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Poder e força com a Triumph Rocket III
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Suzane Carvalho

Fotos: Thiago Pinheiro

É difícil encontrar um ângulo em que você olhe para Rocket III que não a ache bonita.

A primeira impressão de quem nunca a pilotou, é de que ela é pesadona.  Que nada!  Ela é um tesão de guiar!  Basta colocá-la em movimento para que fique em sua mão.  Ela é bem sensível e reage perfeitamente bem aos comandos e aos jogos de corpo e perna nas curvas de baixa velocidade.  O guidão só pesa quando está parada, já que tem pneus bem largos.  O peso total é de 367 kg e ela mede 2,5 metros x 97 cm de largura e 1,16 m de altura.  O banco está só a 75 cm do chão.  A distância entre-eixos é de 1.695 mm.

Eu me encontrei melhor com ela com a calibragem 42/46.  Os pneus são de medida 150/80 R17 na dianteira e 240/50/ R16 na traseira em rodas de liga de alumínio fundido.

Os pneus originais são os Metzeler ME 880 Marathon e achei que eles transmitiram demais as imperfeições do asfalto.  É bom lembrar que nem sempre a estocagem dos pneus durante o transporte é adequada, o que faz com que pneus da mesma marca e modelo tenham comportamentos distintos, dependendo do lote.

A suspensão dianteira tem garfos invertidos Kayaba de 43 mm, com 120 mm de curso e inclinação de 32°. O trail é de 14,8 cm.  Na traseira, amortecedores duplos com molas pretas também da Kayaba com pré-carga ajustável em 5 posições, e curso de 105 mm.

O chassi é berço duplo de aço tubular com braço oscilante duplo, também de aço, que abriga o eixo acionador.

Se você achar pouco, 147 cv de potência na roda, para este motor de 2.294 cc, que tal 22,53 kgf.m de torque logo aos 2.750 rpm?  Uma das coisas que mais atrai nesta Muscle Bike, é exatamente a curva de torque e potência.  A potência máxima está nos 5.750 rpm e ela corta nos 6.500.  Devido a esse “excesso” de torque, quando você a acelera parada, ela chega a puxar para a direita.

É o maior motor do mundo para uma motocicleta produzida em série, com três cilindros.  Eles são, obviamente, dispostos em linha.  Tem duplo comando de válvulas no cabeçote, Injeção eletrônica multiponto sequencial com borboletas duplas e ligação progressiva nas borboletas primárias.

Para os engenheiros da Triumph, a equalização principal do motor é um dos grandes trunfos desta moto. Foi feito um balanceamento muito grande do eixo virabrequim, que tem uma massa considerável, conseguindo um momento de inércia reduzido para dar uma conversão gradual de torque para o cardã.  O balanceamento das massas oscilantes está bem equalizado de forma que o peso na carcaça inferior do motor foi estabelecido para que a moto vibre menos e fique mais leve para fazer curvas.  Os pistões trabalham a 360° e com isso o motor trabalha mais suave. A relação diâmetro x curso do pistão é de 101,6 x 94,3 mm.

O sistema de transmissão final é por cardã, e todo esse conjunto faz com que a entrega de potência seja bem imediata, a partir de 2.500 rpm, além de aumentar a durabilidade do conjunto.

A refrigeração é líquida e tem uma área grande dedicada a ela, ou seja, um radiador de tamanho bem avantajado, além do radiador de óleo.

Pelo tamanho do motor, o câmbio é muito suave.  O cilindro seletor de aço de alta liga (alumínio) tem o esquema tradicional do cilindro seletor e também uma relação de tolerâncias bem estreitas para que o engate fique bem preciso.  A embreagem é hidráulica multi-discos.
São só 5 marchas, e as velocidades que alcancei em cada uma foram as seguintes: 88 km/h em 1ª,

132 km/h em 2ª e 180 km/h em 3ª.  A partir daí as marchas são só para deixá-la mais suave e econômica.  A velocidade máxima apontada no painel foi de 180 km/h; no GPS, 172.  O velocímetro vai até 220 km/h.

