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Resultado da pré-classificação do Honda GP Brasil de Motocross
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Suzane Carvalho

Leandro Silva, piloto da Honda, ficou com o 23° tempo

Resultado dos treinos pré-classificatórios da 5ª etapa do Campeonato Mundial de Motocross que está acontecendo neste final de semana na pista do parque Beto Carrero World, em Santa Catarina.

MX1

PosNrRiderNat.Fed.BikeBestlaptimein lapDiff. FirstDiff. Prev.Tot. LapsSpeed
1222Cairoli, AntonioITAFMIKTM2:01.576120:00.0000:00.0001346.253
2121Boog, XavierFRAFFMKawasaki2:01.82280:00.2460:00.2461046.159
325Desalle, ClementBELFMBSuzuki2:01.89650:00.3200:00.074946.131
49de Dycker, KenBELFMBKTM2:02.36060:00.7840:00.464645.956
521Paulin, GautierFRAFFMKawasaki2:02.70440:01.1280:00.344945.827
64Leok, TanelESTEMFSuzuki2:02.71940:01.1430:00.0151145.822
711Pourcel, SebastienFRAFFMKawasaki2:02.79240:01.2160:00.073845.795
8377Pourcel, ChristopheFRAFFMKawasaki2:03.14880:01.5720:00.356945.662
922Strijbos, KevinBELFMBKTM2:03.41560:01.8390:00.267945.563
107Barragan, JonathanESPRFMEHonda2:03.43780:01.8610:00.0221145.555
11999Goncalves, RuiPORFMPHonda2:03.47970:01.9030:00.0421045.54
1239Guarneri, DavideITAFMIKTM2:03.90260:02.3260:00.423945.384
13777Bobryshev, EvgenyRUSMFRHonda2:04.17770:02.6010:00.275745.284
1419Philippaerts, DavidITAFMIYamaha2:04.20260:02.6260:00.0251145.275
1591Karro, MatissLATLAMSFKTM2:05.18960:03.6130:00.987944.918
1624Simpson, ShaunGBRACUYamaha2:05.58650:04.0100:00.397844.776
17111Ferris, DeanAUSMAKawasaki2:06.79070:05.2140:01.2041044.351
18407Chatfield, AdamGBRCBMHonda2:08.33160:06.7550:01.541843.818
19903Balbi JR, Antonio JorgeBRACBMKawasaki2:08.370100:06.7940:00.0391043.805
20992Ramos, Jean CarloBRACBMKawasaki2:09.43570:07.8590:01.065743.444
2141Smith, AlfieGBRACUYamaha2:10.74230:09.1660:01.307943.01
22221Garcia, WellingtonBRACBMHonda2:11.01840:09.4420:00.276742.919
23214Silva, LeandroBRACBMHonda2:11.20270:09.6260:00.184942.859
2467Tiainen, SanttuFINSMLKawasaki2:11.49350:09.9170:00.2911142.764
2561Brakke, HerjanNEDKNMVYamaha2:12.12730:10.5510:00.634642.559
26523Correa, LuisARGCAMODKawasaki2:13.86640:12.2900:01.739842.006
27101Humberto, MartinVENFMVHonda2:14.20770:12.6310:00.341941.899
2869Garrido, AdrianESPCBMHonda2:14.23770:12.6610:00.030941.89
2938Lima, MarcelloBRACBMKawasaki2:14.40860:12.8320:00.171741.837
30211Smakowicz, LeonardoBRACBMKawasaki2:22.96750:21.3910:08.559639.332
3142Parker, NathanGBRACUKTM2:26.30430:24.7280:03.337338.435
32512Bujanda, JorgeMEXFMMYamaha2:27.130100:25.5540:00.8261138.219
33935Sebben, LeonardoARGCAMODKawasaki2:30.11420:28.5380:02.984437.46
34183Frossard, StevenFRAFFMYamaha2:33.61410:32.0380:03.500236.606
3527Navaro, SebastianARGCAMODKawasaki2:36.27770:34.7010:02.663835.982
3628Navaro, DarioARGCAMODKTM2:36.91820:35.3420:00.641735.835

