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Com a largada de hoje, Rally Piocerá completa 30 anos
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Suzane Carvalho

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foto: divulgação

Foi dada largada para o Enduro Rally Piocerá. A edição histórica de 30 anos da prova foi iniciada na noite desta terça-feira (24/1), em Teresina (PI). Os cerca de 600 participantes subiram a rampa e receberam o carinho do público. Nesta quarta-feira, carros, motos, quadriciclos e UTVs partem em direção a Piripiri (PI). As bikes vão para Campo Maior.

Em três décadas, o Piocerá colocou o nome do Piauí no cenário nacional e internacional, com uma das provas mais conceituadas da América Latina.
Para Ehrlich Cordão, idealizador do rali e diretor da Radical Produções, organizadora do evento, trata-se de uma conquista inédita: “Essa é uma conquista que todos os piauienses se orgulham. O evento levou o nosso nome para o cenário automobilístico do mundo inteiro e mostrou que aqui somos capazes de fazer o melhor”, destacou.

O percurso da prova terá aproximadamente 1.000 quilômetros para os carros, motos, quadriciclos e UTVs. Os bikers vão pedalar mais de 350 quilômetros. O encerramento será em Caucaia (CE), no dia 28.

Confira a programação da prova:
25/01/2017- Primeira etapa
Teresina (PI) – Piripiri (PI) – Carros, motos, UTVs e quadriciclos
Teresina (PI) – Campo Maior (PI)  – Bikes

26/01/2017 – Segunda etapa
Piripiri (PI) – Viçosa (CE) – Carros, motos, UTVs e quadriciclos
Ubajara (CE) – Ipú (CE) – Bikes

27/01/2017 – Terceira etapa
Viçosa (CE) – Sobral (CE) – Carros, motos, UTVs e quadriciclos
Circuito Serra de Meruoca (CE) – Bikes

28/01/2017 – Quarta etapa
Sobral (CE) – Caucaia (CE) – Carros, motos, UTVs e quadriciclos
Circuito Serra do Juá (CE) – Bikes

O Enduro Rally Piocerá 30 anos tem patrocínio da Caixa, Governo do Piauí e Governo do Ceará, apoio da Michelin, Audax, IMS Race, Honda e Prefeitura de Teresina. Colaboração do Sebrae.

Acompanhe nas redes sociais:
Site oficial: www.piocera.com.br
Facebook Rally Piocerá 2017
Youtube Rally Piocerá 2017
Instagram Raly Piocerá 2017

Fonte:
VIPCOMM – Assessoria de Imprensa


Conheça as 3 mulheres que completaram o Dakar 2017 pilotando motocicletas
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Suzane Carvalho

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Laia Sanz, Rosa Romero e Anastasiya Nifontova, as 3 mulheres que completaram o Dakar 2017 de moto

As três mulheres que participaram competindo entre os 143 pilotos de  motos, tiveram 100% de aproveitamento no Dakar 2017.

laia-facebookLaia Sanz, 31 anos
A mais nova e mais experiente no Dakar, é espanhola, de Barcelona.
Tem 1.80 m e pesa 78 kg.
Com 4 anos de idade, “roubou” a moto 25 cc do irmão para dar suas primeiras voltas.  Aos 6, fez sua primeira corrida e com 14 ganhou seu primeiro título espanhol de Trial, disputando com os meninos.
Competiu em Trial até 2014, quando decidiu parar para se dedicar aos ralis.  Mas trouxe na bagagem, 13 títulos mundiais femininos e outros 10 europeus.
Aos 24 começou a participar do Campeonato Mundial de Enduro.
Suas classificações gerais entre as motos, nas participações no Dakar:

  • 2017: 16ª
  • 2016:15ª
  • 2015: 9ª (8ª da 4ª etapa y 5ª en la etapa 8)
  • 2014: 16ª (7ª da 9ª etapa)
  • 2013: 93ª (12ª da 8ª etapa)
  • 2012: 39ª
  • 2011: 39ª
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Laia com a KTM 450 Rally Replica com que disputou o Dakar 2017 na Classe Elite ASO Foto: Facebook pessoal da piloto

 

rosa_bRosa Romero Font, 47 anos
Outra espanhola, é casada com o piloto Nani Roma que também disputa o Dakar, mas nos carros, e ganhou em 2014.
Tem 3 filhos: duas meninas, de 18 e 12 anos e um menino de 7.
A paixão por motociletas é própria, pois não tem ninguém na família ligada ao motociclismo.
É Engenheira de Telecomunicações e ainda pedala em estradas e esquia em montanhas.
Se considera apenas amadora, já que divide seu tempo com a educação dos 3 filhos e com o trabalho.
BRAVA!

  • 2017: 80ª
  • 2016: 67ª
  • 2015: 52ª
  • 2014: Abandonou na 5ª etapa
  • 2012: Abandonou na 3ª etapa
  • 2006: Abandonou na 4ª etapa
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Com a KTM 450 entrou na Classe 2.2 Marathon

 

anastasiya_foto_facebookAnastasiya Nifontova, 38 anos
Nasceu em Washington, nos Estados Unidos mas é radicada em Moscou, na Rússia.
Tem 1.68 m e pesa 54 quilos.
Na infância, fez patinação e esquiou, ganhando alguns campeonatos.
Atraída pelas motocicletas, pediu ao pai, e ganhou sua primeira moto aos 16 anos, quando também começou a trabalhar em uma loja de motos e começou a competir em 1999.
Pariticipa regularmente do Cross Country Rally World Cup onde, em 2014, foi vice-campeã feminina e 26ª na geral, entre 130 pilotos.
Em 2015 ganhou o Africa Eco Race rally-marathon e o FIM Cross-Country Rally World Championship entre as mulheres e se classificou em 6° na geral.
Fez sua estreia no Dakar este ano e completou, chegando em 75° na geral das motos.
Produz e apresenta programas sobre motocicletas e é diretora da Husqvarna na Russia.
Tem, todavia, uma mancha em sua carreira: ano passado foi suspensa do FIM Women’s Cross Country Rallies World Cup por doping.