Arrancada não é o forte dela.  Apesar do torque, a relação da primeira marcha é meio longa, para que você consiga sair com ela sem sustos.  O gostoso mesmo é quando você já está a 3.000 giros e acelera tudo, então dá para saborear o torque que ela oferece.

O freio dianteiro é composto por dois discos flutuantes de 320 mm com pinças de 4 pistões da Nissin; e o traseiro, disco único flutuante de 316 mm da Brembo com pinça de 2 pistões e vem com ABS.

O conjunto ótico dianteiro é lindo, inclusive visto de cima.  Só não entendi porque a buzina é fraca.  Não tem pisca-alerta.  Dá para entender, já que ela é inglesa e o trânsito de lá é extremamente educado.  Mas se tiver algum imprevisto na estrada, um pisca-alerta será bem-vindo.

No painel tem velocímetro e tacômetros analógicos com hodômetro em LCD, informações de percurso, relógio, indicador do nível de combustível e também de posição das marchas, além das luzes espia.

Para um carona a posição não é tão cômoda.  Com a configuração original, a perna fica batendo na mola da suspensão e não tem lugar para se segurar.  Só na cintura do piloto mesmo. =)
Tem que ter o encosto do banco, que é vendido como acessório.

Consumo:
Andei 168 km com 15,43 litros de Supra, o que deu média de 10,88 km/l.  Depois rodei 214.1 km   com 15 litros, o que deu média de 14,27 km/l.  O tanque tem capacidade para 24 litros.  Se fizermos uma conta com 12 km/l, dá uma autonomia de 288 km.

Se você for utilizá-la no trânsito, indico que utilize uma calça bem grossa, pois no trânsito parado o motor esquenta bastante.  Na posição de pilotagem, praticamente abraçamos o motor com as pernas além de estar muito próximo dele, então o calor sobe.

O som do motor é bastante gostoso.  Very Strong sem ser estapafúrdio.

A Rocket III Roadster tem três opções de cores: preta metálica, vermelho e azul, todas pintadas à mão. O preço é R$ 69.900,00 com garantia de dois anos sem limite de quilometragem.
Já são cinco as concessionárias no Brasil: São Paulo, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Brasília e Curitiba.  E este ano, outras sete serão inauguradas nas cidades do Rio de Janeiro, Campinas, Florianópolis, Belo Horizonte, Salvador, Recife e outra em São Paulo.

Após a decisão de trazer um lançamento, é preciso um prazo mínimo de seis meses para adequação da fábrica em Manaus, que monta em sistema CKD.

As motocicletas e peças vêm das fábricas da Inglaterra e da Tailândia e chega pelo Porto de Vitória, já que o parceiro que cuida da logística é a CEVA.  Os modelos importados (Tiger Explorer, Rocket III e Thunderbird) seguem direto para Louveira, em São Paulo para, de lá, serem distribuídas.  As peças para a montagem dos outros modelos seguem para Manaus.

Lembro que a Triumph deve lançar no Salão Duas Rodas (ou antes!) a Tiger Sport, que foi lançada na Inglaterra em fevereiro, e a Trophy, que foi lançada em novembro.

CLIQUE AQUI para ver um álbum de fotos completo da Triumph Rocket III.


Montada em Manaus, superesportiva da Triumph, Daytona 675R, chega mês que vem
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Suzane Carvalho

Fotos: Thiago Pinheiro

Nova Daytona 675R chega com 128 cv e 7,54 kgf.m

Com o típico motor de três cilindros renovado, a superesportiva de média cilindrada da Triumph, Daytona 675R, chega às concessionárias no mês que vem.

Montada na Zona Franca de Manaus, a moto é a mesma que é vendida na Europa, salvo ajustes para utilização de nosso combustível.  Lançada em 2006, a Daytona 675R teve sua primeira atualização em 2009, quando então já foi dado início ao desenvolvimento desta nova versão por parte dos engenheiros ingleses.

