Blog da Suzane Carvalho

Arquivo : automóveis

Evento reúne super motos e super carros no mesmo dia
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Suzane Carvalho

FOTOS: SUZANE CARVALHO

Jaime Cristobal e Fernando Ferraz

Corridas das categorias Gran Turismo, Mercedes-Benz Grand Challenge, Super Bike e Spyder em um mesmo dia, é mesmo para deixar extasiado quem gosta de motores potentes e belas máquinas.  Tem gente que vai para o autódromo só para ficar identificando o ronco dos carros e motos.
No Campeonato Brasileiro de Gran Turismo o aperitivo vem com vinte e duas Mercedes-Benz C-250 Turbo disputando uma corrida de 45 min.  Assim que cruzam a bandeirada, é a vez dos carros das categorias GT3 e GT4 entrarem na pista para outra corrida de 45 minutos.

Disputando freadas e centímetros, estão Aston Martin Vantage, Audi R8 LMS, Ginetta G50, Mercedes-Benz SLS AMG, BMW Z4, BMW M3, Corvette Z06R, Dodge Viper Competition Coupé, Ferraris F430  e 458, Lamborghinis LP520, LP560 e LP600, Lotus Evora, Maserati Gran Turismo MC e Porsche 997.

Sem tempo de deixar o batimento cardíaco baixar, o público vê 42 superbikes entrarem na pista.

Para que o público não fique esperando, enquanto o podium de uma categoria está acontecendo, outra já está alinhando no grid de largada.  Lembro quando eu corria na Itália, em 1991.  Eram 11 categorias correndo no mesmo dia. E isso acontecia em pelo menos 10 autódromos espalhados pelo país.  Ou seja, 110 categorias nacionais, cada uma com 45 carros no grid.

E fechando o dia, o corrida dos protótipos chamados de Spyder.

As Leis de Incentivo ao Esporte que estão ganhando empresas adeptas, ajudam na conquista de patrocínio, mas o processo ainda está engatinhando, já que, infelizmente o automobilismo no Brasil ainda não é visto como “esporte”, mas sim como lazer de pessoas de alto poder aquisitivo, e às vezes tenho a impressão de que a Confederação Brasileira de Automobilismo faz questão disso.

Lembro que todos os anos o automobilismo conquista títulos internacionais para o Brasil. Mas os pilotos que competem, chegam lá porque, além da vontade de correr, têm dinheiro para pagar os gastos.  Muitos que têm o dom e a sensibilidade necessários para ser um bom piloto, não correm porque não conseguem o patrocínio para tal.

O automobilismo é um dos esportes mais completos que existe.  Veja aqui meu post “O automobilismo como esporte de formação do indivíduo”.

Quem quiser ver de perto essas super máquinas, fique ligado nas cidades por onde ainda passarão:
21 e 22 de Julho – Rio de Janeiro
1 e 2 de Setembro – Salvador
13 e 14 de Outubro – Campo Grande
27 e 28 de Outubro – Guaporé
17 e 18 de Novembro – Cascavel
15 e 16 de Dezembro – Interlagos


Mesmo tarde, Moto 1000 GP começa sua segunda temporada com muitas novidades
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Suzane Carvalho

Largada da Moto 1000 GP em Interlagos - foto: Rodrigo Zaim

O segundo ano do campeonato brasileiro de motovelocidade Moto 1000 GP 2012 teve sua 1ª etapa realizada somente neste último domingo, mas apresentou muitas novidades.

A primeira foi o papel de Alex Barros, que deixou de ser sócio de Gilson Scudeler e passou a ter uma equipe na competição e se inscrever como piloto.  Alex inclusive, manteve em suspense sua participação na competição.  Treinou, fez a classificação e marcou a pole position com o tempo de 1min38s51 com uma BMW S1000RR, mas não correu.  Preferiu acompanhar a corrida de seus dois pilotos: o argentino Luciano Ribodino, de 18 anos, líder do campeonato das 600cc em seu país, que fez em Interlagos a sua estreia com motos de 1.000 cilindradas, e Lucas Barros, seu filho, também estreante na categoria GP Light.  Ribodino chegou em 4° entre 10 pilotos, e Lucas chegou em 2° entre os 46 pilotos da GP Light.

A segunda novidade foi a criação de uma categoria exclusiva para as motos de 600 cc. 19 motos largaram.

A terceira foi que a Michelin passou a fornecer pneus slick específicos para corrida, os ‘full race’, que têm medida um pouco maior, no padrão do Mundial de MotoGP, e duram mais.  Mas somente a categoria principal, 1000 GP usará estes pneus.  As outras categorias continuarão a utilizar os “Power Cup”.

No total, 75 pilotos de 10 estados do Brasil participaram do evento, sendo que a maioria deles, 46, na categoria GP Light que é para estreantes.  Isso é um indício de que o esporte está crescendo no país.

Record News e Record Internacional transmitem as corridas.

Quem quiser se programar para vë-las ao vivo, pela TV ou pela internet, eis as datas das próximas etapas:
2ª etapa: 15 de julho – Brasília
3ª etapa: 19 de agosto – Curitiba
4ª etapa: 23 de setembro – Santa Cruz do Sul
5ª etapa: 21 de outubro – Cascavel
6ª e 7ª etapas:  2 de dezembro – Rio de Janeiro

Ribodino, Alex e Lucas - foto: Radamés Lisboa

RESULTADOS:
GP 1000
1º) Alan Douglas (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R, 25min32s
2º) João Simon (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R, a 0s294
3º) Pierre Chofard (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R, a 1s902
4º) Luciano Ribodino (SP/Alex Barros Racing), BMW S1000RR, a 1s920
5º) 74 Murilo Colatrelli (SP/Kawasaki Colatrelli Racing), Kawasaki ZX10R, a 17s626

GP600
1º) Rafael Bertagnolli Hormercher (RS/Bertagnolli Racing), Honda CBR 600 RR
2º) Carlos Eduardo Colocci (RJ/SBK Rio), Yamaha YZF R6, a 13s522
3º) Cayto Trivellato (SP/Perfect Motors), Triumph 675 Daytona, a 31s465
4º) Diego Nunes Moysés (MG/BH Racing), Yamaha YZF R6, a 32s971
5º) Gustavo Cicarelli (SP/Errera Racing Spor), Aprilia RSV4 APRC, a 41s465