 fonte: http://www.motocrossmx1.com

MX2

PosNrRiderNat.Fed.BikeTimelapsDiff. FirstDiff. Prev.Bestlaptimein lapSpeed
184Herlings, JeffreyNEDKNMVKTM25:04.788110:00.0000:00.0002:02.340245.964
2100Searle, TommyGBRACUKawasaki25:30.583110:25.7950:25.7952:02.914345.749
389van Horebeek, JeremyBELFMBKTM25:47.518110:42.7300:16.9352:04.014245.343
423Charlier, ChristopheFRAFFMYamaha26:04.631110:59.8430:17.1132:07.512344.099
517Butron, JoseESPRFMEKTM26:10.701111:05.9130:06.0702:07.447344.122
645Nicholls, JakeGBRACUKTM26:27.991111:23.2030:17.2902:09.903443.288
7152Petrov, PetarBULBMFSuzuki26:34.280111:29.4920:06.2892:09.703443.354
8173Guillod, ValentinSUIFMSKTM26:40.615111:35.8270:06.3352:11.975642.608
96Anstie, MaxGBRAMAHonda26:41.578111:36.7900:00.9632:09.201643.523
1025Coldenhoff, GlennNEDKNMVKTM26:42.754111:37.9660:01.1762:09.830643.312
11151Kullas, HarriFINSMLSuzuki26:43.834111:39.0460:01.0802:09.425643.448
12911Tixier, JordiFRAFFMKTM26:44.931111:40.1430:01.0972:09.947843.273
13249Larsen, NikolajDENDMUSuzuki26:46.667111:41.8790:01.7362:10.345643.141
1434Roelants, JoelBELFMBKawasaki26:47.782111:42.9940:01.1152:09.741543.342
15170Leib, MichaelUSAAMAYamaha26:49.326111:44.5380:01.5442:09.320643.483
1633Lieber, JulienBELFMBKTM26:49.871111:45.0830:00.5452:10.893742.96
1730Assuncao , HectorBRACBMHonda27:05.573112:00.7850:15.7022:10.722243.016
1877Lupino, AlessandroITAFMIHusqvarna27:07.601112:02.8130:02.0282:11.022342.918
1983Amaral, AndersonBRACBMHonda25:32.912101 lap1 lap2:16.169141.296
20127Vilardi, ThalesBRACBMHonda25:35.516101 lap0:02.6042:17.587740.87
21238Lima, EduardoBRACBMKawasaki25:55.936101 lap0:20.4202:14.512241.804
22212Armstrong, EndrewsBRACBMHonda25:57.158101 lap0:01.2222:18.247540.675
23544Müller, MarcalBRACBMKawasaki25:58.589101 lap0:01.4312:18.116340.714
24194Lizott, LeonardoBRACBMHonda26:32.983101 lap0:34.3942:18.917340.479
2590Henn, Gustavo HenriqueBRACBMKawasaki26:52.890101 lap0:19.9072:23.355339.226
26144Rolando, NicolasURUFUMKawasaki27:14.142101 lap0:21.2522:22.146339.559
2752Garro, Emiliano GastonARGCAMODKawasaki27:19.382101 lap0:05.2402:24.332338.96
28108Durbano, JeremiasARGCAMODKawasaki24:35.27974 laps3 laps2:23.262339.251
99922Ferrandis, DylanFRAFFMKawasaki25:10.813101 lap-3 laps2:08.599543.727

CLIQUE AQUI para ver mais fotos


1° treino da 5ª etapa do Campeonato Mundial de Motocross
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Suzane Carvalho

Algumas imagens do primeiro treino da categoria MX1 da etapa Brasileira do Campeonato Mundial de Motocross

Dos 36 pilotos que entraram na pista, o mais rápido foi o italiano Antônio Cairoli, que anda de KTM.

Dos seis brasileiros, quatro estão de Kawasaki: Jean Carlo Ramos, Antônio Jorge Balbi Jr., Marcello Lima, e Leonardo Smakowicz. Leandro Silva e Wellington Garcia correm de Honda.

Sentimos falta dos pilotos da Yamaha Brasil, o espanhol Carlos Campano, que é o atual líder do Campeonato Brasileiro, Roosevelt Assunção e João Paulino da Silva, o Marronzinho, que correm pela MX1, e Rafael Faria que corre pela MX2.  Dois deles estão contundidos e os outros dois decidiram por poupar equipamento para a próxima etapa do Campeonato Brasileiro.

