Blog da Suzane Carvalho

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Alô, Piauí! Próximo MotoCheck-up será aí!
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Suzane Carvalho

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Mais de 30 mil motociclistas de São Paulo (capital, Santos e região do ABC), Pernambuco (Recife), Amazonas (Manaus) e do Distrito Federal (Brasília), já tiveram a oportunidade de passar com suas motocicletas pelo MotoCheck-up, um evento organizado pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) e que conta com o apoio de órgãos governamentais e institutos, como Detran, Ministério Público Federal do Piauí, Secretaria Estadual de Educação e Prefeitura, além de concessionários de motocicletas locais.

suzane_noticia_moto_check-up_df_2012_04Trata-se de um evento voltado para motociclistas, em que os participantes passam por setores onde recebem dicas de pilotagem e de segurança no trânsito e praticam frenagens e exercícios de direção defensiva, enquanto suas motos passam por revisão gratuita de 21 ítens.  Ao final, ainda ganham brindes e um vale para troca do óleo de sua moto.

suzane_noticia_moto_check-up_df_2012_03O MotoCheck-Up é um evento totalmente gratuito e institucional, sem qualquer ação comercial ou de marketing, e com ingresso gratuito para os motociclistas.  É uma ação de conscientização para motociclistas sobre manutenção e boa condução de seus veículos.  Esse é o maior evento do estilo, na América Latina.

O diretor executivo da entidade, José Eduardo Gonçalves,  destaca ainda a importância de se levar a conscientização sobre Segurança no Trânsito para dentro das salas de aula, porém por meio de uma didática totalmente alinhada ao estilo e comportamento dos adolescentes e jovens. “Nossa intenção é atingir o maior número de pessoas possíveis, alertando e orientando sobre a responsabilidade de cada um no trânsito. Desta vez, queremos conscientizar não apenas aqueles que já são motociclistas e, portanto, podem participar das atividades do MotoCheck-Up, como também estudantes do ensino médio da área pública que estão iniciando ou vão iniciar o uso de veículos de duas rodas”, explica o executivo.

“Teresina tem hoje um alto índice de acidentes e de irregularidades com os veículos de duas rodas, a começar pela condução de motocicletas por pessoas sem capacete e habilitação. A Abraciclo está dando um passo importante para difundir a ideia de que esta situação pode e deve ser revertida”, 

 A 19ª edição do MotoCheck-Up será realizada entre os dias 05 e 07 de agosto, na área frontal ao estádio “Albertão”, na Av. Industrial Gil Martins, bairro Redenção.


Duke 390, da KTM, chega mês que vem por R$ 21.990
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Suzane Carvalho

Duke 390 ABS chega com preço de R$ 21.990,00

Duke 390 ABS chega para agitar o mercado das pequenas esportivas

A chegada da Duke 390 promete mexer com o mercado das pequenas esportivas.

Com câmbio e 6 marchas, o motor monocilíndrico 4 tempos tem exatos 373.2 cm³.  São 44 cv a 9.500 rpm de potência máxima e 3,56 kgf.m @ 7.250 rpm de torque máximo, com injeção eletrônica de combustível e arrefecimento a líquido.  O sistema de lubrificação é com duas bombas de óleo.  A embreagem é banhada a óleo, com vários discos e acionamento mecânico.

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O chassi é de treliça tubular, em aço.

A suspensão dianteira é a WP invertida com 150 mm de curso e a traseira, monoamortecedor WP, também com 150 mm.
A altura do banco é de 80 cm e a distância mínima do solo é de 17 cm.  O peso líquido (sem combustível) da Duke 390 é de 139 kg.

O freio dianteiro é a disco com 300 mm e 4 pistões.  Na traseira, disco de 230 mm e 1 pistão.  O sistema do ABS é o Bosch 9MB de dois canais, de série, e pode ser desligado.

Vem com pneus Pirelli Diablo Rosso II montados no aro 17″ de alumínio fundido.

O tanque tem capacidade para 11 litros de combustível.

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São duas cores: a toda negra e a com tanque, farol e a pequena lateral traseira brancos. Ambas com chassi e rodas laranja.

Assista AQUI ao belo vídeo oficial da KTM, “Ready to Race”.


Aproveite as férias para levar seu filho para ser piloto de Motovelocidade!
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Suzane Carvalho

Fotos: Suzane Carvalho

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Pais e filhos juntos, durante treino em Interlagos

Está em dúvida do que fazer com seu (sua) filho(a) durante as férias?  Que tal levá-lo(a) para ser piloto de Motovelocidade?

Esta está sendo uma das grandes curtições de meninos e meninas que fazem parte da Honda Junior Cup, uma categoria-escola de Motovelocidade para crianças e adolescentes inexperientes, entre 8 e 16 anos.
Estar envolvido e participar diretamente do esporte com os filhos é uma das oportunidades boas da prática do motociclismo, já que ali se trabalha em equipe.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Enzo com o pai, Marcelo

 Enzo Garcia, de 11 anos, participou da seletiva que busca novos pilotos e aconteceu domingo passado em Interlagos. Ele está prestes a estrear na categoria, no final deste mê de julho, em Londrina. Quando tinha 7 anos, Enzo ganhou do pai, Marcelo Garcia, que também é motociclista, uma mini R1 de 50 cc, e começou a ensiná-lo, sempre andando na frente com sua outra moto. Depois passou a treiná-lo em kartódromos com uma CG 150. No final do ano passado Enzo fez um curso de pilotagem e começou a treinar em autódromos, sempre com o pai na frente. “Meus pais sempre torcem por mim; dizem que não vai acontecer nada, que eu vou andar bem, essas coisas…”

O pai imenda: “É gostoso porque compartilhamos do mesmo hobby, da mesma paixão. A gente vem junto, brinca, vai para a pista, se diverte. Procuro estar em ambientes saudáveis onde ele possa me acompanhar; e quem anda de moto não bebe, dorme bem, se alimenta bem. Como o interesse dele pelo esporte está aumentando, a gente compra livros sobre esportes para ele ler. Eu exijo bastante dele na questão da educação: tem que tirar notas acima da média, passar de ano, ser educado… ao mesmo tempo em que está fazendo algo que é saudável para a vida dele, para o corpo dele. Não é nosso foco que ele viva disso. Se for um desejo dele e evoluir, tudo bem, mas o que buscamos é um meio de estarmos juntos; de a gente se divertir em um lugar saudável, com pessoas saudáveis.”

