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Honda CG 125i Fan chega este mês, com injeção eletrônica
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Suzane Carvalho

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A Honda inicia o ano com uma importante novidade para sua linha street de baixa cilindrada. A partir deste mês, toda a rede de concessionárias passa a comercializar a nova CG 125i Fan, que incorporou nova tecnologia.

Entre as principais novidades, está o design atualizado, um novo tanque de combustível, com traços elevados e tampa esportiva, escape redimensionado com novo protetor e ponteira, e novo conjunto de pedaleiras.

LEVE E ECONÔMICA
Utilizada em grandes centros urbanos, tanto para o uso profissional quanto para o lazer, os principais atributos da nova CG 125i Fan estão relacionados à economia de combustível e a um conjunto eficiente, de grande resistência e baixo custo de manutenção. 

Seu motor monocilíndrico OHC (Over Head Camshaft) tem capacidade de 124,7cm³, quatro tempos, arrefecido a ar. A principal novidade é a adoção do sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection) em substituição ao carburador. Com possibilidade de abastecimento apenas com gasolina, são 11,8 cv a 8.500 rpm e torque máximo de 1,06 kgf.m a 5.000 rpm. A partida é a pedal e o câmbio, de cinco velocidades, com transmissão final por corrente.

O chassi de aço do tipo Diamond tem boas respostas em rigidez para toda a estrutura, oferecendo estabilidade e equilíbrio.

A suspensão tem garfo dianteiro telescópico, com curso de 115 mm. Já a traseira, conta com amortecedores duplos e mola, com curso de 64 mm.

Os freios são a tambor, com 130 mm na frente e 130 mm atrás. As rodas raiadas apresentam aros em alumínio e pneus 80/100-18 (dianteiro) e 90/90-18 (traseiro). Leve, todo conjunto oferece pilotagem facilitada graças ao peso de apenas 107 kg.

Com a chegada do novo modelo todas as versões oferecidas pela linha CG no Brasil passam a atender definitivamente a segunda fase do PROMOT 4 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares). 

Com garantia de três anos sem limite de quilometragem e fornecimento gratuito de óleo em sete revisões, será comercializada nas cores preta e vermelha com preço público sugerido de R$ 6.790,00, base no Estado de São Paulo, sem despesas de frete ou seguro.

A CG 125i Fan é fabricada em Manaus (AM) e já está disponível em toda rede de concessionárias de motocicletas Honda.

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Nova Honda CG faz 46 km/l e está mais fácil de ser pilotada
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Suzane Carvalho

CG ficou mais leve e fácil de ser pilotada

Com liderança total do mercado, significando 80% das motos vendidas do seguimento street de baixa cilindrada, a CG é não só o modelo de motocicleta mais vendido do Brasil, mas também o veículo mais vendido aqui.

Aproveitando a comemoração da marca de 10 milhões de CGs vendidas no país, a fábrica lança um novo modelo, que chega às lojas a partir da semana que vem.

Para a Honda, este modelo representa também inovação tecnológica, pois seu chassi é fabricado em uma nova unidade da fábrica de Manaus, e de forma totalmente robotizada.

Paulo Takeuchi, Diretor Sênior de Relações Institucionais da Honda, foi claro: “Inovamos na maneira de produzir.  Sabemos que ainda existe um longo caminho para que o custo no país seja competitivo.  Mas estamos trabalhando para isso.  Não podemos ficar esperando que os governantes façam rapidamente a parte que lhes cabe.  Então coube a nós, fabricantes, fazer a nossa parte.  A inovação tecnológica que a CG traz é exatamente para que possamos compensar as várias dificuldades que temos em relação ao setor industrial”.

A estrutura da moto é totalmente nova.  Só o motor e câmbio continuam os mesmos.

O quadro, que foi redesenhado, é construído de forma 100% robotizada e ficou 3,8 kg mais leve.  Ele utiliza novos materiais em sua estrutura, e o resultado foi que ela ficou mais econômica e ganhou em agilidade.

“Nosso objetivo é manter, e porque não dizer, ampliar, essa participação de 80% no seguimento.  Por isso resolvemos reinventar a CG, que traz modernidade e está mais atrativa para atender o público de todo o Brasil.  A CG 150 Fan, que agora só vem com freio a disco na frente, será a nossa moto-chefe em termos de volume perante as demais versões”, disse Alfredo Guedes Júnior, supervisor de Relações Institucionais da Honda.

