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3° Salão da Motocicleta será entre os dias 06 e 11 de novembro
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Suzane Carvalho

O 3° Salão da Motocicleta que acontecerá entre os dias 06 e 11 de novembro no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, preencherá o espaço vazio que os amantes do mundo das duas rodas enfrentam entre as edições do Salão Duas Rodas, que acontece bienalmente.

Ocupando um espaço de 40 mil metros quadrados, o Salão será muito mais do que uma feira de negócios e de exposição de produtos.  Além das 300 marcas dos 200 expositores, diversas atrações paralelas entreterão o público: test drives da Harley-Davidson, Honda, Yamaha e X-Motos, concursos de “Bandas de Garagem”, de fotos e vídeos sobre motos, de “camiseta mais bonita”, de “garota mais bonita”, de “melhor mecânico do Brasil”, de “moto mais irada e a mais rodada”, sorteios de brindes, shows de Free Style, Wheeling, gincanas, entre outras.

Um Leilão de diversos produtos, entre eles, uma Harley-Davidson customizada, uma Chevrolet S-10 também customizada, motos clássicas e outras apreendidas, começará no dia 20 de outubro pela internet, e terminará no último dia do Salão.

Dos 200 expositores, pelo menos 60 são chineses que procuram representantes por aqui.

A expectativa da Megacycle que organiza o evento, e tem nada menos que 4.500 motoclubes cadastrados, é de receber por volta de 100.000 visitantes.

O Salão estará aberto ao público a partir do dia 07 de novembro das 13 às 21 horas, e paralelamente, todos os dias pela manhã, ocorrerão Cursos de Pilotagem Defensiva gratuitos, das 08 às 12 horas.

O ingresso custará R$ 30,00, mas quem comprá-lo em uma das concessionárias parceiras do evento pagará R$ 20,00.  O estacionamento para motocicletas será 15,00.

Detalhes sobre o evento podem ser vistos no site da Megacycle.

Em um momento em que as vendas de motocicletas caíram 22,5% se compararmos agosto deste ano em relação a agosto do ano passado, uma feira motivacional para o consumidor será muito bem-vinda.


Dicas para motociclistas na Semana Nacional do Trânsito
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Suzane Carvalho

Fotos: Thiago Pinheiro

Semana Nacional do Trânsito

Suzane Carvalho dá dicas para um trânsito mais seguro e racional.

Mesmo no verão, utilize o equipamento completo, pois é melhor sentir calor do que dor.

Semana Nacional do Trânsito

 

 

Mantenha o ponto de visão o mais distante possível para o ponto aonde você quer ir, um pouco acima da linha do horizonte.

Semana Nacional do Trânsito

 

 

 

 

 

Não foque apenas em um ponto à sua frente, mas mantenha um campo de visão sempre 360° para que você não seja pego de surpresa em nenhum momento, e possa se esquivar de quaisquer eventualidades.

 

Semana Nacional do Trânsito

Semana Nacional do Trânsito

 

 

 

 

Para uma frenagem eficiente e equilibrada, utilize sempre os dois freios, e de forma gradativa.

 

 

 

 

 

SEJA VISTO!
Mesmo durante o dia deixe o farol ligado e não deixe de utilizar as setas direcionais.

 

 

 

Lembra que sua mãe falava: “Menino, olhe por onde anda!”?  Pois é… mantenha distância e velocidade compatíveis com seu campo de visão de forma que dê para você tomar alguma providência no caso de um imprevisto.  Inclusive em curvas e serras, mesmo que seja seu caminho diário.

Semana Nacional do Trânsito

 

 

Seja cordial com os motoristas em afunilamentos, saídas de vagas e de garagens, dando passagem mesmo se você for ultrapassá-los depois.

 

 

Semana Nacional do Trânsito

 

 

Não dispute com ônibus, caminhões ou vans.  Deixe-os passar.  Mesmo porque, depois você os ultrapassará de qualquer maneira.

 

 

 

Uma vez no corredor, não corra!  Vá com atenção e prevendo o que cada motorista pode fazer com seu carro.  Esteja em uma posição de defesa de forma que, se qualquer um dos carros à sua frente mudar de direção, você esteja preparado para desviar.

 

O importante é termos consciência de que o trânsito é um espaço para ser compartilhado, e não disputado.

Temos que respeitar os outros motoristas e motociclistas, independente do equipamento que estejam utilizando ou da habilidade que tenham.

Não cause furor nem brigue, para que você mesmo chegue a seu destino em paz.

