Blog da Suzane Carvalho

Arquivo : agosto 2013

Pirelli lança pneu radial para as esportivas de pequena cilindrada
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Suzane Carvalho

Pirelli lança pneu radial para as esportivas de pequena cilindrada

O crescente e concorrido mercado de motocicletas street de pequena cilindrada com apelo esportivo fez com que a Pirelli abrisse os olhos para esse nicho que representará, este ano, aproximadamente 8% de um mercado estimado para 1 milhão e 500 mil unidades.

Foram três anos de estudo e desenvolvimento dos engenheiros da Pirelli do Brasil em conjunto com os da matriz italiana para chegar ao Diablo Rosso II, o primeiro pneu radial para esse seguimento que será também distribuído para o mercado latino-americano.

Ainda em fase de homologação, o foco é para os modelos Honda CB 300, Honda CB 250R, Kawasaki Ninja 300, Yamaha FZ16, Dafra Roadwin 250R e Dafra Next 250.

Segundo a Pirelli, o novo desenho dos sulcos facilita a drenagem de água e melhoram em 20% a segurança no molhado e o composto é mais durável.  O centro do pneu não tem ranhuras, aumentando o grip.

“O processo industrial foi desenvolvido especialmente para o segmento e com uma tecnologia exclusiva, com objetivo de desenvolver um produto que apresenta significativa melhora em todos os atributos do pneu sem comprometer nenhuma das características, conforme o que ilustra o gráfico abaixo. (clique para ampliar)

O Diablo Rosso II dispõe de maior segurança, durabilidade, performance e design arrojado, comparado aos pneus com tecnologia convencional e compatível com as melhores motocicletas do mercado.”

A tecnologia radial confere uma maior estabilidade, melhorando a absorção das irregularidades da pista, e, consequentemente, atingindo alto nível de precisão. Outra tecnologia presente nesse produto é a EPT (Enhanced Patch Technology), que proporciona a otimização da área de contato com o solo, permitindo maior aderência e segurança na estrada, além de um aumento de rendimento quilométrico em até 20% comparado ao produto de tecnologia convencional.

O Diablo Rosso II foi desenvolvido em mais de 100 mil quilômetros de testes de rendimento quilométrico, além de testes dinâmicos específicos no laboratório indoor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli em Santo André (São Paulo).  O investimento foi de mais de R$ 3 milhões.  Até 2017, a companhia prevê que investirá outros R$ 7 milhões no projeto para acompanhar o crescente volume de produção que virá com as novas homologações.

Eles estão sendo produzidos na unidade da Pirelli em Gravataí, no Rio Grande do Sul e estarão disponíveis para o mercado brasileiro ao longo do segundo semestre de 2013.  Para os outros países latino-americanos, serão comercializados a partir do início de 2014.

A Pirelli estima que venderá mais de um milhão de pneus Diablo Rosso II, compatíveis com as medidas das motos de pequena/média cilindrada da América Latina, tanto nos canais de reposição quanto no Equipamento Original.

A nova geração Diablo Rosso II revoluciona a condição de pilotagem com altos níveis de esportividade para garantir prestações e segurança para motocicletas de média cilindrada”, afirma Gianfranco Sgro, diretor geral de operações para América do Sul da Pirelli. “Este novo pneu atende às necessidades dos motociclistas deste segmento de mercado, carentes de um produto que dispusesse de tecnologia de ponta que a Pirelli já oferece para as motos de alta cilindrada”, afirma Gianfranco Sgro, diretor geral de operações para América do Sul da Pirelli.

“Procuramos desenhar o produto ideal para este segmento, oferecendo a melhor tecnologia e o mais avançado processo industrial de que dispomos”, afirma Marcelo Natalini, diretor da unidade de negócios motocicleta para América do Sul da Pirelli.

No teste deu para sentir que a mudança de direção das motos ficou mais precisa e rápida.

Serão seis diferentes medidas: duas para a dianteira e quatro para a traseira:

100/80 R 17 M/C 52H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Dianteiro
110/70 R 17 M/C 54H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Dianteiro
130/70 R 17 M/C 62H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro
140/60 R 17 M/C 63H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro
140/70 R 17 M/C 66H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro
150/60 R 17 M/C 66H TL (R)         DIABLO ROSSO II     Traseiro

 


Yamaha divulga traços da sua150 cc
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Suzane Carvalho

A Yamaha do Brasil divulgou os traços de sua primeira motocicleta de 150 cc a ser lançada no país.

O novo modelo, que será produzido na fábrica de Manaus (AM), tem projeto desenvolvido em parceria pelas engenharias do Japão e do Brasil, especialmente para o mercado brasileiro.

Com design arrojado e robusto, motor Blueflex de 4 tempos SOHC, partida elétrica, injeção eletrônica (com mapeamento), câmbio de 5 velocidades e outras novidades.

