Blog da Suzane Carvalho

Arquivo : pneu

Você conhece a estrutura de um pneu de carro? Veja aqui como é.
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Suzane Carvalho

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Os pneus são o principal elo entre o veículo e o solo. Eles são responsáveis pelo atrito entre o carro e o solo, transmitindo a força do motor e fazendo com que o carro se locomova.  Se forem ruins, não transmitem toda a potência.  Suportam a carga do veículo e absorvem os impactos do terreno.  Se forem ruins, fica incômodo estar dentro do carro, pois os passageiros sentirão mais as imperfeições do asfalto.  Eles exercem influência em todo o comportamento dinâmico de um carro. Se forem ruins, não adianta ter bons amortecedores e molas, pois os pneus não lerão os movimentos de transferência de peso.  Por isso, suas boas condições são iimprescindíveis para a segurança de motoristas e passageiros.

É muito importante que proprietários de veículos tenham consciência da importância de um bom pneu e jamais economizem na hora de trocá-los.  Prefira sempre aqueles que são compostos com um tipo de borracha que ofereça maior “grip” (aderência), mesmo que sua durabilidade for menor, ou sejam mais caros.  A SEGURANÇA tem que estar à frente de tudo.

José Carlos Quadrelli, gerente geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone, defineO pneu possui diversos componentes cujas funções influem diretamente nos sistemas de suspensão, transmissão, tração, direção e frenagem. Seu conhecimento adequado ajuda o consumidor a ter mais segurança e economia com o seu veículo”, diz.

Para ajudar os motoristas, a empresa elaborou um material detalhando as estruturas  e suas respectivas funções:

Estrutura de um pneu:

  • Banda de rodagem: é a única parte do pneu em contato com o solo. O desenho da banda de rodagem afeta a aderência em pisos secos e molhados e influência diretamente a emissão de ruído e a drenagem de água. A banda de rodagem possui os seguintes elementos principais:

– Sulcos: servem para drenar a água, evitar deslizamento, refrigerar e reduzir ruídos. São neles que se encontram os TWIs (Tread Wear Indicator) que sinalizam quando o pneu deve ser trocado.

– Ombro: essa parte do pneu é uma das que mais sofrem pelos desgastes excessivos. É uma área de grande esforço, pois recebe a força lateral durante as curvas e tem arrastes intermitentes.

– Barras: as barras geram a tração e são a parte em contato com o solo.

– Ranhuras: auxiliam a drenagem de água e a refrigeração do pneu. As ranhuras também são responsáveis por diminuir a ressonância.

  • Lateral: possui borracha com propriedades específicas mais resistentes à fadiga gerada pela grande solicitação de flexão e extensão, além do envelhecimento devido ao tempo de exposição a ações climáticas. Também sofre abrasões intermitentes devido a roçamentos.
  • Talão: é formado por fios de aço banhados por cobre e revestido individualmente por borracha para evitar a oxidação e facilitar a adesão. O talão fixa o pneu na roda de maneira a evitar o vazamento de ar e garantir que não ocorrerá destalonamento durante a solicitação normal de uso.
  • Cintas estabilizadoras: as cintas têm influência direta no desempenho do pneu, na dirigibilidade, no conforto e em sua durabilidade. Cada cinta é formada por fios de aço de configurações específicas para determinadas aplicações e é revestida de borracha para facilitar a adesão com outros compostos de borracha. Tem a função de proporcionar estabilidade na zona de rodagem, proteger a carcaça de impactos e perfurações, além de restringir o diâmetro do pneu.
  • Carcaça: também possuindo direta influência no desempenho, a carcaça é formada por cordonéis de poliéster, nylon ou aço. As lonas de corpo recebem uma camada de borracha de ambos os lados para aumentar a adesão e evitar atrito interno. A carcaça resiste à pressão, suporta peso, choques, esforços gerados pelo torque do motor e aquecimento gerados por alta velocidade.

§  Estanque ou liner: presente nos pneus sem câmara de ar, o estanque é o revestimento interno formado por camadas de borracha que protegem a carcaça contra umidade, além de estancar o vazamento do ar comprimido, evitando a perda de pressão do pneu.

Nas inscrições das laterais dos pneus é possível ler o tamanho, capacidade de carga e velocidade máxima para aquele pneu, modelo, origem, certificações de qualidade e data de fabricação. Todos os pneumáticos possuem estas informações em suas paredes laterais. Estes dados funcionam como o “DNA” do pneu e são de extrema importância para a segurança do motorista, além de úteis na troca dos pneus.

“As montadoras realizam testes rígidos para escolherem os modelos mais indicados de pneus para cada tipo de veículo. Todas as especificações do produto escolhido podem ser encontradas no manual do proprietário”, diz Quadrelli. 