Maria Fernanda, Kevin, Nicolas e Enzo

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Rafael com a mãe Simone, nos boxs

Mas não são apenas os filhos de motociclistas que têm oportunidade de correr na Honda Junior Cup. Rafael Rigueiro, 14, por exemplo, é filho de advogados. Ele mesmo, quando tinha 6 anos, pediu para o pai Euclydes comprar uma “cinquentinha”, que ele começou a usar em pistas de motocross. Mas quando tinha 9, acabou sendo levado por amigos para correr de Kart, onde ficou por 5 anos e até ganhou um título de Campeão na categoria Super Cadete, em Interlagos. Mas em Interlagos mesmo, foi convidado para participar da seletiva da Honda Junior Cup. Como andou em uma moto de 150 cc preparada para competição, ficou deslumbrado e pediu aos pais para mudar de esporte.

Simone Rigueiro, mãe do “Rafa”, que fará sua terceira corrida no final deste mês, diz que ficou bem satisfeita com a troca do Kart pela Motovelocidade. “Apesar de que todo mundo fala que a moto é mais perigosa, eu não estou achando, porque com as batidas roda a roda do Kart, o corpo acabava sentindo mais, e consequentemente, ele tinha mais lesões. Na moto, eles estão muito bem equipados e o macacão é bastante reforçado. Além disso, a Moto School explica bem muitas coisas para os pilotos e ensina até como cair. E ele caiu já na primeira corrida, mas se levantou no mesmo momento, pegou a moto e continuou. A visibilidade na motovelocidade também é maior. Todos os cabelos do meu corpo ficam arrepiados, mas a gente tem que se conter. Acho que ele nasceu para o esporte”.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Nicolas tem até “coach”

Nicolas Bernardo, 9 anos. Começou a andar em duas rodas aos 6. Andava no quintal da avó e andou pela primeira vez em pista, na Seletiva do domingo passado. Ainda não tem experiência em terra nem em competição. Os pais, Alessandro e Joelma, participam e acompanham o filho em seu novo esporte.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Fontainha com o pai Danilo

Kevin Fontainha, ainda mais novo, 8, começou a correr no ano passado, quando correu em três etapas do Campeonato. Começou pilotando um quadriciclo aos 3 anos de idade. Fazia trilhas em fazendas e sítios e aos 5 anos começou a andar em um duas rodas, em uma moto da Fapinha.
O pai, Danilo Fontainha, disse que está gostando dos professores e que todo o aprendizado tem sido muito bom para ele. “Ele melhorou 100% no estudo e na educação. Começou a entender que o esporte é gostoso, mas que não se vive só disso e passou a ver que para alcançar alguma coisa é preciso fazer outras, e assim tem sido para conseguir andar de moto. O relacionamento com os pais e com os amigos também melhorou muito.”

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

Maria Fernanda com o pai Haroldo

A Moto School ensina também aos pilotos, como lidar com a imprensa, com patrocinadores, como cuidar da imagem, enfim, é uma escola de vida completa, pois ajuda a desenvolver o raciocínio rápido, o reflexo, a personalidade, e, principalmente, a competividade, tão importante no mercado de trabalho.

Ao final de tudo, se a Motovelocidade não se tornar uma profissão, com certeza terá acrescentado em muito no desenvolvimento psicológico, físico e tático do praticante.

A Honda Junior Cup é uma das categorias do campeonato SuperBike Series Brasil, que é o 3° maior evento de esporte motor do país, atrás da Stock Car e da Fórmula Truck, e o 5° maior campeonato de motovelocidade do mundo.  São mais de 300 pilotos participando, distribuídos em 7 categorias. O campeonato terá oito etapas, em Goiás, Rio Grande do Sul, Pernambuco, São Paulo e Paraná.

Honda Junior Cup Brasil - Seletiva 2015

A piloto Sabrina Paiuta dando orientações a Rigueiro


O equipamento utilizado é uma moto Honda CG 150 Titan, com suspensão, escapamento, guidão e carenagem modificados para a pista.
A categoria conta com tutor, instrutor, pedagogo e assessoria de imprensa. 

As corridas são transmitidas ao vivo através do site http://superbike.com.br

O custo para participar é de R$ 3.000,00 por etapa, já incluídos o aluguel da moto, pneus, inscrição e equipe.

A próxima etapa será no dia 26 de julho.

Para saber como participar da Honda Junior Cup, entre em contato com o escritório no telefone (11) 5524-5684 ou através da página no Facebook, no endereço https://www.facebook.com/JuniorCupSBK.


Ducati Monster 821 fabricada no Brasil, está chegando às lojas
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Suzane Carvalho

Ducati Monster 821 fabricada no Brasil

Ducati Monster 821, agora fabricada no Brasil

A Ducati Monster 821 fabricada em Manaus que está chegando às lojas este mês, traz a segunda geração do motor Testastretta 11° (cabeça estreita), com 112 hp (113,55 cv) a 9.250 rpm e torque máximo de 9,1 kgf.m a 7.750 rpm.

suzane_noticia_ducati_monster-821_curva_torque-potenciaCom injeção eletrônica de combustível, boa compressão de 12.8:1 e acelerador eletrônico, promete 85% da potência total já a 5.500 rpm.

São dois cilindros dispostos em “L” e tem distribuição Desmodromica (sem molas para abertura e fechamento das válvulas, e, por isso, mais difícil de folgar), 4 válvulas por cilindro e refrigeração líquida.

A fim de otimizar as operações e reduzir a variabilidade cíclica de combustão, sem afetar as emissões, foi introduzido um sistema de ar secundário semelhante ao da Panigale 1199.Ducati Monster 821 fabricada no Brasil

O conjunto coletor/escapamento foi projetado pensando em despejar maior potência em regimes baixos e médios de rotação.