Semana que vem farei o test drive e darei minhas impressões.  Aguardem.


Nova Honda CG faz 46 km/l e está mais fácil de ser pilotada
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Suzane Carvalho

CG ficou mais leve e fácil de ser pilotada

Com liderança total do mercado, significando 80% das motos vendidas do seguimento street de baixa cilindrada, a CG é não só o modelo de motocicleta mais vendido do Brasil, mas também o veículo mais vendido aqui.

Aproveitando a comemoração da marca de 10 milhões de CGs vendidas no país, a fábrica lança um novo modelo, que chega às lojas a partir da semana que vem.

Para a Honda, este modelo representa também inovação tecnológica, pois seu chassi é fabricado em uma nova unidade da fábrica de Manaus, e de forma totalmente robotizada.

Paulo Takeuchi, Diretor Sênior de Relações Institucionais da Honda, foi claro: “Inovamos na maneira de produzir.  Sabemos que ainda existe um longo caminho para que o custo no país seja competitivo.  Mas estamos trabalhando para isso.  Não podemos ficar esperando que os governantes façam rapidamente a parte que lhes cabe.  Então coube a nós, fabricantes, fazer a nossa parte.  A inovação tecnológica que a CG traz é exatamente para que possamos compensar as várias dificuldades que temos em relação ao setor industrial”.

A estrutura da moto é totalmente nova.  Só o motor e câmbio continuam os mesmos.

O quadro, que foi redesenhado, é construído de forma 100% robotizada e ficou 3,8 kg mais leve.  Ele utiliza novos materiais em sua estrutura, e o resultado foi que ela ficou mais econômica e ganhou em agilidade.

“Nosso objetivo é manter, e porque não dizer, ampliar, essa participação de 80% no seguimento.  Por isso resolvemos reinventar a CG, que traz modernidade e está mais atrativa para atender o público de todo o Brasil.  A CG 150 Fan, que agora só vem com freio a disco na frente, será a nossa moto-chefe em termos de volume perante as demais versões”, disse Alfredo Guedes Júnior, supervisor de Relações Institucionais da Honda.

Os modelos já estão dentro das especificações da nova fase do PROMOT que entrará em vigor em 2014.

AS MUDANÇAS
A moto é praticamente toda nova, só conservando o motor. A maior inovação está na estrutura do chassi.  O processo de montagem  foi totalmente robotizado.  O quadro tem menos emendas, menos parafusos, e é feito com aço de alta resistência e alta tensão.  Com isso, além de ter ficado quase 4 kg mais leve, ficou também, mais resistente.

O design também é outro: o tanque ficou mais bojudo, dando impressão de maior robustez.  Novos para-lamas, rabeta, pedais para o garupa, escapamento, banco, que agora utiliza uma espuma mais macia. A lanterna traseira tem o visual inspirado nas motocicletas de alta cilindrada da marca.

O farol também mudou e agora não tem mais CG de farol redondo.  E com a nova lente, a capacidade de iluminação melhorou muito, mesmo mantendo a mesma lâmpada de 30 w.  A luz da placa ficou independente das outras luzes, assim como os piscas. Os retrovisores melhoraram e as lentes têm maior ângulo de visão.  O painel ficou 100% digital.  O tanque ganhou 0,4 litros.

Os pneus Pirelli City Demon  foram substituídos pelo City Dragon. Somente a 125 KS, o modelo de entrada, tem pneus da Levorin.

Na caixa de câmbio, dois eixos seletores para as trocas das marchas mais precisas, que já vinham na versão anterior.

FREIOS
Com exceção das 125 KS e ES, todas as outras agora vêm com freio a disco na dianteira.  “Este sistema de freio a disco foi desenvolvido pensando nos iniciantes, para que seja mais fácil de ser controlado.  Ele tem toda a eficiência e todo o benefício de um freio a disco, mas com um tato mais modulável, com menos tendência de travamento.  Mas isso não quer dizer que perdeu eficiência, ao contrário, ganhamos em espaço de frenagem e segurança”, disse Alfredo Guedes.
A mudança principal foi no flexível, que dilata um pouco quando é exercida pressão no óleo interno, permitindo que a transmissão da força hidráulica fique de forma que as pastilhas mordam o disco mais suave e progressivamente.

As novas CG 150 Fan e Titan chegam às concessionárias a partir da semana que vem.  As com motor de 125 cc, a partir da segunda quinzena de setembro.
A previsão da Honda é de vender mais de 260.000 das novas CGs, até o final do ano.

AS VERSÕES
A versão de entrada, CC 125 KS ficou um pouco mais barata.
Todas tem painel digital.  Diferenciam-se na coloração da luz interna e no número de itens mostrados.
Nas duas motorizações, o escape conta com catalisador, que atende às novas exigências do Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares) que entrarão em vigor no ano que vem.
As com motor 125 cc são alimentadas por carburador  e as com motor 150 cc, por injeção eletrônica.