Resultado do primeiro treino da MX1:
1 – Antonio Cairolli – Itália – KTM
2 – Kevin Strijbos – Bélgica – KTM
3 – Clement Desalle – Bélgica –  Suzuki
4 – Rui Gonçalves – Portugal – Honda
5 – Christophe Pourcel – França – Kawasaki
15 – Jean Carlo Ramos – Brasil – Kawasaki
17 – Antônio Jorge Balbi Jr – Brasil – Kawasaki
22 – Leandro Silva – Brasi – Honda
25 – Wellington Garcia – Brasil – Honda
27 – Marcello Lima – Brasil – Kawasaki
30 – Leonardo Smakowicz – Brasil – Kawasaki

Na MX2, 30 pilotos entraram na pista, sendo 8 brasileiros. Eis o resultado:
1 – Jeffrey Herlings – Holanda – KTM
2 – Tommy Searle – G. Bretanha – Kawasaki
3 – Joel Roelants – Bélgica – Kawasaki
4 – Jordi Tixier – França – KTM
5 – Jake Nicholls – G. Bretanha – KTM
19 – Hector Assunção – Brasil – Honda
21 – Endrews Armstrong – Brasil – Honda
22 -Eduardo Lima  – Brasil – Kawasaki
23 -Thales Vilardi – Brasil – Honda
24 -Gustavo Henrique Henn – Brasil -Kawasaki
25 -Anderson Amaral – Brasil – Honda
26 -Leonardo Lizott – Brasil – Honda
27 – Marçal Muller – Brasi – Kawasaki

* estou fazendo a cobertura do evento a convite da Moto Honda.


5ª etapa do Mundial de Motocross diretamente do Beto Carrero World
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Suzane Carvalho

Durante este final de semana estarei cobrindo a 5ª etapa do Campeonato Mundial de Motocross diretamente da pista do Beto Carrero World, em Penha, Santa Catarina.

Nikolaj Larsen, dinamarquês da MX2

O Honda GP Brasil de Motocross terá a participação de 71 pilotos sendo 34 na categoria MX1 e 37 na MX2.  Destes, 18 são brasileiros.

Os treinos e corridas classificatórias serão realizados hoje, e amanhã, duas baterias de cada categoria.   Band Sports e SporTV transmitirão ao vivo a partir das 12 horas.

Com muita lama, costelas, pulos e bichos na pista (sim, reparem no gorila que está na foto), a pista tem 1.824 metros.

Colocarei aqui os principais resultados e bastante imagens bonitas.


Com a nova Honda CRF 150F a diversão é garantida
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Suzane Carvalho

Fotos: Caio Mattos

Pesando apenas 101 kg e com motor de 14 cavalos, a nova off-road da Honda, a CRF 150F, é uma moto voltada para os jovens adolescentes, visando o lazer em família, e também para os iniciantes no mundo da competição off-road.  Produzida em Manaus e exportada para os Estados Unidos, veio para tirar mercado da Yamaha TT-R 125.

Guardando-se as devidas diferenças, tem praticamente com o mesmo design da CRF 230F, a líder do seguimento lazer off-road  com 80% do mercado.  O banco é mais côncavo, já que o praticante de lazer o utiliza mais que os pilotos de competição.  O motor é monocilíndrico, quatro tempos de 149,2 cm3 com refrigeração a ar.  A potência é de 14 cv a 8.500 rpm e tem torque de 1.32 kgf.m a 6.500 rpm.  A compressão é de 9,5:1, sem muita explosão e pronto para andar bastante sem risco de quebra.  O comando simples das duas válvulas fica no cabeçote e o diâmetro do pistão é praticamente igual ao curso: 57,3 x 57,8 mm.  Vem com carburador PDC9U com diâmetro do Venturi 22,26 mm.   A ignição é do tipo CDI.

O câmbio é de 5 marchas com relação curta e coroa de 47 dentes.  A embreagem é multidisco em banho de óleo e a lubrificação do motor é forçada por bomba.

O chassi é semi berço duplo. Com garfo telescópico com 231,14 mm de curso na suspensão dianteira e Pro-link com braço oscilante de 226,06mm de curso na traseira.
Tem entre eixos de 1.328 m e a distância mínima do solo bem alta para passar por todos os obstáculos: 25,7 cm.  O banco fica a 82,5 cm do chão.  Ele mede 1.945 m, tem 78,6 cm de largura e 1.117 m de altura.  O ângulo de cáster é mais inclinado que na CRF 230F, deixando-a bem leve de guiar.
Vem com pneus 70/100-19 na dianteira e 90/100-16 na traseira.