O tradicional motor de 3 cilindros ganhou muito mais do que os 3 cavalos a mais de potência.  Ganhou também configuração diferente: a relação diâmetro x curso do pistão mudou de 74 mm x 52,3 mm para 76 mm x 49,6 mm.  Com o curso menor, ele sobe de giro mais rápido.

As 12 válvulas são feitas de titânio e os cilindros têm revestimento em nicasil, o que o deixa mais resistente ao atrito.

São dois injetores por cilindro.  Um na extremidade do bocal de admissão que aponta diretamente para baixo da extensão do duto de admissão, para fluir maiores quantidades de combustível quando o acelerador abre mais e em altas rotações quando a demanda do motor for mais elevada. O injetor secundário fica mais próximo da válvula de admissão em um ângulo voltado para o fluxo de ar.  Esta configuração visa maximizar o aproveitamento do combustível que é injetado em spray, atingindo assim todo o pistão.

Para reduzir a perda de energia devido à resistência do combustível, no cárter há um sistema de limpeza do óleo dos braços da manivela e dos defletores que interrompem o impulso do óleo quando o piloto dá uma freada brusca.  Outra alteração foi na massa de inércia do virabrequim e do rotor do alternador que foram reduzidas.  Com essas alterações, ele alcança 500 rpm a mais que o modelo anterior, cortando agora em 14.400 rpm.

As válvulas de escape tiveram o diâmetro reduzido em 1,3 mm ficando com 24,2 e elevação aumentada em 0,2 mm.  Para agilizar o fluxo do combustível, o desenho das válvulas também mudou, causando menor resistência.
Ele ficou com potência de 128 cv a 12.500 rpm e torque 7,54 kgf.m a 11.900 rpm.  A taxa de compressão aumentou de 12,65 para 13,1:1.

O câmbio também mudou: o mecanismo de seleção de engrenagem, o tambor seletor e o eixo do garfo seletor são outros e deixaram-no mais rápido e preciso.  As 1ª e 2ª marchas foram encurtadas.  Na transmissão final, a coroa mudou de 16 para 15 dentes.
Tem embreagem com sistema deslizante slip-assist o que deixa o manete mais leve e evita o travamento da roda traseira no caso de uma redução mais brusca.  Este mecanismo é auxiliado pelo gerenciamento do motor, que abre as borboletas do acelerador nessas circunstâncias para reduzir a frenagem do motor, para as entradas de curva.
Vem com quick-shift, ou seja, é possível mudar de marcha sem aliviar o cabo do acelerador.  O sistema modifica o tempo de corte da ignição de acordo com a velocidade e a carga do motor.

O escapamento de aço inoxidável que antes ficava debaixo do assento, agora foi transferido para baixo do motor.  O ruído é agradável, sem gritar muito.

O novo chassi melhorou a distribuição de peso com maior centralização da massa.  O quadro é semelhante ao do modelo anterior, porém é uma nova concepção feita com oito peças fundidas – em vez de 11.  Tem um subquadro traseiro de alumínio, que vem pintado de vermelho.

O ângulo de inclinação do cáster foi de 23,9 para 22,9°; e o trail, de 89,1 para 87,2 mm. Com isso a nova Daytona 675R responde melhor às mudanças de direção.  A posição do pivô da balança é regulável.

Tem novos garfos e novas rodas, que ficaram mais leves e a distância entre eixos foi reduzida. Os garfos dianteiros são os Öhlins NIX30 com ajuste de compressão no garfo direito e de retorno no garfo esquerdo.  Em ambos tem ajuste de pré-carga.

