícius S. Santos, gerente de operações da MV AGUSTA Brasil, explanou: “Além da nacionalização da top de linha F4 RR ABS a partir de março do próximo ano, outra grande novidade é a chegada da plataforma três cilindros. Brutale, F3 e Rivale, que representam perfeitamente o DNA esportivo da MV AGUSTA, uma marca que nasceu e cresceu nas pistas, conseguindo com muito sucesso reeditar nos modelos em linha todas as conquistas, aprendizados e tecnologias desenvolvidas durante a vitoriosa participação da marca nos campeonatos de motociclismo.  Com esta nova linha de produtos certamente alcançaremos um número maior de consumidores, mas mantendo os princípios da alma da MV Agusta”.

Veja abaixo os detalhes de cada uma (clique nas fotos para ampliá-las):

Brutale 1090RR ABS – chega em outubro
• Motor 1078 cm3 quatro cilindros
• Potência máxima: 158 cv a 11.900 r.p.m.
• Torque máximo: 10.2 kgm a 10.100 r.p.m.
• Velocidade máxima: 265 km/h
• Controle de tração ajustável em oito níveis
• Estrutura modular com seção tubular de treliça de aço e chapas de alumínio, oferecendo uma elevada rigidez torsional
• Braço oscilante único com amortecedor ajustável
• Garfos invertidos de 50 mm (diâmetro)
• Freios dianteiros monobloco Brembo com pinças radiais
• ABS com regulagem Normal, Racing ou desligado
• Cores: prata com vermelho e azul metálico com branco perolado

F4 RR ABS – chega em outubro.  A partir de março será produzida em Manaus.
• Motor: 998cm3 Corsa Corta (curso curto) quatro cilindros
• Bielas de titânio;
• Potência máxima: 200,8 cv a 13.400 r.p.m.
• Torque máximo: 11.3 kgm a 9.600 r.p.m.
• Velocidade máxima: 297,5 km/h
• MVICS Technology (Motor & Vehicle Integrated Control System)
• Sistema de acelerador Ride by Wire
• Sistema eletrônico ELDOR com 4 mapas de injeção
• Sensibilidade do acelerador (Normal, Sport e Rain)
• Torque máximo (Normal, Sport e Rain)
• Resposta de motor variável (Normal, Sport e Rain)
• Freio motor (Normal, Sport e Rain)
• Limitador de RPM (Normal, Sport e Rain)
• ABS de última geração com modo Race
• Pinças de freio tipo MotoGP M50
• Suspensões dianteira, traseira e de esterço Öhlins com ajuste eletrônico pelo painel
• Controle de tração em 8 níveis com uso de sensores de roda dianteiro e traseiro e sensor de inércia
• Anti- Wheeling
• EAS – Eletronic Assisted Shifter
• Faróis realçados com LED
• Rodas forjadas com baixo peso
• Cores: vermelho com branco e branco perolado

Brutale 800: chega em março.
• Motor 798 cm3 três cilindros em linha com virabrequim contra rotativo
• Potência máxima: 125 cv a 11.600 r.p.m.
• Torque máximo: 8.25 kgm a 8.600 r.p.m.
• Velocidade máxima: 245 km/h
• Tecnologia CIVM (Motor & Vehicle Integrated Control System)
• Controle de tração ajustável em oito níveis
• Estrutura modular com seção tubular de treliça de aço e chapas de alumínio
• Braço oscilante único com amortecedor ajustável
• Cores: vermelho com prata e branco com vermelho

F3 800: chega em abril
• Motor 798 cm3 três cilindros em linha com virabrequim contra rotativo
• Potência máxima: 148 cv a 13.000 r.p.m.
• Torque máximo: 88 Nm (8.97 kgm) a 10.600 r.p.m.
• Velocidade máxima: 269 km/h
• Tecnologia CIVM (Motor & Vehicle Integrated Control System)
• Controle de tração ajustável em oito níveis
• Estrutura modular com seção tubular de treliça de aço e chapas de alumínio, oferecendo uma elevada rigidez torsional
• Braço oscilante único com amortecedor ajustável

Rivale 800: chega em julho
* começa a ser produzida no final do ano
• motor: 3 cilindros
• peso: 170 kg,
• potência máxima: 125 cv

 

 


Harley-Davidson inaugura nova fábrica em Manaus
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Suzane Carvalho

Fotos: Suzane Carvalho

O Brasil é, para a Harley-Davidson, o maior mercado da América Latina e está entre os 10 principais do mundo.  E tem espaço para crescer mais do que em qualquer outro país.  Foi na década de 20 que as primeiras HD desembarcaram no Brasil, e desde 1999 alguns modelos vinham sendo montados na primeira planta de Manaus, que se adaptava conforme a demanda crescia.