GP Light
1º) Renato Andreghetto (SP/Pitico Race), Kawasaki ZX10R
2º) Lucas Barros (SP/Alex Barros Racing), BMW S1000RR, a 7s768
3º) Daniel Gurgel Mendonça (BA/MPM Racing), BMW S1000RR, a 7s938
4º) André Luis Paiato (SP/Paiato Racing), BMW S1000R, a 14s308
5º) Paulinho Kamba


Autódromo Velo Città é inaugurado em São Paulo
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Suzane Carvalho

FOTOS: SUZANE CARVALHO

3.430 metros, 13 curvas de asfalto impecável e desnível de 45 metros

O Autódromo Velo Città localizado em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, realizou ontem, com a 4ª etapa do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil sua primeira corrida oficial sob a supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo.

Fiz questão de conhecer pessoalmente a pista e andei a pé por todo o circuito de 3.430 metros de extensão e suas 13 curvas.

Técnico, com asfalto impecável, visual lindíssimo, desnível de 45 metros, com características de baixa para média velocidade, padrão FIA, a pista foi construída dentro da fazenda de propriedade do empresário e piloto Eduardo Souza Ramos.  O traçado foi desenhado por ele e pelo amigo e também piloto, Leandro Almeida.

Conversei com os dois sobre os detalhes da pista, e reproduzo para vocês o que eles me disseram.

Descida da reta oposta: belo visual e bom humor

Mesmo após ter abandonado as duas baterias de sua corrida na Porsche Cup, um sorridente Eduardo Souza Ramos conversou comigo sobre seu autódromo:

SC – Quanto tempo foi preciso para fazer a pista?
ESR – Foram seis anos entre o projeto e o final das obras.

SC – Quando foi a inauguração oficial do autódromo?
ESR – A gente não é muito chegado em festas e não fizemos uma inauguração formal.  Simplesmente começamos a usar.

SC – Desde quando a pista já está sendo utilizada?
ESR – Desde março, depois que saiu a homologação da CBA.

SC – E para quê, tem sido utilizada?
ESR – A gente tem usado para fazer o Lancer Experience e para lançamentos de produtos da Mitsubishi para a imprensa.

SC – Porque a Porsche Cup foi a primeira categoria a vir fazer uma corrida oficial da CBA aqui?
ESR – A gente tem bastante ligação com a Porsche, já que há oito anos participo dos eventos deles.  Como ficaram sem lugar para fazer esta 4ª etapa do campeonato, que seria no Rio de Janeiro, mas o autódromo de lá foi fechado para o evento da Rio +20, então, antes de conversarmos com Interlagos, surgiu a ideia de fazer a prova aqui, o que achamos super legal, já que assim poderíamos fazer todos os testes de segurança, já que é uma categoria super rápida.

SC – Como piloto, o que você achou da corrida aqui?
ESR – Achei que foi espetacular!  O autódromo é super trabalhoso e você sai daqui sentindo que você correu, brigou, suou, já que a pista permite vários lugares de ultrapassagem e a segurança está acima da maioria dos outros autódromos.

SC – Você chegou a ver as velocidades mínima e máxima que o Porsche atingiu aqui?
ESR – Acho que é por volta dos 215/220 Km/h, mas a nossa preocupação quando fizemos o autódromo não foi essa, e sim, que o “gentleman driver” consiga se realizar aqui e se sentir um piloto, e esse objetivo foi 100% atingido.  E os pilotos profissionais que estiveram aqui nestes dias também elogiaram, o que quer dizer que a coisa deu super certo.  Nesses três dias foram oito treinos e três corridas, e foi tudo impecável.

SC – Agora que a pista ficou pronta, qual o projeto de vocês?  Pretendem utilizá-la para fazer eventos ou corridas de outras categorias?
ESR – A gente ainda não sabe, ainda vamos resolver o que vamos de fato fazer.  Agora, o que quero pensar, é em correr o Campeonato Sul-americano de Barco a Vela na Ilha Bela na 4ª feira, que é o esporte que eu mais pratico.

1ª corrida oficial: Porsche GT3 CUP Challenge Brasil

1ª corrida oficial: Porsche GT3 CUP Challenge Brasil

Enquanto dirigia pelo circuito, o piloto e também projetista da pista Leandro Almeida, me explicou os detalhes da construção:

“Antes de começarmos a construção, foram três anos de trâmites jurídicos para conseguir as aprovações do IBAMA e só começamos a mexer em alguma coisa depois que estava tudo assinado e liberado.

Nós usamos a topografia, subindo, descendo, com curvas cegas, o que é um grau de dificuldade a mais.

Em relação ao traçado, escutamos bastante palpites.  Além do que eu e o Eduardo desenhamos, Andreas Matheis, Ingo Hoffmann, Luis Ernesto, o Gil de Ferran… e a pista foi nascendo.  Na verdade a pista ainda não está pronta, mas já está em um nível muito bom.  O asfalto é de primeiríssima.  É o mesmo traço de asfalto de Interlagos, com composição com borracha, que dá excelente grip.

O autódromo nasceu primeiro na parte de cima, que tinha 2.100 metros, e só depois fizemos a parte baixa ficando com 3.430.  Ainda vamos construir mais cinco boxs, a torre em cima deles, restaurante e banheiros.

O circuito menor ficou ativo podendo utilizar as duas partes da pista separadas, no caso de um evento.

Tivemos uma série de dificuldades.  Aqui no lado esquerdo do final da reta tivemos que remover um morro e fazer um aterro para criar a área de escape, já que aqui era uma baixada.  A curva 1 é feita em 3ª marcha e a 4ª é colocada só depois da Curva 2.

Outro ponto que mexeu bastante com terra foi depois da curva 2 que tivemos que cortar o barranco do lado esquerdo, que avançava onde está a pista, para aterrar o lado direito.

