Records na Fórmula 1 e nas 500 Milhas de Indianápolis
Suzane Carvalho
Hoje optei por não ir a Jacarepaguá testar a Honda CBR 600RR que peguei ontem, para colocar em dia alguns testes que estou devendo colocar aqui.
Mas ficar em casa em dia de Fórmula 1 em Mônaco e 500 Milhas de Indianápolis, e não assistí-las, só se faltasse luz e sinal de internet.
Eu estava animada com com um Schumacher que voltou a ser o mais rápido na classificação, mas largou em 6° devido a uma punição no GP anterior, na Espanha.
A Fórmula 1, e eu, vimos pela primeira vez na história, um sexto piloto subir no degrau mais alto do podium em seis corridas. Depois de Button, Alonso, Rosberg, Vettel e Maldonado, foi a vez do australiano da Red Bull, Mark Webber. Fernando Alonso, companheiro de Massa na Ferrari, chegou em 3° e é líder do campeonato. Nico Rosberg, em 2°, completou o podium. Felipe Massa que chegou em 6° e marcou pontos pela segunda vez no campeonato, e Bruno Senna que chegou em 10° marcando 1 ponto, cumpriram seus papéis.
Os brasileiros da F1 não pareciam muito contentes após a corrida, sempre com explicações e justificativas. Lembrei de quando minha mãe me falou que “só acontecia coisas erradas nas corridas, comigo”. Respondi que acontecia com todos, e que ganhava o piloto que tinha mais sorte e trabalhasse mais para acontecer menos coisas erradas. Automobilismo é assim. Só ganha um, e não 50% dos participantes, e quem está lá tem que estar preparado para isso.
A narração da corrida, escutei de uma rádio inglesa.
Já nas 500 Milhas de Indianápolis, o record foi de temperatura: 32,78° celsius, ou 91° F. Temperatura maior que essa, só em 1937 quando os termômetros marcaram 92° F. Será que aqueles tinham a mesma precisão dos de hoje?
Dos quatro brasileiros que participaram, Tony Kanaan foi o melhor e chegou em 3° após largar em 8°. Com uma manobra espetacular na penúltima relargada, chegou a liderar a corrida pela oitava vez em sua vida. Mas seu carro era inferior aos de Franchitti e Dixon que chegaram na primeira e seguda posição, respectivamente. Essa foi a 3ª vitória de Franchitti em Indianápolis.
Hélio Castro-Neves foi o 10° e Rubens Barrichello o 11°, o melhor dos oito estreantes que estavam na pista. Aliás, ele fez uma corrida bastante consistente e chegou até a liderar, mesmo que por apenas duas voltas. Ana Beatriz teve vários problemas e chegou a bater no muro, mas voltou e completou a corrida, mesmo que na última posição. Cada volta com o carro na pista vale muito.
Na transmissão da TV, um tradicional emocionado Luciano do Valle narrando, muito bem amparado por Felipe Giaffone. Escutei ao mesmo tempo em que acompanhava a rádio oficial da Indy pela internet.
De ruim, só a BAND ter deixado de mostrar a comemoração de Kanaan para mostrar o início de um jogo da segunda rodada do campeonato brasileiro. Mesmo sendo do Corinthians (que perdeu do Galo). Eu entenderia se fosse a decisão nos penaltis da 38ª rodada, mas em sendo o meio de um jogo da segunda rodada… o conquista de Tony Kannaan era mais importante. Consegui ver imagens e entrevista dele após a corrida através do site da ESPN.
Pelo Brasil, hoje teve ainda Superbike Series/ELF SBK, GT Brasil e Mercedes-Benz Grand Challenge em Curitiba e Porsche GT3 Cup em Interlagos. Pelo mundo, pilotos brasileiros correram na GP2, Formula Renault 3.5, Formula Renault Alps e F 1600 americana. O esporte a motor está bem. Que bom. Agora só falta que, no Brasil, ele seja visto como esporte, e não apenas como lazer de pessoas de bom poder aquisitivo.
A seguir, o teste da Kawasaki Ninja ZX-10R. E amanhã tem o lançamento do Sonic, novo compacto premium da General Motors que já é vendido em todo o mundo e chegará nas concessionárias do Brasil daqui há alguns dias.