O freio dianteiro é disco com 240 mm de diâmetro e o traseiro a tambor com 110 mm.  Tem ainda partida elétrica e protetor de cárter.  O tanque tem capacidade para 7,2 litros de gasolina.

A cor, só a vermelha mesmo.  E o preço, R$ 8.690,00 com 3 meses (meses) de garantia.

Não é por nada não, mas é metade do preço de um Kart com motor 125 cc e dura muito mais. A diferença é que o motor 125 cc de um kart com carburador que tem a mesma medida de Venturi, é 2 tempos, e por isso gira duas vezes mais, e tem o dobro da potência.

Sem ter o que criticar, a moto é diversão garantida, mesmo para pilotos experientes e que estão acostumados com pesos e potências maiores, como eu.

A intensão da Honda é vender 1.500 unidades da CRF 150F em oito meses, até o final do ano, ou seja, aproximadamente 190 por mês.  Mas no mês de seu lançamento a ABRACICLO apontou venda de 476 unidades, que foi para os concessionários da rede.

Em tempo: a Yamaha TT-R 125 pesa 83 Kg, é toda menor, mas com distância mínima do solo 4 cm mais alta, e custa $7.530,00.

Com olhos em um aumento ainda maior das vendas e na conquista de clientes cada vez mais jovens, a off-road infantil CRF 50F vai passar a ser vendida em todas as lojas da Honda.

Até o final do ano a fábrica lançará ainda seis novos modelos de motocicletas e atualizará outros seis.  Alguns dos modelos atuais devem sair de linha.

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1º contato com a “Sertão”, versão off-road da BMW G 650 GS
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Suzane Carvalho

foto: Teo Mascarenhas

O lançamento mundial da BMW G 650 GS Sertão foi no Brasil em outubro do ano passado, e ela começa a chegar às concessionárias do Brasil nesta semana.

Andei com ela por 153 quilômetros de trilhas e estradas, a maioria de terra, saindo de Campos do Jordão, subindo até Paraisópolis já em Minas Gerais, de lá a Consolação, Cambuí e então descendo para Monte Verde via Camanducaia, fazendo o circuito turístico Vale do Baú.  Trechos off-road combinados com asfalto.  Achei-a bastante confortável.  Em trechos sinuosos de asfalto, a estabilidade dela foi muito boa, mesmo utilizando os pneus off-road.  Já em retas de alta, ela vibra um pouco.  A velocidade final é de 170 Km/h e faz de 0 a 100 em 5,7 segundos.

Vamos começar pelo mais importante para quem faz viagens longas em trechos off-road: ela pesa 193 kg e pode carregar até 380.  O banco está a 86 cm do chão, mas existe opção de deixá-lo mais alto, com 90 cm.  Vem com ABS que pode ser desconectado, o que achei ótimo, pois para descer uma montanha íngreme na terra em cima de pedras soltas é preciso utilizar mais freio na traseira do que na dianteira.
Para conforto, a manopla tem aquecimento e vem com tomada 12 volts para carregar bateria de celular, gps ou lanterna.

O motor monocilíndrico de 652 cc tem 4 válvulas com duplo comando no cabeçote, potência de 48 hp a 6.500 rpm e torque de 6,1 kgf.m a 5.000 rpm. Ele corta a 7.500.  A compressão é de 11,5:1 e relação diâmetro x curso do pistão é de 100 x 83 mm.  A biela tem 120 mm.  A alimentação é carburação BMS-C II com entrada de ar de 36 mm e saída de 31 e o diâmetro da válvula reguladora é de 43 mm.  No escape tem conversor catalítico (catalisador) de três vias com sonda Lambda.  A refrigeração é a água.

Visualização do conta-giros é difícil

São cinco marchas e a relação final é por corrente.
Eis as relações:
Razão primária: 1,946
Razão de transmissão de marcha
1ª: 2,750
2ª: 1,750
3ª: 1,313
4ª: 1,045
5ª: 0,875
Razão de transmissão: 2.937

 


A suspensão dianteira é garfo telescópico de 41 mm de diâmetro com estabilizador e curso de 210 mm e a traseira, garfo oscilante de alumínio de caixa dupla de seções de aço (dois braços), amortecedor a gás atuado por sistema de balancim central, e mola com também 210 mm de curso com ajuste de pre-carga.  O chassi é de aço, para resistir aos solavancos dos percursos off-road.