No tubo do escape for introduzido um fluxo controlado de ar limpo que permite a oxidação completa dos gases quentes não queimados, reduzindo os níveis de hidrocarbonetos e monóxido de carbono jogados no ambiente. Tem uma sonda lambda para cada cilindro, a abertura do cabeçote do escapamento é de 50-52 mm e ele é sistema 2-1-2. A centralina do motor lê as duas sondas lambda e calcula a mistura ar/combustível com maior precisão.

Devido ao melhor rendimento da combustão e a uma menor temperatura de funcionamento, além do sistema Desmodromico, a troca de óleo é prevista para cada 15.000 km e a regulagem das válvulas, para cada 30.000.

Com pontos de fixação nos tubos de aço, o motor é parte integrante do chassi Trellis, também como na Panigale. É mais ou menos assim: você “monta” em cima do motor e prende nele tubos de aço para colocar banco e rabeta, e na frente, para acomodar tanque e fixar suspensão.

A embreagem tem um sistema servo-progressivo que comprime o disco quando o giro do motor cai, reduzindo também a pressão no disco, e igualmente, quando se reduz, tornando as trocas mais suaves e sem trancos, tanto se usada de forma mais esportiva quanto no uso urbano.

Ducati Monster 821 fabricada no Brasil

Transmissão primária: 1,85:1
Relações: 1ª=37/15; 2ª=30/17; 3ª=28/20; 4ª=26/22; 5ª=24/23 6=23/24
Pinhão: de 15 dentes
Coroa: 46 dentes

A Monster 821 tem três modos de pilotagem: “Sport”, “Touring” e “Urban”, e 8 níveis de controle de tração (DTC – Ducati Traction Control).

A suspensão dianteira é garfo telescópio com curso de 43 mm e a traseira, braço oscilante em alumínio de dupla face progressiva com mono amortecedor regulável.

Freios: na dianteira, dois discos semi-flutuantes de 320 mm com pinças Brembo, monobloco radial e 4 pistões. Na traseira, disco de 245 mm, pinça flutuante com dois pistões. Vem com ABS da Bosch de série.

O painel tem display LCD preto de fundo branco. O conta-giros vai até 12.000 rpm em um gráfico de barras posicionado com um formato semicircular na parte superior com a velocidade indicada de forma destacada no centro da tela. 

O banco tem ajuste de altura e o do garupa pode ser removido.

Ducati Monster 821 fabricada no Brasil

O tanque tem capacidade de 17,5 litros.
O farol usa iluminação principal em halogênio com luzes diurnas de LED em ambos os lados. Na traseira, lanterna e freio são em LED.
Ela pesa 179,5 kg, sem combustível nem óleos.
As rodas são de liga leve 17”.

Tem somente na cor vermelha, com quadro vermelho e rodas pretas. Na Itália tem também a com tanque, para-lama dianteiro e rabeta brancos, com quadro e rodas vermelhos.

Uma gama de assessórios originais também está disponível, como itens de fibra de carbono e de performance, escapamentos, bolha, malas. 

Preço: R$ 43.900,00.

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==>> Para promover o lançamento da Monster 821 no Brasil, a Ducati está oferecendo IPVA grátis para as 50 primeiras motocicletas vendidas e R$ 1.500,00 de desconto nas compras à vista.

==>> A Ducati Financial Services, marca do Banco Volkswagen, oferece condições especiais de financiamento para a nova Monster 821, que  passa a integrar o Ducati Red Pass.
Pelo plano, o consumidor pode financiar qualquer modelo com no mínimo 30% de entrada, mais 24 prestações, sendo 23 reduzidas e a final no valor de 50% da moto, e garantia de recompra pelas concessionárias da marca após dois anos. “Nesta condição, o cliente pode pagar a 24ª parcela com a própria moto, cujo valor também pode ser utilizado como entrada em uma nova. Se preferir, pode quitar o saldo restante e continuar com o bem”, afirma Alessandro Lora Ronco, superintendente Executivo de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da companhia. “Assim, tem a chance de sempre estar com um veículo zero arcando com prestações bem baixas”.
Ducati Monster 821 fabricada no Brasil
Ducati Monster 821 fabricada no Brasil


Kawasaki Vulcan S está chegando às lojas
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Suzane Carvalho

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Está chegando às lojas o modelo 2016 da Kawasaki Vulcan-S.
Com novo design, ela vem com motor de 649 cm3 distribuídos em dois cilindros paralelos com 4 válvulas por cilindro e refrigeração líquida, que desenvolve 61 cv a 7.500 rpm com torque de 6,4 kgf.m a 6.600 rpm.
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A suspensão dianteira é garfo telescópico com curso de 41 mm e a traseira, monoamortecedor com mola ajustável em 7 diferentes precargas.
O freio dianteiro é com um disco com 30 cm e cáliper com dois pistões e o traseiro, disco de 25 cm com um pistão.
O painel é duplo, com conta-giros analógico e as outras informações na parte digital.
A medida dos pneus originais é 120/70R18 na frente e 160/60R17 na traseira.

maneteAJUSTE A MOTO PARA O SEU TAMANHO
Além do belo design, um dos atrativos da nova Vulcan S é a possibilidade de ajustá-la ao seu tamanho e/ou estilo de pilotagem. A distância do guidão, pedais e banco são projetados para uma pessoa de estatura média, entre 1,70 e 1,85 m. Mas com os acessórios, ela “vestirá” bem a pessoas que medem de 1,55 a 1,93 m. As pedaleiras, por exemplo, podem ser reguladas em 2,5 cm; o guidão, 3,6 cm e o banco, até 5,3 cm, totalizando 18 combinações de posições.
Bolsas laterias, para-brisas e encosto para o carona estão entre os opcionais.

MEDIDAS:
Capacidade do tanque: 14 litros
Peso: 225 kg ou 228 a versão com ABS
dstância entre-eixos: 1,575 m
ditância mínima do solo: 13 cm
Altura média do banco: 70,5 cm
Caster: 31°
Trail: 120 mm
Cores: branca, preta ou roxa

O preço sugerido, base São Paulo, é de R$ 25.900 a versão sem ABS ou R$ 27.900 a com ABS, que só tem na cor roxa.