Os modelos já estão dentro das especificações da nova fase do PROMOT que entrará em vigor em 2014.

AS MUDANÇAS
A moto é praticamente toda nova, só conservando o motor. A maior inovação está na estrutura do chassi.  O processo de montagem  foi totalmente robotizado.  O quadro tem menos emendas, menos parafusos, e é feito com aço de alta resistência e alta tensão.  Com isso, além de ter ficado quase 4 kg mais leve, ficou também, mais resistente.

O design também é outro: o tanque ficou mais bojudo, dando impressão de maior robustez.  Novos para-lamas, rabeta, pedais para o garupa, escapamento, banco, que agora utiliza uma espuma mais macia. A lanterna traseira tem o visual inspirado nas motocicletas de alta cilindrada da marca.

O farol também mudou e agora não tem mais CG de farol redondo.  E com a nova lente, a capacidade de iluminação melhorou muito, mesmo mantendo a mesma lâmpada de 30 w.  A luz da placa ficou independente das outras luzes, assim como os piscas. Os retrovisores melhoraram e as lentes têm maior ângulo de visão.  O painel ficou 100% digital.  O tanque ganhou 0,4 litros.

Os pneus Pirelli City Demon  foram substituídos pelo City Dragon. Somente a 125 KS, o modelo de entrada, tem pneus da Levorin.

Na caixa de câmbio, dois eixos seletores para as trocas das marchas mais precisas, que já vinham na versão anterior.

FREIOS
Com exceção das 125 KS e ES, todas as outras agora vêm com freio a disco na dianteira.  “Este sistema de freio a disco foi desenvolvido pensando nos iniciantes, para que seja mais fácil de ser controlado.  Ele tem toda a eficiência e todo o benefício de um freio a disco, mas com um tato mais modulável, com menos tendência de travamento.  Mas isso não quer dizer que perdeu eficiência, ao contrário, ganhamos em espaço de frenagem e segurança”, disse Alfredo Guedes.
A mudança principal foi no flexível, que dilata um pouco quando é exercida pressão no óleo interno, permitindo que a transmissão da força hidráulica fique de forma que as pastilhas mordam o disco mais suave e progressivamente.

As novas CG 150 Fan e Titan chegam às concessionárias a partir da semana que vem.  As com motor de 125 cc, a partir da segunda quinzena de setembro.
A previsão da Honda é de vender mais de 260.000 das novas CGs, até o final do ano.

AS VERSÕES
A versão de entrada, CC 125 KS ficou um pouco mais barata.
Todas tem painel digital.  Diferenciam-se na coloração da luz interna e no número de itens mostrados.
Nas duas motorizações, o escape conta com catalisador, que atende às novas exigências do Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares) que entrarão em vigor no ano que vem.
As com motor 125 cc são alimentadas por carburador  e as com motor 150 cc, por injeção eletrônica.

Todas têm nas cores preta e vermelha.  E cada modelo, uma terceira cor específica.

CG FAN 125
O modelo CG 125 Fani traz o motor monocilíndrico, 4 tempos, do tipo OHC (Over Head Camshaft, ou seja, comando no cabeçote), balancins roletados, 124,7 cm3, arrefecido a ar. A alimentação do sistema é feita por um carburador e gera potência máxima de 11,6 cv a 8.250 rpm, e torque de 1,06 kgf.m a 6.000 rpm.

Todas vêm com painel digital com hodômetro total e parcial, além do velocímetro.
A carenagem do farol tem acabamento com plástico injetado preto.  As lentes dos piscas são laranja com as lâmpadas brancas.
O escapamento novo, mais curto, com o catalizador mais próximo da saída. Ela ficou 7% mais econômica e faz 44 km/l.
A suspensão tem curso de 115 mm na dianteira, e 82 mm na traseira. Os pneus são do tipo 80/100 – 18 na dianteira, e 90/90 – 18 na traseira.
Tem também na cor amarela.