Para entender melhor as nomenclaturas, vamos tomar como exemplo o pneu Bridgestone B250 Ecopia 165/70R13 79T:

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Bridgestone Turanza 205/60 R16

Bridgestone – nome do fabricante
B250 – denominação comercial do produto (modelo)
Ecopia – identificação de versão com baixa resistência ao rolamento
165 – largura nominal da seção do pneu em milímetros
70 – altura da seção do pneu (70% da medida da largura nominal da seção do pneu)
R – tipo de construção “Radial”
13 – diâmetro do aro em polegadas
79 – índice de capacidade de carga (437 kg)
T – símbolo de velocidade máxima (190 km/h)

Além destas indicações, existe um número de série composto de 11 dígitos em seguida à palavra “DOT” em uma das paredes laterais (que identifica o “Department of Transportation” dos EUA e que instituiu este tipo de marcação). Os quatro últimos dígitos deste número identificam a data de fabricação do pneu: 1316 – data de fabricação (Ex.: 13ª semana de 2016)

Quando a vida útil do pneu chega ao fim, muitos motoristas ficam na dúvida sobre qual modelo comprar. Mesmo que a versão do pneu tenha sua produção encerrada ou se opte por outra fabricante, com essas informações, o consumidor consegue comprar um produto que segue as recomendações que constam no manual do veículo.


Pirelli lança pneu radial para as esportivas de pequena cilindrada
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Suzane Carvalho

Pirelli lança pneu radial para as esportivas de pequena cilindrada

O crescente e concorrido mercado de motocicletas street de pequena cilindrada com apelo esportivo fez com que a Pirelli abrisse os olhos para esse nicho que representará, este ano, aproximadamente 8% de um mercado estimado para 1 milhão e 500 mil unidades.

Foram três anos de estudo e desenvolvimento dos engenheiros da Pirelli do Brasil em conjunto com os da matriz italiana para chegar ao Diablo Rosso II, o primeiro pneu radial para esse seguimento que será também distribuído para o mercado latino-americano.

Ainda em fase de homologação, o foco é para os modelos Honda CB 300, Honda CB 250R, Kawasaki Ninja 300, Yamaha FZ16, Dafra Roadwin 250R e Dafra Next 250.

Segundo a Pirelli, o novo desenho dos sulcos facilita a drenagem de água e melhoram em 20% a segurança no molhado e o composto é mais durável.  O centro do pneu não tem ranhuras, aumentando o grip.

“O processo industrial foi desenvolvido especialmente para o segmento e com uma tecnologia exclusiva, com objetivo de desenvolver um produto que apresenta significativa melhora em todos os atributos do pneu sem comprometer nenhuma das características, conforme o que ilustra o gráfico abaixo. (clique para ampliar)

O Diablo Rosso II dispõe de maior segurança, durabilidade, performance e design arrojado, comparado aos pneus com tecnologia convencional e compatível com as melhores motocicletas do mercado.”

A tecnologia radial confere uma maior estabilidade, melhorando a absorção das irregularidades da pista, e, consequentemente, atingindo alto nível de precisão. Outra tecnologia presente nesse produto é a EPT (Enhanced Patch Technology), que proporciona a otimização da área de contato com o solo, permitindo maior aderência e segurança na estrada, além de um aumento de rendimento quilométrico em até 20% comparado ao produto de tecnologia convencional.

O Diablo Rosso II foi desenvolvido em mais de 100 mil quilômetros de testes de rendimento quilométrico, além de testes dinâmicos específicos no laboratório indoor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli em Santo André (São Paulo).  O investimento foi de mais de R$ 3 milhões.  Até 2017, a companhia prevê que investirá outros R$ 7 milhões no projeto para acompanhar o crescente volume de produção que virá com as novas homologações.

Eles estão sendo produzidos na unidade da Pirelli em Gravataí, no Rio Grande do Sul e estarão disponíveis para o mercado brasileiro ao longo do segundo semestre de 2013.  Para os outros países latino-americanos, serão comercializados a partir do início de 2014.

A Pirelli estima que venderá mais de um milhão de pneus Diablo Rosso II, compatíveis com as medidas das motos de pequena/média cilindrada da América Latina, tanto nos canais de reposição quanto no Equipamento Original.

A nova geração Diablo Rosso II revoluciona a condição de pilotagem com altos níveis de esportividade para garantir prestações e segurança para motocicletas de média cilindrada”, afirma Gianfranco Sgro, diretor geral de operações para América do Sul da Pirelli. “Este novo pneu atende às necessidades dos motociclistas deste segmento de mercado, carentes de um produto que dispusesse de tecnologia de ponta que a Pirelli já oferece para as motos de alta cilindrada”, afirma Gianfranco Sgro, diretor geral de operações para América do Sul da Pirelli.

“Procuramos desenhar o produto ideal para este segmento, oferecendo a melhor tecnologia e o mais avançado processo industrial de que dispomos”, afirma Marcelo Natalini, diretor da unidade de negócios motocicleta para América do Sul da Pirelli.

No teste deu para sentir que a mudança de direção das motos ficou mais precisa e rápida.

Serão seis diferentes medidas: duas para a dianteira e quatro para a traseira:

100/80 R 17 M/C 52H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Dianteiro
110/70 R 17 M/C 54H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Dianteiro
130/70 R 17 M/C 62H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro
140/60 R 17 M/C 63H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro
140/70 R 17 M/C 66H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro
150/60 R 17 M/C 66H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro

 


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