Prezamos muito pela segurança.  Não é uma pista de alta.  Eu a classifico como média/baixa.  A curva mais rápida é a Curva da Mata, que é feita em 4ª marcha.  Um Ford GT contorna aqui a 160/165 Km/h, mais ou menos.  A velocidade máxima do Porsche que correu aqui neste final de semana ficou entre 200/210 Km/h.  Nós ainda vamos aumentar a área de escape na saída das curvas 2 e 6.

Atrás da Curva da Mata, e por isso ela tem esse nome, é uma reserva em que não se pode mexer.

O Hairpin é a parte mais alto do circuito.  Depois dele a reta em descida que foi a primeira reta do circuito.  A ideia inicial era fazer uma curva rápida depois dela, mas como não tinha espaço para fazer uma boa área de escape, fechamos e fizemos o “S” em descida, esse sim, que pode lembrar em alguma coisa o “Saca-Rolha” de Laguma Seca, como você me perguntou, mas não foi inspiração.  (A descida da reta oposta, depois do Hairpin, além de emocionante, pois a descida começa com uma curva cega, é linda, com um visual deslumbrante.)

A velocidade aqui é quase a mesma do final da reta principal, chega a 210, porque é em descida, e a freada para o “S” é forte.

A parte seguinte também foi toda aterrada, já que tinha uma baixada muito grande.  Na minha opinião, a sequencia de curvas depois do “S” em descida, antes da reta de chegada, é a mais difícil do circuito.  É feita em 2ª marcha e tem que ter muita manha e paciência para acelerar.”

Os administradores não tem intenção de liberar a pista para eventos motociclísticos, nem de caminhões, ou que leve muito público ao local, já que é uma propriedade particular e não está estruturada para receber arquibancadas e multidões.

VEJA AQUI uma galeria completa de fotos do autódromo, curva a curva.


Com 200 cavalos bem adestrados, a Kawasaki ZX-10R 2012 está próxima da perfeição
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Suzane Carvalho

 FOTOS: SYLVIO DOS SANTOS JR

Quando peguei a ZX-10R para testar, me avisaram que o tanque estava cheio.  Saí da concessionária e pensei: “será que está mesmo???”, pois achei a moto leve demais.  E foi essa a impressão durante todo o teste.  Bem diferente do modelo 2010 que eu havia testado ( VEJA AQUI), ela ficou mais leve, mudou o visual e ganhou tecnologia.  Mudou para melhor, com certeza.

O tanque está bem mais estreito na região em que as pernas ficam encostadas nele e fiquei perfeitamente encaixada, fazendo parte da moto.  Em se tratando de aerodinâmica, 1 mm faz diferença.   No guidão, é possível regular a alavanca do freio dianteiro em seis posições para se adequar ao tamanho da sua mão.

Ela perdeu 10 Kg e ficou com 198. Mudou o quadro e o banco ficou 1,7 cm mais baixo. A distância mínima do solo todavia, aumentou em 1 cm: era 12,5 foi para 13,5.  A distância entre eixos também aumentou em 1 cm, de 141,5 para 142,5.

A suspensão também mudou.  O curso da dianteira continuou os mesmos 120 mm mas o da traseira foi de 125 para 140 mm.

Eletronicamente, ganhou regulagem do despejo de potência do motor, controle de tração e ABS.

MOTOR
4 tempos, 4 cilindros em linha, DOHC (duplo comando de válvulas no cabeçote), 16 válvulas com 998 cc.  Tem potência de 200,1 cavalos a 13.000 rpm e torque de 11,4 Kgf.m a 11.500 giros.  A relação diâmetro x curso do pistão é de 76 x 55 mm.  Curso menor que o diâmetro, giro que sobe mais rápido.  A ignição é feita na ordem 1-2-4-3.

Em primeira marcha chega a 166 Km/h, em segunda, 210. A velocidade final na reta do Autódromo de Jacarepaguá foi de 220 Km/h em 3ª marcha.

Tem três modos de despejo da potência do motor: F (Full), M (Medium) e L (Low).  No modo “Low”, além da resposta do acelerador ser mais suave, apenas 60% da potência é utilizada.  Só dá para mudar o modo, que é rotativo, com o acelerador todo fechado.  Se você desligar a moto, sua regulagem é memorizada pelo sistema.  Mesmo no modo “Full”, só depois dos 7500 rpm é que ela ganha um impulso maior.

O controle de tração chamado de S-KTRC (Sport Kawasaki Tracion Control) retarda a aceleração em relação ao movimento que você faz na manopla do acelerador.  Para quem não tem muita sensibilidade, é importante, principalmente na chuva.  Tem três níveis de controle.  Você pode optar também por deixá-lo desligado.  O modo “3” é o que controla mais, indicado para piso molhado.  Só pode ser regulado com o acelerador fechado, e para desliga-lo, somente com a moto parada.  Mas é possível passar para o modo “1” com a moto em movimento.  Sempre que a moto é ligada, ela vai automaticamente para o “1”.

Comparando com o modelo 2010, a caixa de câmbio também mudou: 4ª, 5ª e 6ª marchas ficaram um pouco mais curtas, o que achei positivo.

A temperatura do motor ficou sempre por volta dos 98º tanto no trânsito quanto na estrada.  Na pista ficou nos 85°.  O dia estava frio, úmido e com vento.

SUSPENSÃO
Logo que saí com a moto, achei-a bastante confortável.  Quando acertada para a cidade (mais mole) absorve bem os solavancos dos remendos de asfalto.  Já na pista, endureci mola, amortecedores e amortecedor de direção (que tem 18 cliques), e ela passou a responder e fazer curvas mais rápido.

A dianteira é garfo invertido com 43 mm de compressão.  O ajuste de pré-carga é feito na parte inferior do garfo em 15 voltas do parafuso.  Já os ajustes de compressão e retorno dos amortecedores são feitos na parte superior do garfo, em dois parafusos separados, que dão até 7 voltas.

A suspensão traseira é Back-link horizontal.  O amortecedor e o link ficam sobre a balança.  O ajuste da pré-carga da mola já é mais complicado de fazer.  Mexi só no amortecedor.  A compressão pode ajustar separadamente para baixa e alta velocidade e ficam no reservatório de gás.  São 5 voltas para cada.  Bem interessante, pois no final da reta tem uma curva de alta e eu quis que a moto mergulhasse menos.  Já na Curva da Vitória, de baixa velocidade vinda de uma freada forte, eu quis que ela mergulhasse mais.  O ajusto do retorno fica em cima do amortecedor e tem 3 voltas.