125 Fan KS – versão de entrada, freio a tambor na dianteira, partida a pedal, não tem carenagem no tanque, e utiliza pneus da Levorin. R$ 5.490,00
125 Fan ES – partida elétrica, freio a tambor na dianteira, carenagem integrada à tampa lateral; pneus Pirelli City Dragon. R$ 6.100,00
125 Fan ESD – partida elétrica, freio a disco de 240 mm na dianteira, carenagem integrada à tampa lateral.  R$ 6.250,00

CG 150
As três versões têm o sistema FlexOne, que a Honda coloca como um conceito de que alia alta performance com baixo consumo de combustível e emissão de poluentes.  Na prática, aceitam gasolina ou álcool como combustível.  Ou qualquer mistura entre os dois.

Tem motor de 149,2 cm3, monocilíndrico arrefecido a ar, 4 tempos, OHC, sistema de balanceiros, com comando de válvula no cabeçote e balancins roletados. Tem  potência máxima de 14,2 cv a 8.500 rpm, e torque máximo de 1,32 kgf.m a 6.500 rpm, se abastecido com gasolina.  Com etanol, ganha 0,1 cv e 0,13 kgf.m de torque.  A alimentação do sistema é controlada pelo módulo de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection).

A transmissão é de cinco velocidades, com embreagem multidisco em banho de óleo. A partida é elétrica e a bateria é selada, de maior vida útil e isenta de manutenção.
A carenagem do farol tem acabamento com plástico injetado preto fosco.  As lentes dos piscas são transparentes com as lâmpadas laranja.
O escapamento é novo, mais longo.
A suspensão é nova e ganhou 5 mm de curso, ficando com de 135 mm na dianteira, e 106 mm na traseira.  Isso significa novas molas, novas válvulas e mais óleo. As três têm freio a disco na dianteira.  Os pneus são do tipo 80/100 – 18 na dianteira e 90/90 – 18 na traseira.
Ficou 8% mais econômica e, segundo os testes do Instituto Mauá de Tecnologia, faz uma média de 46,5 km/l, aumentando a autonomia em 61 km.

150 Fan ESDi – indicador do nível combustível. Tem também na cor  azul. R$ 6.750,00
150 Titan ESD – com o display do painel em tom azulado.  Tem também opção da moto na cor branca; R$ 7.320,00
150 Titan EX – a carenagem do tanque é maior que nas outras versões, a tampa lateral é pintada e combina com o grafismo da carenagem e tanque.  A carenagem do farol é pintada na cor da moto. Tem relógio no painel, além de uma luz que indica quando o tanque está com mais de 85% de etanol no tanque.  Rodas de liga leve, com menos 0,5 kg cada.  Os pneus são sem câmara.  Tem também na cor branca. R$ 7.830,00 

Os valores têm como base o Estado de São Paulo e não incluem despesas com frete e seguro.
A garantia, para todos os modelos, é de um ano sem limite de quilometragem.

Veja aqui uma galeria de fotos completa e vídeos da nova Honda CG.

HISTÓRIA
A “CG”, de City Ground, é montada em Manaus desde 1976 é a motocicleta mais vendida no Brasil desde sua criação.

Foi também a 1ª motocicleta que aceitou o álcool como combustível, a partir de 1981.
Em 2009, foi a primeira moto Flex do mundo.
A versão de 150 cc entrou no mercado em 2004 e hoje já vende mais do que a 125.
No mês passado atingiu a marca de 10 milhões de unidades vendidas.
Hoje, a fábrica da Honda em Manaus produz 6.500 motos por dia, o que significa uma motocicleta a cada 8 segundos.  60% dessas motos são CG.

Nesses 37 anos passou por diversas modificações.  Veja o quadro abaixo:


Honda inaugura museu em comemoração aos 15 anos do Centro Educacional de Trânsito
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Suzane Carvalho

O ronco do motor da CBX 750F é tido como um dos mais bonitos que já existiu

Deleite para qualquer amante de motocicletas, o museu intitulado Honda Fan Club, com 43 modelos de motos históricas produzidas pela fábrica, é um mergulho no tempo e na história da motocicleta no Brasil.  Ele foi inaugurado esta semana em Indaiatuba, interior de São Paulo.

Foto que Senna deu para o então presidente Fukatsu, em 1990: ele em uma NX  200

Além das motocicletas expostas, cartazes de propagandas antigas e fotos como esta de Ayrton Senna, fazem parte do acervo que ainda ganhará muitos itens.

A inauguração do Honda Fan Club faz parte da comemoração dos 15 anos do Centro Educacional de Trânsito Honda – CETH, que aproveitou para anunciar a ampliação de suas atividades.