Superesportiva top de linha da Honda, a RC213V-S chega a 215 hp!
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Suzane Carvalho

2016 RC213V-S

Marc Marquez pilotando a RC213V-S 2016 na Cataluña

 

A RC213V-S, uma versão de rua da RC213V, utilizada pelos pilotos oficiais da HRC (Honda Racing Corporation), Marc Marquez e Dani Pedrosa, no MotoGP., foi apresentada hoje pela Honda. no circuito da Catalunha, Espanha, onde será a próxima etapa do Moto GP, neste próximo fim de semana.

Apresentada pela primeira vez, ainda como protótipo, no Salão de Milão EICMA do ano passado (veja as fotos aqui), o projeto chamou a atenção pelo seu design e ítens exclusivos de competição. Desde então, o desenvolvimento contou com a colaboração do ex-piloto japonês da MotoGP, Tohru Ukawa e representa o resultado do trabalho conjunto entre o Centro de Desenvolvimento e Pesquisa de novos produtos da Honda no Japão (Motorcycle R&D Center of Honda R&D Co., Ltd.) e a HRC, divisão esportiva da marca.

suzane_noticia_honda_rc213v-s_2016_12_resizeVOCÊ PODE TRASFORMÁ-LA PARA 215 hp!
O projeto da RC213V-S (“S” de “street:”e não de “sport”) traz todo o know-how da Honda adquirido com a experiência de 56 anos em competições, mas pensado para oferecer versatilidade a facilidade de adaptação às ruas e estradas, sem perder o DNA das pistas.

Ela foi totalmente inspirada na versão utilizada no MotoGP, e alguns componentes são exatamente os mesmos, como é o caso do quadro tipo diamante, idêntico ao utilizado pela RC213V de Marc Marquez. O motor DOHC V4 de 999 cm³, com refrigeração líquida, segue o mesmo conceito nos dois modelos, porém com menor potência, adequada para a utilização em ruas. Na versão de rua, são 159 hp a 11.000 rpm, com torque de 10,4kgf.m a 10.500rpm. O câmbio tem seis velocidades, com transmissão final feita por corrente. Achou pouco? Visando a utilização em circuitos fechados e competições, a Honda vai comercializar um kit esportivo especial que deixa a moto ainda mais próxima do modelo de pista e deixa o motor com 215 hp a 13.000 rpm e torque de 12,1kgf.m a 10.500rpm.

Com foco na facilidade de pilotagem, segurança, centralização de massas e baixo centro de gravidade, a RC213V-S traz em boa parte de sua estrutura materiais leves e extremamente resistentes, como alumínio e fibra de carbono. Com isso, houve uma redução do peso total para 170 kg.

Os sistemas de amortecimento e freios também são provenientes da versão MotoGP: na dianteira, garfo telescópico e na traseira, suspensão do tipo Pro-Link. O freio é duplo disco na frente e disco simples atrás. As demais alterações foram realizadas com o objetivo de adequar o uso do modelo às ruas.

2016 RC213V-S

Honda RC213V-S 2016

DESIGN IMPONENTE
O design da RC213V-S é imponente e esportivo. As diferenças para a versão de pista são mínimas e praticamente imperceptíveis. A carenagem frontal manteve o farol praticamente camuflado em uma pequena abertura que, no MotoGP, é utilizada como entrada de ar.

As laterais ganharam carenagens robustas, com saídas de ar para refrigeração do motor, bem visíveis. Assim como no modelo do espanhol Marc Marquez, parte do quadro está totalmente à mostra na versão de rua, ressaltando a beleza e imponência, com forte apelo racing. O assento acomoda apenas o piloto, tem altura de 830 mm e está integrado à rabeta.

A pintura característica da HRC é a única versão. Mas a novidade é a possibilidade da motocicleta poder ser adquirida também sem pintura para posterior customização do cliente.

MODELO MAIS EXCLUSIVO DO LINE-UP MUNDIAL DA HONDA
Por se tratar de modelo histórico, a RC213V-S seguirá diretrizes bem especiais: sua produção será praticamente artesanal e realizada apenas na unidade Honda em Kumamoto, no Japão. A fabricação será restrita a uma unidade diária, sob a responsabilidade de equipe exclusiva.

O início de vendas está previsto para outubro deste ano, com comercialização direcionada apenas para o mercado Europeu, Estados Unidos, Japão e Austrália.
A partir do próximo dia 13 de julho, os interessados poderão manifestar interesse em adquirir o modelo. Para isso, basta acessar www.rc213v-s.com e conferir todos os detalhes.

O preço? Nos Estados Unidos, será de US$184.000.

Veja abaixo, uma galeria com todos os ângulos da nova Honda RC2113V-S:


Produção de motocicletas no Brasil é a menor dos últimos 10 anos
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Suzane Carvalho

Fábrica da Traxx em Manaus

Fábrica da Traxx em Manaus

O Brasil, que já foi o 4° maior produtor de motocicletas do mundo, com um volume de mais de 2 milhões de unidades, em 2011 (veja quadro abaixo), quando ainda tínhamos uma frota circulante de 18 milhões, aproximadamente, atualmente ocupa a 6ª posição, com um volume próximo de 1,4 milhão de unidades e uma frota de pouco mais de 20 milhões.
Estamos com o menor nível de produtividade dos últimos 10 anos.

A produção acumulada de motocicletas nos primeiros cinco meses deste ano totalizou 582.528 unidades, volume 16,2% inferior ao registrado em igual período de 2014, que havia chegado a 695.155 unidades.
O resultado é o pior do setor desde 2005, quando foram produzidas apenas 495.098 motocicletas em igual período.

Quadro comparativo da produção de motocicletas no Brasil

Quadro comparativo da produção de motocicletas no Brasil (clique para ampliar)

Diante da piora do cenário, novos ajustes nas projeções para 2015 não estão descartados, admite Abraciclo
Conforme levantamento divulgado pela Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, em maio, foram produzidas 119.280 motocicletas, o que corresponde a uma alta de 15,7% em relação a abril (103.061 unidades). Esse número porém, também indica uma queda de 12,3% em comparação com o mesmo mês de 2014 (136.080 unidades).