Todas têm nas cores preta e vermelha.  E cada modelo, uma terceira cor específica.

CG FAN 125
O modelo CG 125 Fani traz o motor monocilíndrico, 4 tempos, do tipo OHC (Over Head Camshaft, ou seja, comando no cabeçote), balancins roletados, 124,7 cm3, arrefecido a ar. A alimentação do sistema é feita por um carburador e gera potência máxima de 11,6 cv a 8.250 rpm, e torque de 1,06 kgf.m a 6.000 rpm.

Todas vêm com painel digital com hodômetro total e parcial, além do velocímetro.
A carenagem do farol tem acabamento com plástico injetado preto.  As lentes dos piscas são laranja com as lâmpadas brancas.
O escapamento novo, mais curto, com o catalizador mais próximo da saída. Ela ficou 7% mais econômica e faz 44 km/l.
A suspensão tem curso de 115 mm na dianteira, e 82 mm na traseira. Os pneus são do tipo 80/100 – 18 na dianteira, e 90/90 – 18 na traseira.
Tem também na cor amarela.

125 Fan KS – versão de entrada, freio a tambor na dianteira, partida a pedal, não tem carenagem no tanque, e utiliza pneus da Levorin. R$ 5.490,00
125 Fan ES – partida elétrica, freio a tambor na dianteira, carenagem integrada à tampa lateral; pneus Pirelli City Dragon. R$ 6.100,00
125 Fan ESD – partida elétrica, freio a disco de 240 mm na dianteira, carenagem integrada à tampa lateral.  R$ 6.250,00

CG 150
As três versões têm o sistema FlexOne, que a Honda coloca como um conceito de que alia alta performance com baixo consumo de combustível e emissão de poluentes.  Na prática, aceitam gasolina ou álcool como combustível.  Ou qualquer mistura entre os dois.

Tem motor de 149,2 cm3, monocilíndrico arrefecido a ar, 4 tempos, OHC, sistema de balanceiros, com comando de válvula no cabeçote e balancins roletados. Tem  potência máxima de 14,2 cv a 8.500 rpm, e torque máximo de 1,32 kgf.m a 6.500 rpm, se abastecido com gasolina.  Com etanol, ganha 0,1 cv e 0,13 kgf.m de torque.  A alimentação do sistema é controlada pelo módulo de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection).

A transmissão é de cinco velocidades, com embreagem multidisco em banho de óleo. A partida é elétrica e a bateria é selada, de maior vida útil e isenta de manutenção.
A carenagem do farol tem acabamento com plástico injetado preto fosco.  As lentes dos piscas são transparentes com as lâmpadas laranja.
O escapamento é novo, mais longo.
A suspensão é nova e ganhou 5 mm de curso, ficando com de 135 mm na dianteira, e 106 mm na traseira.  Isso significa novas molas, novas válvulas e mais óleo. As três têm freio a disco na dianteira.  Os pneus são do tipo 80/100 – 18 na dianteira e 90/90 – 18 na traseira.
Ficou 8% mais econômica e, segundo os testes do Instituto Mauá de Tecnologia, faz uma média de 46,5 km/l, aumentando a autonomia em 61 km.

150 Fan ESDi – indicador do nível combustível. Tem também na cor  azul. R$ 6.750,00
150 Titan ESD – com o display do painel em tom azulado.  Tem também opção da moto na cor branca; R$ 7.320,00
150 Titan EX – a carenagem do tanque é maior que nas outras versões, a tampa lateral é pintada e combina com o grafismo da carenagem e tanque.  A carenagem do farol é pintada na cor da moto. Tem relógio no painel, além de uma luz que indica quando o tanque está com mais de 85% de etanol no tanque.  Rodas de liga leve, com menos 0,5 kg cada.  Os pneus são sem câmara.  Tem também na cor branca. R$ 7.830,00 

Os valores têm como base o Estado de São Paulo e não incluem despesas com frete e seguro.
A garantia, para todos os modelos, é de um ano sem limite de quilometragem.

Veja aqui uma galeria de fotos completa e vídeos da nova Honda CG.

HISTÓRIA
A “CG”, de City Ground, é montada em Manaus desde 1976 é a motocicleta mais vendida no Brasil desde sua criação.

Foi também a 1ª motocicleta que aceitou o álcool como combustível, a partir de 1981.
Em 2009, foi a primeira moto Flex do mundo.
A versão de 150 cc entrou no mercado em 2004 e hoje já vende mais do que a 125.
No mês passado atingiu a marca de 10 milhões de unidades vendidas.
Hoje, a fábrica da Honda em Manaus produz 6.500 motos por dia, o que significa uma motocicleta a cada 8 segundos.  60% dessas motos são CG.

Nesses 37 anos passou por diversas modificações.  Veja o quadro abaixo:


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