Blog da Suzane Carvalho

Arquivo : outubro 2015

Brigando pelo título, Valentino Rossi largará em último, na última etapa
Comentários Comente

Suzane Carvalho

suzane_noticia_valentino-rossi_penalizado-largara-em-ultimo_moto-gp_1200

Liderando o campeonato com 312 pontos, 7 pontos à frente de seu principal concorrente ao título de 2015 e companheiro de equipe, Jorge Lorenzo, que tem 307, Valentino Rossi, da Yamaha, foi penalizado na corrida que aconteceu esta madrugada, na Malásia, responsabilizado pelo acidente com Marc Marquez, da Honda Repsol, e terá que largar na última posição na corrida que decidirá o título deste ano.  A penalização de hoje foi acumulada com outras anteriores, chegando a 4 pontos acumulados, e por isso Rossi deverá cumprir a punição.

suzane_noticia_valentino-rossi_penalizado-largara-em-ultimo_podium_moto-gp-2_1000Em corrida ganha por Dani Pedrosa, também da Honda Repsol, Rossi chegou em 3° atás de Lorenzo.

Com 36 anos, Rossi voltou para a Yamaha com o objetivo de conquistar seu 10° título mundial, sendo o 8° na categoria principal, após ter se aventurado, correndo na equipe Ducati durante dois anos, em 2011 e 2012.

As corridas têm sido alucinantes, ao ponto de não desgrudarmos os olhos da tela.

A última e imperdível etapa será em Valencia, Espanha, no dia 08 de novembro.

 


Luto na Motovelocidade Brasileira – Joãozinho Sobreira Treze
Comentários Comente

Suzane Carvalho

Fotos: Suzane Carvalho e Luciano Sampafotos

foto: Suzane Carvalho

João Sobreira, Joãozinho Treze, na 1ª etapa deste ano, também em Goiânia

Nunca imaginei que eu fosse dar uma notícia dessas. Não desse jeito.  E de um piloto próximo.
Apesar de sabermos que acontece, jamais acreditamos que irá acontecer conosco ou com alguém de nosso convívio.
Joãozinho Sobreira “Treze”, 32, era intenso e presente na vida de todos a sua volta.  O conheci em 2011, no Rio de Janeiro.

Era relativamente novo no motociclismo.  Mas não inexperiente. Começou a participar de track-days e em pouco tempo passou a fazer cursos de pilotagem. Em pouco tempo já participava de corridas de alunos e em pouco tempo estreou como piloto novato. Em pouco tempo ganhou corrida, passou para a categoria “Pro”(profissional), passou a ser instrutor da Moto School e a trabalhar na organização do campeonato em que corria, o SuperBike Series Brasil. No campeonato, estava na 6ª colocação, atrás apenas de pilotos oficiais das fábricas, muito experientes. E em pouco tempo, nos deixou.

joao-sobriera_bruno-corano_foto_sampafotos_resize

João Sobreira e Bruno Corano corriam e trabalhavam juntos

Sim, juntamente com Bruno Corano, presidente da Superbike Series Brasil e piloto da moto de n° 34 da equipe Mobil Monster Energy Kawasaki SBK Team e José Luiz “Cachorrão” piloto da moto de n° 51 da equipe Honda Mobil, “Joãozinho” fazia parte do comitê de segurança que, na reunião de 5ª feira, dia 15, antes do primeiro treino oficial da etapa de Goiánia, onde aconteceria seu acidente fatal, decidiu por colocar a barreira de proteção “airfence” na freada que antecede o “S” de baixa, já que a área de escape ali é bem menor: 90 metros contra 350 metros no final da reta.