Tudo começou em 1972 quando da instalação da Honda Motor do Brasil no bairro da Pompéia. Em 1976, quando começou a fabricação da primeira motocicleta Honda fabricada no Brasil, a CG 125, foi inaugurado o Departamento de Pilotagem e de Cursos Itinerantes, que rodou as principais cidades do país.

Pelé foi o garoto propaganda da campanha publicitária da primeira moto fabricada no Brasil, a CG 125, em 1976

Em 1978 foi estabelecido o primeiro Centro de Pilotagem fixo, em São Paulo, e logo em seguida, um segundo, no Rio de Janeiro.  O Parque Honda, inaugurado também em 78, já tinha pistas de asfalto e de terra, para a prática da pilotagem fora de estrada.

Entre as motos que estão expostas para os frequentadores do CETH, aparecem a CG125 modelo 1976, a ML 125 modelo 1978, a CBX750F – popularmente conhecida como “7 Galo” – e a CH 125 Spacy.  E ainda tem um guia com informações sobre todos os modelos, inclusive o número de unidades produzidas.

Inaugurado em 1998, o CETH tem como principal objetivo, o ensino, a educação e a “formação de motociclistas conscientes e preocupados com a segurança no trânsito”.  José Luiz Terwak, diretor do CETH, diz que a empresa vem se empenhando em ampliar e aumentar o número de pessoas que possam ter acesso às informações e que só em 2012, 135 mil pessoas tiveram acesso aos cursos e palestras. Hoje, até um simulador faz parte dos treinamentos.

CG 125 Titan dourada comemorou o o número de 5 milhões de motos produzidas

Além de Indaiatuba, a unidade de Recife atende aos motociclistas da região nordeste, e em outubro deste ano, Manaus também ganhará seu Centro Educacional, pensando nos motociclistas da região norte.  Além das salas para os cursos teóricos e da pista de asfalto, os CETHs têm pista técnica de obstáculos off-road com situações para pilotagem em terrenos com pedras, lama, areia, lombadas, pontes e degraus.  Todos os cursos são gratuitos e os profissionais do SAMU, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Exército, que utilizam a motocicleta para o atendimento ágil à população, fazem treinamentos lá.

O prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira e o Diretor de Relações Institucionais da Honda, Paulo Takeuchi, na Cidade Mirim

Para difundir o ensinamento e atingir um maior número possível de motociclistas, foi criado o Curso de Formação de Instrutores, em que instrutores das concessionárias de todo o Brasil recebem treinamento.  E para motivá-los a estar atualizados, foi criado também um concurso nacional de instrutores.

Com o objetivo de disseminar as ferramentas educacionais, todo o material é compartilhado através do site Harmonia no Trânsito, que, além de disponibilizar as apostilas dos cursos, oferece também cursos online e muitos vídeos com dicas.

O Clubinho Honda e a Cidade Mirim são projetos executados desde 1992 e são de fundamental importância na educação de base.  Além de ações em escolas e instituições, com atividades de orientações e práticas em um circuito de trânsito lúdico, histórias em quadrinhos, filmes e games, estão disponíveis no endereço www.clubinhohonda.com.br.

Alex Barros com a CBX 750F

Jaqueline Poltronieri com a XL 125, moto em que começou a andar

 

 

 

 

 

 

 

A intenção da Honda é expandir ao máximo toda essa prática, e para isso montou também o Motor Honda, uma unidade de instrução de pilotagem itinerante que as concessionárias poderão utilizar para fortalecer e motivar os ensinamentos em sua região.  Ela está equipada de forma que os cursos de pilotagem possam ser aplicados em locais abertos, além de campanhas educativas e também realizar semanas de segurança de trânsito.

Saudosismo: foi na “ML” que aprendi a guiar motos com marchas

 

O prefeito da cidade de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, esteve presente na inauguração do Honda Fan Club. Ele, também motociclista e irmão do piloto diversas vezes campeão, Rodrigo Nogueira, disse querer ampliar o acesso aos ensinamentos, já que sua cidade tem média de quatro acidentes diários envolvendo motocicletas e que está colocando em prática um projeto que visa que todos os novos motociclistas tenham palestras informativas adicionais sobre Segurança no Trânsito.

 

 

 

 


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