Ela mede 218,5 cm por 92 de largura e tem medida entre-eixos de 148,4 cm.
As rodas são de liga leve com raios de arame, aro 21” na dianteira e 17” na traseira.
A BMW indica três opções de pneus da Michelin, Bridgestone e Metzeler de medidas 90/90 R21 na dianteira e 130/80 R17 na traseira.

O freio dianteiro é disco único oscilante com 30 cm de diâmetro e pinça de duplo pistão.  Na traseira, disco de 24 cm e pistão único.  Tem ABS que pode ser desconectado.

Não andei à noite com ela, mas a lâmpada do farol é halógena de 55 W.
O tanque tem capacidade para 14 litros de combustível, e segundo informações da fábrica, faz até 26,3 km/l.
Alguns acessórios estão disponíveis, como as maletas laterais, bolsa para colocar em cima do tanque, top case e para-brisa fumê.

Comparando com a versão mais comportada da G 650GS, a Sertão tem curso de suspensão mais longo (a irmã mais velha tem 170 mm na dianteira e 165 na traseira), rodas de liga leve com raios de arame em vez das de alumínio fundido, aro 21 na dianteira em vez do 19 e mais estreito em 0,5”, e por isso ela fica 2 cm mais longa.  O banco também é mais alto em 6 cm, podendo subir ainda outros 4.  O entre-eixos é 7 mm maior. O para-brisas também é mais alto e o para-lama dianteiro maior. Tem também protetor de cárter em alumínio.

A pintura é esta característica branca com azul, e o preço é de 32.800,00 que pode ser financiado em até 60 vezes.

A família “GS” foi desenvolvida desde o início voltada para o enduro e é feita para viajantes aventureiros.  Com seus cinco modelos, ela representa 70% das vendas da BMW Motorrad no Brasil, que oferece ainda outros seis modelos para o brasileiro, sempre com motores acima de 650 cc.

Com a entrada de novos modelos as vendas no país estão crescendo de forma que em breve estaremos entre os seis maiores mercados da empresa no mundo. Estamos atrás da Alemanha, Itália, Estados Unidos, França, Espanha e Inglaterra, que ano passado vendeu 7.000 motos enquanto o Brasil emplacou 5.553 motocicletas da BMW.  É bom lembrar que a fatia de motocicletas acima de 500 cc por aqui é de apenas 2,5% do total.

O crescimento das vendas das motocicletas da BMW no Brasil foi de 109% em 2010 e de 71% em 2011.
A meta para 2012 é crescer ao menos 10% atingindo um total de 6.000 motocicletas vendidas.
A moto mais barata vendida aqui é exatamente a G 650 GS por R$ 29.800,00.


São Paulo Indy 300: e deu Will Power novamente
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Suzane Carvalho

foto: Carsten Horst

Mesmo dizendo não ter segredos para guiar no Circuito do Anhembi, o australiano Will Power venceu pela terceira vez consecutiva a etapa brasileira da Fórmula Indy.  Apesar de também ter feito a pole-position e ter liderado 63 das 75 voltas da corrida, ele disse que não foi assim tão fácil, pois durante toda a corrida sofreu pressão.

Power é também líder do campeonato com 180 pontos, já que venceu 3 das 4 etapas, além de ter ganhado pontos extras por pole positions e maior número de voltas na liderança. Na verdade, o “segredo” de Power é o que faz um piloto campeão: não errar, fazer uma boa estratégia, e contar com a sorte.

Em segundo chegou o americano Ryan Hunter-Reay que largou na 5ª posição. Disse que adora este traçado e que este ano o carro esteve melhor do que no ano passado, quando largou em 2º mas chegou em 18º (lembrando que ano passado a corrida foi interrompida após 14 voltas e continuou no dia seguinte).  Disse também que não pensa em resultado de campeonato, mas nas corridas uma por uma.  Porém, está em 4º com 121 pontos.  Acha que não é apenas coincidência Will Power ter ganho 3 corridas seguidas, mas que ele realmente está andando muito forte, principalmente nas classificações.