Não deixe que o impulso tome conta de você, e seja racional.

Conscientize as crianças desde cedo, pois mais tarde é mais difícil mudar o comportamento.

Por um trânsito melhor!

Apoio:

CLIQUE AQUI para baixar o folder com essas dicas.


Veja se você foi um dos ganhadores dos ingressos para o Rio Harley Days!
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Suzane Carvalho

 Veja se a sua frase sobre Segurança no Trânsito foi uma das selecionadas.  Você poderá curtir três dias de muita festa no Rio Harley Days!

Parabéns a todos que participaram, pois divulgando mensagens de conscientização, estamos colaborando para um trânsito melhor.

Temos a missão de contaminar os outros motoristas com a compreensão de que o trânsito é um lugar que devemos compartilhar, e não disputar.  Sejamos cordiais e atentos.  Concentração é uma das chaves da segurança.

Christian Alves
“Buscar a segurança no trânsito, é garantir a vida, nossa e de quem amamos e também a vida e a felicidade da família do próximo.”

Fellipe Madruga Barroso
“Se você vive para dirigir, dirija pela vida.”

John Willian Alcantara De Azevedo
“Curta sua moto e a estrada como nunca, porque se andar sem proteção, pode acabar sendo a última vez que você vai andar. Use sempre proteção.”

Renan Nunes
“Para ter segurança no trânsito é preciso ter amor pela vida. O resto aprendemos no CTPSC com você querida Suzane.”

Stella Felice Guilhon
“Segurança no transito é : EU NÃO DIRIGIR, só andar na garupa…. ou então fazer um curso com a Suzane Carvalho.”

Diana Sandes
“Na vida,o caminho é feito por você; tome a direção certa. Revise seu comportamento no trânsito, a segurança é nossa.”

Claudio Ferro
“Como ter convicção de estarmos seguros no trânsito? Ir e vir com dignidade e saúde? Somente com nossa autoconfiança e técnica de condução?”

Fernando Cesar ‎
“O espírito cycle só tem vida em sua vida; não o deixe morrer com você, viva-o em vida.”

Fernando Nunes
“Maior segurança no trânsito é andar numa Harley todos os dias!“

Felipe Assumpção
“Respeito ao próximo e às leis de trânsito, esses são os princípios básicos para um trânsito melhor, mais humanizado e responsável.”

Os ganhadores podem retirar seus convites na recepção do Rio Harley Days, munidos de carteira de identidade.
Boa diversão!


São Paulo é a primeira cidade do mundo a ter as três categorias TOP do automobilismo mundial
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Suzane Carvalho

6 Horas de São Paulo - World Endurance Championchip

Neste sábado acontecerá em Interlagos a 5ª etapa do Campeonato Mundial de Endurance da FIA, o World Endurance Championship, – WEC, intitulada, “6 Horas de São Paulo”.

Quem está trazendo a corrida para o país, e promovendo-a, é nosso Campeão Emerson Fittipaldi.

6 Horas de São Paulo - World Endurance Championchip

Os carros  são exatamente os mesmos que correm as históricas corridas “24 Horas de Le Mans” e ”12 Horas de Sebring”, que fazem parte do campeonato que é composto por 8 etapas.  As próximas etapas serão no Japão, Bahrein e China.

No grid, divididos em 4 categorias, estarão alinhandos carros da Audi, Toyota, Aston Martin, Chevrolet, Ferrari, Nissan, Porsche, Honda e Lotus, divididos em três categorias: Protótipos LMP1 e LMP2 e GT. (veja mais sobre cada categoria aqui).

6 Horas de São Paulo - World Endurance Championchip

Cinco brasileiros participarão da corrida: Lucas di Grassi pilotará o protótipo R18-Ultra da Audi e será companheiro de equipe de Tom Kristensen (8 vezes campeão das 24 Horas de Le Mans) e Allan McNish. Enrique Bernoldi, Francisco Longo e Xandy Negrão pilotarão uma Ferrari F458; e Fernando Rees pilotará um Chevrolet Corvette C6-ZR1 juntamente com os franceses Patrick Bomhauser e Julien Canal.

O troféu foi desenhado pelo artista plástico Yutaka Toyota e representa as curvas da pista formando um “V” de “vitória”.

Os treinos começam na 5ª feira às 10:00. Na 6ª feira, além da classificação, acontecerão duas corridas da DTCC e uma da Porsche GT3 Cup.  No sábado, o Warm Up começa às 8 da manhã, seguido de desfile de Ferraris, outra corrida da Porsche GT3 Cup, desfile e sessão de autógrafos dos pilotos.  Às 12:00 horas, a largada da corrida principal.