A suspensão traseira vem com amortecedor Öhlins TTX Twin Tube com dois cilindros internos.  O óleo circula por um cilindro interior principal e por outro externo. À medida que o amortecedor é comprimido, o óleo localizado abaixo do pistão é empurrado para baixo do cilindro interior. Na parte de baixo, o óleo flui na borda e para cima no sentido oposto, ficando entre o cilindro exterior e o interior. Em seguida, flui através de um sistema de válvulas no topo do amortecedor, com válvulas de sentido único para garantir seu fluxo por um conjunto de válvulas sob compressão e outro conjunto no curso de retorno, quando o óleo se move na direção oposta. Com isso o óleo fica sempre sendo empurrado para as válvulas pelo pistão do amortecedor, retardando o aquecimento do óleo.

Os ajustes de compressão e retorno são bem fáceis de serem mexidos, pois estão bem à vista, na parte superior.    Tem ajuste de pré-carga e curso da mola ficou pouca coisa mais longo.

As medidas da moto ficaram da seguinte forma:  2,045 m de comprimento,  1,112 m de altura e  69,5 cm de largura com  entre-eixos de 1.375 mm.  A posição do piloto está um pouco mais alta em relação ao guidão, mas o banco está um pouco mais baixo, a 83 cm do chão.

Tem ABS, que pesa somente 1,5 kg, com opção “Circuit” para uso em pista. Dá até para destracionar com ela nas frenagens.  As pinças de freio dianteiro são em monobloco de alumínio da Brembo.  Na dianteira, discos flutuantes duplos de 310 mm, pinças radiais com 4 pistões.  Na traseira, disco único de 220 mm e pinça de pistão único.

No visual, ganhou linhas mais retas na carenagem, e o conjunto ótico foi renovado.  A carenagem é toda nova com o intuito de ficar mais elegante e ao mesmo tempo, mais agressiva.

No final, o peso se manteve praticamente o mesmo, sendo somente 1 kg mais leve que o modelo anterior: 184 kg em ordem de marcha.

O painel tem dois computadores de bordo com contador de voltas, shift light, relógio e cronômetro com “lap” para você pegar suas voltas na pista.  Para tal, é só dar um “flash” no farol alto.  Tem também medidor de combustível, muito útil para quem anda na estrada e também para quem faz Track Day.

Vem com pneus Pirelli Dragon Super Corsa que são de medida 120 x 70 x 17 na dianteira e 180 x 55 x 17 na traseira.

Ela é deliciosa de guiar.  Com o ângulo de cáster acentuado, reage bem aos comandos e é bem fácil de curvar.  É do tipo que você sente a moto debaixo de você.

Tem diversos opcionais, como para-brisas maior e outro fumê, e vem preparada para receber o sistema de monitoramento de pressão dos pneus.

O tanque de combustível tem 17,4 litros e a cor, somente essa “Branco Crystal”.

A versão 675 não será comercializada aqui.  As diferenças entre as duas são os painéis e os para-lamas em fibra de carbono, que na versão sem o “R” são pretos.

A Daytona 675R estará à venda a partir da segunda semana de junho por R$ 48.690,00. Ela virá para brigar com a Honda CBR 600RR, Kawasaki ZX-6R 636 e Suzuki GSX-R 750.

Ainda este mês a Triumph abrirá três novas concessionárias e não esconde que lançará novos modelos este ano, podendo, inclusive, adiantar o lançamento de algum para antes do Salão Duas Rodas.


Trophy e Tiger Sport serão novidades da Triumph no Salão Duas Rodas
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Suzane Carvalho

Trophy, o modelo touring da marca inglesa Triumph, deverá ser uma das grandes novidades que a empresa apresentará no Salão Duas Rodas que acontecerá entre os dias 08 e 13 de outubro, em São Paulo.

Com motor de 1.215 cc em três cilindros em linha, acelerador eletrônico e transmissão final por eixo cardã, a moto tem chassi de alumínio e vem com aro 17″ na frente e atrás.

Ela pesa 301 quilos e tem tanque com capacidade para 26 litros!

A potência do motor DOHC é de 132 hp com torque de 12,23 kgf.m.