Como muitos questionaram porque não havia uma barreira protetora do tipo Airfence, no guard-rail, Bruno Corano explicou:
“Discutimos onde colocaríamos a barreira de airfence e decidimos colocá-lo na freada que antecede o “S” de baixa velocidade porque ali chegamos a 245 km/h e quase não há área de escape. Se colocássemos no final da reta, onde chegamos a 280 km, não saberíamos onde colocar, já que um piloto, de qualquer categoria, pode sair em qualquer ponto daquela curva. E ali tem bastante área de escape.  E mesmo se tivéssemos colocado no ponto em que ele bateu, acredito que não mudaria o destino, pois o choque do João foi a uns 250 km/h e de frente”, disse Bruno Corano.

O airfence é uma proteção de ar, como um colchão, e chegou no Brasil há aproximadamente dois anos. No ano passado a organização do Superbike Brasil alugava a barreira de proteção tanto para as corridas quanto para os dias de treino e track day da Moto School. Mas devido ao alto custo do aluguel, a categoria resolveu investir na compra de seu próprio equipamento, e estreou 10 módulos com 8 metros cada, por 2 metros de altura, na etapa de Interlagos, que antecedeu a do final de semana passado. E já foi útil, já que protegeu um piloto da Copa Ninja, na curva do Café.  Outras 30 barreiras com a mesma medida já estão em processo de importação.

joaozinho-treze_foto_ricardo-andrade

Joãozinho se concentrando antes da classificação de sábado

Em relação a não ter paralisado a corrida, o experiente Diretor de Provas da SBK Brasil, Marcus Oliveira, o “Tucano”, que já trabalhou em sete edições do Mundial de Moto GP, disse que se orientou pela informação dada pelo médico que atendeu Joãozinho. “As três ambulâncias ficam no centro da pista, embaixo da torre, e uma ambulância entrou logo que o pelotão acabou de passar. Se eu desse bandeira vermelha naquele momento, teria que esperar o pelotão passar do mesmo jeito. Perguntei por rádio sobre o estado do piloto e o médico falou que estavam removendo-o e levando para o hospital. Perguntei novamente e ele repetiu o mesmo. Tecnicamente, não havia porque paralisar a prova se o piloto acidentado foi logo retirado e não havia nenhuma obstrução na pista.”

joaozinho-treze_foto_sampafotos_resize

Quando estamos na pista é preciso ser 100% confiante . Nós, pilotos, sabemos do risco que corremos. Porém, muitas vezes somos displicentes porque acreditamos que nada de errado irá acontecer. Se não fosse assim, não correríamos. Por estar atrasada, algumas vezes já entrei na pista sem checar a pressão dos parafusos dos freios e rodas.

Sim, mortes como esta são previstas e podem ser evitadas.  O que aconteceu, ainda não sabemos. Marcelo Skaf, que disputava a 6ª posição da corrida com Joãozinho, disse que ele já havia passado do ponto, na volta anterior.  Seu mecânico disse que ele havia se queixado do calor.

joao-sobreira_ricardo-fox_foto_sampafotos

Joãozinho com Ricardo Fox

Ricardo Fox, piloto e Diretor da escola de pilotagem Motor & Cia, era amigo de João e também estava na corrida, no pelotão que vinha logo atrás. “Na hora só vi um poeirão e não sabia quem era nem o que havia acontecido. Depois, analisando os vídeos quadro a quadro, deu para perceber que o João entrou rápido demais na curva, sem frear, e quando ele tentou usar o freio traseiro, a traseira escorregou.”

Joãozinho era um cara alegre, sorridente, amigo de todos. Perdemos todos todos: família, amigos e amantes do esporte motor.

