Dia 05: 14/02/2013. No Mar do Caribe
Suzane Carvalho
Finalmente um bom café da manhã!
Comi 7 ovos com tomate (sem gema, sem sal, sem gordura), sucrilhos integrais sem açúcar, suco, salada de frutas, pão integral, queijo minas.
Tenho acordado entre 6 e 6:30 todos os dias para escrever. À noite, coloco as novidades no ar e envio algumas fotos para meus seguidores no Twitter e Facebook.
Hoje deixei a NC descansando.
A moto é fantástica! Depois de 2.000 km, nem a corrente afrouxou! Já testei motos que tinha que apertar corrente a cada 500 km. O câmbio é robusto e dá uma firmeza muito boa. Até a transmissão primária trabalha redondinho. Dá para sentir o torque nela. Falando de torque, a NC tem o suficiente para qualquer ultrapassagem em qualquer marcha. Mesmo em 6ª marcha, que foi apresentada como ''super over-drive''. É só você acelerar que ela ganha velocidade e força rapidamente. São 52,5 cv de potência e 6,4 kgf.m de torque, mas a maneira como são despejados, rapidamente, faz parecer que é mais. Em nenhum momento senti falta de motor.
Uma das vantagens de se viajar com essa moto é que além de ela nos dar o que precisamos de motor, ela é superleve para manobrar. Não precisei de ajuda nenhuma vez, mesmo com as malas em cima. O banco fica a 83,1 cm do chão.
Voltada para o uso urbano, ela tem sido bastante utilizada para viagens também. No caminho encontrei outros viajantes utilizando uma Honda NC 700X, inclusive um venezuelano de Caracas.
Enquanto esperava a resolução burocrática fui fazer um passeio de barco por algumas ilhas e tive que comprar um biquíni. Pode parecer uma frase sem sentido, mas para mim, carioca e naturista, comprar um biquíni em um hotel cinco estrelas na Venezuela, é um tanto excêntrico.
Mergulhei no Mar do Caribe pela primeira vez.
No barco estávamos apenas eu e um casal com um bebê. Ele libanês, ela venezuelana e o bebê, com apenas 10 meses.
O mar estava muito mexido mesmo, e o ''capitão'' não cortava as ondas na diagonal, mas sim, batia de frente em todas elas. O barco pulava e dava altas pancadas na volta. Tive a impressão de que iria desmontar de repente. Ele devia estar se divertindo com nossas caras de pavor. Mas não ouvi um ''pio'' do bebê a viagem toda, que adorou o passeio e até dormiu naquele pula-pula.
A água realmente é clara e a temperatura estava amena, mas não quente. Nas ilhas tinha muita sujeira, talvez por causa do grande movimento do Carnaval.
Vi belas paisagens e fiz boas fotos.
Na volta fui dar uma volta na avenida litorânea de Puerto La Cruz, o Paseo Colon, que mais parece a Avenida Atlântica. Com barraquinhas de camelôs vendendo todo o tipo de coisa, muita gente andando, muita criança brincando. Me senti a própria turista, com medo de roubarem minha câmera fotográfica.
O clima me foi super convidativo para uma corridinha. Meu corpo estava sentindo falta.
Dei também uma volta por um centro popular, bem parecido com a Rua 5 de Março em São Paulo, lavei a moto e jantei no restaurante japonês do hotel.
Veja abaixo meu circuito do dia.