 Já a Tiger 1050 SE, a versão estradeira da Tiger Explorer, virá com motor de 1.050 cc nos três cilindros em linha com duplo comando no cabeçote, que despeja 113 hp a 9.400 rpm e 10 kgf.m torque de a 6.250 rpm.

A suspensão dianteira é garfo invertido de 43 mm  e com acerto de compressão e retorno  da Showa.  A traseira é monochoque, e além dos ajustes do amortecedor, tem acerto de rigidez da mola também.

Preços?  Só em outubro.

 


Triumph começa a montar Daytona 675 e Street Triple em Manaus
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Suzane Carvalho

Daytona 675 no Centro de Treinamento da Triumph, em São Paulo

As primeiras e tão esperadas motos dos modelos Daytona 675 e Street Triple, da Triumph, já estão em fase inicial de montagem, em Manaus.

A produção em larga escala começará mês que vem, e em junho, já estarão nas lojas.  Sim, lojas no plural, já que até o final de junho, seis novas concessionárias Triumph serão inauguradas (leia abaixo).

Unidades importadas dos dois modelos estão sendo utilizadas para treinamento de mão de obra no Centro de Treinamento da Triumph, em São Paulo.

Street Triple

Triumph adianta em um ano, cronograma de inauguração de 11 concessionárias
A previsão inicial era de vender 2.000 motocicletas durante todo o ano de 2013.  Confiantes, os diretores da empresa aumentaram esse número em 40%, passando para 2.800.

Tiger 800 XC (121), Bonneville T100 (154) e Speed Triple (81), que já são montadas no Brasil, foram responsáveis pela venda de 360 unidades.  Os modelos Tiger Explorer, Thunderbird e Rocket III são importados.

Como a procura tem sido grande, e até então, somente a loja de São Paulo está atendendo a clientes de todo o país, o cronograma de abertura de novas lojas foi adiantado.  Amanhã, dia 10 de abril, será inaugurada a segunda loja da marca, em Porto Alegre, no RS.  No dia seguinte será a vez de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, abrir as portas.  Em maio, clientes de Belo Horizonte e Brasília ganharão atendimento local, enquanto que os do Rio de Janeiro e Curitiba verão suas lojas inauguradas em junho.

Logo no início do segundo semestre, Campinas, a 100 km da capital de São Paulo, e rota de passeios de motociclistas nos finais de semana, ganhará uma “megastore” que terá objetivo de ser um novo ponto de encontro para os paulistas, com restaurante, lanchonete, loja de roupas e entretenimentos.  No segundo semestre, Recife, Salvador, Florianópolis e São Paulo.

A produção da fábrica em Manaus está sendo ampliada de oito para dezesseis motos por dia.

Trophy e Tiger Explorer Sport deverão ser novidades no Salão Duas Rodas
 

 

 

 

 

A touring Trophy, que tem motor 1.215 cc com 132 hp e a Tiger Explorer Sport deverão ser as novidades apresentadas no Salão Duas Rodas que acontecerá de 8 a 13 de outubro, em São Paulo.

 


Thriumph convoca para recall modelos a partir de 2006
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Suzane Carvalho

A Triumph Motorcycles Brazil convoca os proprietários de alguns modelos que estão circulando no Brasil para recall.  São 704 motocicletas fabricadas a partir de 2006.

Veja se sua moto está entre as listadas abaixo.  E não se esqueça de avisar a seu amigo proprietário de uma Triumph para também verificar.

Os proprietários das motocicletas incluídas nesta campanha devem entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) Triumph, em São Paulo (SP), para agendar o reparo pelo e-mail sactriumph@europ-assistance.com.br ou pelo telefone (11) 0800-727-2025, de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 19h00, a partir do dia 31 de dezembro. Os reparos serão efetuados gratuitamente, em aproximadamente 30 minutos. A Triumph informa, ainda, que não foram registrados acidentes provocados por estes problemas descritos.