Foto: Suzane Carvalho

Takuma Sato chegou em segundo

O simpático, sorridente e falador japonês Takuma Sato completou o podium.  Ano passado ele já havia andado muito bem aqui (largou em 10º e chegou em 8º, mas liderou a corrida e andou sempre entre os primeiros).  Dessa vez, com problemas no motor Honda da Rahal, não participou da classificação e largou na 26ª e última posição.  Disse que fizeram uma boa estratégia e as modificações que fizeram no carro durante a corrida (asa dianteira e pressão de pneus) surtiram efeito.  Sato está em 7º no campeonato, com 83 pontos.

Largando da 20ª posição, Hélio Castroneves foi o brasileiro que chegou mais na frente, na 4ª colocação. Ele creditou o resultado à bela estratégia da equipe, já que ele relutou em entrar para os boxs quando estava em 3º, mas a equipe insistiu e o resultado veio. Helinho, que ganhou a primeira etapa do ano, é vice-líder do campeonato atrás de seu companheiro de equipe Will Power, que ganhou as outras três.

Apesar de ter feito uma bela corrida e ter dito que foi o final de semana de corrida mais emocionante que ele já teve, Rubens Barrichello não estava tão satisfeito.  Disse que o carro falhava na reta e também quando mudava de marcha, e que ainda não sabia se o problema era elétrico ou eletrônico.  Helinho e Tony reclamaram do mesmo problema, e os três correm com motor Chevrolet.  A estratégia da equipe também prejudicou Rubinho.  Ele largou na 12º, foi perdendo posições, mas chegou a ficar boa parte da corrida na 5ª posição.  Terminou em 10º.  Na pista molhada durante o warm-up, ficou em 5º.

Foto: Suzane Carvalho

Rubens Barrichello na " Reta do Sambódromo"

Tony Kanaan, companheiro de equipe de Rubinho na KV Racing e que já foi campeão da categoria, largou uma posição à frente dele em e terminou em 13º.  Seu carro teve um bom rendimento durante a corrida, e não fosse o envolvimento em uma batida que envolveu oito carros na última relargada, poderia ter chegado entre os três primeiros.  A estratégia da equipe também o prejudicou, mas ele ressaltou: “Somos uma equipe, ganhamos e perdemos juntos”.

Bia Figueiredo largou em 21º, chegou a andar em 8º, mas terminou em 20º.  Sofreu duas punições: por ter entrado nos pits em velocidade acima da permitida e pelo toque em Ed Carpenter.  No final, ainda se enroscou no acidente com os oito carros na última relargada. Bia agora só quer pensar na próxima corrida, que será as 500 Milhas de Indianápolis no dia 27 de maio.

Em um determinado ponto da corrida, Kanaan estava em quarto, Barrichello em quinto, Castroneves em sexto, e Bia Figueiredo era oitava, e o público presente, que foi de 33.852 pessoas, vibrava muito a cada vez que um dos brasileiros escapava de um acidente de relargada.  Foi uma bela corrida, em que os quatro brasileiros tiveram excelente desempenho.  O resultado final é consequência de diversos fatores, e entre eles, estratégia da equipe e sorte, pois uma estratégia bem bolada pode dar errado se tiver uma bandeira amarela em toda a pista logo depois que o piloto sair dos boxs.

Concordando com o que disse Rubens Barrichello, “na Indy a gente não pode ficar contente quando está na frente, porque tudo muda”.  E por isso a categoria é tão interessante de se assistir.

Quem fez a melhor volta da corrida foi o novato Josef Newgarden da Sarah Fisher Hartman Racing com o tempo de 1.22.631.