Há exatamente 12 meses, quando a Harley-Davidson Inc retomou as operações no Brasil, tinha apenas três concessionárias para atender todo o país.  Prometeu fazer uma rede forte, de forma que seus produtos pudessem chegar mais facilmente aos clientes, fazer um trabalho de pós-vendas para que não faltasse peças para as motos, oferecer um novo “line-up”, oferecer aos clientes a experiência do espírito “harleyro” e modernizar a fábrica.  E conseguiu cumprir o prometido.  Além disso, a montadora está investindo em um Centro de Formação de Técnicos, em São Paulo, para que todas as concessionárias possam ter garantia de boa mão de obra.

Dois meses após a retomada já foi inaugurada a primeira concessionária própria, em São Paulo, e em dezembro, já eram 10 lojas.  Hoje, dia 27, a 11ª loja da marca está sendo inaugurada no bairro da Barra Funda, em São Paulo.

A cerimônia do "corte da corrente" para a abertura da fábrica

A fábrica que hoje foi inaugurada em Manaus tem 10.000 m² e fabrica 19 dos 20 modelos oferecidos aos brasileiros.  Somente a “top” CVO Ultra Classic Electra Glide já vem montada dos Estados Unidos.  Na verdade, outros dois modelos, de uso exclusivo da polícia, também são montados aqui.  Esses modelos têm pequenas diferenças como embreagem mais resistente, duas baterias, luzes de alerta integradas, entre outras coisas.

As motos fabricadas em Manaus são exclusivas para o mercado interno e montadas no sistema CKD (montagem das peças que vem prontas de outro país). É a única fábrica no mundo que tem todas as plataformas da Harley-Davidson.  No final da linha de produção, todas as motos passam pelo “roll test”, em que técnicos especialistas analisam cada detalhe com a moto em movimento, dentro de uma caixa de vidro.

Nesses dois primeiros meses do ano, a nova fábrica, que entrou em operação em janeiro, montou 500 motos/mês e a meta é montar até 30 motos/dia.  Se for o caso de a demanda aumentar, estão preparados para também aumentar o tamanho da fábrica, já que foi construída em módulos, ou até mesmo, abrir outro turno de trabalho.  Os motores também são montados aqui, e com os componentes já prontos, atualmente, uma moto demora entre 14 e 35 minutos para ficar pronta, dependendo do modelo.  O controle do tempo é feito por um timer que é disparado quando o motor entra na linha de produção para ser encaixado no chassi, e tem o objetivo de chegar ao final da linha com o cronômetro zerado.

Os motores já prontos para serem colocados no chassi

Estiveram presentes os principais executivos da empresa, e Keith Wandell, presidente e CEO da Harley-Davidson Inc. afirmou: “Nossa marca é um ícone, e nosso trabalho é nos certificar de que nossa empresa será tão importante nos próximos 100 anos como foi nos 100 anos que se passaram.  Se queremos ser globais, temos que pensar globalmente, e estamos modernizando todas as fábricas HD no mundo.”

Mark Van Genderen, vice-presidente para a América Latina, disse que o investimento no Brasil está sendo grande para que recuperem o espaço que não foi ocupado por eles nos últimos anos, e que investirão quanto mais for preciso para atender e satisfazer os clientes, pois uma vez conquistados, eles não deixam mais a marca. Além disso, a HD quer deixar a imagem de moto de “tiozão”.  Para tal, trabalha na conquista de novos grupos como os de mulheres, jovens e novos entrantes no mundo das duas rodas.

Longino Morawski, Diretor Superintendente Comercial no Brasil, afirmou que “a Harley é muito mais que uma moto, é um estilo de vida”, e garantiu que em caso de quebra, as peças de reposição chegam às concessionárias em no máximo 48 horas, pois são mais de 15.000 itens em estoque.”