Sprint ST 1050 cc, Speed Triple 1050 cc e Daytona 955i
Ano de fabricação: 2006
Chassis: 264336 a 273309
Motivo: Substituição do pino de posicionamento da pinça de freio traseira. A medida é necessária porque, em casos extremos, há a possibilidade de movimentação do suporte da pinça do freio traseiro, o que poderia ocasionar um eventual travamento da roda traseira da motocicleta e, por consequência, a queda do condutor.

Rocket III e Rocket III Classic
Anos de fabricação: 2006 a 2007
Chassis: 266910 a 294587
Motivo: Atualização da versão de programação do modulo do sistema de gestão do motor (ECU). A medida é necessária porque, em casos extremos, há a possibilidade de o motor apresentar uma marcha lenta instável, o que poderia provocar o apagamento do motor da motocicleta e, por consequência, a queda do condutor.

Sprint ST 1050 cc e Tiger 1050 cc
Anos de fabricação: 2006 a 2008
Chassis: 268404 a 336432
Motivo: Adequação do kit acessório, cuja placa deslizante pode ser impedida de se mover devido à presença de componentes com dimensões inadequadas. Este defeito pode reduzir a estabilidade da motocicleta em velocidades superiores a 130 km/h e, em alguns casos, a mala traseira pode se soltar.

Daytona 675
Anos de fabricação: 2006 a 2010
Chassis: 274445 a 367746
Motivo: Substituição do retificador regulador, que pode causar um descarregamento da carga da bateria e, como consequência, poderia provocar o apagamento do motor.

Daytona 675
Anos de fabricação: 2009 a 2010
Chassis: 403990 a 426669
Motivo: Substituição do retificador regulador, que pode causar um descarregamento da carga da bateria e, como consequência, poderia provocar o apagamento do motor.

Street Triple
Ano de fabricação: 2008
Chassis: 326039 a 326526
Motivo: Substituição do retificador regulador, que pode causar um descarregamento da carga da bateria e, como consequência, poderia provocar o apagamento do motor.

Street Triple
Anos de fabricação: 2009 a 2010
Chassis: 380536 a 423228
Motivo: Substituição do retificador regulador, que pode causar um descarregamento da carga da bateria e, como consequência, poderia provocar o apagamento do motor.


Nova Triumph Daytona 675 será montada no Brasil a partir de maio
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Suzane Carvalho

Mostrada pela primeira vez na semana passada, no 70° Salão Internacional de Motocicletas de Milão (EICMA), a nova superesportiva Triumph Daytona 675 já será montada na nova fábrica da fabricante, em Manaus.


No mercado desde 2006, o modelo 2013 da Daytona 675 foi desenvolvido durante três anos e terá novos chassi, suspensão, design e motor, que continuará sendo com 3 cilindros, mas com 3 cavalos a mais, chegando a 128.  A moto emagreceu 1,5 kg, ficando com 184 no total.

 


Triumph Motorcycles desembarca no Brasil plantando raízes
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Suzane Carvalho

A Tiger Explorer

Mostrando seriedade, a Triumph Motorcycles, fabricante inglesa de motocicletas Premium que está completando 110 anos, apresentou à imprensa os modelos que passará a comercializar no Brasil a partir do dia 10 deste mês.  Bem recepcionados, os jornalistas convidados foram levados a Campinas de helicóptero, e de lá para a pista de testes nos carros ingleses da Land Rover.

Na apresentação e durante todo o teste, estavam presentes o Diretor Global de Vendas e Marketing Paul Stroud, Stuart Wood – Diretor de Engenharia da empresa, Marcelo Silva – Gerente Geral da Triumph Motorcycles Brazil, Leandro Oliveira – Gerente Industrial da fábrica de Manaus e Fábio Ozi – Sócio Diretor da 1ª concessionária a ser inaugurada em São Paulo, a Triple Triumph.

