SH 300i, nova scooter da Honda, chega em abril
Suzane Carvalho
Clique na foto acima para assistir ao vídeo com a minha apresentação e impressões da SH 300i.
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A Honda anunciou a data de chegada e o preço de sua nova scooter nacional, a SH 300i, novidade que promete agitar o mercado de scooters, por dar opção para os deslocamentos urbanos com praticidade e estilo diferenciado. Ela chegará com preço público sugerido de R$ 23.590,00 e estará disponível a partir de abril em toda a rede de concessionárias. Assim como os últimos lançamentos de modelos com motor até 300 cc, tem garantia de três anos sem limite de quilometragem, com óleo gratuito em sete revisões.
Apresentada pela primeira vez no Brasil durante o Salão Duas Rodas de 2015, a SH 300i mescla estilo clássico com moderno em um mesmo conjunto. Com câmbio CVT (Honda V-Matic) e transmissão final feita por correia dentada, ela é muito fácil e leve de ser pilotada. Depois da Lead (110 cc) e da PCX (150 cc), a SH 300i marca a estreia da Honda no segmento de média cilindrada, nas scooters. Na Europa já foram vendidas mais de 1 milhão de unidades da “SH”, desde que foi lançada, em 1984, com diferentes motorizações.
A SH 300i visa a pilotagem urbana e é excelente para quem procura por mais agilidade no deslocamento para o trabalho, lazer ou até mesmo pequenas viagens. Tem excelente ciclística, proporcionada pelo robusto chassi que é do tipo monobloco – underbone, combinado às rodas de 16 polegadas, que a deixa ágil para andar em meio ao trânsito.
Pesando 162 kg, atende a uma gama diversificada de público, dos iniciantes aos mais experientes.
A suspensão é com garfo telescópico de 115 mm de curso na frente e dupla mola com 114 mm de curso atrás, e duplo de amortecimento. As molas são reguláveis em 5 posições de precarga, e o que eu destaco é a facilidade de mudar, com a mão mesmo.
Vem com cavalete central, além do lateral. Ele é muito útil no caso de pararmos em ladeiras, já que ela não tem freio de mão.
A posição de pilotagem é ereta, com os principais comandos ao alcance das mãos.
No baú, que tem capacidade para 25 litros e fica embaixo do banco, dá para acomodar um capacete fechado mais objetos de pequeno porte, como jaqueta, capa de chuva e luvas. Ali fica também o carregador 12 volts. Tem um pequeno porta-luvas à esquerda do painel, que acho ótimo para colocar tickets de estacionamento (que normalmente seguramos com a boca), luvas ou até a “chave”, se você anda em um lugar seguro. Com assoalho plano, é possível carregar sacolas que podem ficar presas no gancho que tem na coluna.
Os freios são a disco nas duas rodas com 256 mm na frente e 240 mm atrás. Em versão única, traz de série sistema de freios ABS (antitravamento). Com aro de 16″, vem com pneus da Metzeler de medidas 110/70 e 130/80. Não cheguei a medir, mas fiz alguns testes de frenagem, e de 100 km/h a zero, parou em poucos metros e sem desviar da linha.
As luzes são todas em LED: farol, lanterna traseira, freio, luz dianteira e piscas.
O painel tem velocímetro, marcador de combustível e marcador de temperatura analógicos. WOW!!! Eu estava com saudades disso. Prefiro ver o ponteirinho descendo para saber exatamente quanto ainda tenho de combustível no tanque, do que ter um marcador que de repente some e começam a aparecer números que nunca sei quando irão parar. Ou os números ou a moto.
Destaco também o marcador de temperatura. Para o frio ou para o calor, é sempre bem-vindo.
As outras opções estão no painel digital central que tem computador de bordo e mostra consumo instantâneo ou medial, dois hodômetros parciais além do total e as luzes espia adornando a parte superior de todo o conjunto.
O alto para-brisas ajuda na proteção ao frio. Alô pessoal do sul!
Uma das principais inovações é a tecnologia Smart Key, que já vem em alguns carros. É aquela chave com sensor de aproximação que você carrega no bolso ou na bolsa e a moto reconhece só de você chegar perto, ativando a ignição e podendo dar a partida no botão, sem precisar colocar a chave. Encontramos esse sistema tanto na Harley-Davidson como na Indian. Mas em scooter, a “SH” é a primeira a apresentar este sistema, por aqui.
O tanque de combustível, que fica abaixo do banco, tem capacidade para 9,1 litros. Ela não é flex; aceita somente gasolina como combustível.
Ela vem com um bagageiro plano já preparado para a colocação de baú ou para amarrar sua mochila.
A distância mínima do solo é de 13 cm e o banco está a 80 cm do chão. Achei altinha, até.
O modelo já está em acordo com as normas que restringem a emissão de poluentes estabelecidas pela segunda fase do Promot 4 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares).
Nas acelerações, a nova SH 300i também satisfaz. Equipada com motor OHC (Over Head Camshaft – um comando de válvulas no cabeçote), é monocilíndrico de 279,1 cm³, possui 4 tempos e injeção eletrônica PGM-FI (Injeção Programada de Combustível). A refrigeração é líquida e demorei para encontrar o radiador, pois ele fica embutido no escudo frontal dela. A potência máxima é de 24,9 cv a 7.500 rpm com torque máximo de 2,59 kgfm a 5.000 rpm. Não tem conta-giros, mas o motor corta a 6.000 rpm, aproximadamente.
Um destaque é o intervalo das revisões: após a primeira, com 1.000 km, a revisão será a cada 12.000 km rodados ou 1 ano.
Virá nas cores Branca pérola e Cinza metálica.
O preço público sugerido da SH 300i é de R$ 23.590,00 com base no Estado de São Paulo e sem despesas com frete ou seguro. A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem, com fornecimento gratuito de óleo em sete revisões.
Veja abaixo a ficha técnica completa e uma galeria de fotos.