Celso Ganeko, Diretor Superintendente Industrial da HD do Brasil, disse que a fábrica que hoje foi inaugurada, veio para substituir a que foi construída em 1999, na época, a primeira linha de montagem da HD fora dos Estados Unidos, e a terceira fábrica de motos a se instalar em Manaus.  Hoje trabalha com 110 colaboradores e que o fato de a fábrica estar em um só piso plano, aumenta a produtividade.

No "roll test", técnicos avaliam a moto dentro de uma caixa de vidro

Em 2012 a HD do Brasil vendeu 7% mais motos que em 2010.  Mais precisamente, 4.322 unidades foram emplacadas.  O mercado de motos Premium como um todo, cresceu 20%, e a Harley tem 10% desse mercado.

Para os fãs da marca, a empresa está organizando a segunda edição do Rio Harley Days evento aberto ao público que gosta de motocicleta e rock’n roll, que acontecerá em setembro no Rio de janeiro.  E em novembro acontecerá o National Hog, exclusivo para proprietários da marca.

Outra novidade anunciada foi a parceria com o Banco Bradesco.  Para quem sonha ter uma Harley-Davidson, o ‘HD Financial Service’ será um programa de financiamento em até 60 meses.  Além disso, será também lançado o cartão de crédito com a marca da Harley-Davidson.

A empresa está também pensando em realizar cursos de pilotagem para preparar os novos entrantes no mundo das duas rodas que comprarem suas motocicletas, programa esse que já é realizado ao redor do mundo pela Harley-Davidson.

Dos 19 modelos vendidos no Brasil, 18 são montados em Manaus

INFORMAÇÕES:
– em 2011, o modelo mais vendido da marca, no Brasil, foi a Super Glide, com 750 unidades.
– os modelos da Harley-Davidson são separados em 5 famílias: Touring, V-Rod, Sportster, Softail e Dyna.
– a moto mais barata é a Sportster 883 Roadster que custa R$ 27.700 e a mais cara é a CVO Ultra Classic Electra Glide, a única importada montada para o Brasil, que custa R$ 104.900,00.
– um “harleyro” não compra só a moto.  Compra também roupas e acessórios que o identificam ainda mais com a marca.
– até o final do ano, outras 7 concessionárias H-D serão abertas no Brasil.
– a motocicleta que originou toda a história, foi construída em 1903 por William S. Harley e os irmãos Arthur e Walter Davidson.


Pole e vitória de argentinos nas 500 Milhas de Moto 2012
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Suzane Carvalho

O ARGENTINO LEANDRO TATI MERCADO NA CURVA DO LAGO

Além de ter feito a pole position, a equipe formada pelos pilotos argentinos Leandro “Tati” Mercado e Leonardo Pucho Bagni que correm no Mundial de Superbike e estavam acompanhados do brasileiro Pablo Martins, o “Baratinha”, fez ainda, com sua Kawasaki Ninja ZX-10R, a melhor volta e cruzou a bandeirada em primeiro após as 7 horas, 10 minutos e 42 segundos da 15ª  edição da 500 Milhas Brasil realizada no dia 15 de janeiro em Interlagos.  Mas ao contrário do que possa parecer, a prova não foi assim tão fácil para eles.

A chuva que começou a cair poucos minutos antes da largada, obrigou todas as equipes, que já estavam alinhadas no grid, a voltarem para os boxes para a troca de pneus e trouxe um novo panorama para a corrida.

foto: Suzane Carvalho

LARGADA NO ESTILO "LE MANS"

Correndo com uma Honda CBR 600RR, o piloto de 15 anos Eric Granado, que estreará este ano na Moto 2,  mais parecia o “Ligeirinho”.  Largou na quarta posição, pulou para frente e deu um show de pilotagem.  Ele fazia na chuva o que a grande maioria fazia no seco, e foi preciso fazer movimentos mais rápidos para que eu conseguisse fotografá-lo.  Dividiu a moto da equipe Mobil Rush Racing Team com Nico Ferreira, Sergio Laurentys e Eduardo Costa Neto.  Disputaram sempre a ponta da classificação até que uma queda de Nico fez a equipe perder 10 minutos para recolocar a moto na pista.  Eric andou 74 das 183 voltas completadas pela equipe, e em sua última tocada, recuperou posições ultrapassando o  experiente Doca, que corria com uma BMW S1000RR,  a duas voltas do final, fazendo a equipe terminar a corrida em segundo na classificação geral, e em primeiro na categoria SuperSport.