Foto: Suzane Carvalho

Pódium da edição 2012 da Itaipava São Paulo Indy 300 by Nestlé

Resultado final:
1º. Will Power (AUS/Penske-Chevrolet), 75 voltas
2º. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti-Chevrolet), a 0s904
3º. Takuma Sato (JAP/Rahal Letterman-Honda), a 2s390
4º. Hélio Castroneves (BRA/Penske-Chevrolet), a 4s548
5º. Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi-Honda), a 5s172
6º. James Hinchcliffe (CAN/Andretti-Chevrolet), a 6s261
7º. J. R. Hildebrand (EUA/Panther-Chevrolet), a 8s376
8º. Charlie Kimball (EUA/Chip Ganassi-Honda), a 8s590
9º. Ernesto Viso (VEN/KV-Chevrolet), a 10s344
10º. Rubens Barrichello (BRA/KV-Chevrolet), a 10s847
11º. Oriol Servià (ESP/Dreyer & Reinbold-Lotus), a 24s477
12º. Simon Pagenaud (FRA/Schmidt Hamilton-Honda), a 1 volta
13º. Tony Kanaan (BRA/KV-Chevrolet), a 1 volta
14º. Marco Andretti (EUA/Andretti-Chevrolet), a 1 volta
15º. James Jakes (ING/Dale Coyne-Honda), a 1 volta
16º. Graham Rahal (EUA/Chip Ganassi-Honda), a 1 volta
17º. Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi-Honda), a 1 volta
18º. Sébastien Bourdais (FRA/Dragon-Lotus), a 1 volta
19º. Mike Conway (ING/A. J. Foyt-Honda), a 2 voltas
20º. Bia Figueiredo (BRA/Andretti-Chevrolet), a 3 voltas
21º. Ed Carpenter (EUA/Carpenter-Chevrolet), a 3 voltas

Não completaram:
Justin Wilson (ING/Dale Coyne-Honda)
Josef Newgarden (EUA/Fisher Hartman-Honda)
Simona de Silvestro (SUI/HVM-Lotus)
Ryan Briscoe (AUS/Penske-Chevrolet)
Katherine Legge (ING/Dragon-Lotus)

Aqui, a classificação da Izod Indycar Series após quatro etapas:
1 Will Power (AUS/Penske-Chevrolet) – 180 pontos
2) Helio Castroneves (BRA/Penske-Chevrolet) – 135
3) James Hinchcliffe (CAN/Andretti-Chevrolet) – 123
4) Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti-Chevrolet) – 121
5) Simon Pagenaud (FRA/Schmidt-Hamilton-Honda) – 118
6) Scott Dixon (NZL/Ganassi-Honda) – 109
7) Takuma Sato (JPN/Rahal-Letterman-Laningan-Honda) – 83
8) Ryan Briscoe (AUS/Penske-Chevrolet) – 83
9) JR Hildebrand (EUA/Panther-Chevrolet) – 83
10) Dario Franchitti (ESC/Ganassi-Honda) – 82
11) Rubens Barrichello (BRA/KV-Chevrolet) – 79
12) Graham Rahal (EUA/SC-Ganassi-Honda) – 76
13) EJ Viso (VEN/KV-Chevrolet) – 76
14) Tony Kanaan (BRA/KV-Chevrolet) – 71

Foto: Carsten Horst


Galeria 2 dos carros da Fórmula Indy 2012
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Suzane Carvalho

Fotos dos carros durante a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, 4ª etapa do Campeonato de Fórmula Indy 2012 realizada ontem no Circuito do Anhembi.

 CLIQUE AQUI  para ver mais fotos.


Galeria dos carros da Fórmula Indy 2012
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Suzane Carvalho

Fotos dos carros durante a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, 4ª etapa do Campeonato de Fórmula Indy 2012 realizada ontem no Circuito do Anhembi.

CLIQUE AQUI para ver mais.


Flagras dos pilotos durante a 4ª etapa da Fórmula Indy 2012
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Suzane Carvalho

Aqui, alguns flagrantes dos pilotos durante a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé realizada neste domingo no Circuito do Anhembi:

Para ver mais fotos, CLIQUE AQUI.


Yamaha R1: tem que ter peito para acelerar!
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Suzane Carvalho

Fotos: Sylvio dos Santos Junior

ABS? Controle de tração?  Piloto que é piloto dispensa essas coisas.   Quer mesmo é  “meter a mão” e sentir a moto empurrar e empinar.

A R1 até tem três modos de mapeamento da injeção de combustível no motor:  forte, fortíssimo e mais forte ainda.  O curto curso do pistão, de 53,6 mm contra 77 mm de diâmetro, já anuncia que o giro do motor sobe rapidamente.
Andar abaixo de 3.000 giros, nem pensar.  Ela nem funciona direito.

A Yamaha YZF R1 foi  a moto Campeã  do Mundial de SuperBike de 2009 com o piloto Ben Spies.  A 2012 que testei  tem 182 cavalos a um giro um pouco alto, 12.500.  Mas é por lá que é bom andar com ela, e o torque de 11.78 kgf.m  está mais embaixo, a 10.000.  Ela corta a 13.500 e a taxa de compressão é de 12,7:1.