O ângulo de cáster é de 25° com 107 mm de trail. O quadro é do tipo viga dupla em alumínio fundido e vem com pneus Bridgestone Batlax 120/70ZR17M/C na dianteira e 190/55ZR17M/C na traseira.

FREIO
Na frente, disco duplo de 310 mm em formato margarida, pinça dupla de fixação radial com 4 pistões opostos de alumínio.  Atrás, disco simples de 220 mm também em formato margarida e pinça com pistão simples de alumínio.
O ABS é muito bem regulado e cumpre perfeitamente o papel, já que ele só atua quando a roda está realmente prestes a travar.

CONSUMO
Claro que dependendo da forma que acelerei, o consumo mudou, mas a minha marcação nunca bateu com a do computador, mesmo zerando o consumo quando abastecia.  O tanque tem 17 litros.

Km rodados

litros

média

Média computador

$

GASOLINA

LOCAL

865

 —— —— —— —— —— —— ——

1086

221

14,37

15,37

14,28

43,68

SUPRA

estrada

1313

227

12,8

17,73

14,92

39,03

IPIR AD

cidade

1478

165

15,52

10,63

——

44,99

MAXX

pista

1684

206

17,00

12,11

——

50,83

IPIR AD

pista

1826

142

9,67

14,68

17,24

29,01

SUPRA

estrada

2105

279

13,76+4,0

15,70

——

51,00

SUPRA

cidade

 Km final: 2231 Km

NO AUTÓDROMO
Andei quase 200 Km dentro do Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e pude experimentar bem a calibragem.  33/42, 34/40 e 30/35.  Depois voltei para os 36/42 recomendados pela fábrica.

Acho que cada piloto deve achar a sua calibragem de acordo com o grip do asfalto no dia e seu estilo de pilotagem.  Eu prefiro a moto mais solta e ágil do que pregada no chão, mesmo com o acerto de suspensão já duro.  Mas assim ela se torma muito mais sensível.

PAINEL
É bonito e completo.  Tem sensor de iluminação ambiente, intensidade da luz regulável e ajuste de brilho.  A leitura do digital preto com a luz branca é bastante fácil.

Tem relógio, indicador de marcha, indicador do modo de despejo da potência no motor, do modo de tração, hodômetro total e dois parciais, consumo instantâneo e médio que podem ser km/l ou l/100 km  ou em galão, e você pode determinar o trecho,

O cronômetro é bastante fácil de usar para pegar sua volta, pois fica no botão do lampejador do farol alto. A minha no Autódromo de Jacarepaguá foi 1:27:00  Tem memória de 99 voltas e marca também o número de voltas e o tempo total que você andou.

Temperatura do motor e do ar que entra nele, pode ser em °c ou F.

O conta-giros (tacômetro) é bonito, tem indicador de mudança de marcha que pode ser regulado entre 9.500 e 14.000 rpm.  As luzes dos segmentos ficam piscando para te indicar a hora de mudar. Cada tracinho representa 250 giros.  Eu achei um pouco impreciso, pois gosto de saber o giro exato.   Você pode também configurar entre três velocidade diferentes para as luzes piscarem.  Elas vão mudando de cor conforme sobe o giro: branco, amarelo, laranja, vermelho.

Achei legal que o indicador de marchas e o de velocidade podem trocar de lugar no painel para que na pista você visualize melhor a marcha, e na rua, a velocidade.

Eu estava testando no Autódromo de Jacarepaguá quando a luz da reserva de combustível acendeu.  Aproveitei os últimos minutos do treino e quando fui para o posto abastecer… fiquei à pé mais uma vez.  Ela não tem marcador de combustível nem pisca alerta, que considero muito importante para andar no corredor, na chuva, ou para uma parada de emergência na estrada.

Tenho tido a impressão de que as fábricas estão em dúvida, se colocam velocidade e giro do motor em digital ou analógico, pois as vejo trocando constantemente.

Ah! Até deu para amarrar minha malinha.

VEJA AQUI o vídeo de uma volta com a ZX-10R no Autódromo de Jacarepaguá.

DICAS:
A Kawasaki aconselha o amaciamento do motor por 1.600 Km, não passando de 4.000 rpm nos primeiros 800 e de 5.000 rpm até os 1.600.  Explico: principalmente em veículo de alto desempenho, a folga entre o pistão e o cilindro praticamente inexiste.   Quando eles aquecem, o material com que é fabricado os pistões e os cilindros se dilata, fazendo com que a fricção entre os dois seja ainda maior.  Se você subir muito o giro o motor vai aquecer mais e existe o risco de “colar” o pistão no cilindro.  Mesmo que isso não ocorra, ele pode criar ranhuras que podem prejudicar o desempenho do motor.  Com a fricção, pode também ocorrer o esmerilhamento nas duas peças, fazendo diminuir a compressão.

– sempre que ligar a moto, mesmo que o motor já esteja quente, espere por 2 ou 3 minutos antes de sair com ela para que dê tempo de o óleo lubrificar todas as partes.

– se colocar pneus novos que não sejam  do tipo Racing, amacie-os para que ele tire todo o “brilho” e atinja a camada do grip ideal. Isso é simples: é só você ir subindo o giro cada vez mais rápido, gradativamente, e inclinar a moto um pouco mais a cada curva.

– não use capacete somente para cumprir lei, use-o para se proteger.  A qualidade da viseira é imprescindível, já que uma lente de má qualidade faz com que você não tenha a exata noção da profundidade.


Aumento do IPI para motocicletas afeta pequenas fábricas brasileiras e consumidor de baixa renda
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Suzane Carvalho

Scooters da Auguri, baseada no Rio de Janeiro

A nova medida do governo, de aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, sobre as motocicletas de baixa cilindrada foi um golpe duro na cabeça dos pequenos empresários e principalmente, do consumidor de baixa renda.

O governo anunciou ontem  o aumento de 15 para 35% do IPI para motocicletas com motor até 50 cc e de 25 para 35% para as que têm motor até 250 cc, para importadores, montadores ou fabricantes que estão instalados fora da Zona Franca de Manaus.