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Anastasiya correu com uma Husqvarna FR 450 Rally na categoria Classe 2.1 Super Production


Rally Dakar vê brasileiros ganharem pela primeira vez
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Suzane Carvalho

Fotos de Gustavo Epifânio, Victor Eleutério, José Mário Dias e Marcelo Machado Melo

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QUÊ DEMAIS !

O momento é de deixar o texto jornalístico de lado e me emocionar, pular de alegria!
PARABÉNS, LEANDRO TORRES E LOURIVAL ROLDAN!  MILHÕES DE VEZES PARABÉNS!

QUÊ FANTÁSTICO!

Sem patrocinadores estampados em seus macacões (no UTV, Polaris, Motul e XT+), sem estilo “fit” e, para os preconceituosos, sem idade para sequer participar do Rally mais exigente do mundo, a dupla de brasileiros fez história ao ganhar em uma categoria.

351_dk17_gustavoepifanio_000306_resizePiloto com 98 kg. Navegador com 58 anos.  Ambos guerreiros vitoriosos.
Eles são a representação do que sinto e prego, mas que a grande maioria torce o nariz quando falo: não há idade para pilotar.  Nem sexo. É preciso sim, vontade.

A categoria de UTVs foi criada nesta edição, pois até então competia diretamente com os carros. A dupla que tem piloto do Rio de Janeiro, porém radicado em São Paulo e navegador paulista, estreou no Dakar na edição 2016, quando terminou em 3° entre os UTVs. Lourival fez sua 10ª participação no Dakar, enquanto Leandro estreou no ano passado.

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A edição 2017 do Rally Dakar teve 12 dias de competição (apenas 1 de descanso, após o 6° dia), largando no Paraguay, subindo pela Argentina até a Bolívia e descendo a cordilheira dos Andes na Argentina até chegar à capital, Buenos Aires, totalizando 8.818 km.

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Marc Coma, diretor esportivo da competição, declarou: “A rota do Dakar de 2017 preserva as tradições de rally-raid, com um desafio físico que vai empurrar os competidores para o mundo de extrema resistência: 7 trechos cronometrados terão mais de 400 quilômetros e um deles, mais de 500 quilômetros. Durante 6 dias estaremos a mais de 3.000 metros acima do nível do mar. O equilíbrio das dificuldades pode ser ilustrado por uma dupla tendência ascendente: o nível de dificuldade aumentará apenas até o dia de descanso, então será necessário um segundo aumento de potência, para atingir o nível ideal para o “Super Belén”. Nada será decidido até a última etapa especial no Río Cuarto “.

Foram 8 duplas que competiram com cinco UTVs da Polaris e três da Yamaha.

342 – XTREMEPLUS/POLARIS RACING INTERNATIONAL
MAO RUIJIN – China
SEBASTIEN DELAUNAY – França

351 – XTREMEPLUS/POLARIS RACING INTERNATIONAL
LEANDRO TORRES
LOURIVAL ROLDAN

365 – YAMAHA TRIVIMON DAKAR
JOAN FONT – Espanha
GABRIEL MOISET FERRER – Espanha

372 – YAMAHA TRIVIMON DAKAR
SANTIAGO NAVARRO – Espanha
ORIOL VIDAL – Espanha

374 – XTREMEPLUS/POLARIS RACING INTERNATIONAL
LI DONGSHENG – China
QUANQUAN GUAN – China

378 – XTREMEPLUS/POLARIS RACING INTERNATIONAL
MAGANOV RAVIL – Rússia
KIRILL SHUBIN – Rússia

382 – YAMAHA TRIVIMON DAKAR
ANDREU CACHAFEIRO VIDAL – Andorra
GUIFRE PUJOL SOLSONA – Espanha

386 – XTREMEPLUS/POLARIS RACING INTERNATIONAL
WANG FUJIANG – China
LI WEI – China

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Interrompi este, que seria meu último dia de “férias” do Blog, para homenagear a dupla.  Eles merecem.
Mais tarde volto com observações gerais sobre as demais categorias do Dakar e uma menção especial à Laia Sanz, espanhola que compete nas motos e que completou o rally na 16ª colocação em sua 7ª participação (seu mehor resultado foi 9° em 2015), a russa Anastasiya Nifontova, que estreou este ano e terminou na 75ª posição e Rosa Romero Font que em sua 6ª participação, terminou em 80°.   Todas competindo entre os 143 pilotos de moto.

Mas veja já os 5 primeiros em cada categoria:
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Veja abaixo fotos da dupla em ação, em fotos de Gustavo Epifânio, Victor Eleutério, José Mário Dias e Marcelo Machado Melo (para saber o autor de uma em específico, clique em SALVAR que o nome aparecerá):

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