No atacado – vendas das fabricantes para as concessionárias – foram comercializadas 110.026 motocicletas, volume 5,6% superior ao de abril (104.195 unidades) e, simultaneamente, 11,9% inferior ao do mesmo mês de 2014, que havia totalizado 124.820. No acumulado de janeiro a maio, estas vendas alcançaram 558.038 motocicletas, ante 636.514 unidades de igual período de 2014, correspondendo a uma queda de 12,3%. Com isso, o total de vendas nos primeiros cinco meses deste ano ficou muito próximo ao nível registrado em 2006 (524.911 unidades).

Com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam (Denatran), foram emplacadas 105.471 motocicletas em maio, significando quedas de 2,5% ante o volume de abril (108.167 unidades) e de 16,8% em relação a maio de 2014 (126.701 unidades).

No acumulado do varejo deste ano, foram comercializadas 540.598 motocicletas, ante 613.751 unidades em igual período de 2014, o que corresponde a uma retração de 11,9% nos negócios.

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Com um dia útil a menos, a média diária de vendas em maio ficou em 5.274 motocicletas, o menor patamar do mês desde 2006, que havia registrado 5.045 unidades comercializadas. Em relação à média diária de maio de 2014 (6.033 unidades), a retração foi de 12,6%.

As exportações somaram 3.653 motocicletas em maio, com recuo de 47,8% em relação ao mesmo mês de 2014 (7.002 unidades). Em comparação com abril (2.761 unidades), as exportações evoluíram 32,3%. De janeiro a maio foram exportadas 12.765 motocicletas, volume 68,5% abaixo do registrado no mesmo período de 2014, que havia totalizado 40.579 unidades.

A instabilidade macroeconômica, atrelada à falta de confiança do consumidor, reforça o momento de cautela. O setor já havia feito uma redução nas projeções de produção e vendas para 2015, porém, diante da piora do cenário, novos ajustes não estão descartados”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.


Jornalista Claudio Carsughi é homenageado em São Paulo
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Suzane Carvalho

 Fotos: Suzane Carvalho


Em evento realizado na noite de ontem no Espaço Porte, no Tatuapé, em São Paulo, o jornalista Claudio Carsughi recebeu honras por sua dedicação e contribuição prestadas ao mundo do esporte.

Bird Clemente e Claudio Carsughi

Nascido em 1932, na cidade de Arezzo, na Itália, Carsughi veio para o Brasil com 10 anos de idade, e aos 16, já era correspondente do jornal italiano “Corriere dello Sport”.
Em 1958, começou a comentar a Fórmula 1, futebol, motociclismo e também sobre a indústria automobilística.  Fez a cobertura de seis Copas do Mundo, passou pelas revistas Quatro Rodas, Oficina Mecânica, Auto e Técnica, pelas televisões ESPN Brasil, SporTV, Rádio Panamericana de São Paulo e durante 58 anos, trabalhou na Rádio Jovem Pan.

Parte de suas muitas histórias e aventuras no mundo do esporte podem ser lidas em seu recem lançado livro “Meus 50 Anos de Brasil”.

Muitos pilotos, atletas e jornalistas do mundo do esporte estavam presentes, além de toda a família Carsughi.  E como não poderia deixar de ser, no evento estavam expostos alguns carros e motos de competição.

O evento foi organizado pela Porte Engenharia e Urbanismo, AssociaçãoPaulista de Imprensa, Confederação Brasileira de Automobilismo e da Associação dos Pilotos de Kart e Moto.

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Quando adolescente, eu escutava os comentários de Carsughi pela rádio, enquanto acompanhava as corridas de Fórmula 1.  Quando me tornei piloto, tive a honra de ser entrevistada por ele, para seu programa de televisão.  Alguns anos mais tarde, me tornei sua colega de profissão e tenho o prazer do convívio em alguns eventos de lançamentos da indústria automobilística.

Obrigada, Carsughi!

 

 

 

 

 


Estreia em Duas Rodas
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Suzane Carvalho

foto: Luciano Sampafotos

foto: Luciano Sampafotos

Com vasta experiência no Automobilismo, tendo, inclusive, conquistado títulos na Fórmula 3 e em outras categorias, eu estava há 12 anos afastada das competições. Ando de moto há 38 anos, somando mais de dois milhões de quilômetros rodados em ruas e estradas. Como jornalista, frequento testes de lançamentos de modelos que por muitas vezes são realizados em autódromos. Meu interesse pela técnica de pilotagem para pista, aliada ao meu espírito de competitividade me levou à inevitável volta às competições.

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foto: Luciano Sampafotos

Escolhi a Copa Honda CBR 500R para estrear, pois é uma moto que me dá a satisfação da pilotagem e ao mesmo tempo é muito segura e fácil de guiar. Uma competição monomarca é garantia de motos equilibradas no grid, excelentes disputas entre os pilotos e emoção para os espectadores. Para mim, excelente oportunidade para aprender, já que no mesmo grid temos pilotos bastante experientes com quem estou aprendendo muito, pilotos jovens, mas também com experiência em competições sobre duas rodas, e “novatos”, como eu.

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foto: Luciano Sampafotos

Os maiores desafios para mim estão sendo tirar as reações automáticas de “direção defensiva” que tenho de minha experiência nas ruas e estradas, como, por exemplo, olhar sempre nos retrovisores e desacelerar se tiver alguém ao meu lado. Além de ter que apagar da cabeça tudo o que eu fazia com um carro na pista, principalmente em pistas em que já corri, já que a maneira de pilotar e até o traçado mudam muito.

A categoria é excelente; a moto, muito fácil de guiar; o clima entre os pilotos, pacífico dentro do possível. Sem dúvida foi a melhor coisa que eu poderia ter feito neste meu 50° ano de vida! A vida tem que ser vivida, e ter motivação e satisfação é tudo. Todo o resto melhora. Eu estava sentindo falta de emoções mais intensas.  Estava com saudades desse clima de competição, da luz vermelha na hora da largada e até do Parque Fechado. Como é bom chegar ao Parque Fechado!