Acontece que todos os outros impostos são calculados com base no IPI: PIS, CONFINS, ICMS, e por aí vai.  Então o aumento real de uma motocicleta de 50 cc importada, montada ou produzida fora de Manaus, será maior do que a margem de lucro dos revendedores e concessionários.

Como as motocicletas até 99 cc não precisam ser emplacadas não entram nas estatísticas da FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).  E as fábricas e importadores pequenos também não fazem parte da ABRACICLO (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).  Ou seja, não estão nas estatísticas, mas estão pagando os impostos que o governo cobra.

Shineray: construindo montadora em Pernambuco

A Shineray, por exemplo, do Grupo Total, começou a importar os produtos da fábrica chinesa em 2005, abrindo a primeira revenda em Pernambuco.  Hoje tem 150 concessionárias e mais 450 pontos de venda.  O grupo está investindo mais de R$ 100 milhões na construção de uma montadora em uma área de 200.000 m² próxima ao Porto de Suape, em Pernambuco, e a previsão é de que comecem a produzir no segundo semestre de 2013.

A Dayun é chinesa e chegou ao Brasil em 2006.  As motocicletas vêm semi-montadas e são acabadas na montadora localizada em Vila Velha, no Espírito Santo.  Antes vendiam somente as motocicletas da linha D’Itally. Os diretores da fábrica da China se reuniram com o governador do Espírito Santo e acertaram a construção de uma fábrica em uma área de 120.000 m² São Matheus.  São 45 concessionárias, sendo 10 próprias e o volume de vendas em 2011 foi de aproximadamente 15.000 unidades.

A Sazaki Motors do Brasil é uma empresa de montagem de motocicletas e veículos automotores, importadora e distribuidora desses produtos em parceria com a Sukida. A Sazaki escolheu a cidade de Cajazeiras, no semi-árido nordestino para sua linha de montagem, mas seu escritório está na cidade de São Paulo.

Jonny: fábrica em Camaçari, na Bahia

A Jonny surgiu em 2006, em São Paulo e começaram vendendo nas grandes lojas e magazines.  A primeira loja própria foi aberta em João Pessoa e hoje conta com 60 concessionárias.  Em seu portfolio tem um Scooter de 50 cc que custa apenas R$ 3.390,00.   E ainda vem com partida elétrica e freio a disco com ABS.  O grupo vendeu próximo de 30.000 unidades em 2011, e objetiva estar, em pouco tempo, entre as 5 maiores em volume de vendas, no Brasil.  Para isso, está construindo fábrica em Camaçari, na Bahia.

Scooter da Alan Motors, empresa genuinamente carioca

Alan Motors empresa genuinamente carioca, está há 12 anos no mercado e emprega 30 funcionários diretos e outros 200 indiretos.  É importador de modelos de 50cc e acaba de fechar a importação de um modelo de 250 cc da Tailândia.  Alan Omar, seu proprietário, disse que essa medida é uma forma covarde que está atingindo somente os pequenos empresários, e que somente as empresas que estão baseadas em Manaus é que lucram com isso.  “Nós pagamos os mais altos impostos, e o governo ganha muito conosco.  Alguns aventureiros simplesmente vão para a China ou Coréia, compram dois containers de bicicletas ou motos, chegam aqui e revendem sem se importar com o produto nem com o consumidor.  É contra esses que o governo deveria agir.”

A Auguri entrou no mercado em 2008 e seus produtos são  de origem chinesa.  Tem 12 concessionárias nas cidades do Rio de Janeiro, Cabo Frio, Macaé, Niterói e Três Rios e vende uma média de 200 unidades por mês.   Seu diretor, Marcello Azevedo, disse que estavam em negociação para montar uma fábrica em Itatiaia, no estado do Rio de Janeiro, mas ontem mesmo já desistiram do projeto, pois não dá para trabalhar com 20% a mais em cima de todos os outros impostos.

No último Salão Duas Rodas realizado eu outubro do ano passado, vimos diversos fabricantes chineses e coreanos expondo seus produtos em busca de representantes, que pelo visto, não encontrarão

Para não errar, como fez com os importadores de carro, desta vez o governo anunciou a medida três meses antes de sua entrada em vigor.

Mas em vez de dar apoio para que a população de baixo poder aquisitivo conquiste a liberdade de movimento e deixe de depender do transporte público caótico e que não cobre todo o território nacional, o governo faz com que seja cada vez mais proibitivo o transporte opcional e mais barato de duas rodas.

Em vez de traçar estratégias para o desafogamento do tráfego pesado com incentivos a esse tipo de veículo, sua aquisição torna-se mais difícil.

Com essa instabilidade de Leis e impostos, que mudam sem previsão nem informação, não é à toa que empresas como a Jaguar-Land Rover, que pretendia montar fábrica no Brasil, desistiram do investimento.


O que achei do novo Chevrolet Sonic Hatch
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Suzane Carvalho

fotos: Suzane Carvalho

Experimentei por 53 quilômetros a versão LTZ Hatch, de cinco portas do mais novo lançamento da Chevrolet no Brasil.  Tem também o sedã, de quatro portas.

Gostei do design.  É moderno.  A maçaneta da porta traseira fica em um lugar diferenciado, na parte traseira do vidro.  Gostei do desenho das rodas também.

O espaço é bem aproveitado.  São dois porta-luvas, porta-copos, porta revistas nas portas, lugar para colocar celular, moedas.  A saída do ar-condicionado tem um design diferente também e é bastante eficiente.


O painel do motorista é bem moderno, com bastantes informações.  A velocidade é mostrada no display digital e o giro do motor, no analógico.  Tem computador de bordo e são 13 as luzes de alerta.  Mas só tem um odômetro parcial.  No volante, que tem excelente pegada, controles do som e do telefone.

Tem bom espaço para pernas e cabeça.  Mas alguém mais alto que eu (1.70 m) pode ficar com a perna esquerda dobrada.  Os bancos são confortáveis e o banco do motorista tem regulagem ampla de altura.  O volante também regula altura e profundidade e tem espelho no para-sol.  Ele dá impressão de robustez.