É preciso sim chegar à conclusão do que realmente aconteceu para que se evite outros acidentes como esse.  Mas acusar tudo e todos não é o caminho.
Acho que pode ter sido problema mecânico, pois ele já estava dentro da curva. Se perdeu freio e tentou fazer a curva de qualquer jeito ou se o acelerador prendeu, só uma perícia detalhada poderia dizer. Mas isso é praticamente impossível. Já perdi freio em final de reta e também já tive o cabo de acelerador preso em final de reta. Mas foi em Kart e na Fórmula 3. E mesmo tendo reações rápidas, tive acidentes graves.
No caso do acelerador preso, no F3, foi possível ter alguma reação. No Kart não. No caso da perda de freio, impossível fazer algo, nos dois. Nas vezes em que aconteceu comigo, de F3, a perícia não pode constatar nada, já que o carro ficou destruído. O mesmo quando tive suspensão quebrada tanto no Indy Lights quanto em um carro de Turismo.  E a moto é ainda mais rápida.  É praticamente impossível conseguir fazer algo antes que se chegue ao guard-rail e também constatar com certeza a causa do acidente.

Este é o sexto ano do campeonato SuperBike Series Brasil, e infelizmente, aconteceu o primeiro acidente fatal.

Joãozinho foi enterrado hoje às 16 horas no Cemitério do Ipês, em Itapecerica da Serra, SP.

joao-sobreira_nota-falecimento_sbk-brasil

Pilotos e equipes fizeram, ainda na pista uma homenagem emocionante a Joãozinho, que foi divulgada no canal do Superbike Brasil. Veja abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=HGd_LROnoV4

Aqui, um vídeo do acidente, gravado da arquibancada por um espectador e divulgado pela
No vídeo é possível ver que ele entrou na curva mais rápido que os pilotos que passaram na sua  frente.
https://www.youtube.com/watch?v=Ie4PlAyHL48


#Recall Honda Goldwing
Comentários Comente

Suzane Carvalho

2015 Gold Wing

2015 Gold Wing

Honda convoca proprietários do modelo GL 1800 Gold Wing para substituição preventiva de componentes do sistema de freio

Campanha afeta 667 unidades e o atendimento começa no dia 07 de dezembro

A Moto Honda da Amazônia, pautada por seu princípio de respeito aos clientes, convoca os proprietários do modelo GL 1800 Gold Wing a comparecerem, a partir de 07 de dezembro de 2015, a uma concessionária Dream, para a substituição gratuita do cilindro mestre traseiro e do cilindro mestre secundário, ambos pertencentes ao sistema de freio.

Em algumas unidades poderá ocorrer a obstrução da passagem do fluído de freio. Como consequência, o freio traseiro ficará parcialmente acionado, causando resistência ao movimento da roda e superaquecimento no local com risco de incêndio, possíveis danos materiais e lesões graves aos ocupantes e/ou terceiros.

O procedimento será feito de forma gratuita, conforme a data de início do atendimento. Para sua comodidade, antes de se dirigirem a uma concessionária os clientes devem confirmar a necessidade de reparo no site honda.com.br/recall/motos ou na Central de Atendimento, pelo 0800-701-3432 (segunda a sexta-feira, das 08h às 20h – horário de Brasília).

Os endereços das concessionárias Honda Dream em todo o Brasil podem ser consultados em:http://www.honda.com.br/concessionarias.

Veja abaixo a numeração dos chassis que estão envolvidos no recall:

recall_honda_goldwing_2006a2015


Pilotar “cinquentinha” não precisa mais de habilitação. Por enquanto.
Comentários Comente

Suzane Carvalho

A partir de hoje, 16 de outubro de 2015, todos os usuários de ciclomotores conquistaram o direito de circular em seus veículos sem a exigência de habilitação, até ser devidamente regulamentada a ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor) por nova resolução do CONTRAN.

A conquista da Liminar proferida trata-se de ação civil pública, com pedido de antecipação de tutela, ajuizada pela Associação Nacional dos Usuários de Ciclomotores – ANUC, contra a União Federal, cujo objeto é afastar a aplicabilidade da Resolução nº 168/04 do CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito.