6 Horas de São Paulo - World Endurance Championchip

Para todo o público que comprar ingresso será permitida a visitação aos boxs.  E muito mais: “Queremos que a corrida de São Paulo tenha o mesmo espírito de Le Mans, onde é um ambiente alegre, familiar.  Para isso montamos o Espaço Village onde terá roda gigante, bungee trampolim, giromaster e arvorismo, além de diversas exposições com carros modernos e clássicos, motos, caminhões fora de série superequipados e arte.”  Vai faltar tempo para ver tanta coisa.”, falou Emerson, que está comemorando esta semana 40 anos de seu primeiro título no Campeonato Mundial de Fórmula 1.

Emerson Fittipaldi

Perguntado sobre como vê o automobilismo atual do Brasil, respondeu: “O Brasil deveria ter um Kart, uma categoria de Turismo e de Fórmula muito mais econômicos, para dar chance e oportunidade para outros pilotos.  O automobilismo tem que ser parte do projeto de ampliação de esportes na educação.”

Enfim, exatamente o que venho falando há tantos anos, como está NESTE TEXTO.

Obrigada, Emerson!


Ganhe um par de ingressos “Full Pass” para os 3 dias do Rio Harley Days!
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Suzane Carvalho

O Rio Harley Days é o maior evento da Harley-Davidson na América Latina.
É um encontro de milhares de pessoas alegres, conectadas e apaixonadas por motocicletas e rock’n roll!
São 3 dias de shows, test rides, exposições, torneios e muita música!  Vai ter até concurso de bandas de Rock!
O encontro acontecerá entre os dias 14 e 16 de setembro na Marina da Glória, no Rio de Janeiro!

Veja como é fácil ganhar um par de ingressos para os três dias, no valor de R$ 952,00 !
1 – Siga-me no Tweeter! https://twitter.com/SUZANECARVALHO
2 – Curta a minha fanpage no Facebook! http://www.facebook.com/pages/Suzane-Carvalho
3 – Crie uma frase com até 140 caracteres sobre segurança no trânsito, e envie para mim através do Facebook.

Os autores das 10 melhores frases ganharão um par de ingressos “Full Pass” para os três dias de evento!
Você pode enviar a sua frase (ou frases) até a 3ª feira, dia 11, às 23:59 !
Participando, você concordará com a publicação de sua frase em meus sites e redes sociais, ok?

Nossa motivação é divulgar mensagens positivas para que tenhamos uma convivência cada vez mais pacífica no trânsito.
Não deixe de participar!  Envie sua frase agora mesmo! Espero te ver por lá!

Veja a programação completa do evento AQUI.


O que há por dentro do motor do A1 Sport, que tem 185 cv
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Suzane Carvalho

Fotos: Marcelo Spatafora

 O A1 Sport tem a mesma aparência do A1 que tem 122 cavalos, com diferenças no motor e no design.
Ele faz de 0 a 100 km/h 2 segundos mais rápido, em 6,9 segundos, e tem velocidade máxima de 227 km/h contra 203, mesmo pesando 65 kg a mais, com seus 1.265.

O motor é o mesmo 1.4 4R4 TFSI, com exatos 1.390 cm³, 4 cilindros em linha, 4 válvulas por cilindro. Tem a mesma relação diâmetro x curso dos pistões, bem equilibrada, de 76,5 x 75,6, a mesma compressão de 10,0:1 e a ignição é feita na mesma ordem 1-3-4-2.  Até aqui, tudo igual.  Mas o que o faz ser mais rápido e mais forte, com 63 cavalos a mais?

 

 
O que podemos ver imediatamente, são os dois turbos.
O motor já atinge o torque máximo de 250 Nm (25,49 kgf.m) a partir de 2.000 rpm, e se mantém até os 4.500.
Já a potência, é uma linha que sobe gradativa e constantemente até os 6.200 rpm, onde atinge o máximo de 185 cv. Corta por volta dos 7.000 rpm.
O gerenciamento do motor também é da Bosch, mas outra versão: é o MED 17.5.5 Homogêneo.
Apesar da potência maior, esse motor emite menos CO2 que o A1: 139 contra 154 g por quilômetro, atendendo as normas de emissão de poluentes do Euro5. No escapamento, a sonda lambda tem catalizador de três vias.