Para quem vai atrás, o espaço é bom também.  Andamos em 4 pessoas, mas se tivesse alguém mais, talvez ficasse apertado.  Tem cinto de segurança de três pontos para os passageiros das extremidades e de dois pontos para o do meio.  Só não tem porta-trecos nas portas nem bolsa atrás do banco do motorista.  Só do carona.

Tem controle elétrico das janelas traseiras, mas quando abri na estrada, a turbulência e o barulho dentro do carro ficaram muito grande.

Os retrovisores externos são excelentes.  O interno, nem tanto.  A amplitude da visão traseira fica prejudicada por causa do pequeno vidro traseiro e da imensa coluna.  O sensor de estacionamento ajuda nas manobras.

De primeira orelhada, achei o som dos autofalantes normal, mas foi só regular que melhorou bastante.  Tem entrada USB e bluetooth para falar no celular através dos autofalantes do carro.  Além da busca automática, o rádio tem também o dial para busca manual.

O motor é o Ecotec 1.6 DOHC de 16 válvulas, Flex.  Tem 120 cavalos a 6.000 rpm e torque de 16,3 kgf.m a 4.000 se usarmos etanol.  Com gasolina, são 116 cavalos e 15,8 kgf.m.  Ele corta a 6.500 rpm.  O que é interessante nele é que além do duplo comando de válvulas continuamente variável, o coletor de admissão também é variável.  Ele se torna mais curto quando em alta rotação, quando é exigido maior potência.  E mais longo em baixa, quando se necessita de mais torque.  Ou seja, a entrada de ar é controlada eletronicamente dependendo da rotação do motor.

O cabeçote e o cárter são de alumínio e as bielas, forjadas.  O cabeçote e o bloco têm mais galerias internas para aumentar a refrigeração.  Mantendo  a temperatura mais baixa é possível avançar mais a ignição.

Pode ter câmbio manual de 5 velocidades ou automático, com seis.  Eu testei o manual e as marchas são bem macias e precisas.  A transmissão é toda em alumínio e tem sincronizadores triplos.  Já a automática, tem conversor de torque e freio motor que entra em ação em descidas.


Na estrada, com 4 pessoas dentro do carro, se saiu bem.  Não senti falta de motor em nenhuma situação.

Ele pesa 1.186 Kg, tem 4,039 m de comprimento, 2,004 de largura, 1,517 de altura e entre eixos de 2,525.

Em um teste rápido, sozinha no carro, fez de 0 a 100 Km/h em 11.6 segundos.  Estava abastecido com gasolina.

A suspensão traseira é semi-independente.  Nas curvas da Via Lagos no Rio de Janeiro, o carro se manteve bastante estável, sem rolar.  Os pneus absorvem bem o barulho do atrito com o asfalto.  Eles são da marca Hancook, modelo Optimum, de medida 205 x 55 x 16.  O freio traseiro é a tambor, mas ele tem ABS com EBD.

No porta-malas cabem até 265 litros, mas pode ser aumentado se você abaixar o encosto do banco de trás, que é bipartido.  O tanque de combustível comporta 46.

O Sonic é um carro global da Chevrolet e definido como um “compacto premium”. Ele veio importado da Coréia do Sul, mas dependendo de seu sucesso, poderá passar a vir do México ou até mesmo ser fabricado aqui.  O acabamento de um modo geral é bom.

São seis cores: preto, branco, cinza, prata, vermelho e esse azul que andei.  Mas o azul é só para o hatch.

A Chevrolet visa vender 1.000 unidades por mês do Sonic e considera o Honda FIT e o Ford New Fiesta os maiores concorrentes.

Hoje andei 90 Km na versão sedã LTZ automática.  Era da cor prata e já tinha 2078 Km rodados. Éramos quatro adultos mais bagagens e o carro também estava abastecido com gasolina.

Na frente, o interior é igual.  Mas o carro tem piloto automático e bancos em couro.
A traseira dele me lembra o Corsa Classic, mas o porta-malas comporta 477 litros.

Em 6ª marcha a 100 km/h o motor fica a 2.350 rpm.  Fiz retomada de 60 a 100 Km ainda em 6ª marcha e deu 9.3 segundos (com o carro carregado).  Claro que ele reduz quando você acelera tudo, e é aí que ele perde, pois demora um pouco para reduzir.
A média de consumo de combustível segundo o computador de bordo ficou em 9,4 Km com um litro de gasolina.
Achei-o mais barulhento que o com câmbio manual.

Os concorrentes diretos são o Honda City e o  Ford New Fiesta.

Os preços:

LT Hatch manual

46.200,00

LT Sedã manual

49.100,00

LTZ Hatch manual

48.700,00

LTZ Sedã manual

51.500,00

LTZ Hatch automático

53.600,00

LTZ Sedã automático

56.100,00

 

 

 

 


Records na Fórmula 1 e nas 500 Milhas de Indianápolis
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Suzane Carvalho

Hoje optei por não ir a Jacarepaguá testar a Honda CBR 600RR  que peguei ontem, para colocar em dia alguns testes que estou devendo colocar aqui.

Mas ficar em casa em dia de Fórmula 1 em Mônaco e 500 Milhas de Indianápolis, e não assistí-las, só se faltasse luz e sinal de internet.

Eu estava animada com com um Schumacher que voltou a ser o mais rápido na classificação, mas largou em 6° devido a uma punição no GP anterior, na Espanha.

A Fórmula 1, e eu, vimos pela primeira vez na história, um sexto piloto subir no degrau mais alto do podium em seis corridas.  Depois de Button, Alonso, Rosberg, Vettel e Maldonado, foi a vez do australiano da Red Bull, Mark Webber.  Fernando Alonso, companheiro de Massa na Ferrari, chegou em 3° e é líder do campeonato.  Nico Rosberg, em 2°, completou o podium.  Felipe Massa que chegou em 6° e marcou pontos pela segunda vez no campeonato, e Bruno Senna que chegou em 10° marcando 1 ponto, cumpriram seus papéis.