ERIC GRANADO DEU SHOW NA CHUVA

CACHORRÃO E DOCA BRIGAVAM PELO TRI, MAS FICARAM EM SEGUNDO
Largando da segunda posição, José Luiz Teixeira “Cachorrão” e Alecsandre “Doca” Brieda corriam atrás da terceira vitória consecutiva nas 500 Milhas Brasil, juntamente com Daniel Gardel Mendonça, mas na 126ª volta, quando lideravam a prova com três voltas de vantagem, Cachorrão caiu na saída da segunda perna do “S do Senna”.  Conseguiram ainda chegar em terceiro na geral e segundo na categoria Superbike.

CACHORRÃO CORRIA ATRÁS DO TRI, MAS CHEGOU EM 3°

Outra equipe com boa participação foi a Kasinski, que pelo segundo ano consecutivo chegou na 2a colocação da categoria Força Livre.  Os pilotos Leandro Mello e Eduardo Tostes correram com uma Kasinski Comet GT 650 R e saíram da 28ª posição para cruzar a bandeirada em 6º lugar na geral, completando 170 voltas.  Perderam apenas para uma Yamaha YZF R1 pilotada por Alexandre Ramalho, J N Rodrigues, Elton e Naildo Emidio que havia largado na 11ª posição.

KASINSKI COMET GT 650 R CHEGOU EM 2° NA FORÇA LIVRE

A equipe italiana Perfect Race foi outra protagonista.  O italiano Sebastiano Zerbo e o americano Josh Galster dividiram o guidon da Bimota DB7 com o brasileiro Diego Pretel.  Rápidos nos treinos, largaram na terceira posição.  Durante a corrida, por duas vezes a moto parou e teve que ser rebocada para os boxes.  Continuaram na corrida, e na última volta acabou a gasolina.  Sebastiano empurrou a moto reta acima até cruzar a linha de chegada, conquistando ainda o 4º lugar na categoria Superbike com 158 voltas.  Seu concorrente mais próximo, a Suzuki GSXR 1000 de número 777 da Equipe Yokomoto estava 18 voltas atrás.

SEBASTIANO ZERBO COM A BIMOTA BD7

 

CASAL FICA EM TERCEIRO NA SUPERSPORT

Veterano das pistas, Luiz Carlos Cerciari que ganhou as 500 Milhas em 1987, correu com sua namorada, Erika Cunha, que está nas pistas há apenas seis meses.  Pilotando uma Yamaha R6, chegaram em 3° na categoria SuperSport.

Com pilotos do Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, a equipe nordestina MobilRush teve Wagner Duarte, Dudu Rico, Esdras Reis e Denis Ramalho pilotando uma Suzuki GSXR1000 inscritos na Força Livre.  Saíram na 13ª posição e chegaram em 16º, sendo 8º  na categoria.

O evento teve duas corridas preliminares: na primeira, 41 alunos da Escola de Pilotagem MotoCo alinharam suas motos originais de todos os estilos em uma corrida de 7 voltas.  Na segunda, 36 pilotos da categoria 250cc correram na pista ainda com sol.

Depois de assistir às 3 corridas, o público presente pode ainda se deliciar com o show da Equipe Força e Ação em piso molhado.

Organizado pelo Centauro Motor Clube com supervisão da Federação Paulista de Motociclismo, o evento de Endurance em Interlagos foi integrado às comemorações do aniversário de 458 anos da cidade de São Paulo.  Aliás, o evento se tornou lei em 2009, e entrou para o calendário oficial dos festejos de São Paulo, desde o ano passado.

A festa para quem gosta do esporte teve alguns percalços por conta das novas regras impostas pela  administração do Autódromo de Interlagos, como estacionamento caro e distante, falta de informação e de educação dos seguranças que não deixavam pilotos, equipes nem imprensa passar, e falta de papel e sabonete nos banheiros.


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