O bloco do motor é composto de ferro fundido cinzento com grafite lamelar e produzido pelo princípio Open-Deck.  O alumínio não aguentaria as pressões internas.  Neste sistema de construção as galerias de água que envolvem os cilindros são abertas para o lado de cima, o que permite um melhor arrefecimento da parte superior do cilindro.

Foi realmente dada uma atenção especial à temperatura.  Tem um injetor de óleo para cada cilindro para que os cilindros recebam o óleo com temperatura menor, por baixo, e mantenham a temperatura ideal de queima.

As bielas são as mesmas do A1, do tipo “crackeadas”, mas os casquilhos são diferentes: o de baixo é bi metálico e o de cima tri.  As buchas são de bronze, e, para melhorar a lubrificação e reduzir a deformação, são deformadas transversalmente.

Árvore de Manivelas
É apoiada em cinco mancais, sendo o central, o de ajuste de folgas axiais.  Tem casquilhos bi metálicos com as metades superior e inferior diferenciadas, também para fazer frente às diferentes cargas de trabalho. As capas também são em ferro fundido cinzento.
A tampa do cárter é produzida em alumínio fundido.

Cabeçote
É em alumínio com duplo comando de válvulas.  São 4 válvulas por cilindro.  O acionamento das válvulas é feito por alavancas roletadas com ajuste de folga hidráulico. O comando de válvulas de admissão é continuamente variável, avançando até 42° do ângulo em relação à de árvore de manivelas.  Isso é feito por um motor hidráulico.  O de escape é fixo.
As válvulas têm hastes rígidas temperadas por indução.
A bomba de combustível de alta pressão é aparafusada à tampa do cabeçote que também é em alumínio fundido.

Injeção
O sistema de injeção tem uma bomba de alta pressão aparafusada no cabeçote, o que a faz variar entre 35 e 100 bar, dependendo da carga do motor.
O “desenho” dos jatos das válvulas de seis orifícios foi feito para evitar uma inundação da base dos pistões durante as fases de carga total e de dupla injeção durante o período de aquecimento do catalisador.  A mistura fica então mais homogênea conseguindo menor quantidade de emissão de CO2 e diminuindo a infiltração de combustível no óleo do motor durante a fase de aquecimento.

O gerenciamento do motor 1.4l-TFSI é acionado por correntes de distribuição livres de manutenção.
O sistema conta com duas correntes: uma para a bomba de óleo. E outra é a responsável pela movimentação das duas árvores de comando das válvulas.

Bomba de Óleo
Ela é duocêntrica com ajuste de pressão para baixas e altas rotações, que é uma das coisas que faz com que esse motor 1.4 seja econômico.  A válvula reguladora (em azul) controla o volume bombeado dependendo da rotação. A pressão do óleo é controlada pelo volume necessário e mantida a um nível de 3.5 bar.  A potência retirada do motor para o acionamento da bomba é reduzida em até 30% em relação a uma bomba que trabalha de maneira tradicional.  O “desgaste” do óleo é reduzido devido à menor quantidade que retorna ao cárter.  A espuma formada no óleo diminui devido à pressão manter-se estável.

Arrefecimento
O sistema de arrefecimento é duplo, permitindo que o cabeçote trabalhe com temperaturas mais altas, por volta dos 115°c, e o resto do motor até 20° mais frio.
As vantagens da divisão em dois circuitos de circulação são:
– aquecimento mais rápido do bloco de cilindros, pois, o líquido de arrefecimento permanece no bloco até atingir os 105°c.
– devido à maior temperatura no bloco, os atritos nos sistemas ligados à árvore de manivelas são reduzidos.
– como o cabeçote é arrefecido de forma mais eficiente, a temperatura na câmara de combustão também é menor levando a um melhor grau de enchimento e redução da tendência à pré-ignição.

Compressor mecânico Roots
Na parte dianteira do motor tem uma proteção em cima da turbina acionada pelos gases de escape, que não fica mais na parte de trás do motor.  Na parte traseira fica, dentro de uma caixa, um compressor mecânico do tipo Roots que é acionado por uma correia.  O compressor mecânico Roots, que é formado por duas hélices, absorve o ar em uma câmara mais ampla e empurra esse ar para uma câmara menor, comprimindo-o e enviando-o para a tubulação de admissão.

No motor com uma turbina só, tem uma correia que é acionada pela árvore de manivelas, e que gira o compressor do ar condicionado, o alternador e a bomba d’água.  Foi então criada uma derivação na polia da bomba d’água (em vermelho) com uma embreagem eletromagnética que tem também, entre as duas partes da polia, material de atrito como uma embreagem normal.  Com isso não é necessário fechar e abrir essa embreagem, que é comandada por pulsos elétricos, podendo ter uma pequena patinação para controlar as pressões do compressor mais facilmente.