Os brasileiros da F1 não pareciam muito contentes após a corrida, sempre com explicações  e justificativas.  Lembrei de quando minha mãe me falou que “só acontecia coisas erradas nas corridas, comigo”.  Respondi que acontecia com todos, e que ganhava o piloto que tinha mais sorte e trabalhasse mais para acontecer menos coisas erradas. Automobilismo é assim.  Só ganha um, e não 50% dos participantes, e quem está lá tem que estar preparado para isso.

A narração da corrida, escutei de uma rádio inglesa.

Photo by Chris Trotman/Getty ImagesJá nas 500 Milhas de Indianápolis, o record foi de temperatura: 32,78° celsius, ou 91° F.  Temperatura maior que essa, só em 1937 quando os termômetros marcaram 92° F.  Será que aqueles tinham a mesma precisão dos de hoje?

Dos quatro brasileiros  que participaram, Tony Kanaan foi o melhor e chegou em 3° após largar em 8°.  Com uma manobra espetacular na penúltima relargada, chegou a liderar a corrida pela oitava vez em sua vida.  Mas seu carro era inferior aos de Franchitti e Dixon que chegaram na primeira e seguda posição, respectivamente.  Essa foi a 3ª vitória de Franchitti em Indianápolis.

Hélio Castro-Neves foi o 10° e Rubens Barrichello o 11°, o melhor dos oito estreantes que estavam na pista.  Aliás, ele fez uma corrida bastante consistente e chegou até a liderar, mesmo que por apenas duas voltas.  Ana Beatriz teve vários problemas e chegou a bater no muro, mas voltou e completou a corrida, mesmo que na última posição.  Cada volta com o carro na pista vale muito.

Na transmissão da TV, um tradicional emocionado Luciano do Valle narrando, muito bem amparado por Felipe Giaffone.  Escutei ao mesmo tempo em que acompanhava a rádio oficial da Indy pela internet.

De ruim, só a BAND ter deixado de mostrar a comemoração de Kanaan para mostrar o início de um jogo da segunda rodada do campeonato brasileiro.  Mesmo sendo do Corinthians (que perdeu do Galo).   Eu entenderia se fosse a decisão nos penaltis da 38ª rodada, mas em sendo o meio de um jogo da segunda rodada…  o conquista de Tony Kannaan era mais importante.  Consegui ver imagens e entrevista dele após a corrida através do site da ESPN.

Pelo Brasil, hoje teve ainda Superbike Series/ELF SBK, GT Brasil e Mercedes-Benz Grand Challenge em Curitiba e Porsche GT3 Cup em Interlagos.  Pelo mundo, pilotos brasileiros correram na GP2, Formula Renault 3.5, Formula Renault Alps e F 1600 americana.  O esporte a motor está bem.  Que bom.  Agora só falta que, no Brasil, ele seja visto como esporte, e não apenas como lazer de pessoas de bom poder aquisitivo.

A seguir, o teste da Kawasaki Ninja ZX-10R.  E amanhã tem o lançamento do Sonic, novo compacto premium da General Motors que já é vendido em todo o mundo e chegará nas concessionárias do Brasil daqui há alguns dias.


Francês Christophe Pourcel ganha a etapa brasileira do Mundial de Motocross
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Suzane Carvalho

fotos: Suzane Carvalho

largada da bateria final da MX1

Após domínio do italiano líder do campeonato Antônio Cairoli durante os treinos da categoria MX1, quem ganhou a 5ª etapa do Campeonato Mundial de Motocross realizada durante este final de semana no parque  Beto Carrero World em Santa Catarina, foi o francês Christophe Pourcel, que ganhou a primeira bateria e chegou em quarto na segunda.  Com maiores dificuldades na pista pesada, Cairoli ficou em 8° na etapa, mas se manteve líder do campeonato.  O italiano David Philippaerts chegou em segundo e o belga Kevin Strijbos em terceiro.

Dos seis brasileiros que participaram da prova, Antônio Jorge Balbi Jr. foi o que obteve melhor resultado: 19° na geral, depois de chegar em 21° e 16° nas duas baterias. Wellington Garcia ficou em 21° e Juan Carlo Ramos em 26°.

Na MX2, quem saiu vitorioso foi o inglês Tommy Searly, com o francês Christophe Charlier em segundo e o espanhol Jose Butron em terceiro.

Dos oito brasileiros que participaram, Marçal Muller foi o melhor classificado, com a 18ª posição.  Endrews Armstrong ficou em 20° e Thales Vilardi em 21°.

Classificação final da etapa, da categoria MX1:

1

 Christophe PourcelFRAKawasaki251843

2

 David PhilippaertsITAYamaha221537

3

 Kevin StrijbosBELKtm162036

4

 Gautier PaulinFRAKawasaki52530

5

 Rui GonçalvesPORHonda181331

19

 Antonio Balbi JrBRAKawasaki055

21

 Wellington GarciaBRAHonda314

26

 Jean Carlo RamosBRAKawasaki000

 

Classificação final da etapa, da categoria MX2:

1

Tommy SearleGBRKawasaki252550

2

Christophe CharlierFRAYamaha221638

3

Jose ButronESPKTM132235

4

Jeremy Van HorebeekBELKTM221535

5

Joel RoelantsBELKawasaki161834

18

Marçal MüllerBRAKawasaki516

20

Endrews ArmstrongBRAHonda123

21

Tales VilardiBRAHonda303

O Honda GP Brasil de Motocross foi a 5ª etapa do Campeonato Mundial de Motocross que terá um total de 16 etapas.

Durante o final de semana, algumas novidades foram anunciadas pela empresa promotora do evento, Romagnolli Promoções e Eventos. A primeira delas, é que Lincoln Duarte está deixando a presidência da Liga Nacional de Motociclismo para fazer parte de sua equipe, cuidando dos contatos e contratos dos eventos internacionais.  E entre esses eventos, está o próprio Mundial de Motocross que renovou contrato até o ano de 2015, além da negociação com a organização do Mundial de Motocross Feminino, entre outros.

O Parque Berto Carrero World é um empreendimento que merece elogios, pois é muito bem administrado por Alex Murad, filho de Beto Carrero.   Ele está transformando o parque em um centro de entretenimento da melhor qualidade, inclusive com a construção de um autódromo.  Aliás, há que se elogiar a organização como um todo, pois tanto público quanto profissionais envolvidos encontraram boa estrutura e facilidade de deslocamento.