Durante 40 minutos Stroud falou aos jornalistas.  Contou a história da fábrica, que tem sede em Hinckley, na Inglaterra, mostrou a posição atual da Triumph no mercado internacional, com 5,8% de participação no seguimento acima de 500 cc, e os investimentos que estão sendo feitos aqui.  São R$ 19 milhões em 2012 entre a implantação da fábrica, importação das peças e motocicletas, e marketing.  A empresa, que vende cerca de 50.000 unidades/ano através de suas 726 lojas, tem como seu maior mercado consumidor os Estados Unidos, seguido de Inglaterra, França e Alemanha.  Já entra no Brasil querendo que em três anos o país se coloque entre os cinco maiores, com um volume de 4.000 motos vendidas por ano.

Marcelo Silva falou que ainda em 2012 venderão 200 motocicletas e que em 2013 a meta é vender 2.000 unidades através de concessionárias também nas cidades de Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.  Em 2014 abrirão lojas em Florianópolis, Salvador, Recife e outra em São Paulo, totalizando 12.  Rio, Porto Alegre e Ribeirão abrirão as portas ainda no primeiro trimestre de 2013.  “Nosso foco é o atendimento premium nas lojas.  Não objetivamos muitas lojas, mas sim um excelente padrão de atendimento no pós-vendas. ”

A Triumph desembarca no Brasil em um momento em que as vendas das motocicletas de alta cilindrada estão crescendo.  A fábrica em Manaus, que tem 2.000 m² e 38 funcionários, tem capacidade para produzir até 5.000 motos/ano.  A subsidiária de vendas fica em São Paulo, onde também tem um Centro de Treinamento para os técnicos que trabalharão diretamente com os modelos e um Centro de Logística para a distribuição de peças em Louveira (SP) que tem parceria com a CEVA, maior empresa de logística do mundo.

A Triumph desenvolve seus próprios chassis e motores e tem uma extensa lista de acessórios pessoais e para as motos, o que representa uma significante fatia da receita da empresa.

Silva disse que no Brasil, o comprador de uma Triumph receberá dois anos de garantia para seu produto, assistência 24 horas através da Euro Assistance e uma oferta de desconto para fazer o seguro com a Mapfre Seguros.  Afirmou ainda que a empresa se preparou também para atender aos clientes que adquiriram as motocicletas da marca anteriormente e que já existe um estoque de peças para as unidades que já estão circulando por aqui.

A primeira concessionária está localizada no bairro do Itaim, em São Paulo e receberá o público a partir do próximo dia 10.  O site da empresa já está no ar e tem inclusive os manuais de todas as motos: www.triumphmotorcycles.com.br.

Dos seis modelos que estarão à venda, três serão montados em Manaus e três serão importados:

Boneville T 100 – R$ 29.900,00, montada no Brasil

 

Tiger 800XC ABS – R$ 39.900,00, montada no Brasil

 

Speed Triple ABS – R$ 42.900,00, montada no Brasil

 

Thunderbird Storm ABS – R$ 49.900,00, importada

 

Tiger Explorer ABS – R$ 62.900, importada

 

Rocket III Roadster ABS – R$ 69.900,00, importada


TRIUMPH é nova associada da ABRACICLO
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Suzane Carvalho

Entrando oficialmente no Brasil a partir do mês que vem, a fabricante britânica de motocicletas Triumph Motorcycles começa este mês a produzir parte das motos que serão vendidas aqui, em nova fábrica instalada em Manaus.  Modelos importados também serão oferecidos aos brasileiros.

A primeira revenda da empresa, que está comemorando este ano 110 anos de fundação, estará localizada no bairro do Itaim, em São Paulo.

A Triumph é hoje a maior fabricante britânica do setor, e produz cerca de 50.000 motocicletas/ano.

A empresa já faz parte da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, a ABRACICLO.  É a 13ª associada juntando-se a BMW, Bramont, Dafra, Harley-Davidson, Honda, Kasinski, Kawasaki, Suzuki, Traxx, Yamaha, Caloi e Prince, estas duas últimas, fabricantes de bicicletas.