São quatro cilindros em linha que totalizam 998 cc, com quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote.  O virabrequim é do tipo “Crossplane” que permite diferentes seqüências de ignição, nos 270º-180º-90º-180º.  A refrigeração é a água

Em 1ª marcha ela chega a 161 Km/h, em 2ª a 198 e em 3ª a 231.  Mas o que conta nessa moto não é a máxima em cada marcha, mas sim, a velocidade com que ela chega em cada uma, pois o giro do motor cresce muito rápido.

No final da reta do Autódromo de Jacarepaguá chegou a “apenas” 193 Km/h, mas em segunda marcha!  Na pista de testes chegou a 290 Km/h. Pena que a reta acabou.

É importante frisar que mesmo fazendo os testes das motos nas mesmas pistas, de forma nenhuma isso pode ser considerado um comparativo, já que ando em condições climáticas e de pista totalmente diferentes (sol, chuva, vento, pista emborrachada, pista suja, pneus diferentes, etc…).

A R1 sempre funciona por volta de 101 graus centígrados tanto na cidade quanto na estrada, e aos 104 a ventoinha arma.  No trânsito chegou a 116.

Ela tem um design bastante agressivo, e os dois escapamentos saindo para o alto reforçam essa imagem.  O rosnado que eles produzem é imponente, porém, como passam perto das pernas, aquecem um pouco se você não andar bem equipado.  Mas de macacão, e rápido na pista, não senti nada.  Há quem não goste do ronco dela e isso se resolve simplesmente trocando a ponteira do escapamento.  Eu gosto.

Sem combustível nem óleo, ela pesa 184 Kg.   De ponta a ponta mede 2 m 07 cm, tem 1 m 13 cm de altura e 71,5 cm de largura.  A distância entre eixos é de 1m 41cm, a altura mínima do solo de 13,5 cm.  A altura do banco é relativamente alta, pois ele fica a 83,5 cm do chão.

 O quadro é do tipo Die-cast Deltabox em alumínio.
A suspensão dianteira é garfo telescópico com forquilha invertida, com barras de 43mm de diâmetro e 120 mm de curso, com sistemas de amortecimento separados.  Na esquerda estão as válvulas de compressão, e à direita estão as válvulas de retorno.  Só na compressão são 34 regulagens.  O ângulo de cáster é de 24 º.  A suspensão traseira é braço oscilante com monoamortecedor, ambos ajustáveis.

Vem com pneus Dunlop Sport Max de medida 120/70/17 na dianteira e 190/55/17 na traseira.
Os freios são da Nissin com dois discos de 310 mm na dianteira e um de 220 mm na traseira.

Como peguei noite na estrada, pude testar os faróis, que são bons.  Tem duas luzes auxiliares laterais que se fossem em led ficariam mais charmosas.   A luz do painel é ótima e os retrovisores também.  São detalhes, mas são detalhes importantes, já que mesmo que você saia só para dar uma volta com a moto na estrada, pode pegar noite, como aconteceu comigo logo de cara.

 O painel é bem completo: tem a média do consumo instantânea ou geral, que pode ser em Km/l ou l/100km; temperatura do ar que entra e do ar que sai, ou seja, temperatura ambiente e a do motor que pode ser em Celsius ou Fahrenheit, relógio, dois odômetros parciais, 10 luzes espia e shift light.  Mas… marcador de combustível pra quê?

Como o consumo na estrada, segundo o computador de bordo, foi em média 10,5 Km/l, com os 18 litros de capacidade do tanque dá para rodar 180 quilômetros tranquilamente.  Mas como abastecer em posto de estrada é “loteria”…  Mais uma vez tive que empurrar a moto, e dessa vez, debaixo de chuva.   O pior é que eles estão sumindo de todas as motos.   Andando devagar, ela fez 12,74 Km/l.

Debaixo do banquinho do carona tem 4 tiras que ajudam a fixar qualquer coisa que você queira amarrar em cima dele (que não seja a namorada, claro).

Não esqueça de sempre conferir a calibragem quando sair com uma moto, pois basta que a moto fique um dia parada para que a pressão baixe.

Tem três cores: preta, azul e vermelha e é a mais cara das super esportivas sem ABS  à venda por aqui:  R$  57.000.

É um “pancadão”!  Foram 1.868 quilômetros em pista, cidade e estrada, inclusive à noite e com chuva.   Km final: 5210.  Após deixá-la de volta na concessionária, meu sentimento foi de saudades.