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foto: Norberto Marques

Entre os anos de 1999 e 2003 a Honda organizou um campeonato em que corriam somente motos do modelo CB 500, e suas corridas fizeram história no Motociclismo brasileiro. Este ano, por conta do lançamento da nova esportiva CBR 500R, a Honda está reeditando um campeonato na categoria com motores de 500cc.
O Superbike Series Brasil é um campeonato nacional, com corridas em São Paulo, Curitiba, Goiânia e Santa Cruz do Sul, sendo o maior campeonato de Motovelocidade da América Latina. Algumas corridas chegam a ter até 35 mil espectadores e mais de 300 pilotos.

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Foto: Luiz Pires

Para mim tudo é novo e eu não tinha a menor ideia de como seria para disputar posições em uma corrida de moto e, em minha segunda corrida, já passei por isso. A sensação de risco é maior do que no carro e a concentração é muito importante. Uma “respirada” no acelerador faz você perder muito mais tempo do que no carro, onde cheguei a ter exata noção de quanto valiam poucos ou muitos milésimos de segundo. As referências em relação a tempo de volta na pista são outras.

ESTREIA FELIZ!
Estrear na Motovelocidade está sendo uma experiência fantástica.  Uma opção que me traz muita felicidade, motivação, empenho e satisfação. Para mim, tudo é novo. Estou tendo que aprender até a trocar marcha, já que, na pista, o câmbio é para o lado contrário de uma moto original. Pilotar uma moto na pista nada tem a ver com pilotar uma moto nas ruas. Pilotar uma moto na pista nada tem a ver com pilotar um carro nas pistas.

Eu nunca tinha entrado de moto em uma pista, pensando em andar rápido. Nas ruas e estradas, minha direção é totalmente defensiva e cautelosa, conforme ensino em meus cursos de Direção Defensiva. Nas vezes em que andei de moto em pista, foi para fazer avaliação de modelos de fábrica e nunca havia cronometrado uma volta sequer.  Com espírito de competição é tudo diferente. Estou 100% feliz pela opção!  Principalmente com a conquista do título de Vice-Campeã Paulista na categoria Máster!  Agora quero melhorar para lutar pelo título de Campeã Brasileira, já que estou me aproximando de meu principal concorrente, Eduardo Akama.

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No pódio com Eduardo Akama e Santo Feltrin

HONDA CBR 500R: ORIGINAL X COMPETIÇÃO
Para utilização nas pistas, a moto é praticamente igual à original. O motor, ignição, ECU, quadro, tudo é exatamente igual à moto de rua. O motor tem exatos 471 cm³ divididos em dois cilindros paralelos. Os pistões têm 67 mm de diâmetro e curso de 66,8 mm. Com a relação diâmetro x curso bem equilibrada, o giro sobe bem rápido. A ignição dos pistões trabalha a exatos 180°.

suzane_teste_honda_cbr500r_motor_450px A taxa de compressão é de 10,7:1. A potência máxima é de 50,4 cv a 8.500 rpm e o torque, 4,55 kgf.m a 7.000 rpm.  Bem mais embaixo que na antiga CB 500, que tinha a potência máxima por volta dos 11.000 rpm.

O sistema balanceiro, que serve para contrabalançar o peso do virabrequim, resultando em menor vibração do motor, está colocado na parte de trás, de forma que o motor ficou mais compacto.  São quatro válvulas por cilindro, refrigeração líquida e duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC). A bomba de combustível fica localizada dentro do tanque. Velas, folga dos eletrodos, folga das válvulas do motor, nada pode ser modificado para as pistas, onde ele trabalha a 85°c e a temperatura da água fica em torno dos 90. Só os comandos é que podem ser reposicionados e nada mais.

suzane_teste_honda_cbr_500r_suspensao_traseiraMas o regulamento do campeonato permite algumas modificações, e minha moto é preparada pela equipe Solo Moto.
Uma das modificações está na relação coroa/pinhão. A coroa original tem 41 dentes, mas nós a trocamos por uma com 39 para alongar um pouco a relação, pois, como o giro do motor sobe rápido, era preciso trocar marcha em meio às curvas, além de estar cortando o motor no meio da reta, mesmo em 6ª marcha.  O pinhão original vem com 15 dentes e deixei esse mesmo.  Alguns pilotos mais experientes utilizam o de 16, compensando na coroa. Tem piloto que alonga só o pinhão e deixa a coroa original.  A relação muda dependendo das características da pista na qual formos correr e do estilo de pilotagem de cada um.  A corrente pode ser trocada por uma “racing”.  A velocidade final real em Interlagos fica entre 183 e 186 km/h, dependendo do vento. A mínima, na curva Bico de Pato, é de 85 km/h.

O escapamento também pode ser modificado, desde o coletor até a ponteira. Eu troquei por um da WR Escapamentos. Com isso ganhei pouco mais de 3 cv.  Sai também o catalizador, mas a sonda continua a original.

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foto: Luciano Sampafotos

Outra coisa que o regulamento permite modificar é a parte interna da suspensão. Além da substituição do óleo, é possível mexer no curso e colocar calço. Minha equipe, a Solo Moto,  abaixou em 10 mm a dianteira, que é garfo telescópico e originalmente vem com 120 mm de curso.  A traseira é pro-link com 119 mm e é possível mexer também na compressão da mola, que deixamos toda dura. Com o rebaixamento da frente, a distância entre-eixos diminuiu, deixando-a mais ágil.

O raio mínimo de giro na moto que sai da fábrica é de 2,7 metros, mas, para utilização na pista, limitamos o esterço dos semi-guidãos com batentes de ambos os lados (para que, em caso de queda, nossa mão não fique esmagada entre ele e a carenagem – essa é uma regra que não entendo). Aliás, estes também são trocados por outros mais baixos, com o objetivo de baixar o centro de gravidade da moto + piloto.  Manoplas e manetes também podem ser trocadas.

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foto: Luciano Sampafotos

Com essas modificações, as medidas dela se alteram. Saem os pneus originais da marca Dunlop e entram os Pirelli Diablo SuperCorsa de mesma medida: 120/70 ZR 58W na dianteira e 160/60 ZR 69W na traseira, radiais e sem câmara, montados no aro de 17″.  Esses pneus para competição da Pirelli são duráveis e com excelente grip.  É possível fazer os treinos, classificação e corrida, mantendo o mesmo ritmo e tempo de volta, que é de aproximadamente 1 minuto e 57 segundos em Interlagos.