Fui cobrir o evento a convite da Moto Honda da Amazônia.

pódiuns da MX2 e da MX1

 


Mundial de Motocross – 1ª bateria foi debaixo de muita lama
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Suzane Carvalho

Após chover durante a noite e toda a manhã de hoje, a primeira bateria da etapa brasileira do Campeonato Mundial de Motocross foi com muita lama.   A dificuldade dos pilotos em manter as motos de pé era evidente.

Na MX2 quem cruzou a bandeirada na frente foi o inglês Tommy Searly, com o francês Christophe Charlier em segundo e o belga Jeremy Van Horebeek em treceiro.

Na Mx1, o francês Christophe Pourcel ganhou, com o italiano David Philippaerts em segundo e o francês Gautier Paulin em terceiro.

As corridas estão sendo transmitidas ao vivo para mais de 100 países.  Por aqui, a Band Sport e o SporTV 2 transmitem.  às 15 horas começa a final da MX2 e às 16, a MX1.

O francês Christophe Pourcel que ganhou na MX1

 


Resultado da corrida classificatória do Honda GP Brasil de Motocross
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Suzane Carvalho

Após a corrida de 20 minutos que determinou o grid de largada para a primeira bateria de amanhã, o italiano Antônio Cairoli  confirmou sua superioridade na MX1.

Entre os brasileiros, Balbi Jr. fez uma boa corrida e chegou na 18ª posição, em um total de 36 pilotos.

Já na MX2, quem ganhou foi Jeffrey Hearlings. Dos oito brasileiros que correram entre os 28, o melhor resultado foi de Hector Assunção que chegou em 17°.

Amanhã, serão duas baterias de cada categoria e  primeira terá largada às 12 horas. Band Sport e SporTV tansmitem.

O Honda GP Brasil de Motocross é a 5ª etapa do Campaeonato Mundial de Motocross organizado pela Federação Internacional de Motociclismo e está sendo realizado no parque Beto Carrero World em Penha, Santa Catarina.

Abaixo, o resultado da corrida classificatória, dos 10 primeiros e dos brasileiros, em cada categoria:

Resultado da MX1

PosNrRiderNat.BikeTimelapsDiff. FirstBestlaptimeSpeed

1

222

Cairoli, AntonioITAKTM

25:26.628

11

0:00.000

2:05.629

44.76

2

21

Paulin, GautierFRAKawasaki

25:35.314

11

0:08.686

2:05.863

44.677

3

25

Desalle, ClementBELSuzuki

25:41.897

11

0:15.269

2:06.425

44.479

4

777

Bobryshev, EvgenyRUSHonda

25:46.371

11

0:19.743

2:06.588

44.421

5

111

Ferris, DeanAUSKawasaki

26:00.679

11

0:34.051

2:06.840

44.333

6

19

Philippaerts, DavidITAYamaha

26:02.856

11

0:36.228

2:08.575

43.735

7

7

Barragan, JonathanESPHonda

26:04.506

11

0:37.878

2:08.275

43.837

8

9

de Dycker, KenBELKTM

26:06.209

11

0:39.581

2:05.812

44.695

9

121

Boog, XavierFRAKawasaki

26:08.401

11

0:41.773

2:08.664

43.705

10

999

Goncalves, RuiPORHonda

26:11.094

11

0:44.466

2:08.776

43.667

18

903

Balbi JR, Antonio JorgeBRAKawasaki

27:02.843

11

1:36.215

2:12.766

42.354

21

214

Silva, LeandroBRAHonda

27:40.234

11

2:13.606

2:15.166

41.602

22

221

Garcia, WellingtonBRAHonda

27:56.418

11

2:29.790

2:13.052

42.263

23

992

Ramos, Jean CarloBRAKawasaki

25:16.824

10

1 lap

2:14.636

41.766

25

38

Lima, MarcelloBRAKawasaki

25:45.361

10

1 lap

2:17.374

40.934

30

211

Smakowicz, LeonardoBRAKawasaki

27:52.929

10

1 lap

2:25.417

38.669

Resultado da MX2

PosNrRiderNat.BikeTimelapsDiff. FirstBestlaptimeSpeed

1

84

Herlings, JeffreyNEDKTM

25:04.788

11

0:00.000

2:02.340

45.964

2

100

Searle, TommyGBRKawasaki

25:30.583

11

0:25.795

2:02.914

45.749

3

89

van Horebeek, JeremyBELKTM

25:47.518

11

0:42.730

2:04.014

45.343

4

23

Charlier, ChristopheFRAYamaha

26:04.631

11

0:59.843

2:07.512

44.099

5

17

Butron, JoseESPKTM

26:10.701

11

1:05.913

2:07.447

44.122

6

45

Nicholls, JakeGBRKTM

26:27.991

11

1:23.203

2:09.903

43.288

7

152

Petrov, PetarBULSuzuki

26:34.280

11

1:29.492

2:09.703

43.354

8

173

Guillod, ValentinSUIKTM

26:40.615

11

1:35.827

2:11.975

42.608

9

6

Anstie, MaxGBRHonda

26:41.578

11

1:36.790

2:09.201

43.523

10

25

Coldenhoff, GlennNEDKTM

26:42.754

11

1:37.966

2:09.830

43.312

17

30

Assuncao , HectorBRAHonda

27:05.573

11

2:00.785

2:10.722

43.016

19

83

Amaral, AndersonBRAHonda

25:32.912

10

1 lap

2:16.169

41.296

20

127

Vilardi, ThalesBRAHonda

25:35.516

10

1 lap

2:17.587

40.87

21

238

Lima, EduardoBRAKawasaki

25:55.936

10

1 lap

2:14.512

41.804

22

212

Armstrong, EndrewsBRAHonda

25:57.158

10

1 lap

2:18.247

40.675

23

544

Müller, MarcalBRAKawasaki

25:58.589

10

1 lap

2:18.116

40.714

24

194

Lizott, LeonardoBRAHonda

26:32.983

10

1 lap

2:18.917

40.479

25

90

Henn, Gustavo HenriqueBRAKawasaki

26:52.890

10

1 lap

2:23.355

39.226

fonte: http://www.motocrossmx1.com

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