Coletor de Escape com Turbina incorporada para os gases da exaustão.
Tem uma válvula no coletor de escape que permite controlar a quantidade de gases de escape e a velocidade da turbina.  A rotação da hélice da turbina é controlada eletronicamente. Parte dos gases do escapamento passa direto para fora, passando pelos catalizadores, e daí para o ambiente.

 

Resfriador para o ar da sobrealimentação
Isso tudo recebe ainda  outro elemento de arrefecimento do ar.
Como queremos colocar o máximo de volume de ar dentro do motor, é preciso esfriá-lo para depois enviá-lo para o coletor de admissão.
O compressor mecânico Roots é acionado logo depois da marcha lenta e fornece aproximadamente 1,8 bar de pressão.  Em seguida a força do Roots vai diminuindo enquanto vai aumentando a sobrealimentação por parte da turbina acionada pelos gases de escape.  A combinação desses dois elementos faz com que a apenas 2.000 rpm já tenhamos 2,8 bar de sobre pressão absoluta.  Atingindo 2.500 rpm, a pressão vai diminuindo aos poucos, já que quanto maior é a rotação do motor, menos pressão é preciso para manter a estabilidade de aceleração.

Ao nível do mar, onde a pressão é de 1,0 bar, o sistema oferece 1,8 bar a mais.  Onde a pressão é de 0,9 bar, o sistema oferece 1,9 para que chegue nos 2,8 absolutos. A ideia é óbvia: dentro da própria unidade de comando do motor tem um sensor de pressão para que tanto ao nível do mar quanto viajando em montanhas, não haja perda de potência e dinamismo do motor.

Tive a oportunidade de guiar o carro e comprovar o excelente torque tão logo colocamos o pé no acelerador, com vontade.

A AUDI recomenda utilizar gasolina com a maior octanagem que puder.


Italiana TM Racing traz motos off-road para o Brasil
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Suzane Carvalho

Fotos: Thiago Capodanno

A TM Racing, fabricante de motos off-road para enduro, motocross e supermotard, foi criada em 1976 pelos italianos Claudio Flenghi e Francesco Battistelli, amigos de infância apaixonados por motos e corridas.   A empresa é também fabricante dos famosos motores para Kart, MF2 e KZ10 que são utilizados na categoria de Shifter Kart também no Brasil.


Luca Proietti, ex-piloto da TM Racing na Itália, Adalto Gomes Filho, jornalista e dono de oficinas e lojas de motos, e Renato Bastos, empresário do ramo de importação, se associaram para importar a linha de motos off-road da fabricante italiana.  O grupo de empresários já fechou com representantes de alguns estados  e está negociando com outros.
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, já têm representantes.

A TM Racing italiana está no negócio como um parceiro comercial.  Além de todo o apoio técnico, está dando também um prazo para o pagamento das motos, o que está ajudando aos sócios brasileiros a ter capital de giro.

As 16 motos que vieram no primeiro lote foram vendidas em três dias.  Das 32 motos do segundo lote que ainda não chegou, 12 já estão vendidas.  Adalto Gomes Filho acha que o fato de as concorrentes estarem com poucas unidades para entregar, ajudou a vender tão rapidamente este primeiro lote.  Eles também entraram com um preço estratégico, menor do que os encontrados no mercado.

O carro chefe da TM do Brasil é a 250 4T Enduro, moto que testei na pista da ASW, Off Road Park, localizada em Mogi das Cruzes no interior de São Paulo.  Andei tanto na pista quanto na trilha, e foi muito fácil me adaptar.  A moto é bem leve, com suspensão que absorve bem as variações de terrenos e os saltos.  Passei por raízes e aterrissei de saltos com tranquilidade.

 A TM Brasil venderá as motos à vista ou com 50% de entrada e o restante em 6 vezes.

São 7 modelos:
250 4T Enduro, com injeção – R$ 32.000,00
250 4T Cross com injeção e partida elétrica – R$ 30.000,00
250 2T Enduro, com carburador – R$ 28.000,00
144 2T Enduro, com carburador
300 2T Enduro com carburador
450 4T Enduro, com injeção
450 4T Cross, com injeção
p.s.: valores no dia  hoje, dia 28, já que está previsto aumento do IPI no dia 01° de setembro.