Por terem uma borracha com composto macio, é possível fazer as curvas acelerando. E isso é uma das coisas mais gostosas de correr nesta categoria: poder acelerar nas curvas e buscar o limite das frenagens, tentando sempre frear o mais tarde e acelerar o mais cedo possível.  Do mesmo jeito que sempre fiz com os carros de Fórmula com que corri.

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foto: Wildes Barbosa

Eles trabalham em uma temperatura de 55°c e com calibragem aproximada de 30 libras na dianteira e 32 na traseira. A partir daí, cada piloto faz seu acerto fino, dependendo de peso, ajuste de suspensão, estilo de pilotagem e até de temperatura de pista. Tem piloto que utiliza 28 na frente e 24 na traseira.  A calibragem recomendada para utilização nas ruas com os pneus originais é de 36 libras na frente e 42 na traseira. As rodas com que corremos, são as originais.

O sistema de freio também é mantido original: disco simples do tipo Margarida com 320 mm e cáliper com dois pistões na dianteira e disco de 240 mm e pistão único na traseira.  Só trocamos o óleo, por um DOT 5, que aguenta maiores pressões e temperaturas, já que são mais exigidos, e as pastilhas dianteiras, por uma com composto mais macio.

suzane_copa-honda-cbr500r_sao-paulo_foto_sampafotos_01 O chassi é do tipo Diamond, em que o bloco do motor é utilizado como parte estrutural do chassi, de forma que dá uma maior flexibilidade ao comportamento da moto. O projeto foi desenvolvido visando centralização das massas, o que, em conjunto com o baixo centro de gravidade, facilita nas mudanças de direção e faz com que a moto pareça mais leve do que é, inclusive para manobrar.

A carenagem original é trocada por uma de fibra de vidro. Saem farol e luzes traseiras, retrovisores, bancos, descanso lateral e as pedaleiras do carona. As do piloto são trocadas por outras específicas para pista, mais leves e em posição mais alta, para que não toquem no chão durante as curvas. O posicionamento do escalonamento das marchas é invertido para que o pé não fique por baixo da alavanca do câmbio no caso de uma troca de marcha em curva para a esquerda, quando a moto está deitada.

O para-lamas dianteiro original também é mantido. O tanque de combustível tem capacidade para 15,7 litros, mas, como o motor é muito econômico, mesmo andando todo o tempo com o giro alto, nunca coloco mais que 8 litros no tanque. A pista do circuito de Interlagos tem 4.309 metros e a corrida é feita em 10 voltas, mais três voltas de alinhamento, apresentação e volta para os boxes, o que dá 56 km.  Então, é possível sair para a corrida com apenas 5 litros no tanque, já que a média do consumo fica em 13 km/l e é preciso sobrar 1 litro para a vistoria. Já na rua, com gasolina comum, ela faz entre 25 e 30 km/l, o que dá uma autonomia de aproximadamente 400 km!

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Com meu companheiro de equipe, Leonardo Tamburro

O painel pode ser trocado, mas estou utilizando o original, mesmo, que é digital e me dá as informações de giro de motor, velocidade e nível de combustível, além de hora e quilometragem rodada. Também coloquei um Lap Timer com GPS da Alfano para que eu possa analisar meu desempenho depois. No final, a moto emagrece aproximadamente 20 kg, ficando com 160 (peso a seco), já que a versão original sem ABS pesa 181 kg.

CUSTOS
O preço da moto original em uma concessionária, em São Paulo (SP), é de R$ 23 mil.  Para correr no SuperBike Series, ela é vendida subsidiada por R$ 19 mil. Gastei outros R$ 5 mil com a preparação. Como as modificações são limitadas, participar do campeonato tem um custo aproximado de R$ R$ 4.500,00 por etapa. Sem contar passagem e hospedagem e possíveis quedas… Então, dependendo do piloto, o custo pode até dobrar. Mas não pense que você poderá comprar uma CBR 500R da organização para utilizar nas ruas, pois a documentação fica retida até o final do campeonato e é preciso assinar um contrato de compromisso de participação em todas as etapas.

APOIOS:
Ainda não tenho patrocinadores, mas tenho importantes apoios da MotoSchool, da Tutto Moto, da Shoei, da Alfano, da Solo Moto e, claro, de meu Centro de Treinamento de Pilotos Suzane Carvalho.

CUSTO DE PREPARAÇÃO DA MOTO:
Carenagem – R$1.400,00
Escapamento completo ponteira e curva – R$ 500,00
Kit pedaleiras – R$ 600,00 a 1.200,00
Par de Semi-Guidão – R$ 400,00a 1.200,00
Óleo motor – R$ 190,00
Suspensão dianteira (óleo e alterações) – R$ 400,00
Pastilha de freio – R$ 150,00
Coroa – R$ 230,00
Par de manoplas – R$ 35,00
Junta de escapamento, parafusos e porcas – R$ 80,00
Alteração da carenagem frontal – R$ 200,00
Pintura – R$ 450,00
Adesivagem – R$ 400,00
Corrente de transmissão (opcional) – R$ 480,00
Total – R$ 5.515,00

foto: Luciano Sampafotos

foto: Luciano Sampafotos

CUSTO POR ETAPA:
O custo para participar da Copa Honda CBR 500R no SuperBike Series Brasil é de aproximadamente R$ 4.500,00 por etapa, fora passagem e hospedagem.
Inscrição – R$ 600,00
Jogo de pneus – R$ 800,00
Combustível – 20 litros x 3,50 – R$ 70,00
Equipe – R$ 1.000 A 3.000,00

Quem está disputando o campeonato na ponta acaba investindo mais em treinos e consequentes taxas de pista, mão de obra, pneus e etcs…

São duas categorias: a Pro, para pilotos experientes, e a Light, para pilotos com até dois anos em competição; e duas subcategorias: a Teen, para pilotos com até 18 anos e a Máster, para pilotos acima de 45 anos.  Então eu pontuo na Light e na Máster.