Para entender a Liminar
A partir da publicação da Lei 13.154/2015, no dia 31 de julho de 2015, determinando que as motos de 50 cilindradas, também chamadas de ciclomotores, deveriam ser emplacadas pelos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito), como ocorre com os demais veículos, revendas e usuários das populares “cinquentinhas” passaram a se sentir prejudicados com o novo cenário.  A partir da publicação da referida Lei, os Detran´s  vinham exigindo a CNH tipo A para condução de ciclomotor, o que se configura um verdadeiro absurdo, pois a mudança foi apenas em relação ao registro e emplacamento dos ciclomotores.

A legislação brasileira dispõe que o documento exigido para a condução de ciclomotores é a ACC, deixando claro que existe uma habilitação para a condução de veículos automotores e uma autorização para a condução de ciclomotores, cuja regulamentação cabe ao CONTRAN.  A distinção entre esses documentos (CNH e ACC) é explícita no CTB e nas Resoluções 168/2004, 169/2005 e 176/2005 do Contran.  Assim sendo, os condutores dos ciclomotores não estão legalmente obrigados pela legislação de trânsito brasileira a retirar CNH para conduzir esse tipo de veículo, como arbitrariamente vem exigindo os Detran´s a partir da publicação da lei acima citada.

O que na prática vem ocorrendo é que a maioria dos órgãos de trânsito estaduais não dispõe de procedimento específico para retirada de ACC, o que vem impossibilitando os condutores obterem tal documento e, consequentemente, conduzirem o ciclomotor portando a ACC. Contudo, é imprescindível destacar que o condutor não pode ser penalizado pela falta de ACC, se o órgão de trânsito não fornece meios de retirá-la. Além disso, os Detran´s não podem exigir CNH pelo simples fato de não terem como expedir ACC. Inclusive, na maioria dos Estados inexiste sequer auto-escola que forneça o curso de formação para aquisição da ACC.

A Liminar proferida ontem assegura aos condutores de “cinquentinhas” o direito de circularem em seus veículos de 50cc sem a obrigatoriedade de portarem habilitação, até ser devidamente regulamentada a ACC por nova resolução do CONTRAN.​

Minha opinião: não faz diferença nenhuma, já que as Motoescolas não ensinam um motociclista a andar de moto.


Honda PCX 2016 terá farol e lanternas em LED
Comentários Comente

Suzane Carvalho

Fotos: Caio Mattos

suzane_noticia_honda_pcx_2016_farol-em-led_01

Farol e lanterna em LED na PCX 2016

 

Com novo design, a PCX 2016 virá com farol e lanternas em LED.
A traseira agora ficou apontada para cima, dando linhas aerodinâmicas mais modernas.  O para-brisas também mudou.

Veja os modelos 2015 e 2016 lado a lado:

suzane_noticia_honda_pcx_2016_desing_3-4_frente_03

suzane_noticia_honda_pcx_2016_desing_3-4_traseira_03

 

suzane_noticia_honda_pcx_2016_carregador_04

O porta-luvas dianteiro agora tem carregador de bateria, de 12 volts

 

suzane_noticia_honda_pcx_2016_banco_05

O formato da banco mudou: está mais estreito, um pouco mais alto na frente, para que o piloto não escorregue e saiu o apoio de lombar

 

suzane_noticia_honda_pcx_2016_painel_06

Novo painel

 

suzane_noticia_honda_pcx_2016_lanterna-em-led_02

Lanterna traseira em LED

A PCX teve também uma adequação da cilindrada do motor que caiu de 153 para 149 cc para que o índice de emissão de gases atendam a nova fase do PROMOT 4 que entrará em vigor no ano que vem.

As cores serão o cinza metálico para o modelo STD e o branco fosco com rodas douradas para o DLX.

Acompanhando a oferta que a Honda tem feito em seus novos produtos de baixa cilindrada, a PCX também passará a ter 3 anos de garantia e 7 trocas de óleo gratuitas.

O mercado de scooters com motor até 200 cc vem crescendo no Brasil e representa 3% do mercado geral de duas rodas.  Nessa faixa, a Honda detém uma fatia de 86%, sendo que a PCX representa 69% e a Lead, 17%.

 


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>