Características das motos da TM Racing:
– produção artesanal
– chassi de alumínio ERGA
– cárter fundido em molde de areia (o que só é utilizado para fabricação de carros superesportivos)
– corpo da borboleta do sistema injetor fabricado pela TM
– eletrônica da MICROTEC
– os 4 sensores da injeção (pressão, temperatura, vácuo, tps) e o bico injetor de 12 furos, são automotivos
– freios italianos BREAKING – discos de 270 na dianteira e 240 na traseira
– pinça do freio dianteiro da BREMBO e do traseiro, da NISSIN
– duplo mapa de injeção, com botão para troca no guidão
– duplo mapa de ignição, com botão para troca no guidão, nas 2 tempos carburadas
– escapamento em titânio da holandesa HGS
– aro japonês EXEL
– mesas, cubo de roda e coroa produzidos com sistema CNC
– suspensão dianteira MARZOCCHI
– 4 versões de amortecedor para a suspensão traseira, da SACHS, OHLINS ou TM
– pistão forjado
– biela forjada nos modelos Cross
– curso da suspensão dianteira de 300 mm e da traseira, de 310.
– opção de relação de coroa de 50 a 53
– opção de escolha da ponteira
– opção de pedir mudança na taxa de compressão do motor, que originalmente vem com 8,8:1

* por questões judiciais não divugam o peso, já que este pode mudar de uma moto para outra, mas garantem que são as mais leves em todas as categorias.

CLIQUE AQUI para ver uma galeria de fotos completa com as motos da TM Racing.


Honda relança a Biz 100 carburada
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Suzane Carvalho

 Fotos: Caio Mattos e Suzane Carvalho

Visando o público iniciante no mundo das duas rodas, principalmente mulheres e interioranos, a Honda recoloca no mercado a Biz 100 carburada.  A moto, que foi sucesso de vendas após seu lançamento, em 1998, teve seu motor trocado por um de 125 cc com injeção eletrônica e sistema Flex em 2008.

Mas com a chegada de outras marcas mais simples e mais baratas nesse mesmo segmento, a Honda começou a perder mercado principalmente no norte e nordeste e optou por relançar a versão mais barata da Biz, com motor de 100 cc e alimentação feita por carburador.  A com partida a pedal está sendo vendida por R$ 4.710,00 e a com partida elétrica, R$ 5.290,00.  Esses valores são os sugeridos pela Honda, com base no estado de São Paulo, sem frete, mas no Pará ela está sendo vendida a R$ 5.990,00.

 

A Biz 100 tem motor OHC (comando no cabeçote), monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar de 97,1 cc com 6,43 cavalos de potência a 7.000 rpm e torque de 0,71 kgf.m a 4.000 rpm.  A compressão é de 8,8:1 e a relação diâmetro x curso do pistão de 50,0 x 49,5 mm.  O carburador tem venturi com 15,9 mm de diâmetro e a ignição é eletrônica capacitiva.  Não é o mesmo motor utilizado pela Pop 100.  A embreagem é do tipo centrífuga e multidisco banhado em óleo.  Ela tem catalizador para reduzir a emissão de gases poluentes (CO/HC/NOX) e atende ao PROMOT 3.  A lubrificação é forçada por bomba helicoidal.

 


Pude fazer um bom teste com a moto, e me satisfez bastante.  A dirigibilidade é bastante boa, ela é fácil de pilotar, com pneu 60/100 montado no aro 17” na dianteira e 80/100 14” na traseira.  O chassi é do tipo monobloco construído com tubos de aço e a suspensão é composta por garfo telescópico com 100 mm de curso na dianteira e braço oscilante com 86 mm de curso na traseira.  O banco fica a só 75,3 cm do chão e a distância mínima do solo é de 13 cm.  Ela mede 1,89 m e tem 72,6 cm de largura e 108,7 cm de altura.  A distância entre eixos é de 1,26 m.

Foi a vez que me entendi melhor com o câmbio rotativo de 4 marchas.  Acho que é só uma questão de adaptação, pois foi a terceira vez que testei a Biz.

Na pista mista de testes da Honda, localizada perto de Manaus, onde não há reta longa e nem é plana, atingi velocidade máxima de 95 km/h. Andei também na garupa e achei bem confortável.  O banco é em dois níveis e não é muito inclinado, então não me jogava para cima do piloto.  Com duas pessoas, ela perdeu só 5 km na velocidade máxima.

Os dois freios são a tambor, com 130 mm de diâmetro na frente, e 110 atrás.  A lâmpada do farol tem 30 w.  Pesa 99 kg (a sem partida elétrica pesa um quilo a menos) e o tanque de combustível tem capacidade para 5,5 litros sendo 1,5 da reserva.  Tem reservatório de óleo do motor com capacidade para 900 ml.