GALERIA DE FOTOS POR LUCIANO SAMPAFOTOS


Teste de 2.000 km com a Honda CBR 600RR 2012
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Suzane Carvalho

Fotos: Ricardo Fox – Motor e CIA / Bira – SportSpeed

Tive oportunidade de acelerar a CBR 600RR por mais de 2.000 Km.  Na cidade, na estrada e em dois autódromos: no ECPA, em Piracicaba, e em Interlagos, em São Paulo.

Assim que subi nela, vi que já tinha 8.029 km rodados e achei que estaria com alguns desgastes, já que as motos de testes são colocadas à prova de todas as maneiras.  Mas bastaram alguns metros para que eu começasse a me deliciar.  Apesar de já muito rodada, ela continuava deliciosa.

A suspensão dianteira, que é garfo telescópico invertido (Upside Down) e tem acerto de compressão e retorno dos amortecedores e também de compressão das molas, é de fácil ajuste.  A suspensão traseira é Unit Pro-Link, em que isola o chassi de impactos e torções por causadas pelas irregularidades do piso, mantendo a roda traseira sempre o contato com o solo transmitindo a potência gerada pelo motor. Também tem amortecedor e molas ajustáveis.

clique na imagem para ver um video da suspensão Unit Pro-link funcionando

O amortecedor de direção é o mesmo da CBR 1000RR Fireblade: eletrônico progressivo chamado de HESD – Honda Electronic Steering Damper, que utiliza um atuador hidráulico e um módulo eletrônico.  Através do sensor de velocidade, anula eventuais oscilações do guidão percebidas nas rápidas acelerações, melhorando a maneabilidade em baixas velocidades e proporcionando maior firmeza à medida que a velocidade aumenta.

O chassi do tipo Diamond Frame foi construído por meio de um sistema de fundição em alumínio denominando FDC (Fine Die-Cast), que permite reduzir a quantidade de soldas.  Na cidade, é uma moto leve e de fácil maneabilidade.  Seu peso é de 179 kg, fora o combustível. A versão sem C-ABS pesa 10 kg menos.  Ela mede 2,01 m x 68,5 cm de largura e 1,10 m de altura.  O banco fica a 82 cm do chão e a altura mínima do solo é de 13,5 cm. A distância entre-eixos é de 1,375 m.

Os aros são de alumínio em formato de 3 pontas, com 17” e vêm com pneus radiais esportivos de perfil baixo e sem câmara.

Enquanto estive com ela, escutei muita gente me dizer que a prefere à 1000.  É claro que isso é uma questão pessoal, que deve ser analisada de acordo com a utilização que você dará à motocicleta.

Deliciosa de andar na estrada, acertei a suspensão de forma que ela ficou bem macia na cidade e também segura para estrada, onde quase não se escuta o motor.  Peguei noite na Rodovia Presidente Dutra  e os faróis são satisfatórios, com refletores multifocais.

O motor tem 599 cm3, com quatro cilindros em linha, DOHC (Double Over Head Camshaft), duplo comando de válvulas, quatro tempos, 16 válvulas e arrefecido a líquido. Alcança potência máxima de 120 cv a 13.500 rpm e torque de 6,73 kgf.m a 11.250 rpm.  A  injeção é eletrônica PGM-DSFI (Programmed Dual Sequential Fuel Injection System), programada para processar com precisão a quantidade de combustível que compõe a mistura.

Tem o sistema Ram Air, onde o ar captado é direcionado de maneira mais rápida para o motor, aumentando a velocidade de entrada da mistura ar/combustível incrementando a potência do motor, principalmente em altas velocidades.

Na pista, andei com ela bastante dura.  No final da reta de interlagos ela chegou a 232 km/h em 4ª marcha.  No final da reta oposta, a 227.  Já no ECPA, não cheguei a utilizar a 4ª marcha.
O motor corta em 15.000 rpm  e as velocidades em cada marcha foram: 1ª – 125;  2ª – 178; 3ª – 208 km/h.

esquema do sistema de injeção

O sistema de transmissão tem o nome de  Low-Lash.  Se você trocar a marcha no giro certo, nem parece que mudou de marcha, pois ela não perde a potência dentro dos, aproximadamente, 500 giros que caem entre uma troca e outra. Isso se deve às curvas de torque e potência que são lineares.

A versão que andei era com C-ABS, e foi sempre muito tranquilo frear. Sempre dava a impressão de que sobrava pista.  Na dianteira são dois discos flutuantes de 310 mm de diâmetro, com acionamento hidráulico e cáliper de fixação radial com quatro pistões. Na traseira há um único disco com diâmetro de 220 mm com acionamento hidráulico e cáliper de pistão simples.

O escapamento é Centre-Up 4 x 2 x 1, com saída única sob a carenagem traseira, que, inclusive, por um descuido meu, queimou a alça da minha malinha que distraidamente deixei para trás, após amarrá-la no banco do carona.

O conta giros é eletrônico analógico e as outras informações são no painel digital: velocidade, hodômetros parcial e total, marcador de combustível e relógio.

O tanque tem 18 litros.  Andando tranquilamente na cidade, chegou a fazer quase 19 km com um litro de gasolina.  Eu estava com a Podium.  Já acelerando em Interlagos, fez menos de 10.

Vem com o sistema de segurança H.I.S.S. em que a chave é identificada por meio de um chip eletrônico, então nenhuma outra consegue ligar a moto, que é importada do Japão, da mesma forma que a CBR 1000RR Fireblade e a CBR 250R.

As montadoras guardam diversos segredos e não revelam coisas como o tipo de solda que utilizam, o material exato e têmpera utilizados na preparação do chassi, a carga das molas, entre outras coisas, inclusive sobre os motores.  A moto é a mesma desde 2010, mas  sinceramente, não há o que criticar.

Tem essa preta que testei e a vermelha com branco.
O preço da versão com C-ABS é de R$ 50.900,00, base estado de São Paulo.  A sem C-ABS custa R$ 47.900,00.
A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.

Quilometragem final: 10.145 km.

Veja AQUI mais fotos da Honda CBR 600RR nas pistas do ECPA e Interlagos.