São dois modelos: a com partida a pedal chamada de KS, tem nas cores vermelha e preta, e a com partida elétrica e pedal, chamada de ES, tem também em rosa metálico.


É fácil identificar as duas versões da Biz: a 100 carburada tem lanternas dianteiras e traseiras na cor âmbar enquanto que na 125 são brancas.  O motor e a cor do logo da 100 são pretos e os da 125, prata.    O painel da 100 é branco e a velocidade vai até 120 km/h, enquanto que o da 125 é azul, com velocidade final de 125 km/h.  Além disso, na versão com carburador, podemos observar um corte na base do plástico que cobre a coluna de direção, para que seja possível mexer no carburador e na torneira da reserva de gasolina.


Visitei a Unidade HDA2 que é onde as motos de pequena cilindrada da Honda são produzidas, na fábrica de Manaus e vi que as motos são todas e totalmente testadas antes de saírem da fábrica.

Esta unidade está há dois anos em operação, com 756 pessoas trabalhando e tem 25.000 m².  Nessa linha de montagem são fabricadas, por dia, aproximadamente 840 unidades, mas tem capacidade para 1.700, sendo 1.100 da Biz, 500 da Pop 100 e 100 da Lead 110.   A Honda quer vender 40.000 Biz 100 nesse segundo semestre.

Veja abaixo o video oficial da Honda Biz 100 2013:

 

 


O que que a Police tem?
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Suzane Carvalho

Fotos: Sergio Rodrigues

Em 1908 foi a primeira vez que a Harley-Davidson forneceu motocicletas para o serviço policial.  Hoje, serve a polícia de 45 países, incluindo o Brasil.

Três modelos de sua linha são adaptados para servir as mais variadas exigências: Road King, Electra Glide e Sportster 883.  No Brasil, são fabricados os modelos Road King e Electra Glide, que vão para as Polícias Rodoviária e Militar.  Ambas da linha Touring.  Só no Rio de Janeiro, onde constantemente acontecem eventos com presença de chefes de estado, são mais de 500.  As Polícias Militares dos Estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul também a utilizam.  A Polícia do Exército e os batedores das Forças Armadas utilizam o modelo Electra Glide.

Testei o modelo que a Polícia Rodoviária Federal utiliza, que é a Road King Police.  Ela é também utilizada para a guarda da presidência da república e de todos os chefes de estado que visitam o país.
Foi projetada, desenhada e construída para uso exclusivo policial.  Além de um motor forte, a polícia tem nas mãos uma moto fácil de pilotar, apesar de grande.  Ela estava só com 230 km rodados quando peguei, o que significa motor ainda preso.  Andei por outros 466, deixando-a com 696.
Foi interessante conhecer a moto, que é majestosa, e a reação das pessoas nas ruas, diante “um policial” em ronda.  Principalmente dos motoristas de caminhão nas estradas, quando eu emparelhava.


São 13,8 kgf.m de torque (mais do que o do Novo C3!) a 3.500 rpm e por volta de 84 hp (a mesma coisa que o Novo C3!) no motor de 1.690 cc Twin Cam 103 com duas válvulas por cilindro e ajuste hidráulico automático.  A compressão é de 9,6:1 e a relação diâmetro x curso do pistão é 98,4 x 111,1 mm.

O motor tem Injeção eletrônica sequencial (ESPFI,) comando lateral e fica apoiado em coxins de borracha.   Tem lubrificação por cárter seco com radiador de óleo, refrigeração a ar pressurizado.   O filtro de ar é de fibra de vidro e lavável.  A transmissão primária é por corrente e a final é por correia de borracha, o que faz com que seja um pouco menos “nervosa”, do que se fosse com corrente, ou seja, com a aceleração mais suave. A embreagem é multidisco banhado a óleo.

Vazia, pesa 359 kg.  Tem 2,415 metros de comprimento por  87,6 cm de largura e 1,4 m de altura.  O entre-eixos é de 1,610 m.  Pode carregar até 617 kg.

A relação de marchas é um pouco mais curta do que a do modelo comercial, e o torque pouca coisa maior, o que a deixa mais rápida.
Em 1ª marcha, alcançou 70 km/h.  Em 2ª, 104; em 3ª, 140; em 4ª, 178.  Em 5ª marcha fica limitada nos 5.000 rpm a 180 km/h.  Em 6ª marcha fica limitada a 4.000 rpm a 170 km/h. Mas ela chega muito rápido aos 180.  A velocidade máxima foi de 190 km em descida.  É bom lembrar que o motor estava amaciando.

O escapamento é cromado, duplo, do tipo 2-1-2 saindo um para cada lado da roda traseira.

A 100 km/h em 6ª marcha, o motor fica somente a 2.200 rpm.  Então, em uma velocidade de cruzeiro, com o giro tão baixo, quase não há vibração.  Ela de fato vibra bem menos que o modelo anterior que testei, a Softail Deluxe 2011.

A moto tem muita frente e mesmo com seu tamanho, nunca foi difícil trafegar no corredor.  O vão livre do solo é de só 13 cm, mais baixo em quase uma polegada que o modelo original; e o banco está a 77,8 cm do chão, 4,3 cm mais alto. Com essas medidas baixas e o motor pesado, de quase 1.700 cm³, o centro de gravidade ficou bem baixo.  Só é pesada e longa, para manobrar.  No mais, basta colocá-la em movimento para ficar fácil de pilotar.

A suspensão é mais dura que a original e o ângulo da coluna é mais acentuado: 29°.  O trail é de 170 mm.  A traseira é ajustável a ar.

Tem piloto automático e acelerador Fly-By-Wire.
Bem no meio dela tem defletores de ar para que o vento não seja direcionado para debaixo do banco em curvas, passando pela lateral, melhorando a estabilidade.
Visando o conforto do policial-piloto, O banco tem amortecedor que regula de 0 a 100 libras.

 

Como o para-brisa é bastante alto, não direciona o ar para o piloto, mas para cima dele, sendo eficiente.

Pelos retrovisores se enxerga tudo e mais um pouco o que está atrás, pois as imagens refletidas se cruzam.  Os comandos ficam todos em posição bem fácil.  O freio dianteiro é com disco duplo de 32 mm com 4 pistões, e o traseiro, disco simples com os mesmos 32 mm e 4 pistões, e tem ABS independente.

O tanque tem capacidade para 22,7 litros, equivalente a 6 galões, com 3,8 de reserva.  O consumo ficou em 10 km/l.  Se bem que na segunda medição  andei 227.7 km e o computador de bordo me disse que ainda tinha para andar, outros 57, o que dá uma autonomia de 284 km.

O conta-giros fica bem em cima da mesa e bem fácil de ser visualizado.  O velocímetro, no tradicional lugar, em cima do tanque, rodeado pelo bocal do abastecimento e do marcador de combustível.

Tem pisca-alerta.  A seta tem desligamento automático depois de 15 segundos ou depois que a moto voltar da inclinação, pois tem sensor de pêndulo.  As luzes são todas em led.  No farol são duas lâmpadas, uma de 55 w e uma de 60, para o farol alto.

Utiliza Pneus Dunlop que vêm preparados para aguentar bastante peso, e não saem da roda mesmo com calibragem baixa.

Megafone, rádio, sirene de 100 watts, giroflex, luzes vermelhas e azuis na frente e atrás.  Para aguentar tudo isso, carrega uma bateria extra.  Carrega também um amplificador para o som da sirene, e do megafone.

Os baús estão projetados para serem abertos mesmo com a moto em movimento, se necessário, e têm proteção de metal.  São chamados de Tour-Pak.

Vários equipamentos de emergência já são fabricados para serem instalados e saem de fábrica também com garantia.

Para a polícia, a moto é oferecida com seis opções de pintura entre banco, preto, prata, verde e azul, mas claro que também são aceitos pedidos de personalização, com 19 opções.

VEJA AQUI uma galeria de fotos completa, com todos os ângulos da Harley-Davidson Road King Police.

 


A incrível logotipia da Harley-Davidson
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Suzane Carvalho

Para todas as empresas, uma das coisas mais importantes para a identificação da marca junto ao consumidor é o logotipo, que mostra sua personalidade.

A Harley-Davidson no entanto, trabalha com um logotipo diferente para cada um dos modelos de suas motos, mudando inclusive, a fonte.

O incrível é que, mesmo sendo diferentes, em qualquer versão da marca Harley-Davidson, para qualquer dos logos que olhemos, imediatamente identificamos a empresa.

Liberdade com requinte, diversão, descontração, irreverência, criatividade.

A impressão que dá, é que o verdadeiro logotipo deles, é o tanque de combustível em forma de gota.

Veja abaixo 18 logos dos modelos 2012 e participe da enquete votando no seu favorito!
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